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727/0001-01]
Segunda edição
20.10.2010
[02.541.727/0001-01]
Válida a partir de
20.11 .20 10
© ABNT 2010
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Sumário Página
Prefácio ............................................................................................................................................... i v
1 Escopo ............................................................................................................................... 1
[02.541.727/0001-01]
Figuras
Figura A.1 - Veias reunidas em coroas com número par de veias em cada coroa ....................... 4
Figura A.2 - Veias reunidas em coroas com número ímpar de veias em cada coroa ................... 4
Prefácio
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: p rodutores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR 6881 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Método de Ensaio de Cabos Elétricos (CE-03:020.06). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital n2 09, de 10.09.201 Oa 11.10.201 O, com o número de Projeto ABNT NBR 6881.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6881:1981), a qual foi adequa-
da à Diretiva ABNT, Parte 2, sem mudanças técnicas em relação à edição anterior.
Scope
This Standard specifies the method for the execution of the test of the electric voltage continuous or
alternated, in electric wires and cables of power, contrai and instrumentation.
1 Escopo
Esta Norma especifica o método para execução do ensaio de tensão elétrica contínua ou alternada
em fios e cabos elétricos de potência, controle e instrumentação.
2 Referências normativas
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Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5456.
4 Método de ensaio
4.1 Aparelhagem
4.1.1.1 A tensão elétrica alternada deve ser fornecida por meio de um transformador ou gerador de
capacidade suficiente, mas não inferior a 5 kVA.
4.1.1 .2 O transformador ou gerador para ensaio pode ser monofásico ou trifásico (ou banco de três
transformadores monofásicos).
4.1.1.2.1 O transformador monofásico deve ser constituído de um terminal de alta tensão e outro
terminal aterrado.
4.1.1.2.2 O transformador trifásico deve ser constituído de três terminais de alta tensão e uma cone-
xão à terra.
4.1.1 .3 O aparelho deve possuir um dispositivo capaz de controlar a taxa de variação da tensão.
4.1.2.1 A tensão elétrica contínua deve ser fornecida por meio de uma bateria, gerador eletrostático
ou transformador com circuito retificador.
4.1 .2.2 O aparelho deve possuir um dispositivo capaz de controlar a taxa de variação da tensão.
4 .2.1 .1 A forma de onda da tensão alternada deve ser o mais próximo possível de uma senoidal, com
ambos os semiciclos aproximadamente iguais.
4 .2.1.2 A freqüência da tensão alternada de ensaio deve estar compreendida entre 48Hz e 62Hz,
salvo acordo diferente entre o fabricante e o comprador.
4.2.1 .3 O ensaio em tensão contínua deve ter um fator de ondulação inferior a 5%, salvo determina-
ção diferente na norma específica do equipamento.
4.2.2.1 Cabos unipolares sem blindagem ou armação metálica devem ser imersos em água conduto-
ra, exceto as extremidades, durante pelo menos 1 h. A seguir, aplicar tensão de ensaio entre condutor
e água.
4.2.2.2 Para cabos unipolares ou múltiplos com velas blindadas individualmente com ou sem blinda-
gem ou armações metálicas sobre seu conjunto, aplicar tensão de ensaio entre condutor e blindagem.
4.2.2.3 Para cabos com duas a quatro veias sem blindagem individual e sem blindagem ou arma-
ções metálicas sobre seu conjunto, aplicar tensão de ensaio entre cada condutor e todos os outros
condutores.
4.2.2.4 Para cabos com duas a quatro veias sem blindagem individual e com blindagem ou arma-
ções metálicas sobre seu conjunto, aplicar tensão de ensaio entre cada condutor e todos os outros
condutores e também entre cada condutor e blindagem ou armações metálicas.
4.2.2.5 Para cabos com cinco veias ou mais, com número par de veias em cada coroa, sem blin-
dagem individual e com ou sem blindagem sobre seu conjunto, aplicar tensão de ensaio inicialmente
entre os condutores pares e ímpares de todas as coroas. A seguir, aplicar tensão entre todos os
condutores das coroas pares e todos os condutores das coroas ímpares 1) e também entre todos os
condutores da coroa adjacente à blindagem ou às armações metálicas contra as mesmas, se existi-
rem (Figura A.1).
4.2.2.6 Para cabos com cinco veias ou mais, com número ímpar de veias em cada coroa, com ou
sem blindagem sobre seu conjunto, aplicar tensão inicialmente entre os condutores pares e ímpares
de todas as coroas.
4.2.2.6.1 A seguir, aplicar tensão entre todos os condutores das coroas pares e ímpares 1) e também
entre todos os condutores de coroa adjacente à blindagem ou às armações metálicas contra elas, se
existirem.
4.2.2.6.2 A seguir, aplicar tensão entre o primeiro e o último condutor de todas as coroas
(ver Figura A.2).
4.2.2.6.3 No caso de se utilizar transformador trifásico, este último ensaio não é necessário; entre-
tanto, ao aplicar tensão entre os condutores de cada coroa, deve-se tomar cuidado de conectar aos
condutores adjacentes terminais do aparelho com tensões de fases distintas.
4.2.2.7 Para cabos formados por pares, ternas ou grupos maiores 2), sem blindagem em cada par,
terna ou grupos maiores, com ou sem blindagem ou armações metálicas sobre o conjunto dos pares,
ternas ou grupos maiores, aplicar tensão inicialmente entre os condutores de cada par, terna ou gru-
pos maiores como sendo um cabo constituído respectivamente de duas, três ou mais veias, conforme
[02.541.727/0001-01]
A seguir, considera-se cada par, terna ou grupos maiores como sendo uma veia de um cabo multipolar
normal e aplica-se tensão, conforme 4.2.2.3, 4.2.2.4, 4.2.2.5 ou 4.2.2.6.
4.2.2.8 Para cabos formados por pares, ternas e grupos maiores com blindagem ou armações me-
tálicas sobre cada par, terna ou grupos maiores, efetuar o ensaio como sendo cabos respectivamente
de duas, três ou mais veias blindadas, conforme 4.2.2.4, 4.2.2.5 ou 4.2.2.6.
4.2.3.1 A tensão a ser aplicada deve ser elevada a partir de um valor inicial o menor possível, mas
não superior a 20 % da tensão nominal ( U) do cabo submetido ao ensaio.
A taxa de elevação da tensão deve ser aproximadamente uniforme, de tal maneira que a tensão espe-
cificada de ensaio seja atingida em não menos que 1O s e não mais que 60 s.
4.2.3.2 Ao atingir o valor da tensão de ensaio, ele deve ser mantido durante o tempo especificado.
O valor da tensão e o tempo de aplicação estão especificados nas normas válidas para cada tipo de
material. Caso seja utilizado o transformador trifásico, a tensão entre fases deve ser 1 ,73 vez a tensão
especificada na referida norma.
4.2.3.3 Decorrido o tempo de ensaio especificado, a tensão deve ser diminuída com taxa de variação
aproximadamente uniforme até um valor menor possível, mas não superior a 20 % da tensão nominal
do cabo; em seguida, desligar o equipamento e aterrar todos os condutores.
4.2.3.4 Caso durante a execução do ensaio haja uma ou mais interrupções por qualquer anomalia
no equipamento, conexões ou terminações do cabo, o ensaio pode ser continuado, acrescentando-se
para cada interrupção 20 % do tempo total de aplicação da tensão ao tempo que resta para finalizar
o ensaio.
4.2.3.5 O valor da tensão alternada de ensaio é definido pelo seu valor eficaz.
4.2.3.6 O valor da tensão contínua de ensaio é definido pelo seu valor médio aritmético.
Não deve ocorrer perfuração total ou parcial do dielétrico submetido ao ensaio durante o tempo de
aplicação da tensão elétrica.
Anexo A
(informativo)
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Figuras
6
Coroa 2
Arquivo de impressão gerado em 17/12/2019 17:01:12 de uso exclusivo de SIARCON ENGENHARIA EIRELI - EPP
Coroa 1
5
Coroa O
Figura A.1 -Veias reunidas em coroas com número par de veias em cada coroa
'1 1
9 Coroa 2
8
Coroa O
(enchimento)
5
6
Figura A.2 - Velas reunidas em coroas com número ímpar de veias em cada coroa