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A covid-19 e a União Europeia: uma ameaça à integração ou fortalecimento do bloco?

Emanuelle Ferreira Freitas


Resumo
A União Europeia foi um grande marco para o Sistema Internacional, o bloco já passou, no
decorrer dos anos, por algumas divergências políticas, econômicas e sociais que abalaram
sua estrutura como Organização. Com o avanço da Covid-19 pela Europa, desde fevereiro
de 2020, surgiram grandes conflitos na tomada de decisão entre os Estados-membros da
União Europeia. Este artigo tem o objetivo de analisar os desdobramentos da pandemia na
Europa explicitando os cursos de ação tomados pelos países-membros e os impactos que
essas ações podem causar ao futuro da União Europeia como organização internacional.

O surgimento de uma Europa Integrada

A idealização de uma Europa integrada surgiu após a Segunda Guerra Mundial,


quando os países europeus sofriam com as consequências da guerra. Alemanha, Bélgica,
França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos acreditavam que somente com a derrubada de
fronteiras comerciais entre eles e os demais países europeus, é que seria possível pensar
na reestruturação do continente que se encontrava devastado após a guerra (ORTIZ, 2017).
Essa idealização surgiu prioritariamente, com influência de Winston Churchill, - primeiro
ministro britânico na época -, que acreditava em uma Europa unida e capaz de estabelecer
uma maior cooperação econômica e política entre os países da região, formando assim os
“Estados Unidos da Europa”. Essa integração surgiria também com o intuito de dificultar
quaisquer divergências entre a França e Alemanha, países que são historicamente rivais e
que detinham o controle do Carvão e do Aço, minerais que impulsionaram a economia da
época (NELSEN; STUBB, 1994).
Essa unificação ganhou impulso em 1950, quando o ex-ministro de Relações
Exteriores da França (1948-1952) Robert Schuman, realizou um discurso apresentando a
Declaração Schuman que relatava um plano desenvolvido pelo diplomata Francês Jean
Monnet. O plano tinha como objetivo a partilha da produção do Carvão e do Aço para os
demais países europeus que quisessem fazer parte de uma “Comunidade Econômica do
Carvão e do Aço” (CECA). Logo, com a criação da Comunidade do Carvão e do Aço,
esperava-se não só a intensificação das relações econômicas, políticas e comerciais entre
os países europeus, mas o estabelecimento de um sistema econômico comum e
principalmente a promoção da paz, visando o fim das divergências entre os Estados,
impossibilitando assim ameaças futuras de uma nova guerra entre Alemanha e França
(NELSEN, STUBB, 1994).
Em 1992 foi estabelecido o Tratado de Maastricht sobre a União Europeia, que
transformou a então Comunidade Econômica Europeia (CEE) - instaurada no Tratado de
Roma em 1957- como União Europeia (UE), denominando oficialmente o bloco como uma
União dos países europeus que dele fizessem parte. Ao entrar em vigor em 1993,
potencializou ainda mais as relações entre os mesmos, através da criação de uma moeda
única para o bloco, o Euro que entrou em circulação em 2002. Além disso, também foram
constituídas novas políticas que eram de responsabilidade da União Europeia, como
políticas de educação, de cultura, de redes transeuropeias entre outras, reforçando também
o poder do Parlamento europeu [i] e instituindo o conceito de uma cidadania europeia,
conceito presente no Artigo 20º [ii] do Tratado da União Europeia, difundindo ainda mais a
convicção da integração dos Estados estreitando seus vínculos solidaristas e consolidando
parte daquilo que foi idealizado no passado (EUR-LEX, 2020).
Por outro lado, com o passar dos anos foram surgindo novas problemáticas que
desafiaram a integração da União Europeia. O bloco enfrentou a crise financeira de 2008,
altos fluxos migratórios que sucederam em uma crise a partir de 2015, e também o
terrorismo, que desde 2014 se torna um fenômeno mais frequente na região. No que diz
respeito ao terrorismo, pode-se acentuar que os países adotaram medidas unilaterais em
função dessa crise. Além disso, o bloco foi marcado pelo processo histórico de retirada do
Reino Unido, comumente conhecido como Brexit [iii], de sua organização. Esse processo
teve início em 2017, e finalizou em janeiro de 2020, em que o país foi o primeiro a sair da
União Europeia desde que a mesma foi criada (MORRIS;BIRNBAUM, 2020). Todavia, esse
cenário demonstra que o Reino Unido não colocaria suas preferências de lado para
favorecer às da organização. Partindo disso, é possível afirmar que acontecimentos como
estes, tanto de natureza externa quanto interna, podem, fortalecer os vínculos criados ao
longo dos anos quanto podem significar uma ameaça a ponto de gerar uma fragmentação.

A chegada da Covid-19 na Europa e a resposta à pandemia

De acordo com o Conselho Europeu (CE) [iv], os primeiros casos de Covid-19 na


Europa se iniciaram em fevereiro de 2020, menos de dois meses desde que o surto do vírus
se iniciou em Wuhan, na China [v]. A partir do dia 21 de fevereiro, os casos de infectados
por toda a Europa aumentaram exponencialmente. Isso aconteceu principalmente devido à
alta transmissibilidade do vírus, que consegue infectar uma grande quantidade de pessoas
rapidamente, disseminando por muitos países europeus. Foi pedido então por parte da
Comissão Europeia [vi] que todos os Estados-membros [vii] da Organização se atentassem
ao avanço do vírus e que os mesmos partilhassem informações, para que fosse possível
coordenar medidas de combate conjuntamente (CONSELHO EUROPEU, 2020).
A atual presidenta da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que haveria uma
resposta comum de todos os países-membros da União Europeia (COMISSÃO EUROPEIA,
2020), mas o que historicamente deveria ser feito de acordo com os ideais europeus de
integração, como a manutenção da união política, cultural e econômica, passou a levar em
consideração primordialmente os interesses nacionais. A maioria dos países europeus
tiveram uma reação nacionalista e adotaram medidas unilaterais, colocando em dúvida a
capacidade do bloco de agir multilateralmente em sua resposta na luta contra a pandemia
(MIGUEL, 2020).
Neste ínterim, a Itália que foi o foco da pandemia e duramente atingida pelo vírus foi
um dos primeiros países a apresentar o maior número de contaminados do mundo,
chegando a 12.000 casos com menos de três meses desde o surgimento do vírus. Logo,
visando combater o vírus, entre algumas das medidas adotadas, estava o pedido da Itália de
auxílio à UE, mas não obteve uma resposta rápida, logo, a mesma teve que recorrer à
China para obter equipamentos de saúde como respiradores e máscaras. Houve também a
proibição da entrada de italianos na Hungria, bem como o impedimento da entrada de vôos
provenientes da Itália pela Espanha (MIGUEL, PELLICER 2020). Por outro lado, a
Comissão Europeia tem demonstrado alguns atos de solidariedade entre os países
europeus por meio do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, em que foram
estabelecidas medidas para o tratamento de doentes, a proteção dos profissionais de saúde
e também o retorno de cidadãos que estavam em outros países (EUROPEAN
COMMISSION, 2020).
Contudo, é incerto se somente medidas solidaristas manterão a união dentro do
bloco. A demora pela tomada de decisão dos ministros dentro da organização demonstra o
impasse que a pandemia estabeleceu na Europa. A possibilidade da chegada do vírus
fortalecer a integração da União Europeia se encontra somente no âmbito econômico, em
que são traçadas medidas conjuntas para impedir uma regressão econômica para os países
da organização, que talvez seja a maior da história do bloco (WISEMAN, 2020). Os países
estavam perto de realizar um acordo que amenizaria os impactos econômicos da crise,
quando houveram desentendimentos entre alguns deles. A Itália, Espanha e França
propuseram dividir toda a dívida advinda do coronavírus na forma dos “coronabonds” ou
como foi designada, eurobonds, em que todos os países membros da UE devessem ajudar
a pagar. Porém, a Holanda com apoio da Alemanha, se recusou a aceitar, e propôs o uso de
um fundo de resgate estabelecido como Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). É
notório que a resistência em adotar essas medidas está vinculada principalmente a
proporção em que o vírus atingiu cada um desses países. A problemática trazida pelos
eurobonds causou estranheza para todos os países do bloco, a Holanda por outro lado,
acreditava que os países deveriam arcar com suas próprias dívidas para que uns países
não pagassem mais do que outros (CORONAVIRUS…, 2020).
Para além disso, uma reunião com os ministros europeus na semana do dia 20 de
abril de 2020, estabeleceu a criação de um fundo para a recuperação da economia
europeia. Foram instituídas medidas como um fundo de garantia estabelecido pelo Banco
Europeu de Investimento de 200 bilhões de euros de créditos para empresas, além da
criação de uma linha de crédito e um fundo temporário de 100 bilhões de euros para auxiliar
no pagamento de salários e assim evitar demissões. Logo após a reunião, o primeiro-
ministro da Itália, Giuseppe Conte, descreveu o estabelecimento das medidas como um
“grande processo”, em contraponto o presidente da França, afirmou que as diferenças ainda
não foram resolvidas (AS PRINCIPAIS…, 2020).

Impactos a longo prazo

Fica evidente que a chegada do Covid-19 em todo o mundo causou um receio sobre
o futuro e uma extrema preocupação com a economia mundial. As medidas econômicas que
deverão ser tomadas agora, de acordo com Ursula Von der Leyen, serão decisivas para o
futuro da União Europeia. O orçamento a longo prazo descrito como “guardião da nossa
recuperação” é o que irá garantir a melhora econômica do bloco e afastar um possível
regresso da Europa (PARLAMENTO EUROPEU, 2020). Porém, a chegada do coronavírus e
os cursos de ação tomados por cada país definiram de maneiras diferentes os rumos de
cada um deles. Enquanto a Itália apresentava uma descontrolada propagação do vírus, a
Alemanha já estava se recuperando e se preparando para voltar à “normalidade”
(CARBAJOSA; BASSETS 2020).
O Produto Interno Bruto (PIB) [viii] de diversos países, mesmo após a pandemia, não
será o mesmo. A França teve a maior queda do seu PIB desde 1949, encolhendo cerca de
5,8% no primeiro trimestre, além dela a Espanha teve a maior queda de seu PIB em quase
um século, com uma contração de 5,2%, a menor desde a Guerra Civil espanhola em
1936/1939 (COM PANDEMIA..., 2020). Neste ínterim, o maior impacto que a crise do
coronavírus causará é sobre alguns serviços que retornarão com grandes dificuldades de se
recuperar. Enquanto os mais utilizados como alimentícios, farmacêuticos irão sair da crise
sem tantas mudanças, os que foram obrigatoriamente fechados passarão por uma árdua
dificuldade de se reerguer e dificilmente conseguirão se manter após o confinamento,
aumentando ainda mais a instabilidade nos empregos e no setor econômico (FARIZA,
2020).
A saída da crise causada pelo coronavírus será lenta e gradual e requer cautela para
que a mesma não se agrave. Os mecanismos capazes de mudar o cenário de pandemia e
estagnação da economia partem da criação de um remédio para curar os doentes
infectados e uma possível vacina que imunize toda a população, somente assim, de acordo
com Juan Ruiz ex-economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), é
que o mundo poderá retornar a normalidade (FARIZA, 2020). Esse cenário fica evidente
quando a criação de uma possível vacina parece um caminho árduo, mas não impossível
para alguns países. A exemplo disso, uma empresa na Alemanha, a BioNTech, começou a
realizar testes de vacinas em humanos na última semana de abril de 2020. Os resultados,
que ainda são considerados incertos poderão mudar o cenário mundial acerca da pandemia.
Se bem-sucedida, a vacina poderá ser vendida para vários países ao redor do mundo e
reverter o mais rápido possível o cenário da pandemia (CARBAJOSA, 2020).

Considerações Finais

Diante dos acontecimentos que se sucederam após a chegada do vírus na Europa, é


notório que apesar das ações solidárias dos países membros do bloco, há uma divergência
entre os mesmos dentro da organização. Esperava-se que todos agissem conjuntamente de
acordo com os ideais solidários que tanto foram firmados na consolidação do bloco, e
adotassem medidas de combate à pandemia conjuntamente. Porém esse não foi o cenário
que ganhou destaque no combate à pandemia, as divergências entre os interesses dos
países membros do bloco ficaram evidenciadas e a cooperação entre eles um caminho
difícil a ser seguido.
Portanto, caso ainda haja resistência por parte de alguns membros do bloco para
com a adoção de certas políticas, haverá dificuldades na recuperação econômica e
estrutural de todos os membros do bloco, podendo prolongar ainda mais o cenário de crise e
fazer ressurgir o questionamento acerca da capacidade da UE de seguir como organização,
que desde a sua criação respaldou a solidariedade e união entre os países do bloco. Em
contraponto a isso, se os países-membros chegarem a um acordo sólido para combater a
crise e com isso reduzir os impactos da mesma conjuntamente, as chances de todos os
atores envolvidos saírem mais rapidamente da crise são maiores e demonstrará que a UE,
apesar de enfrentar enormes desafios, consegue manter sua estrutura integracionista e
solidária. Mas por enquanto, o cenário atual só acresce o clima de incertezas presentes na
região, podendo atrapalhar futuramente as relações internacionais de toda a conjuntura
europeia com o resto do mundo, colocando em xeque o futuro da organização e a sua
posição como um dos mais importantes atores no Sistema Internacional.
NOTAS DE FIM

[i] O parlamento Europeu é uma Assembleia Democrática da União Europeia que possui cerca de 750
Deputados de todos os países membros do bloco, ele é o único órgão do bloco que passa por
votação popular para que os Deputados sejam eleitos. O Parlamento detém o poder legislativo e
orçamental de toda a União Europeia (EUR-LEX, 2020).

[ii] Artigo 20º do Tratado da União Europeia: “Em todas as suas atividades, a União respeita o
princípio da igualdade dos seus cidadãos, que beneficiam de igual atenção por parte das suas
instituições, órgãos e organismos. É cidadão da União qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de
um Estado-Membro. A cidadania da União acresce à cidadania nacional e não a substitui” (EUR-LEX,
2016)

[iii] Para saber mais sobre o Brexit, leia o artigo publicado sobre o tema no Conjuntura Internacional.
Disponível em: https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2019/10/29/boris-johnson-vs-parlamento-o-
vigor-das-instituicoes-britanicas-diante-do-duradouro-processo-de-negociacao-do-brexit/.

[iv]O Conselho Europeu é o órgão da UE que fornece orientações políticas e as prioridades acerca do
desenvolvimento do bloco (EUR-LEX, 2020).

[v]Para saber mais sobre a Covid-19, leia o artigo publicado sobre o tema no Conjuntura
Internacional. Disponível em: https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2020/04/11/coronavirus-
china-e-a-economia-mundial/.

[vi] A Comissão Europeia é um órgão administrativo da UE que supervisiona a aplicação do direito na


organização e atua de forma independente dos governos nacionais, e detém a capacidade de propor
leis ao bloco (EUR-LEX, 2020).

[vii] São Estados-membros da UE: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia e Suécia
(UNIÃO EUROPEIA, 2020).

[viii] O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um
país.

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