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Atividade Regionalização – Geografia

Amanda Scopel Susin – G3

 Critério e parâmetros de regionalização


O critério utilizado para a realização da regionalização do território
brasileiro foi dos estados com maiores índices de casos de feminicídio –
quando as mulheres são mortas por simplesmente serem mulheres. O
período analisado foi o primeiro semestre do ano de 2020,
correspondente ao início do isolamento social por conta da pandemia do
COVID-19.
Os estados foram organizados de forma decrescente, dos que
tiveram maior índice aos de menores índices, utilizando-se como base a
média brasileira sendo 0,21 feminicídios a cada 100 mil mulheres.
Os dados levantados vieram a partir do monitoramento da
violência doméstica da série de reportagens especiais “Um vírus e duas
guerras”, com informações enviadas pelas secretarias de segurança
pública de 20 estados. Acoplados juntamente ao levantamento feito pelo
G1, que teve como base os dados a partir do Monitor da Violência. Isso,
portanto, levou a informação de que houve 631 casos de crimes de ódio
pelo gênero feminino, sendo 1% a mais que o primeiro semestre do ano
de 2019.
Assim, deu-se o resultado da regionalização:

Região extremamente acima da média


Acre 1,8
Mato Grosso 0,69

A Região está extremamente acima da média base informada anteriormente,


sendo 0,21 feminicídios a cada 100 mil mulheres. Logo, percebe-se que o estado do
Acre lidera o número de crimes cometidos, com a maior taxa de 1,8 a cada 100 mil,
correspondendo a porcentagem de 167%. O Mato Grosso o segue com a taxa de 0,69
a cada 100 mil.

Região muito acima da média


Maranhão 0,39
Rio Grande do Sul 0,36
Sergipe 0,33
Santa Catarina 0,30

Essa região é composta pelos estados que permanecem muito acima da média
do Brasil de números de feminicídios cometidos (0,21 a cada 100 mil mulheres) e
encontra-se na faixa de 0,30 a 0,40 a cada 100 mil, por esse motivo estão
classificados dessa maneira.

Região média
Rio Grande do Norte 0,27
Paraíba 0,24
Bahia 0,23
Pará 0,23

Na Região média encontram-se os estados que possuem os números


de crimes contra a mulher que estão próximos a média brasileira, ou seja, que estão
dentro da faixa de 0,21 a 0,30. Pode-se perceber que os que estão ainda mais baixos
são os estados da Bahia e do Pará.

Região abaixo da média


Piauí 0,17
São Paulo 0,17
Minas Gerais 0,16
Espírito Santo 0,14
Alagoas 0,11

Essa região indica os primeiros estados que se encontram com as taxas


de feminicídio a cada 100 mil mulheres abaixo da média brasileira (0,21). Sendo o
Piauí e São Paulo com as maiores taxas nessa classificação com 0,17 e Alagoas com
a menor, sendo 0,11.

Região muito abaixo da média


Amazonas 0,10
Rio de Janeiro 0,09
Ceará 0,08

A região muito abaixo da média apresenta os estados que possuem


suas taxas de feminicídio muito distantes da média do Brasil, estando entre eles
Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas, estando com as taxas entre 0,8 e 0,10 crimes
cometidos a cada 100 mil mulheres.

Região Negativa
Roraima 0,00
Amapá 0,00

A região negativa apresenta os dois estados que indicaram suas taxas


de feminicídio, felizmente, sendo como inexistentes. Por esse motivo Roraima e
Amapá estão nessa classificação.
Observação: os estados que não aparecem, não possuem os índices e taxas dos crimes de
feminicídio cometidos no primeiro semestre de 2020 disponíveis

Referências:

<https://amazoniareal.com.br/acre-tem-maior-taxa-de-feminicidio-entre-20-
estados/#:~:text=Os%20dados%20foram%20levantados%20pelo,por%20100%20mil
%20habitantes%20mulheres.>
<https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2020/09/16/assassinatos-de-
mulheres-sobem-no-1o-semestre-no-brasil-mas-agressoes-e-estupros-caem-
especialistas-apontam-subnotificacao-durante-pandemia.ghtml>

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