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PÍLULA 01: CODIFICAÇÃO
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produ-
ção ou a circulação de bens ou de serviços.
Art. 966. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profi ssão cons-
tituir elemento de empresa.
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de
que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respec-
tiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a regis-
tro.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado
no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só pro-
duzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade em-
presária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do
estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso
ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de
atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a
cooperativa.
Art. 2º Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca
ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventual-
mente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacio-
nal desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto,
fique caracterizado vínculo empregatício.
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PÍLULA 12: DO CONTRATO DE FACTORING
“Pelo contrato de fomento mercantil, um dos contratantes (faturizador) presta ao empresário (faturizado) o
serviço de administração de crédito, garantindo o pagamento das faturas por este emitidas”. (COELHO,
Fábio Ulhoa).
Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os menci-
onados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:
I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação
do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da
falência;
II – quantias fornecidas à massa pelos credores;
III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem
como custas do processo de falência;
IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida;
V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos ter-
mos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos
após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.
I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por cre-
dor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;
II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;
III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tribu-
tárias;
IV – créditos com privilégio especial, a saber:
a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;
b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;
c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em garantia;
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d) aqueles em favor dos microempreendedores individuais e das microempresas e empresas de pequeno porte de
que trata a Lei Complementar no123, de 14 de dezembro de 2006
VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as
multas tributárias;
Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvol-
vimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante:
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