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SUMÁRIO
1. CUSTOS DE PRODUÇÃO........................................................................................................ 2
1.1. CUSTOS ECONÔMICOS X CUSTOS CONTÁBEIS ............................................................................. 2
1.2. CUSTOS IRREVERSÍVEIS, IRRECUPERÁVEIS OU AFUNDADOS (SUNK COSTS).................................. 4
1.3. CUSTOS FIXOS (CF), VARIÁVEIS (CV) E CUSTO TOTAL (CT) ............................................................ 7
1.4. CUSTO MÉDIO E CUSTO MARGINAL ............................................................................................ 8
1.5. CURTO X LONGO PRAZO ............................................................................................................. 9
1.6. CUSTOS NO CURTO PRAZO ......................................................................................................... 9
1.6.1. Curvas de custo fixo, variável e total .................................................................................... 9
1.6.2. Curvas de custo fixo médio, variável médio e marginal....................................................... 10
1.6.3. Relação entre as curvas de custo médio e marginal............................................................ 15
1.7. CUSTOS NO LONGO PRAZO....................................................................................................... 20
F U
escala.......................................................................................................................................... 22
1.7.2. Curva de custo total de longo prazo ................................................................................... 26
1.7.3. Curva de custo marginal de longo prazo ............................................................................ 26
1.7.4. Economias e deseconomias de escopo ............................................................................... 28
MAIS QUESTÕES COMENTADAS............................................................................................. 34
LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS............................................................................... 38
GABARITO..................................................................................................................................... 42
1. CUSTOS DE PRODUÇÃO
Em primeiro lugar, devemos definir o que são custos. Tanto para a economia
quanto para a contabilidade, os custos se referem aos preços ou remunerações dos
fatores de produção (capital e mão-de-obra, principalmente).
Imagine agora uma loja de roupas em que a própria dona resolve trabalhar
de vendedora e gerente ao mesmo tempo. Neste caso, também não temos nenhum
custo contábil envolvido na transação. No entanto, o negócio incorre em um custo
de oportunidade, pois sua proprietária poderia ter recebido um salário trabalhando
como vendedora e gerente em outro lugar. Esse custo de oportunidade é
considerado um custo econômico, mas não um custo contábil.
Por exemplo, suponha que você tenha decidido pedir demissão do emprego
para estudar para concurso durante 12 horas por dia, afinal, você quer ser aprovado
o mais breve possível. Qual seria o custo de oportunidade ou custo
implícito/alternativo desta decisão? O custo de oportunidade seria o que você
deixou de ganhar caso estivesse trabalhando. Veja que, do ponto de vista contábil,
a decisão não representa custo, pois, nos meses que estiver estudando, você não
pagará para estudar. Mas a decisão representa um alto custo de oportunidade.
Sei que esta afirmação é um tanto estranha. Vamos explicar melhor isto.
Lucro normal é a quantia mínima de lucro necessária para manter os recursos
empregados e a firma funcionando. Para esclarecermos a questão, vamos
apresentar um exemplo em que a empresa obtém lucro econômico igual a zero.
Suponha que esta empresa é dona das instalações, do capital de giro e o seu dono
trabalha como administrador/gerente. Logo, haverá custos de oportunidade (custos
implícitos) referentes ao aluguel, juros e salários que se deixam de ganhar:
Tabela 01:
Item Lucro contábil Lucro econômico
Receita total 100 100
Custos explícitos 70 70
Custos implícitos - 30
- Salários - 10
- Juros - 10
- Aluguel - 10
Lucro 30 0
Constatamos então que a empresa obteve lucro econômico zero, mas obteve
lucro contábil positivo (30). Um lucro econômico igual a zero (lucro normal) significa
que a empresa obteve receita suficiente para cobrir os custos de oportunidade totais
(explícitos + implícitos). Isto (lucro econômico zero) é condição suficiente para que o
empresário permaneça no negócio, uma vez que consegue exatamente remunerar
todos os fatores de produção.
Custo irreversível é um custo que foi feito e que não poderá ser recuperado
ou revertido. Como não podem ser recuperados, os custos irreversíveis não
deveriam ter nenhuma influência sobre as decisões da empresa (na análise
econômica, a visão dos economistas, ao contrário da visão dos contadores, é
voltada para o futuro. Como o custo irreversível já foi realizado e não pode mais ser
recuperado, então, não deve possuir qualquer influência sobre as decisões).
Comentários:
O custo de oportunidade da decisão de tirar férias é o que se deixou de ganhar
caso decidisse ficar trabalhando nas férias (um salário extra, provavelmente). Como
profissionais liberais bem sucedidos ganham mais que funcionários públicos, para
eles, o custo de oportunidade da decisão de tirar férias é maior, pois eles deixam
de ganhar mais dinheiro que os funcionários públicos (na verdade, o custo de
oportunidade de tirar férias dos funcionários públicos é nulo, pois estes não deixam
de receber salário em virtude das férias ).
Gabarito: Errado
Comentários:
O custo de oportunidade de imóveis utilizados pelos seus donos é o que deixa de
ser ganho caso o dono tivesse, por exemplo, locado seu imóvel a terceiros. Neste
caso, o custo de oportunidade seria o valor do aluguel que não está sendo ganho
pelo proprietário. Assim sendo, está incorreta a assertiva pois o custo de
Gabarito: Errado
Comentários:
O custo de oportunidade de cursar um MBA inclui tudo o que se deixa de ganhar,
caso tivesse decidido não cursá-lo. Assim, além dos próprios gastos que serão
incorridos para custear o MBA, dentro do custo de oportunidade, há aquilo que se
deixa de ganhar caso estivesse, por exemplo, trabalhando e auferindo salários ou
fazendo outro curso e adquirindo outros conhecimentos.
Gabarito: Certo
Comentários:
O custo de oportunidade de se assumir um novo emprego é o que se deixou de
ganhar caso não tivesse tomado essa decisão. Assim, esse custo inclui o salário do
emprego antigo, bem como todos os seus benefícios, entre os quais citamos,
conforme está na assertiva, o menor tempo de transporte que era necessário para
se chegar ao trabalho.
Gabarito: Certo
Comentários:
Os custos afundados não devem ser considerados nas tomadas de decisão, pois
seu custo de oportunidade é nulo, tendo em vista que os custos incorridos não
podem mais ser recuperados.
Gabarito: Errado
Comentários:
Gabarito: Errado
Os custos dos fatores fixos são custos fixos (CF), e os custos dos fatores
variáveis são custos variáveis (CV). Assim, podemos dividir o custo total em duas
partes: custos fixos e variáveis.
CT = CF + CV
Nós vimos que o custo total (CT) pode ser dividido em uma parte fixa (CF) e
outra parte variável (CV). O custo total médio (CTme) também possuirá dois
componentes: o custo fixo médio (CFme) e o custo variável médio (CVme). Assim:
Agora que vimos os tipos de custos, vamos nos voltar às diferenças entre os
custos no curto e no longo prazo. Nesse contexto, temos que nos ater à
diferenciação que existe entre fatores de produção fixos e variáveis.
Fatores fixos são aqueles cuja quantidade não pode ser alterada
rapidamente, enquanto os fatores variáveis são aqueles cuja quantidade pode variar
mais facilmente.
Comentários:
É exatamente o que podemos verificar por meio da figura 08 da aula e comentado
exaustivamente no item 1.6.3.
Gabarito: Certo
Comentários:
Exatamente como cobrado na questão 07, nós temos que a curva de custo
marginal corta a curva de custo médio no seu ponto mínimo.
Gabarito: Certo
Comentários:
Custo total (CT) é o custo de todos os fatores de produção que uma empresa usa
na produção. Alguns fatores de produção variam quando aumentamos ou
reduzimos a produção; outros se mantêm fixos. Os custos dos fatores fixos são
custos fixos (CF), e os custos dos fatores variáveis são custos variáveis (CV).
Assim, podemos dividir o custo total em duas partes: custos fixos e variáveis.
CT = CF + CV
como diz a assertiva, nos remete ao custo total, e não ao custo total médio.
Gabarito: Errado
Comentários:
O custo variável é aquele que varia quando o nível de produção muda. Pois bem, o
pagamento de horas extras serve justamente para variar (aumentar) o nível de
produção, na medida em que serve para incentivar os funcionários a trabalhar mais
e, por consequência, aumentar a produção. Assim, podemos entender sim que o
pagamento de horas extras faz parte do custo variável.
Gabarito: Certo
Comentários:
Se você visualizar a figura 08, verá que na região onde os custos variáveis estão
aumentando (são crescentes), os custos marginais são superiores aos custos
variáveis médios (e não necessariamente aos custos médios).
Gabarito: Errado
Comentários:
O custo fixo médio decresce quando a produção aumenta. Quem permanece
constante quando a produção aumenta é o custo fixo.
Gabarito: Errado
Comentários:
Quando a produção é igual a zero, o custo marginal é zero, e o custo variável
também é zero. Na primeira unidade de produção (Q=1), o acréscimo de custo
variável será igual ao próprio custo variável. Como sabemos, o acréscimo de custo
variável é igual ao custo marginal. Então, na primeira unidade de produção (Q=1), o
custo marginal e o custo variável são iguais. Para uma melhor visualização, veja os
dados da tabela 02.
Gabarito: Certo
O longo prazo também pode ser visto, para fins didáticos, como um horizonte
de planejamento. Ou seja, é um período de tempo para o qual a firma planeja suas
instalações do tamanho mais adequado (planeja o nível mais adequado de capital)
em relação a um planejado nível de produção. Uma vez concluídas as novas
instalações, a firma passa a operar no curto prazo (não há alteração das
instalações). Na realidade, nós podemos dizer que a produção ocorre mesmo é no
curto prazo (com o capital fixo), enquanto o planejamento ocorre no longo prazo
(dois fatores variáveis).
Como muitas decisões são fixas no curto prazo, mas variáveis no longo
prazo, as curvas de custos de longo prazo das empresas diferem de suas curvas de
custos de curto prazo. São nessas diferenças que nos concentraremos agora, a
começar pelas curvas de custos médios de curto e de longo prazo.
1
Inicialmente, concentraremos a análise nas diferenças entre as curvas de custos médios
de curto e longo prazo. Após essa análise, passaremos para as diferenças nas curvas de
custo total e marginal de curto e longo prazo .
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Veja que, em longo prazo, para cada nível de produção, a firma deve
escolher um tamanho de fábrica (quantidade de capital) adequado. Não adianta ter
uma fábrica pequena se quiser produzir muito; também não adianta ter uma fábrica
grande e produzir pouco. Cada nível de produção possui um tamanho de fábrica
ótimo. O tamanho ótimo de fábrica para Q1 é dado pela fábrica pequena, para o
nível Q2 é dado pela fábrica média, para o nível Q 3, pela fábrica grande, e assim por
diante.
Ressalto mais uma vez que aquelas curvas de curto prazo da figura 9 são
apenas três exemplos das inúmeras possibilidades que existem. Por exemplo, se a
firma adotar um tamanho médio de fábrica3 e quiser produzir Q’2, seu custo médio
será aumentado de 100 para 110. Entretanto, deve haver outra curva de custo
médio de curto prazo ali dentro (e que representa outro tamanho de fábrica) em que
é possível produzir Q’2 a um custo menor que 110.
Bem, acredito que nós já entendemos que, em longo prazo, a firma pode
variar o capital e a mão-de-obra de forma a se situar na curva de custo médio de
curto prazo que mais lhe convenha. Agora, necessitamos caracterizar a curva de
custo médio de longo prazo (CmeLP).
Devo ressaltar que você deve ficar atento a escala ótima (custo médio
mínimo de longo prazo) é a única situação em que o mínimo da curva de custo
médio de longo prazo coincide também com o mínimo da curva de custo médio de
curto prazo. Observe que, nos outros pontos de tangência, isso não ocorre.
Nós vimos que o formato em “U” das curvas de custo médio no curto prazo é
explicado pela teoria da produção e pela hipótese dos rendimentos marginais
3
Se ela adotar o tamanho médio de fábrica, estará na curva de curto prazo CmeCP 2.
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Assim, temos:
4
A inclinação de uma curva em determinado ponto é medida pela reta tangente àquela
curva no ponto considerado. Na figura 09, se traçarmos uma reta tangente à curva do
CmeLP exatamente no ponto O, teremos uma reta deitada, ou horizontal. Ou seja, esta reta
terá inclinação nula. Por isso, no ponto O, de escala ótima, temos retornos constantes de
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Um produto pode, por exemplo, exigir bastante capital (máquinas), ao passo que outro
pode ser feito quase que inteiramente de modo artesanal (uso em maior parte de mão-de-
obra). Neste caso, os dois produtos até podem ter o mesmo escopo, mas a produção
conjunta dos dois será conflitante, de forma que haverá deseconomias de escopo.
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Comentários:
Conforme comentado e visto na figura 13, está correta a assertiva. Apenas segue a
observação que a banca considerou que a palavra “marginais” estivesse
subentendida na segunda parte da sentença. Assim, o mais claro seria:
Gabarito: Certo
Comentários:
Em presença de economias de escala, a CmeLP é descendente. Ela será
horizontal que houver a presença de retornos constantes de escala.
Gabarito: Errado
Comentários:
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Gabarito: Certo
Comentários:
Uma maior escala de operações (empresas grandes, com muitas máquinas,
fábricas, instalações, etc) permite à firma trabalhar com tecnologias mais
avançadas, mais caras, com maior capacidade. Ou seja, quando se trabalha em
grande escala, há maior flexibilidade na combinação dos fatores de produção, e a
firma pode investir na compra de mais máquinas (isto é chamado de produção de
capital-intensivo, ou seja, com grande uso do fator de produção capital, em vez do
fator de produção mão-de-obra). Isto é um dos motivos que ocasiona a presença
de economias de escala, ou rendimentos crescentes de escala (para rever os
motivos que provocam as economias de escala, veja a página 27). Assim sendo,
está correta a assertiva.
Gabarito: Certo
Comentários:
Quando temos economias de escala (rendimentos crescentes de escala), é melhor
apenas uma empresa operar no mercado, pois ela terá condições de reduzir o
custo unitário à medida que aumenta sua produção. Nós veremos no estudo dos
monopólios que isto é um dos fatores que explicam a própria existência dos
monopólios e que, consequentemente, é também justamente um dos motivos que
enseja a regulação econômica do governo.
Gabarito: Certo
Comentários:
A fusão de Brahma e Antártica em uma única empresa pode fazer com que os
custos conjuntos de produção possam ser reduzidos. Ou seja, tal situação é
condizente com a ideia básica das economias de escala: redução de custos médios
à medida que se aumenta a produção.
Gabarito: Certo
......
Agora, para variar, vejamos uma questão da ESAF, pois ela traz de forma bem
clara e objetiva o conceito de Economias de escopo:
Comentários:
Conforme explicado nos dois últimos parágrafos do item 1.7.4:
“As Economias de escopo ocorrem quando o CUSTO TOTAL de uma firma para
produzir conjuntamente, pelo menos dois produtos/serviços, é MENOR do que o
custo de duas ou mais firmas produzem separadamente estes mesmos
produtos/serviços, a preços dados dos insumos. De forma SIMILAR às economias
de escala, as economias de escopo podem também ser entendidas como
REDUÇÕES nos CUSTOS MÉDIOS derivadas da produção conjunta de bens
distintos, a preços dados dos insumos”.
Gabarito: C
Comentários:
É a definição exata (uma delas!) das economias de escopo.
Gabarito: Certo
Comentários:
Exatamente como afirmamos na nota dos comentários da questão 24, não existe
incompatibilidade entre as economias/deseconomias de escala e as
economias/deseconomias de escopo. Assim, podemos ter uma produção com
economias de escopo e, ao mesmo tempo, economias de escala.
Veja, então, que não existe necessariamente uma relação direta entre economias
de escala e economias de escopo. Uma empresa fabricante de dois produtos pode
ter vantagens decorrentes de economias de escopo, mesmo que seu processo
produtivo envolva deseconomias de escala.
Gabarito: Certo
Comentários:
A redação da assertiva está bem confusa. O certo seria o seguinte:
Se estivesse como colocado acima, marcaríamos certo com total convicção. Mas,
do jeito que está, ficou bem confuso. Afinal, ele diz que “o custo mínimo é mínimo
quando” (rs) ... Aí, fica a dúvida de que que custo mínimo ele está falando? Do custo
médio mínimo? Do custo variável médio mínimo? Do custo marginal mínimo? Não
dá para saber. Se estiver falando do custo médio mínimo, aí a assertiva é correta.
Enfim, o gabarito preliminar da banca foi Certo, mas acredito seriamente que o item
será anulado pela impossibilidade de sabermos ou adivinharmos a qual custo
mínimo a banca se refere.
Gabarito: Certo
Comentários:
Os investimentos em pesquisa e capacitação de mão de obra e branding
(divulgação da marca) não podem ser recuperados (diferentemente de uma
máquina comprada, por exemplo, que pode ser vendida no mercado). Uma vez
realizados estes gastos, a firma não pode negociar no mercado os gastos que ela
fez com fixação de marca, pesquisa e capacitação. Não tem como ela vender isso
no mercado. Por isso, dizemos que tais custos são irrecuperáveis.
Gabarito: Certo
Gabarito: Errado
Comentários:
Questão bastante simples. Correta. Quando o MJ ocupar o prédio que está alugado
para profissionais liberais, deixará de receber o aluguel que ora recebia antes da
ocupação. Esse aluguel que deixará de ser recebido é o custo de oportunidade.
Gabarito: Certo
Hoje, foi bem tranquilo. Aproveitem, pois a próxima aula será pauleira!
GABARITO
01. E
02. E
03. C
04. C
05. E
06. E
07. C
08. C
09. C
10. C
11. E
12. E
13. C
14. E
15. E
16. C
17. C
18. E
19. E
20. E
21. C
22. C
23. C
24. C
25. C
26. C
27. C
28. C
29. C
30. C
31. E
32. E
33. C