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Caderno de Quadros Aluno

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

PECE – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

eST-201 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES -


PARTE A

eST-202 - HIGIENE DO TRABALHO – PARTE B

CADERNO DE QUADROS ALUNO

SÃO PAULO, 2011


Caderno de Quadros Aluno

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

PECE – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

eST-201
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES - PARTE A

CADERNO DE QUADROS ALUNO

SÃO PAULO, 2011


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 1.1
Você que é engenheiro (a) de segurança vai a um cinema assistir um filme com

seus filhos.

Além do filme, com o que você deveria se preocupar?

Resposta:

• com a localização das saídas de emergência em relação ao assento

ocupado pela família.

• com eventuais desníveis como degraus e rampas no trajeto até a

saída mais próxima.

• com a existência de luzes de emergência.


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Quadro 1.2
Ao iniciarem-se os procedimentos de decolagem de uma aeronave comercial,

avisa-se que os passageiros sentados nas saídas de emergência poderão ser

convidados a manobrá-las e, se o passageiro não se sentir confortável ou apto para

realizá-lo poderá solicitar a mudança de assento à tripulação.

Em sua opinião quais são os fatores que levam a este desconforto ou inaptidão?

Resposta: Limitações de natureza física (falta de força ou restrição

temporária – gravidez, ferimento ou fratura e a presença de crianças pequenas -

que não deveriam sentar-se em saídas de emergência) e psicológica (dificuldade

em compreender as instruções devido ao idioma ou devido à pressão no

momento da emergência, medo e tendência ao pânico). As últimas podem levar

a pessoa a um estado de total inação.


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Quadro 1.3

Ao montar uma brigada de combate a incêndio, os aspectos do Quadro 1.2. são

importantes a considerar por um engenheiro de segurança? Por que?

Resposta: Ao montar-se uma brigada de combate a incêndio, por mais que

se considere os aspectos físicos, os aspectos psicológicos são fundamentais,

visando o equilíbrio da pessoa e do grupo, em situação de emergência.

Pessoas com tendência a entrar em pânico ou desesperar-se, por melhores

que sejam suas condições físicas, não deveriam fazer parte de uma brigada de

combate a incêndio. Da mesma forma durante o treinamento deve-se levar em

conta o medo e pânico das pessoas em situações de emergência, principal, mas

não exclusivamente em ambientes com grande quantidade de pessoas de

público externo (que não faz parte da empresa), como edifícios comerciais,

casas de espetáculo e similares.


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Quadro 1.4.

Os objetivos da segurança contra incêndio, quando relacionados às cinco

categorias de risco (inicio de incêndio, crescimento do incêndio, propagação do

incêndio, à vida humana, à propriedade), são divididos em gerais e específicos.

Os objetivos gerais referem-se à redução das perdas provocadas por

incêndios, isto é, perdas humanas, econômicas e sociais. Já os objetivos

específicos se relacionam com a obtenção de níveis adequados de segurança da

vida humana, de segurança da propriedade atingida e das adjacentes. É claro,

que a segurança humana é o objetivo mais importante a ser alcançado.


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Quadro 1.5.

O distanciamento seguro entre edifícios depende de implantação do edifício no

lote e da composição das fachadas e da cobertura. Definindo-se essas questões,

deve-se verificar se a distância horizontal de suas fachadas, em relação a

fachadas dos edifícios adjacentes, é suficiente para evitar propagação do

incêndio. Em seguida, o contrário deve ser feito; se à distância das fachadas não

for suficiente, deve-se reformular a situação da implantação ou a composição da

fachada. Caso a verificação da distância, a partir dos edifícios adjacentes, não

possa ser efetuada ou os lotes vizinhos não estiverem ocupados, a implantação

do edifício deve ser feita considerando-se: a distância mínima à divisa do lote

como o distanciamento seguro calculado, dividido por dois.


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Quadro 2.1.
A maioria dos municípios do Estado de São Paulo mantém um convênio

com o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo para que

este último preste os serviços de bombeiros naquela localidade. Não havendo

legislação municipal que estabeleça as condições exigíveis de segurança contra

incêndio das edificações, a regulamentação estadual é aplicada pelo Corpo de

Bombeiros, em acordo com as autoridades locais através destes convênios.

No caso do município de São Paulo, o convênio existe e há, também, uma

legislação local cujo intuito é, basicamente, garantir o dimensionamento das

rotas de saída. Desta forma, a legislação estadual complementa as exigências da

legislação local.
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Quadro 3.1.

O projeto de saídas de emergência deve ser baseado na avaliação global

do sistema de proteção contra incêndio do edifício e na análise das

características da população e dos riscos oferecidos pelo mesmo, devendo ser

tratado como parte integrante do sistema de segurança contra incêndio e

proporcionar um nível de segurança satisfatório aos seus ocupantes.

Assim, no projeto de saídas de emergência devem ser consideradas as

seguintes questões básicas:

• a influência das características de ocupação do local;

• a influência da arquitetura e do sistema construtivo;

• a influência dos materiais de acabamento, decoração e mobiliário;

• a influência dos equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio.

Quadro 3.2.

O acesso é definido como a porção da rota de fuga que leva à uma saída,

podendo ser um corredor, uma passagem, um terraço, uma galeria, uma sala,

etc. O comprimento máximo do seu percurso, estabelecido em normas e

regulamentações, é um fator importante de projeto pois se relaciona diretamente

ao tempo que o ocupante pode ficar exposto ao perigo do incêndio. Esta

distância deve ser medida do ponto mais remoto do local até uma saída.
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Quadro 4.1

A instalação de sistemas automáticos de supressão do incêndio é geralmente

necessária para se limitar a extensão do incêndio, de modo a auxiliar o sistema

de controle de fumaça de forma efetiva e tornado-o economicamente viável nas

edificações. Quando o sistema de controle é instalado, este deve ser ativado

durante a fase inicial do incêndio de modo que se garanta a integridade das

áreas a serem protegidas.

Quadro 4. 2.

O controle do movimento da fumaça pode ser obtido, em níveis variados de

efetividade, através dos seguintes princípios:

a) dispersão natural da fumaça por aberturas para o exterior;

b) diferença de pressão de ar entre dois ambientes grande o suficiente para

o controle forçado do movimento da fumaça, ou

c) fluxo de ar forçado suficiente para controle do movimento da fumaça

através de uma velocidade de ar média considerável.


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Quadro 4.3.

A integridade de qualquer sistema deve ser garantida através da:

a) confiabilidade das fontes de alimentação (energia);

b) proteção dos sistemas de controles e do sistema de monitoração;

c) qualidade dos materiais e equipamentos empregados em sua

construção;

d) tipo de risco associado à ocupação da edificação.

Quadro 5.1.

Para o corpo de bombeiros, o OSHA exige que todos o requisitos

mencionados acima sejam considerados assim como o seguinte: o

monitoramento de toda a equipe quanto a existência de problemas médicos que

podem ser perigosos durante as atividades de combate ao fogo; a provisão de

equipamentos de proteção individual que atendem as especificações de

segurança para proteção do bombeiro.


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Quadro 5.2.

Durante uma emergência, as responsabilidades da brigada podem incluir

qualquer uma das seguintes, onde estas podem ser realizadas com segurança:

• verificar a transmissão do alarme aos empregados e ao corpo de

bombeiros público;

• auxiliar na evacuação;

• supervisionar as válvulas de controle do sistema de chuveiros

automáticos;

• controlar as instalações e os equipamentos na área do incêndio;

• controlar e / ou extinguir o incêndio;

auxiliar os feridos;

• realizar a salvatagem de patrimônio para reduzir as perdas;

• restaurar os sistemas de proteção da empresa;

Outras responsabilidades da brigada podem incluir:

• treinamento

• planejamento pré-incêndio;

• inspeções periódicas dos equipamentos de proteção contra incêndio e

dos pontos de risco de incêndio;

• treinamento do pessoal na utilização dos extintores e na evacuação;

• manutenção dos equipamentos da brigada.


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Quadro 6.1.

Você engenheiro(a) de segurança é responsável por um serviço de manutenção

na rede de sprinklers, que implicará em sua desativação temporária, porém a

instalação na qual o sistema está instalado continuará a operar normalmente. Que tipo

de providências você tomaria?

Resposta: se possível adiar o serviço para um momento em que a


instalação não esteja funcionando.
Caso isto não seja possível e, em qualquer caso:
1-prever e prover meios auxiliares (pessoas e equipamentos)
durante o período do não funcionamento do sistema de sprinklers
2-antes do início da desativação verificar o funcionamento de todos
os elementos do sistema de detecção e alarme.
3-comunicar a todos os envolvidos a data e hora do início do
serviço
4-ao terminar o serviço pressurizar a linha e observar quedas de
pressão e vazamentos.
5-corrigir os problemas ocorridos
6-comunicar a todos o final do serviço
7-remover os meios auxiliares de combate aplicados.
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Quadro 6.2.

Você engenheiro(a) de segurança é responsável pelo transporte de cargas que

será feito em um caminhão. Que tipo de providências você tomaria?

Resposta:

1-Verificar as condições de funcionamento do veículo: freios, pneus, luzes

(faróis, freio e indicadores de direção), embreagem, existência de vazamentos

(que deverão ser corrigidos), níveis de óleo, nível de combustível, nível da

bateria, pontos de amarração de carga e extintor (presente, inspecionado e

carregado), além da documentação do veículo. Verificar sinalizações

necessárias ( “excesso de carga lateral” “veículo longo”., identificação da

característica da carga – “inflamável” “corrosivo” número de identificação da

substância (gasolina, por exemplo “1257” e “33”- líqüido inflamável) Verificar a

necessidade de batedores, informando aos órgãos de trânsito e solicitando

autorização para o transporte.

2-Quanto à carga: verificar fixação e estabilidade (da carga e do conjunto

veículo + carga).

3-Quanto aos meios de amarração: estado dos dispositivos de amarração

(cabos, cordas, manilhas e acessórios).

4-Quanto ao trajeto: compatibilidade do caminho com o veículo (curvas,

tipo de terreno, aclives e declives).

5-Quanto a autorização de transporte da carga (se for o caso): verificar

existência e correção.

6-Quanto às condições de descarga da carga transportada: dispor de local

e equipamentos apropriados para efetuar a descarga.

7- Quanto ao motorista: verificar habilitação, condição física e psicológica,


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conhecimento do itinerário e características da carga. Conhecimento dos

procedimentos em caso de emergência e operação das ferramentas necessárias.

Dispor e saber operar os meios de comunicação (rádio, celular: a quem

comunicar, o que comunicar, como comunicar, quando comunicar).

Quadro 6.3.

Você engenheiro(a) de segurança escolheria que tipo de ventiladores, de

insuflação ou de extração, em caso de incêndio, para a segurança dentro de um túnel?

Por que?

Resposta: os ventiladores devem poder funcionar extraindo ou insuflando

(invertendo-se a rotação). A extração ou insuflação dependerá da posição

relativa do acidente em relação a entrada do túnel.

Quadro 8.1.

Os quatro componentes da combustão são: oxigênio, combustível, calor e

reação em cadeia. Se qualquer um dos quatro componentes não estiver

presente, a combustão não pode se desenvolver. Se qualquer um for retirado, a

combustão cessa. A partir daí, ficam definidos quatro princípios de extinção do

fogo:

a) abafamento - substituindo o oxigênio por gás inerte ou impedindo o

acesso do oxigênio;

b) resfriamento - resfriando o combustível de modo a inibir a liberação de

vapor e gases inflamáveis;

c) isolamento - removendo ou diluindo o combustível;

d) quebra de reação - inibindo a reação em cadeia.


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Quadro 8.2.

Os extintores para fogo de classe C devem ser selecionados segundo:

a)as dimensões do equipamento elétrico;

b)a configuração do equipamento elétrico, particularmente a carcaça da

unidade que influencia na aplicação do agente extintor;

c)o efetivo alcance do fluxo do agente extintor;

d)a soma dos materiais que resultem em fogos classe A e/ou B.

Quadro 9.1.

Os componentes das instalações devem ser previstos em normas técnicas

ou em especificações reconhecidas e aceitas pelos órgãos oficiais.Os

componentes que não satisfaçam a todas as especificações das normas

existentes ou às exigências dos órgãos competentes e entidades envolvidas

devem ser submetidos a ensaios e verificações, a fim de obterem aceitação

formal da utilização nas condições específicas da instalação, expedida pelos

órgãos competentes.

Quadro 9.2.

É recomendado a instalação de válvulas de bloqueio adequadamente

posicionadas, com o objetivo de proporcionar manutenção em trechos da

tubulação sem a desativação do sistema. As válvulas que comprometem o

abastecimento de água a qualquer ponto do sistema, quando estiverem em

posição fechada, devem ser do tipo indicadoras. Recomenda-se a utilização de

dispositivos de travamento para manter as válvulas na posição aberta.


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Quadro 10.1.

O sistema de chuveiros automáticos se caracteriza fundamentalmente por

entrar em funcionamento quando ativado pelo próprio incêndio, liberando uma

descarga de água (adequada ao risco do local a que visa proteger) somente

através dos chuveiros automáticos que foram acionados pelos gases quentes

produzidos no incêndio. É um sistema de proteção contra incêndio que deve

operar com rapidez, de modo, a extinguir o incêndio em seus estágios iniciais

ou, pelo menos, controlá-lo não permitindo que atinja níveis mais

desenvolvidos.

Quadro 10.2.

O Sistema de Chuveiros Automáticos é composto de três elementos:

a)Suprimento de água, que é formado por fontes confiáveis de pressão e

vazão;

b)Válvula de Governo e Alarme, que é responsável pelo controle do

sistema e acionamento do alarme no momento do incêndio;

c)Rede de distribuição, que alimenta os chuveiros automáticos após a

válvula de alarme, formada por uma rede de tubulações fixas.


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Quadro 11.1.

O comportamento frente ao fogo, dos materiais incorporados aos

elementos construtivos e contidos no edifício, pode possibilitar, muitas

vezes, situações indesejáveis, onde o incêndio pode surgir com maior

facilidade e evoluir com grande rapidez e criar desde seu início condições

especialmente nocivas para as pessoas.

Quando os materiais incorporados ao sistema construtivo são

expostos e uma situação de início de incêndio, a contribuição que possam

vir a trazer para o seu desenvolvimento, sofrendo a ignição e sustentando-a,

desenvolvendo calor, propagando as chamas, desprendendo partículas em

chamas e, também, desenvolvendo fumaça e gases nocivos, denomina-se

reação ao fogo dos materiais.

As características de reação do fogo dos materiais podem ser

determinadas em laboratório, mediante condições padronizadas de

exposição a fontes de calor (ensaio) que visam reproduzir eventos típicos e

críticos de determinado momento do incêndio.

A possibilidade de um foco de incêndio extinguir-se ou evoluir em

um grande incêndio atingindo a fase de inflamação generalizada, depende

de quatro fatores:

a)razão de desenvolvimento de calor pelo primeiro objeto ignizado;

b)potencial térmico total (quantidade total de material combustível no

ambiente de origem);

c)características dos materiais de revestimento sob o ponto de vista

de sustentar a ignição e propagar (superficialmente) as chamas;

d)inércia térmica dos materiais de revestimento.

Se estes fatores criarem uma situação propícia ao crescimento do


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incêndio, a inflamação generalizada no ambiente de origem irá ocorrer.

O tempo para a ocorrência da inflamação generalizada é

extremamente importante para a segurança da vida humana e da

propriedade, pois indica o máximo período que se tem para escapar do local

incendiado ou para se conseguir a extinção inicial do incêndio. A idéia seria,

portanto, controlar, no projeto de edifício, os fatores que interferem na

inflamação generalizada, de forma a dificultar o máximo sua ocorrência.


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Quadro 11.2.

Para que se consiga determinar a resistência ao fogo dos elementos de

compartimentação, deve-se inicialmente, adotar uma maneira de simular as

condições existentes na fase da inflamação generalizada, em termos de

temperatura média e de duração da fase de inflamação generalizada.

A partir de experimentos em escala real, realizados no National Bureau

of Standards (USA) e no British Fire Prevention Commitee (GB), a partir da

década de 20, chegou-se a uma elevação padronizada de temperatura em

função do tempo, segundo uma curva logarítimica dada pela seguinte

expressão:

T = To + 345 log (8t + 1); onde

t é o tempo expresso em minutos; T é a temperatura de exposição no

instante t, expressa em oC; e To é a temperatura ambiente no início do

ensaio, expressa em oC.

O protótipo a ser exposto à elevação padronizada de temperatura deve

reproduzir, tanto quanto possível, as condições de uso do elemento

construtivo no edifício e deve receber o fluxo de calor da mesma maneira

que este receberia. Desta forma, os elementos de compartimentação devem

ser expostos em uma das faces. Embora no ensaio de resistência ao fogo

não se reproduzam fielmente as nuances e a maneira de crescimento da

temperatura dos incêndios, se constitui em um método muito valioso pois

estabelece uma base comum de comparação do desempenho dos elementos

construtivos.

Este desempenho é avaliado em função do período (em minutos ou

horas) durante o qual atendem aos seguintes critérios:


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a)estabilidade (aplicável a elementos que tem função estrutural):

considera-se estável o protótipo que, sob efeito de carregamento que origine

esforços da mesma natureza e da ordem de grandeza dos produzidos à

temperaturas normais em situação de uso, e de ação do calor proveniente da

elevação padronizada de temperatura, não sofra ruptura ou deslocamento

transversal maior que o estipulado para cada caso:

b)integridade, (aplicável a elementos não estruturais): considerando-se

íntegro o protótipo que durante todo o transcorrer do ensaio (inclusive

durante a aplicação de choques mecânicos padronizados, no caso de

paredes e divisórias) não entre um colapso nem apresente trincas ou

deformações excessivas;

c)estanqueidade: considera-se estanque o corpo de prova que durante

o ensaio não apresente trincas ou aberturas suficientes para permitir a

passagem de gases quentes ou chamas, reveladas pela inflamação de um

chumaço de algodão padronizado, ou de chamas em intervalo de tempo

superior a 10 segundos;

d)isolação térmica: considera-se o corpo de prova satisfatório como

isolante térmico enquanto não houver, na face não exposta, aumento de

temperatura média superior a 140oC e aumento de temperatura em qualquer

ponto superior a 180oC.

Para os elementos e componentes construtivos destinados à

compartimentação, o protótipo deve atender a todos os critérios e recebem,

por isto, a denominação de corta-fogo.


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Quadro 12.1.

Você engenheiro (a) de segurança foi convidado a discutir sobre um

desenvolvimento de um sistema de segurança nas válvulas de um sistema de

caminhão tanque. A idéia do grupo e desenvolver um sistema que não permita

abrir as válvulas na hora errada. No momento discute-se o que seria “hora errada”.

Com base no que foi apresentado na disciplina, que tipo de sugestão você poderia

dar?

Resposta: a abertura das válvulas não deveria ser possível sem que o

veículo fosse primeiramente eletricamente aterrado, pois o acúmulo de

eletricidade estática, decorrente da movimentação e atrito da carga poderá

levar a uma descarga elétrica que, se ocorrer na presença de uma atmosfera

inflamável poderá provocar um incêndio ou explosão.


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Quadro 12.2.

Qual a importância da manutenção de largura constante nos degraus das

escadas que façam parte das rotas de fuga?

Resposta: A manutenção da largura visa não introduzir um elemento a

mais de complicação no trajeto das pessoas que estejam saindo da edificação.

Em condições reais, as tensões psicológica e física são grandes, além do

deslocamento das pessoas que estão vindo atrás. Um degrau de largura menor

pode representar um elemento que possibilite a perda de equilíbrio e a queda de

uma pessoa e, dependendo das condições em que ocorra, pode implicar no

pisoteamento da pessoa pelos que vêm atrás.

Quadro 12.3.

Você engenheiro(a) de segurança percebe que o comportamento de um


brigadista foi inadequado no último simulado: ele se descontrolou e começou a gritar
com os demais participantes. O que você faz?

Resposta : conversar com ele e verificar o que houve, se ele está com

algum problema e por fim observá-lo. Caso o comportamento persista, é

preferível tirá-lo da brigada (mesmo que provisoriamente) do que ter alguém

que, no momento da emergência, pode se transformar em mais uma fonte de

preocupação e dificuldades.
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EAD – ENSINO E APRENDIZADO À DISTÂNCIA

eST-202
HIGIENE DO TRABALHO – PARTE B

CADERNO DE QUADROS ALUNO

SÃO PAULO, 2011


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Quadro 2.1.
Combinação de níveis em dB
Combine:

95 & 95= 98 dB

95 & 90= 96,2 dB

95 & 85= 95,4 dB

95 & 75= 95 dB

Quadro 2.2.
Numa determinada indústria, a exposição o operador de campo A é a seguinte:

Nível de ruído junto à zona auditiva tempo de exposição diária

85 dB(A) 6 horas
90 dB(A) 2 horas

A exposição ultrapassa o limite de tolerância? Demonstre

Resposta:

D = 6/8 + 2/4 = 1,25

1,25 > 1 LIMITE EXCEDIDO


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Quadro 2.3.
Na mesma empresa, o operador B possui o seguinte perfil de exposição:

Nível de ruído junto à zona auditiva tempo de exposição diária


85 dB(A) 4 horas
95 dB(A) 1 hora
68 dB(A) 1 hora
90 dB(A) 2 horas

A exposição ultrapassa o limite de tolerância?

Resposta:
D= 4/8 + ½ + 2/4 = 1,5 OU 150%

EXCEDE

NOTA: SÓ ENTRAM NA DOSE VALORES IGUAIS OU SUPERIORES A 80

dBa.
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Quadro 2.4.
a) O mecânico de manutenção possui o seguinte perfil de exposição:

Nível de ruído junto à zona auditiva Tempo de exposição diária


100 dB(A) 1 hora
95 dB(A) 0,5 horas
85 dB(A) 6 horas
75 dB(A) 0,5 horas

Qual sua dose de ruído ?

Resposta:

D= 1/1 + 0,5/2 + 6/8 = 2 ou 200%

b) Na mesma empresa, porém em outro setor, há um operador de extrusora


que se expõe a um nível único de 90 dB(A) por toda sua jornada de 8 horas. Qual
sua dose?

Resposta:

D = 8/4 = 2 OU 200%
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Quadro 2.5.

PROTETOR: 3M, tipo concha, modelo 1440


Freqüências centrais de banda de oitava 125 250 500 1000 2000 4000 8000
(Hz);
a) Níveis de banda de oitava em dB(A), de 83,9 91,4 96,8 100,0 101,2 101,0 98,9
um ruído rosa arbitrário de 100 dB por
banda;
b) Atenuações médias; 15,5 21,8 28,1 29,6 30,5 37,0 40,0
c) Desvios padrão (x2); 4,4 4,4 5,4 3,4 4,0 4,8 6,0
d) Níveis em dB(A), por banda de oitava,
“após” o protetor auditivo d = a - b + c;
e) Nível global, após o protetor;
81,4
f) NRR = 107,9* - e - 3,0** (dB) ***
23,5

Quadro 3.1.
( a h , w ) eq (T ) ( a h , w ) eq ( 4 )
Determine , , sabendo-se que a exposição diária de um
operador à vibração é composta pelas seguintes acelerações e tempos respectivos: 0,9
m/s2 por 1h; 4,7 m/s2 por 3h; 6,1 m/s2 por 2 h.

Resposta:

(T4 = 4horas)
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Quadro 3.2.
O ciclo de exposição um trabalhador à vibração foi determinado. Sabendo-se que o
mesmo é representativo e a exposição diária total é de 6 horas, faça uma análise da
exposição considerando os limites da ACGIH.
Ciclo determinado

Aceleração 2,1 3,9 4,2 1,3 7,1


2
[m/s ]

Tempo 15 12 8 15 10
[min]

Resposta:

Exposição diária: 6 horas.

Tempo total de exposição: 60 minutos (15+12+8+15+10).

A cada 60 minutos (uma hora) o trabalhador sofre essa exposição; portanto 6

vezes no turno (6 repetições).

Então, a cada uma hora o trabalhador fica exposto às acelerações da tabela

acima.

Sendo o ciclo apresentado representativo da exposição do operador,

verificamos que para uma exposição total de 6h, os tempos no ciclo devem ser

multiplicados por 6 (seis repetições) logo:

Neste caso, a aceleração equivalente determinada no ciclo é a mesma no final

das seis horas, uma vez que o ciclo é representativo.

Segundo a ACGIH, para tempo um total de contato diário da vibração com a

mão, seja continuamente ou intermitentemente, entre 4 a 8 horas, o valor da

componente de aceleração dominante, rms, ponderada, não deve ultrapassar o

valor de 4 m/s2. Neste caso o limite não foi atingido (3,9 m/s2).
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Nesse exercício, por coincidência, as repetições tem o mesmo número das

horas de exposição (seis).

Se a exposição fosse por exemplo:

Aceleração 2,1 3,9


2
[m/s ]

Tempo 15 15
[min]

Exposição diária: 6 horas.

Tempo total de exposição: 30 minutos (15 + 15)

Em 6 horas de exposição teríamos então 12 repetições, resultando em:


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Quadro 3.3.
Um operador executa o mesmo tipo de operação (acabamento em pequenas
peças forjadas), utilizando-se de uma esmerilhadeira orbital pneumática, ao longo da
jornada. A vibração medida no eixo com maior aceleração apontou um valor de 2,2
m/s2. Os tempos efetivos de uso da ferramenta estão indicados quadro que segue.
( a h , w ) eq (T ) ( a h , w ) eq ( 4 )
Pede-se : , , tempo de exposição para incidência de
branqueamento nos dedos considerando o melhor percentil, segundo norma ISO
5349:1986.

Período de operação 8:15 às 9:30 às 10:45 às 14:00 às 16:00 às


(h:mim) 8:45h 10:15h 11:15h 14:40h 16:35h

Resposta:

O tempo total de utilização da ferramenta corresponde a soma:

T = 30mim + 45min+30min+40mim+35min = 180 mim

Segundo relação dose-resposta da ISO, o tempo aproximado em anos (TE)

para incidência de branqueamento nos dedos considerando o percentil que

garante maior proteção à população exposta (90% →C=10) pode ser determinado

pela expressão:


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Quadro 3.4.
Um auxiliar de produção utiliza constantemente ao longo de sua jornada um
esmeril de pedestal para fazer o acabamento ao redor de pequenas peças
metálicas. A peça trabalhada muda de posição continuamente nas suas mãos. A
vibração medida em um único eixo resultante de diversas medições produziu uma
aceleração equivalente de 3,7 m/s2. O tempo total diário de operação é de 4,5
horas. Quais conclusões podem ser obtidas, considerando-se a relação dose-
resposta apresentada pela ISO 5349:2001?

Resposta:

Neste caso, pela ISO 5349:2001, a medição em um único eixo pode ser

suficiente para fornecer uma estimativa da exposição à vibração

representativa da aceleração resultante (total):

Obtenção de A(8) onde:

Segundo o anexo C (caráter informativo) da norma citada, a relação

entre a exposição diária à vibração A(8) capaz de produzir episódios de

branqueamento em 10 % dos indivíduos expostos após um dado número de

anos (Dy) pode ser obtido pela expressão:


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Quadro 3.5.
Durante operações de perfuração de asfalto com britadores foi medida a
vibração dominante no eixo vertical. A aceleração equivalente ponderada, rms
representativa da exposição do operador em estudo foi de 25,8 m/s2. O tempo total
diário de operação é de 5 horas. Considerando-se a relação dose-resposta
apresentada pela ISO 5349:2001, qual o tempo estimado capaz de produzir episódios
de branqueamento em 10 % dos indivíduos expostos?.

Resposta:

Para esse tipo de ferramenta, pela ISO 5349:2001, a medição no eixo mais

significativo pode ser utilizada na estimativa da aceleração resultante (total)

conforme expressão seguinte:

Obtenção de A(8) onde:

Segundo o anexo C (caráter informativo) da norma citada, a relação entre a

exposição diária à vibração A(8) capaz de produzir episódios de branqueamento

em 10 % dos indivíduos expostos após um dado número de anos (Dy) pode ser

obtido pela expressão:

Neste caso o tempo estimado é de aproximadamente 1,2 anos


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 3.6.
Um motorista dirige um caminhão durante 8 horas por dia. A vibração medida no
assento, aceleração equivalente, ponderada, rms, representativa da exposição,
medida no eixo longitudinal foi de 0,70 m/s2. A exposição está acima do limite
estabelecido pela ISO 2631:1985?

Resposta:

Pela ISO 2631:1985 (figura 3.10) a comparação com o limite pode ser feita

de duas formas:

a) Pela medição da vibração em bandas de terças de oitava e comparando-se o

valor medido em cada faixa com o limite de exposição para aquela freqüência

obtido em tabela da norma ou na curva correspondente (figura 3.10). Para

qualquer freqüência cujo valor medido ultrapassar o valor da curva, o limite

de exposição estará excedido;

b) Pela medição da aceleração ponderada em freqüência e comparando-se o

valor medido com a faixa mais sensível da curva, eixo Z (de 4 a 8 Hz). No

exemplo acima o operador está exposto a uma aceleração de 0,70 m/s2 e o

limite de exposição para 8 horas é de 0,63 m/s2, estando portanto superado.


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 3.7.
A vibração junto ao assento de um operador de empilhadeira foi medida. O
tempo efetivo diário de operação é de 6 horas. Quais conclusões podem ser
obtidas em relação ao limite de exposição? A aceleração equivalente, ponderada,
rms, medida em cada eixo é: awx = 0,22, awy = 0,21, awz = 0,50

Resposta:

Pela ISO 2631:1985 os limites não foram superados uma vez que as

acelerações medidas estão abaixo dos respectivos limites de exposição:

awx = 0,22 m/s2 < LE,X = 0,54 m/s2;

awy = 0,21 < LE,Y = 0,54 m/s2 e

awz = 0,50 < LE,Z = 0,77 m/s2

Quadro 3.8.
Um operador de uma pá carregadeira executa suas atividades durante um tempo
médio diário de 5 horas. As acelerações equivalentes medidas junto ao assento, rms,
ponderadas segundo a ISO 2631:1997 foram:
awx = 0,22 m/s2 , awy = 0,21 m/s2, awz = 0,65 m/s2

Quais conclusões podem ser formuladas à partir dos dados fornecidos, tendo em
conta a relação dose-resposta da norma citada.

Resposta:

Considerando-se o anexo B da referida norma, verificamos que para o eixos

x, y, o guia cita que existe experiência limitada na aplicação das zonas de

precaução para pessoas sentadas. Entrando com os valores de aceleração

medidos no gráfico, observamos que a exposição recai na região A onde os


Caderno de Quadros Aluno

efeitos à saúde não têm sido claramente documentados e/ou observados

objetivamente.

Entrando com o valor da aceleração para o eixo z, observamos que a

exposição recai na Região B, ou seja, precaução em relação aos riscos

potenciais à saúde.

Quadro 3.9.
A utilização de um Harvester no processamento de árvores (corte,
desgalhamento e traçamento) expõe o operador à vibração de corpo inteiro. A
aceleração equivalente, rms, ponderada segundo a ACGIH/2002 medida em cada
eixo, junto ao assento da máquina é fornecida. Considerando-se o critério da ACGIH,
quais considerações podem ser emitidas em relação ao desempenho do operador,
sabendo-se que o tempo total de operação diária é de 6 horas.
awx = 0,35 m/s2 , awy = 0,30 m/s2, awz = 0,32 m/s2

Resposta:

Considerando-se o critério da ACGIH 2002, se a aceleração nos eixos de

vibração tem magnitudes similares, o movimento combinado dos três eixos

pode ser maior que qualquer um dos componentes e possivelmente afetaria o

desempenho do operador do veículo.

Ainda, segundo a ACGIH, a aceleração global ponderada pode ser

determinada pela expressão que segue, e comparada ao valor de 0,5 m/s2

recomendado pela Comissão Européia (CE) como nível de ação para uma

jornada diária de 8 horas.

Obtenção de Awt(8):
Caderno de Quadros Aluno

Neste caso a aceleração encontrada supera o nível de ação proposto pela

CE (0,5 m/s2). É oportuno ressaltar que CE considera na análise da exposição a I

1-1:1997, estamos, portanto, falando de diferentes ponderações para WB.

Quadro 4.1.
Exemplo de eficácia luminosa para luz amarela.

Resposta:

Para a luz de vapor de sódio com comprimento de onda de 589,3 nm

(Tabela 4.3), temos para f o valor de 0,765. Logo a eficácia luminosa desta luz

amarela será de: e = (0,765)(685) = 524 lm/W. Ou seja, cada watt de potência

radiante desta luz conterá 524 lúmens de energia luminosa. Já para a radiação

amarela de comprimento de onda de 600 nm um feixe de 5 watts desta luz

conterá os seguintes lúmens:

da curva espectral: f = 0,5


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 4.2.
Exemplo de iluminância média para determinada área:

Resposta:

O conceito de iluminância independe do comprimento de onda da luz

incidente e da sua direção. Assim um fluxo de 5 lm de luz verde(λ = 550 nm) e

um fluxo de 15 lm de luz vermelha (λ = 700 nm), ambos incidindo com ângulos

diferentes numa área de 10 m2, produzem uma iluminância média nesta área de:

E(média) = Σ ( φl ) / ΔS = ( 5 + 15 ) / 10 = 2 lm/m2 = 2 lux

Quadro 4.3.
Exemplo de iluminância para um ponto.

Resposta:

Consideremos uma parede branca na qual incide a luz de dois faróis com

luzes de cores distintas, cada um colocando na superfície uma densidade

uniforme de fluxo radiante de 50 W/m2. Os faróis iluminam regiões diferentes da

parede com as cores amarelo (fator de luminosidade 0,765 6) e vermelho (fator

de luminosidade 0,077 2). Os iluminamentos produzidos por cada cor seriam

distintos e se teriam os seguintes valores:

Logo:

E (amarela) = 0,765 6 x (685 lm/W) x (50 W/m2) = 26 221,8 lm/m2 = 26 222 lux

E (vermelha) = 0,077 2 x (685 lm/W) x (50 W/m2) = 2 644,1 lm/m2 = 2 644 lux
Caderno de Quadros Aluno

Ou seja, a região iluminada pelo feixe amarelo tem iluminância cerca de dez

vezes maior. Se os dois faróis incidissem simultaneamente na mesma região

teríamos:

E (total) = 26 222 + 2 644 = 28 866 lux

Quadro 5.1.
Um trabalhador vai realizar um trabalho em um tubulão a uma pressão de 2,0
kg/cm2 durante duas horas. Determinar os procedimentos para a etapa de compressão
e de descompressão.

Resolução:

1) ETAPA DE COMPRESSÃO

Iniciamos a compressão do tubulão de forma que em um minuto tenhamos

0,3 kgf/cm2. Após atingir esse valor, mantemos a pressão por um certo tempo

para fazer uma avaliação das condições do trabalhador. Se ele não apresentar

nenhum sintoma nem queixa, continuamos a compressão a uma velocidade não

superior a 0,7 kgf/cm2 por minuto, até atingirmos a pressão de trabalho (2,0

kgf/cm2).

Após duas horas de trabalho, iniciaremos os procedimentos para a etapa

da descompressão.

2) ETAPA DE DESCOMPRESSÃO

Selecionamos a tabela de descompressão para o período de 1:30 e 2,0

horas e para a pressão de trabalho de 2,0 kg/cm2.


Caderno de Quadros Aluno

Tempo de
Pressão de ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (kgf/ cm 2) * descompressão
Trabalho *** (min) **
(kgf/ cm 2)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
2,0 a 2,2 5 25 40 70
2,2 a 2,4 5 10 30 40 85
2,4 a 2,6 5 20 35 40 100
2,6 a 2,8 5 10 25 35 40 115
2,8 a 3,0 5 15 30 35 45 130
3,0 a 3,2 5 10 20 30 35 45 145
3,2 a 3,4 5 15 25 30 35 45 155

* ** ***
NOTAS A descompressão deverá Não está incluído o Para os valores limites
ser feita à velocidade tempo entre estágios de descompressão use
não superior a 0,4 kgf/cm o maior valor
2

A tabela indica um procedimento de descompressão em três estágios:

No primeiro estágio a pressão deve baixar de 2,0kg/cm2 até 0,6 kgf/cm2 a

uma velocidade de 0,4 kgf/cm2, em um tempo de 3 minutos e 30 segundos. A

seguir mantemos essa pressão (0,6kgf/cm2) por cinco minutos. Após esse tempo

de parada, reduzimos a pressão de 0,6 para 0,4kgf/cm2, portanto num tempo de

30 segundos e nesse segundo estágio, mantemos a pressão por 25 minutos.

Para se atingir o terceiro estágio, baixamos a pressão até 0,2 kgf/cm2 em um

tempo de 30 segundos e mantemos a pressão por 40 minutos. Cumprido o

último estágio serão necessários mais 30 segundos para se atingir a pressão

atmosférica normal.

O tempo total de descompressão foi de 75 minutos.

Esse trabalhador deverá ficar na empresa pelo menos por mais duas horas

após o término da tarefa, para observações e acompanhamento de seu estado

físico.
Caderno de Quadros Aluno

Quadro 5.2.
Em um trabalho em tubulão pressurizado, em uma pressão de 1,8 kg/cm2
durante 3 horas, o início da compressão se deu por volta das 13 horas, sendo o
período de trabalho das 8 às 17 horas. Programar as etapas de compressão,
trabalho e descompressão.

Resposta:

O primeiro trabalho será selecionarmos a tabela adequada:

Pegaremos a tabela para período de trabalho de 3 a 4 horas, que é mais

conservativa do que a tabela de 2:30 a 3 horas.

COMPRESSÃO

0,7 kg/cm2/minuto de 1,8 a 0(2,5 mais 1 minuto para verificação das

condições a 0,3kg/cm2)

Tempo total de compressão: 3,5 minutos

DESCOMPRESSÃO

Para a pressão de 1,8 kg/cm2, teremos quatro estágios de

descompressão:

1,0 kg/cm2 durante 5 minutos

0,8 kg/ cm2 durante 15 minutos

0,6 kg/ cm2 durante 30 minutos

0,2 kg/ cm2 durante 45 minutos

Portanto na descompressão teríamos 95 minutos mais o período entre

estágios(1,8kg/ cm2 dividido por 0,4kg/cm2/minuto que é de 4,5 minutos)

Tempo total de descompressão igual a 99 minutos e meio,

aproximadamente 100 minutos


Caderno de Quadros Aluno

Tempo total de trabalho: 403,5 minutos sendo:

Compressão: 3,5 minutos

Trabalho: 180 minutos

Descompressão: 100 minutos

Descanso após descompressão: 120 minutos (para verificação do

estado de saúde)

RESPOSTA: Se a compressão começou às 13hs, com 6horas e 43,5

minutos, o trabalhador sairá do canteiro de obras às 19:44 hs, e receberá 2:44

hs de hora extra.

Quadro 5.3.
Em um trabalho em tubulão pressurizado programado para duas horas, após
uma hora, a temperatura de globo úmido resultou em 28 oC. Que providências você
tomaria?

Resposta:

Como a TGU (Temperatura de Globo Úmido) máxima é de 27oC, a

primeira providência é parar as atividades para diminuir o Metabolismo de

trabalho.

A seguir verificar o sistema de troca de ar se está adequado e se estiver,

e não for possível modificar as condições ambientais, iniciar o estágio de

descompressão parando todas as atividades no tubulão, pois os

trabalhadores provavelmente estiveram sujeitos à sobrecarga térmica. Na

programação de novas compressões, fazer uma inspeção geral em todo o

sistema para evitar problemas com sobrecargas térmicas.


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 5.4.
Programe as etapas de compressão, trabalho e descompressão em tubulão
pressurizado, por 1:30 hs, a uma pressão de 1,6 kg/m2.

Reposta:

A primeira tarefa é selecionar a tabela de descompressão adequada.

Tabela para 1:30 a 2horas, pressões de 1 a 2,0 kg/cm2

A 1,60 kg/m2 teremos dois estágios de compressão e as atividades

seriam desenvolvidas da seguinte forma:

Estágio de compressão até 0,3 kg/cm2 com parada p/verificação.

Estágio de compressão com 0,7kg/cm2 /min até 1,6 kg/cm2

Etapa de trabalho de 1:30hs

Etapa de descompressão(0,4kg/cm2/min.) até 0,4kg/cm2

Parada de 10 minutos(1o estágio)

Descompressão até 0,2 kg/cm2

Parada de 30 minutos(2o estágio)

Descompressão até 0 kg/cm2

Etapa de observação e acompanhamento médico: 120 minutos.

Tempo total:257 minutos(4:17h):

Estágio de compressão(0,7kg/cm2/min de 0 a 1,6kg/cm2) = 3 minutos

Etapa de trabalho: 90 minutos

Etapa de descompressão(0,4kg/cm2/min) = 4 minutos

Estágios de descompressão = 40 minutos

Etapa de observação médica = 120 minutos


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 6.1.
Sabendo-se que a atividade de uma fonte de Irídio-192 a 150 dias atrás era de
120 Curies, calcular a atividade atual da fonte em becquereis.

Resposta:

T1/2=74 dias

ou

Quadro 6.2.
Um fluxo de radiação gama ou X tem uma dose de exposição de 120 Ue a uma
distância de 35 metros. A que distância o feixe foi reduzido a 72 Ue?

Resposta:
Caderno de Quadros Aluno

Quadro 6.3.
Um trabalhador permaneceu a 5 metros de uma fonte de Cobalto-60 com
atividade de 48 Curies, por um tempo estimado em 27 minutos. Qual a dose de
exposição a que o trabalhador esteve exposto? Algum limite foi ultrapassado?

Resposta:

A=48Ci Γ=1,32R.m2/h.Ci d=5m

como 1R=1rad=1rem, então H=1,14rem

Os limites não foram ultrapassados.


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 6.4.
Calcular a distância de balizamento para trabalhadores e indivíduos do público
para uma operação de gamagrafia de solda, usando uma fonte de Irídio-192, com
atividade de 30 Ci.

Resposta:

A=30Ci Γ=0,50R.m2/h.Ci

Limite derivado para indivíduo do público

(na equação acima foi modificado de 48 semanas para 50 semanas)

Limite derivado para trabalhadores (exposição freqüente)


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 6.5.
A distância de balizamento para indivíduos do público é 35 metros. Qual será a
distância para trabalhadores eventualmente expostos?

Resposta:
Como H=5 rem para trabalhadores eventualmente expostos, portanto
e

d2=35m

Quadro 6.6.
Calcular a distância de balizamento para trabalhadores e indivíduos do público,
em uma operação de gamagrafia com uma fonte de Irídio-192, recebida a 150 dias, e
cuja atividade inicial era de 105 Curies.

Resposta:

A0=105Ci T1/2=74dias Γ=0,50R.m2/h.Ci

Trabalhadores de gamagrafia de solda são considerados freqüentemente

expostos, portanto vale o limite de 2 rem. (as equações abaixo foram

modificadas em relação a apostila anterior)

cálculo da atividade atual


Caderno de Quadros Aluno

cálculo da distância de balizamento para indivíduos do público

cálculo da distância de balizamento para trabalhadores


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 6.7.
Quantas camadas semi-redutoras são necessárias para reduzir a taxa de dose
equivalente de 10 mSv/h para os limites derivados para trabalhadores eventualmente
expostos e para indivíduos do público?

Resposta:

para 1 camada semi-redutora temos

se adicionarmos 2 camadas semi redutoras teremos

se adicionarmos n camadas semi redutoras teremos


ou
para indivíduos do público:

para trabalhadores eventualmente expostos:


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 6.8.
No problema anterior, sabendo-se que a fonte é de Césio-137, determine a
espessura de chumbo necessária para blindar a fonte, para que os limites admissíveis
para indivíduos do público e para trabalhadores não sejam ultrapassados.

Resposta:

Como Eγ=0,662MeV consultamos a tabela 6.12 para obter o valor de m para


o chumbo. Como não há valor correspondente a essa energia adotamos o
atribuído a energia imediatamente superior (1MeV), portanto μ=0,790cm-1

Cálculo do HVL de chumbo para o Césio-137

cálculo da espessura de chumbo para indivíduos do público

cálculo da espessura de chumbo para trabalhadores


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 7.1.
Cada vez que uma freqüência dobra de valor, dizemos que subimos uma oitava.
Partindo da freqüência de 1 Hz, a banda de freqüências elétricas ELF teria
correspondentemente quantas oitavas?

Resolução:

Para cada dobrada de freqüência, temos 1 oitava. Se a freqüência mais alta

é definida pelo valor de 104 Hz, podemos escrever a seqüência:

2 4 8 16 32 64 128 256 ...................................... (10 000??)

Equivalentemente podemos escrever 2x = 10.000

Onde x é o número de vezes que a freqüência precisa ser dobrada (número

de oitavas) para atingirmos 10.000Hz.

Tomando logaritmo:

log 2x = log 10.000

x log 2 = log 104

x . 0,301 = 4 log 10 assim: x = 4 / 0,333

x = 13,3

Ou seja, o domínio de freqüências da radiação ELF se estende por 13


oitavas.
Caderno de Quadros Aluno

Quadro 8.1.
TRABALHO E DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL
Um operador de forno carrega a carga em 2 minutos, a seguir aguarda 8 minutos
o aquecimento da carga, sem sair do local e gasta outros 2 minutos para a descarga.
Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante a jornada de trabalho. No
levantamento ambiental obtivemos os seguintes valores:
Tg = 36 ºC
Tbn = 24 ºC
O tipo de atividade é moderada.

Resposta:

Cada ciclo de trabalho é de 12 minutos, portanto em uma hora teremos 5

ciclos e o operador trabalha 4x5= 20 minutos e descansa 8x5 = 40 minutos.

Como o ambiente é interno, não tendo incidência solar, o IBUTG será:

IBUTG = 0,7Tbn + 0,3Tg

IBUTG = 0,7 x 24 + 0,3 x 36

IBUTG = 27,6 ºC.

Consultando-se o Quadro n° 2, da NR-15 Anexo 3 verificamos que o regime de

trabalho nesse caso deve ser de 45 minutos e 15 minutos de descanso, a cada

hora, para que não haja uma sobrecarga térmica. Como o operador trabalha

somente 20 minutos e descansa 40 minutos essa atividade não provoca

sobrecarga térmica.
Caderno de Quadros Aluno

Quadro 8.2.
REGIME DE TRABALHO COM DESCANSO EM OUTRO LOCAL
Um operador de forno demora 2 minutos para carregar o forno, a seguir aguarda
o aquecimento por 4 minutos, fazendo anotações em um local distante do forno, para
depois descarregá-lo durante 4 minutos. Verificar qual o regime de trabalho/descanso.
Nesse caso temos duas situações térmicas diferentes, uma na boca do forno e
outra na sala de descanso. Temos, portanto que fazer as medições nos dois lugares.

Local 1 (trabalho) Local 2 (descanso)


Tg= 50 ºC Tg= 26 ºC
Tbn = 26 ºC Tbn = 20 ºC
Atividade metabólica M = 300 kcal/h. Atividade metabólica M = 125 kcal/h.
Quadro n° 2. Máximo IBUTG - NR-15, Anexo no 3
M (Kcal/h) Máximo IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
Resposta:

Calculando-se o IBUTG = 0,7 x 26 + 0,3 x 50

IBUTG = 18,2 + 15,0 ⇒⇒⇒ (IBUTG)t = 33,2 ºC

(IBUTG)d = 0,7 x 20 + 0,3 x 26

(IBUTG)d = 14,0 + 7,8 ⇒⇒⇒ (IBUTG)d = 21,8 ºC

Temos que calcular o IBUTG médio e o Metabolismo médio, que será a

média ponderada entre o local de trabalho e de descanso.

O tempo de trabalho no ciclo é de 6 minutos e o de descanso de 4 minutos,

como os ciclos se repetem, em uma hora teremos portanto 6 ciclos de 10

minutos cada um. Teremos, portanto em uma hora 36 minutos de trabalho e 24

minutos de descanso.
Caderno de Quadros Aluno

Importante:

Esse Limite de Tolerância é válido para períodos de 1 hora (60 minutos),

mesmo que o ciclo ou conjunto de ciclos seja diferente de uma hora, por

exemplo 50 minutos. Nesse caso utilizaríamos o conjunto de 50 minutos , mais

10 minutos do próximo ciclo.

Exemplo: Trabalha 30 min. e descansa 20 min.

Nesse caso teríamos na primeira hora: Trabalho (30 + 10) e descanso (20)

Na segunda hora: Trabalho (20 +20) e descanso (20) e o resultado final

seria equivalente a um ciclo de 40min de trabalho e 20 minutos de descanso.

Se o ciclo ou conjunto de ciclos for maior que 60 minutos, procedemos da

mesma forma, consideramos os ciclos de trabalho e descanso até perfazer 60

minutos, o restante ficaria para a segunda hora de trabalho.

O IBUTG médio será:

33,2 x 36 + 21,8 x 24
IBUTG = ------------------------------- IBUTG = 28,6 ºc
60

300 x 36 + 125 x 24
M = ------------------------------ M = 230 kcal/h
60

Consultando a tabela 8.11. do máximo IBUTG para o metabolismo médio de

230 kcal/h da legislação, não encontramos esse valor, adotamos o valor de 250

kcal/h por motivo de segurança. Encontramos o valor de 28,5 ºC. Como o IBUTG

médio calculado foi de 28,6 ºC, concluímos que esse ciclo de trabalho é

incompatível com as condições térmicas existentes, não podendo ser realizada

essa atividade sem que se adote uma medida de controle ambiental ou uma

medida de co administrativo, reduzindo o nº de ciclos por hora, até que a

atividade seja compatível com as condições térmica dos locais.

Existe uma tabelrém a tabela da legislação é mais simples e protege mais


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 9.1.
Para se evitar a ocorrência de congelamento das mãos e dos pés, que
procedimentos devem ser adotados pelo trabalhador?

Resposta:

O trabalhador deve usar luvas isolantes térmicas, calçados provendo isol

amento térmico e usar meias de algodão, as quais devem estar secas.

Quadro 9.2.
O uso das roupas especiais para mergulhos visa a prevenir qual efeito? Por que
este efeito ocorre?

Resposta:

As

roupas para mergulho proporcionam o isolamento térmico e visam

prevenir a hipotermia. Este efeito é mais acentuado em mergulhos em virtude da

elevada condutividade térmica da água.


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 10.1.
Higiene Industrial, característica dos Estados Unidos da América, onde

teve grande desenvolvimento e exerce grande influência no resto do mundo.

Higiene do Trabalho, característica do Brasil por ter seu desenvolvimento

atrelado ao Ministério do Trabalho que criou as denominações: Medicina do

Trabalho, Engenharia de Segurança do Trabalho, Enfermagem do Trabalho, etc.

Assinala-se que historicamente, na Faculdade de Saúde Pública da

Universidade de São Paulo inicialmente a denominação de Higiene do Trabalho

foi utilizada na década de 1960 para a Cátedra ocupada pelo Prof. Benjamin

Alves Ribeiro, todavia o seu conteúdo era eminentemente médico, sendo até

recentemente sido ministrado na disciplina de Patologia Ocupacional pelo Prof.

Dr. Diogo Pupo Nogueira.

Higiene Ocupacional, mais difundida na Europa, recomendada pela OIT e

aceita por vários autores, por expressar melhor os seus objetivos em língua

portuguesa.

Quadro 10.2.
“A ciência e arte devotada à antecipação, reconhecimento,

avaliação e controle dos riscos ambientais e stress originado

do, ou no local de trabalho, que podem causar doença,

comprometimento da saúde e bem estar, ou significante

desconforto e ineficiência entre os trabalhadores, ou

membros de uma comunidade” (ACGIH 2001a)


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 11.1.

AEL - Acceptable Exposure Levels (Níveis Aceitáveis de Exposição)

EL - Exposure Limits (Limites de Exposição)

LT - Limites de Tolerância, ou Valores Limites de Tolerância

LEO - Limites de Exposição Ocupacional

MAK ou MAK - Maximum Allowable Concentration (Concentrações Máximas

Aceitáveis)

OEL - Occupational Exposure Levels (Níveis de Exposição Ocupacional)

PEL - Permissible Exposure Levels (Níveis de Exposição Permitidos)

TLV - Threshold Limit Values (Valores Limites Limiares)

VRT - Valor de Referência Tecnológico

WEELG - Wokplace Environmental Exposure Guide (Guia de Níveis de Exposição

Ambiental em Locais de Trabalho).


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 11.2.
a. Para 25 substâncias a documentação não fazia referência a

estudos em homens.

b. Para 18 substâncias a documentação não fazia referência ao

ambiente embora relatem efeitos em homens.

c. Para 6 substâncias a documentação apresentava referências

d.

e. ao ambiente, porém, com avaliações ambientais duvidosas.

Apenas 3 substâncias a documentação apresentava dados que

permitiam uma correlação dose-efeito e dose-resposta.

Quadro 11.3
Caderno de Quadros Aluno

Quadro 11.4.
a. Aditiva.

b. Sinergética.

Anta

gônica.

Quadro 11.5.
Os TLV´s referem-se a concentrações de substâncias dispersas na

atmosfera e representam condições sob as quais supõe se que qu

ase todos os trabalhadores podem estar expostos dia após dia

sem efeitos adversos à saúde.

Quadro 11.6.

Os valores de concentração das exposições do trabalhador

acima do TLV-TWA podem exceder 3 vezes este valor por um

período total máximo de 30 minutos durante toda o dia de

trabalho, porém, em nenhuma hipótese, podem exceder 5 vezes

o TLV-TWA, garantindo.

se, entretanto que a média seja sempre inferior ao TLV-TWA.


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 11.7.
Entende-se por Limite de Tolerância, para os fins desta norma, a

concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada

com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não

causará d

ano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.

Quadro 12.1.

a. Definição do objetivo da avaliação -

b. Conhecimento dos locais de trabalho e atividades a avaliar;

c. Identificação das substâncias presentes e reconhecimento do

risco de exposição ocupacional;

d. Definição da estratégia de amostragem;

e. Coleta de amostras;

f. Anális

g.

h.

i. e do material coletado;

j. Cálculos dos resultados e estimativa da exposição ocupacional;

k. Comparação com limites de exposição ocupacional;

l. Comparação com os dados da avaliação e monitorização


biológica.
Caderno de Quadros Aluno

Quadro 12.2.
a. Identificar as substâncias presentes.
b. Conhecer seus produtos de transformação ou degradação decorrentes
do processo produtivo.
c. Conhecer o comportamento das substâncias, após sua liberação no
local de trabalho.
d. Conhecer as propriedades toxicológicas, tais como vias de penetração,
efeitos a curto, médio e longo prazo, toxicidade, efeitos aditivos, limites de
exposição ocupacional e interação com outros agentes químicos ou físicos.
Avaliar o risco da substância provocar exposição ocupacional significativa.

Quadro 13.1.
• Estratégia de amostragem é o conjunto de procedimentos elaborados de

forma sistemática que estabelece os métodos e técnicas de coleta de

amostras.

• Método é o conjunto amplo de todos os procedimentos utilizados na

avaliação, exemplo: coleta de vapores de solventes por adsorção e análise por

cromatografia em fase gasosa.

Técnica é o detalhamento específico de uma determinada operação, exemplo:

utilizar tubos coletores de alta capacidade e com uma camada prévia de sulfato

de sódio para eliminar a influência da umidade do ar.


Caderno de Quadros Aluno

Quadro 13.2.
a. Espaciais: Departamento, Seção, Setor, Unidade Industrial

b. Temporais: Turno, Turma, Dias ou Horários

c. Funcionais: Operadores, Supervisores, Mecânicos.

Quadro 13.3.
• Gás - estado natural aeriforme de uma substância nas condições usuais

de temperatura e pressão.

• Vapor - estado aeriforme de uma substância que nas condições usuais

de temperat

• ura e pressão é um líquido.

Quadro 13.4.

a. indicado pelo NIOSH - National Institute for Occupational

Safety and Health / USA (LIEDEL 1977).

indicado pelo INRS – Institute Nationale de Recherche et de Se

curité / França. (HERVÉ BAZIN 1989).

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