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AFRICANOS NO RIO DE JANEIRO NA EPIDEMIA DE CÓLERA, 1855-1856

Kaori Kodama (COC-Fiocruz)

Um gaiato disse há dias o seguinte, que não deixa de ser uma ‘pilhéria’. Até aqui dizia-se que a escravatura era um
mal, e que era preciso acabar com ela. Veio a ‘moléstia reinante’ e principiou a levar os escravos para melhor vida:
agora andam os Senhores a ‘segurar’ nos pretos para que eles não morram! Ora, assim, não sabe Deus como há de
governar o seu mundo!...
− Então: querem ou não querem, que se acabe a escravatura?
(A Marmota Fluminense, 5 out. 1855).

O texto que abre esta apresentação é retirado de A Marmota Fluminense – “jornal de moda e
variedades” dirigida por Paula Brito, que circulou no Rio de Janeiro, entre 1854 e 1858. Nos anos da
epidemia de cólera, muitos dos artigos e crônicas deste periódico focaram a epidemia reinante que
assolou a cidade em 1855. Alguns anúncios traziam ofertas de cura, outros artigos eram uma crítica ao
modo como a administração da câmara municipal cuidava do problema. Outros textos ainda, como as
cartas dos leitores, eram apelos às divindades para serem poupados de um dos maiores flagelos daquele
século. O texto acima, não assinado, tinha por intenção provocar risos entre os que comungavam da
mentalidade escravista predominante, reafirmando o que as autoridades médicas já diziam: que a cólera
matava principalmente os escravos. Diferentemente do que teria acontecido com o caso da febre
amarela, em 1849, que, segundo os relatórios médicos do período, mataram em boa parte brancos e
europeus não-aclimatados, a cólera atingiu em maior parte a população pobre e escrava.
Nesta apresentação, pretendo avançar em algumas considerações levantadas em um artigo
recente, elaborado com uma equipe de autores da Fiocruz (Kodama; Pimenta; Bastos; Bellido, 2012).
No artigo, pretendíamos estudar a mortalidade da epidemia de cólera no Rio de Janeiro entre os anos de

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1855 e 1856, cujo diferencial se mostrou maior para a população escrava, como já indicavam os
médicos do período.
Aquela foi a primeira aparição epidêmica da doença registrada na cidade, e também foi a mais
devastadora. Entre agosto de 1855 a março de 1856, mais de 11.000 pessoas morreram na cidade e seus
arredores, segundo consta nos relatórios da época. Sua eclosão se deu no contexto da terceira pandemia
mundial da doença (1839-1861), cuja primeira identificação no Ocidente data de 1817, a partir do
contágio de soldados ingleses na Índia. Doença que continua afetando países pobres, como no caso
recente do Haiti e de diferentes partes do continente africano, o cólera-morbus pode ser considerado
fruto das transformações mundiais como mercado sistêmico e da hegemonia britânica (Echenberg,
2011). Originária do delta do Ganges, a cólera se alastrou pela Europa durante a segunda pandemia,
entre 1828 e 1832, cruzando o Atlântico e alcançando a América do Norte, México e Caribe. Em
diferentes partes do mundo ocidental, a cólera se tornou um marco trágico e transitivo do período em
que a saúde pública e a ciência médica encontravam a urbanização e a revolução dos meios de
transporte (Rosenberg, 1962).
A chegada da epidemia ao Império do Brasil é registrada primeiramente na cidade de Belém em
maio de 1855, quando imigrantes portugueses aportavam de uma embarcação que viera do Porto.
Diversos casos se alastraram a partir de Belém, totalizando 1009 mortes na cidade, e mais 5000 na
província do Pará (Ribeiro, 1992). A partir deste foco, a cólera se espraiou ao cabo de poucos meses
pelas províncias do Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro,
Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Como diversos estudos anteriores apontam, a mortalidade foi
catastrófica no Pará (Beltrão, 2002). Na Bahia, a epidemia, que durou até abril de 1856, levou a vida de
cerca de 36.000 pessoas (David, 1996).
A constatação de que na maior parte dos casos morriam os mal assistidos era recorrente entre os
higienistas, que associavam a doença e o ambiente social. Esta associação gerava também o estigma
dos coléricos em diferentes cidades (Rosenberg, 1962). No caso brasileiro, ela recaiu sobre a condição
dos homens de cor e escravos, como indica as palavras do médico José Pereira do Rego em relação aos
atingidos no Rio de Janeiro:
os pretos, os homens de cor, e alguns ilhéus empregados em trabalhos árduos por
desprezarem os preceitos higiênicos; poucas foram as vítimas dadas nas outras classes, assim

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como nas tripulações dos navios ancorados no porto, exceto quanto estas eram compostas de
pretos e de homens de cor. Os mendigos, que infestavam esta cidade em grande número, e
dormiam nos adros das igrejas e nas praças públicas, foram das primeiras vítimas da
epidemia, e desapareceram quase todos.

Costumes considerados desregrados e vistos como próprios dos escravos e das classes pobres
eram, para dirigentes como Cândido José de Araújo Vianna, a causa da alta mortalidade. O visconde de
Sapucaí teria afirmado que o maior número de mortes observado nas segundas e terças-feiras, era
devido “aos abusos e excessos praticados no domingo, sobretudo pela escravatura.” (A Marmota
Fluminense, 30/11/1855). À época, Rego era um dos membros da Junta Central de Saúde Pública,
comissão formada por médicos da Academia Imperial de Medicina, para atuar frente à situação
epidêmica.
Certamente – e apesar da “pilhéria” folhetinesca da Marmota – a epidemia não levou somente a
vida dos mais pobres. É conhecida a história da filha do viajante inglês Thomas Ewbank, que morrera
por causa dela. Esforços foram feitos por parte dos médicos e administradores para assistir a todos os
doentes da cidade. O hospital de Santa Isabel atendeu especialmente os coléricos, e a visita de D. Pedro
II ao local ficou imortalizada na pintura de Louis Auguste Moreau, “Dom Pedro II visitando os doentes
de cólera morbus”.
Ainda assim, é possível avançar na compreensão do impacto da chegada da cólera, ao
analisarmos a mortalidade dos registros de óbitos arquivados na Santa Casa da Misericórdia do Rio de
Janeiro. Havíamos verificado em estudo anterior (Kodama; Pimenta; Bastos; Bellido, 2012) como os
escravos foram as principais vítimas da epidemia, diferenciando-a provavelmente da epidemia de febre
amarela que ocorrera em 1849, cujas principais vítimas teriam sido imigrantes europeus e não-
aclimatados.
Ao analisarmos os registros de óbito, verificamos que escravos e libertos foram mais atingidos
pelo flagelo do que os livres. Essas categorias – não obstante a variedade de situações dos indivíduos
em si – são indicativas de possíveis diferenças das condições sociais e de modos de vida, resultando
assim em um diferencial de mortalidade dos escravos e libertos em relação aos livres (Gráficos 1 e 2,
Tabelas 1 e 2). Ainda que nem todos os livres necessariamente figurem em situações de vida diferentes

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daquelas dos escravos e dos libertos, é notória a mortalidade nos dois últimos grupos, seja por sua
maior exposição aos dejetos, por falta de acesso à água limpa ou por suas condições físicas já precárias.

Gráfico 1: Óbitos por cólera registrados no cemitério São Francisco Xavier, 1 jul. 1855 a 30 jun.
1856

Fonte: Livro de registros de óbitos do cemitério São Francisco Xavier (Santa Casa da Misericórdia, jul.-dez. 1855a, jan.-jul.
1856a)

Gráfico 2: Óbitos por cólera registrados no cemitério São João Batista, 1 jul. 1855 a 4 mar. 1856

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Fonte: Livro de registros de óbitos do cemitério São João Batista (Santa Casa..., jul.-dez. 1855b, jan.-jul. 1856b)

Os dois gráficos nos mostram como evoluiu a mortalidade por cólera a partir dos registros de óbito dos
dois cemitérios públicos da cidade: o São Francisco Xavier e o São João Batista. Considerando que
demograficamente a população livre superava a escrava na cidade, segundo os dados e censos
conhecidos (Lobo, 1978), e somando-se o fato de que, fora do período epidêmico, a mortalidade dos
livres tendia a ser ligeiramente superior a de libertos e de escravos, é possível afirmar que a condição
jurídica indicava fortemente a maior propensão de escravos de morrerem na epidemia. As frequências
discriminadas nas tabelas abaixo esclarecem um pouco mais o perfil da mortalidade de cada uma das
condições, para os dois cemitérios, consideradas as mortes por todas as causas:

Tabela 1: Frequência de óbitos por categoria (livre, escravo e liberto), registrados no cemitério
São Francisco Xavier, 1 jul. 1855 a 30 jun. 1856

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Condição Frequência %
Livre 4.730 45,9
Escravo 4.616 44,8
Liberto 461 4,5
Desconhecido 508 4,9
Total 10.315 100

Fonte: Livro de registros de óbitos do cemitério São Francisco Xavier (Santa Casa..., jul.-dez. 1855a, jan.-jul. 1856a)

Tabela 2: Frequência de óbitos por categoria (livre, escravo e liberto), registrados no cemitério
São João Batista, 1 jul. 1855 a 4 mar. 1856

Condição Frequência %
Livre 414 36,8
Escravo 355 31,5
Liberto 52 4,6
Desconhecido 305 27,1
Total 1.126 100

Fonte: Livro de registros de óbitos do cemitério São João Batista (Santa Casa..., jul.-dez. 1855b, jan.-jul. 1856b)

De um modo geral, para ambos os cemitérios a população livre excedia a população escrava, o
que respalda ainda mais a maior mortalidade dos cativos e dos libertos. No caso da mortalidade por
cólera, as Tabelas 3 e 4, indicam a freqüência específica para os coléricos, conforme a condição.

Tabela 3: Frequência de óbitos por cólera, por categoria (livre, escravo e liberto), registrados no
cemitério São Francisco Xavier, 1 jul. 1855 a 30 jun. 1856

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Percentagem
Condição Frequecia Percentagem Cumulativa
livre 1614 35,9 35,9
escravo 2392 53,2 89,1
forro 189 4,2 93,3
desconhecido 301 6,7 100,0
Tabela 4: Frequência de
Total 4496 100,0
óbitos por cólera, por categoria
(livre, escravo e liberto), registrados no cemitério São João Batista, 1 jul. 1855 a 4 mar. 1856

Percentagem
Condição Frequecia Percentagem Cumulativa
livre 159 35,3 35,3
escravo 168 37,3 72,7
forro 28 6,2 78,9
desconhecido 95 21,1 100,0
Total 450 100,0

Ao retomarmos essas considerações, um olhar mais atento para os dados da mortalidade nos indica que
a cólera, se atingiu brutalmente os escravizados, causou suas maiores vítimas entre aqueles que vieram
embarcados do continente africano. Mesmo que fosse esta a população que tendeu a decrescer após
1850, foram eles justamente os que mais sobressaíram nas curvas de mortalidade, como podemos
verificar no gráfico 3:

Gráfico 6: Óbitos por cólera segundo a nacionalidade, registrados nos dois cemitérios, 1 jul. 1855
a 30 jun. 1856 (*)

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Fonte: Livro de registros de óbitos do cemitério São Francisco Xavier e Livro de registros de óbitos do cemitério São João
Batista (Santa Casa..., jul.-dez. 1855a, jul.-dez. 1855b, jan.-jul. 1856a, jan.-jul. 1856b)
(*) Os dados do cemitério São João Batista são referentes ao período de 1 jul. 1855 a 4 mar. 1856.

A cólera foi responsável pela morte de 58,62% dos escravos africanos no período de julho de
1855 a junho de 1856, enquanto que os escravos brasileiros faleceram muito mais de outras
enfermidades, sendo a cólera a causa de 25,99% das mortes deste segmento. É interessante observar
que a taxa dos escravos brasileiros não foi muito diferente da dos livres brasileiros, que ficou em
24,3%. É possível que as condições de vida dos nascidos no Brasil fosse mais próxima entre si do que a
dos africanos, em particular os escravizados. Em outras palavras, os nativos da África tinham muito
mais chances de morrer pela epidemia do que os nascidos no país. Os números parecem ainda mais
gritantes quando observamos os dados brutos. Dos africanos escravizados, 1519 morreram de cólera,
enquanto que ela levou a vida de 410 escravos nascidos no Brasil. É certo que africanos compunham a

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maioria dos escravos nos anos posteriores ao tráfico. Entre os nossos dados da Santa Casa,
encontramos uma percentagem de 56% de africanos entre os escravos da cidade.
Dessa maneira, é provável que o tráfico transatlântico, extinto cinco anos antes, ainda deixasse
suas marcas no perfil demográfico da população cativa. Dado que nos registros dos arquivos da Santa
Casa da Misericórdia estão anotados, entre outras informações, os nomes da “nação” dos africanos,
temos um quadro geral dos que foram enterrados no período. Quando os divididos em macro-regiões,
conforme a classificação adotada por Karasch (2000), é possível estabelecer uma proporção dos
mesmos durante o período epidêmico, conforme o Gráfico 3.
Cabe lembrar que desde 1850, com a proibição dos enterramentos tradicionais nas igrejas, os
registros de óbitos encontravam-se sob a guarda da Santa Casa, possibilitando a reunião de informações
sobre os enterramentos que anteriormente estavam a cargo das irmandades religiosas. Talvez isso seja
um fator que pese em algumas diferenças da composição de africanos sobretudo os da África Ocidental
e da África Oriental encontrados nos registros do cemitério do Caju, quando comparados com estudos
de Karasch (2000), por exemplo. Segundo Karasch, os africanos ocidentais compunham cerca de 6%
da população africana no Rio de Janeiro por volta de 1849. Mesmo que os registros de morte não
devam ser considerados como reflexo direto da demografia, chama a atenção a presença de cerca de
11% de africanos ocidentais encontrados entre os enterrados. Com o aumento da migração interna,
principalmente da Bahia para a corte, a tendência era o crescimento da presença de minas e nagôs no
Rio de Janeiro (Soares, 2011). No caso dos africanos orientais (Quelimane, Inhambane, Moçambique),
a percentagem de 16% mostrou-se mais representativa, indicando sua presença conforme os dados de
estudiosos (Alpers, 2005; Florentino, 2002; Karasch, 2000).

Gráfico 3 – Composição das regiões africanas segundo os enterramentos no cemitério São


Francisco Xavier

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Se durante o período epidêmico foram registradas mais mortes por cólera de escravos e de
libertos do que de livres, os padrões de mortalidade parecem não ter se comportado da mesma maneira
para todos os escravos. Ao compararmos a taxa de mortalidade específica dos que foram mortos pela
cólera, verificamos que a população escrava africana morreu em mais do que o dobro dos escravos
brasileiros. Os crioulos na verdade tiveram praticamente a mesma taxa de mortalidade por cólera do
que os outros brasileiros livres, girando em torno de 25%.
Algumas hipóteses devem ser ainda melhor estudadas para a compreensão destas taxas
diferentes, o que está além das possibilidades desta breve apresentação, e ela certamente inclui a
análise das condições de vida. Cabe lembrar que aos africanos cabiam os serviços mais propensos à
infecção, em particular os de limpeza das ruas e de dejetos das casas, de carregamento de corpos e
doentes. Acreditamos também que o estudo desse diferencial de mortalidade deve ser investigado junto
a uma possível diferença na capacidade dos nascidos no Brasil de criarem redes de sociabilidade mais
amplas do que os provenientes de outro continente. As redes de amparo mútuo possivelmente
contribuíram para as maiores chances de muitos indivíduos de sobreviverem à crise epidêmica, dado
que se conhece que a cólera afeta principalmente os organismos dos já debilitados (Kiple, 1985). De

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forma talvez semelhante ao meio rural (Engemann, 2008:130), nas cidades, a existência de
“comunidades” poderia auxiliar na proteção de seus membros contra diferentes problemas físicos, que
iam desde o acesso à alimentação e vestuário até os cuidados no caso de convalescença. Mesmo em se
tratando de uma epidemia, as diferenças nas taxas de mortalidade levam a crer que havia condições de
vida diferentes. Dados numéricos duros quem sabe podem auxiliar no melhor conhecimento dos modos
de vida dos africanos na urbe imperial.

Fontes:
A Marmota Fluminense, Rio de Janeiro, 1854-1858.

Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Registro dos ofícios (1854-1856).
(Arquivo da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro). 1854-1856.

Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Livro de registros de óbitos do cemitério
São Francisco Xavier. (Arquivo da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro). jan.-jul. 1856a.

Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Livro de registros de óbitos do cemitério
São Francisco Xavier. (Arquivo da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro). jul.-dez. 1855a.

Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Livro de registros de óbitos do cemitério
São João Batista. (Arquivo da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro). jan.-jul. 1856b.

Bibliografia citada:
Alpers, Edward A. “Moçambiques in Brazil: another dimension of the African Diáspora in the Atlantic
World.” In: Curto, José & Soulodre-La France, Renée. Africa and the Americas. Trenton: Africa World
Press, 2005.
David, Onildo Reis. O inimigo invisível. Epidemia na Bahia no século XIX. Salvador: Edufba, 1996.

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Echenberg, Myron. Africa in the time of cholera. A history of pandemics from 1817 to the present.
Cambridge: Cambridge University Press, 2011.
Engemann, Carlos. De laços e de nós. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008.
Florentino, Manolo. Alforrias e etnicidade no Rio de Janeiro oitocentista: notas de pesquisa. Topoi, Rio
de Janeiro, set. 2002, pp.9-40.
Karasch, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras.
2000.
Kiple, Kenneth. Cholera and race in the Caribbean. Journal of Latin American Studies, Cambridge,
v.17, n.1, p.157-177. 1985.
Kodama, Kaori; Pimenta, Tânia Salgado; Bastos, Francisco I.; Bellido, Jaime G. “Mortalidade escrava
durante a epidemia de cólera no Rio de Janeiro (1855-1856): uma análise preliminar”. História,
Ciências, Saúde – Manguinhos, v.19, supl., dez. 2012, Disponível em http://www.scielo.br/hcsm .
Lobo, Maria Eulália Lahmeyer. História do Rio de Janeiro (do capital comercial ao capital industrial
e financeiro). v.1. Rio de Janeiro: IBMEC.1978.
Rosenberg, Charles E. The cholera years. Chicago: Chicago University Press, 1962 (1987).
Soares, Mariza de C. Rotas atlânticas da diáspora africana. Niterói: Editora da Universidade Federal
Fluminense, 2011.

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