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A ESCOLA COMO LUGAR DE CONVIVENCIA

INTERCULTURAL

O aumento migratório no mundo leva a grandes câmbios nas

sociedades, em quanto a sua origem, educação, costumes, religião, cultura e língua,

tudo isso engloba o termino de interculturalidade nos grupos de convivência. A

interculturalidade trata de construir uma sociedade mais democrática em valores,

comunicação e interação igualitárias nos diferentes grupos gerando expressão culturais

compartidas a traves do respeito mútuo.

Hoje em dia facilmente nos encontramos com alunos procedentes de outros países,

tudo isto leva a que os valores culturais dos alunos sejam distintos ao resto dos outros,

as vezes isto provoca um clima de rejeição, desigualdade e marginação, este novo

alunado faz que os professores levem a cabo novos métodos e estratégias pra uma

melhor inclusão, uma boa e ótima convivência que promovem uma educação

intercultural com justiça, harmonia e paz.

A educação intercultural e a educação de todos pra conviver dentro de uma sociedade

multicultural. “A educação intercultural é, portanto, um conceito construído sobre os

ideais filosóficos de liberdade, justiça, igualdade e dignidade humana que devem estar

contidos nos documentos institucionais que regem a vida de um centro. Da mesma

forma, é um processo educacional que inclui todos os aspectos relacionados ao

currículo. Assim entendida, a educação intercultural deve ajudar todos os alunos a

desenvolverem autoconceitos positivos e a descobrirem quem são enquanto si próprios

e perante os diferentes membros do grupo, oferecendo conhecimentos sobre a história,


cultura e contribuições dos vários grupos para a estudo das diferenças de

desenvolvimento, história, política e cultura que os caracterizam ”(Arnaiz, 1999).

Educar neste novo entorno significa ensinar diferentes pontos de vista, que não sejam

racistas, com comportamentos e atitudes tolerantes y solidarias na direção de obter

grupos homogêneos dando respostas a essas grandes diversidades culturais tendo

novos recursos educativos. Os professores serão os grandes guias pra cada aluno

reflexionar sobre as situações e problemas no cotidiano, saber atuar ante determinados

assuntos e orientar a ver o mundo em términos globalizado, pra que aconteça isso o

professor deverá continuar e manter-se atualizado na sua formação enquanto a seus

conteúdos, planos e seu enfoque, se auto avaliar sempre. O trabalho docente e um

duro e enriquecedor caminho de orgulho e satisfações neste novo entorno.

Um lugar privilegiado para ação e interação da

interculturalidade e a escola sendo crucial pra seu desenvolvimento, ajudando na

integração, atuando como agente socializador das comunidades étnicas-raciais, dando

oportunidades de aprender e interagir alunos e os professores.

“De acordo com Corbett (2003), a interculturalidade propicia oportunidades para o

reconhecimento e compreensão da alteridade em uma relação de igualdade”

A escola deve constituir-se como organizadora da pluralidade cultural na sociedade,

sendo um espaço aberto que aceita e compreende a diversidade, alterando as suas

práticas de integração e valorização a pluralidade através de um conceito de educação

diferente que permita aos alunos integrarem-se sem que isso prejudique na sua própria

cultura. E, acima de tudo, permita a esses alunos aceder ao sistema educativo em

situação de igualdade social, convivência e de aprendizagem, onde são produzidos e


adquiridos os vários saberes e conhecimentos, do processo ensino-‐ aprendizagem.

Um fator importante neste processo são os conhecimentos sociais e a trocas de

aprendizagens, que são dados na sala de aula, onde o aluno pode atuar, discutir,

decidir, realizar e avaliar, e onde se criam as situações mais favoráveis para seu

aprendizado.

Neste sentido, estabelecer uma relação de proximidade com o aluno na sala de aula,

permite avaliar e compreender quais são as dificuldades concretas de cada um para

posteriormente pensar e criar soluções que promovam uma melhor integração.

O grande desafio da escola é prevê um trabalho de competências interculturais com a

diversidade, ou seja, ser uma escola que se proponha atuar de forma ativa com a

heterogeneidade, que caminhe na perspectiva do diálogo, que considere relevante,

que valorize os diferentes contextos. É possível constatar um avanço, na escola atual,

no que diz respeito a essa temática, uma vez que já se percebe a presença de

discussões acerca de gênero, sexualidade, relações étnico-raciais, tensões entre

igualdade e diferenças e Direitos Humanos. Mas, para que se construa essa escola que

seja, de fato, realizadora/ promotora de uma educação intercultural, muitos desafios

deverão ser vencidos na sociedade.

Poso concluir que pensar em interculturalidade na escola é

necessário assumir uma postura de valorização positiva das diferenças e combater às

discriminações em toda dinâmica escolar, o que exige um trabalho coletivo dos

professores, como espaços de formação continuada que abordem estas questões.

A educação multicultural deverá ser um conjunto de estratégias, baseadas em

programas curriculares que expressem a diversidade de culturas e estilos de vida,


tendo em vista a promoção da mudança de percepções e atitudes que facilitem a

compreensão e a tolerância entre origens étnicas diversas. Tais estratégias deverão

promover a igualdade e a eliminação dos preconceitos existentes na sociedade sendo

fundamental para dar a voz aos alunos fazendo com que estes tenham um papel ativo

na escola e na sociedade à qual pertencem, utilizando enfoques metodológicos que

estimulem a interação e o intercambio que facilite pra escola o clima de confiança

mutua, aceitação, seguridade e respeito. Por tanto e necessário usar uma metodologia

de estilo cooperativo.

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