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Por:
André Severiano Barbosa Silva
Rio de Janeiro
Janeiro/2008
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AGRADECIMENTOS
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DEDICATÓRIA
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EPÍGRAFE
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RESUMO
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METODOLOGIA
Quanto aos fins, esta pesquisa pode ser caracterizada como pesquisa explorativa,
pois se pretende uma maior aproximação com o assunto Marketing de Rede. Para tal, a
prática das atividades de Marketing Multinível fora observada junto a distribuidores que
puderam compartilhar suas experiências. Assim, a obra apóia-se não apenas na pesquisa
bibliográfica onde foram analisados os referenciais teóricos obtidos a partir de consulta
a livros e periódicos que abordam o tema em questão. Ela também conta com uma rica
seleção de fatores presentes no dia-a-dia da indústria do Marketing Multinível.
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SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS 3
DEDICATÓRIA 4
EPÍGRAFE 5
RESUMO 6
METODOLOGIA 7
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
MULTI LEVEL MARKETING OU MARKETING DE REDE 10
CAPÍTULO II
A IMAGEM DO MARKETING DE REDE 31
CAPÍTULO III
MARKETING DE REDE: COISA PARA AMADORES? 39
CONCLUSÃO 45
BIBLIOGRAFIA 46
ANEXOS 48
ATIVIDADES CULTURAIS 58
ÍNDICE 59
FOLHA DE AVALIAÇÃO 61
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INTRODUÇÃO
9
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1.0 HISTÓRIA
As raízes do Marketing de Rede estão misturadas com as da Amway
Corporation e sua linha de produtos Nutrilite. Considera-se que o conceito do Nutrilite
tenha se originado, durante o ano de 1930, na cabeça de Carl Rehnborg, um homem de
negócios americano que viveu na China de 1917 a 1927. De acordo com as publicações
da Amway, isto deu a Rehnborg uma "ampla oportunidade" de observar de perto os
efeitos de uma dieta inadequada. "Ele também ficou familiarizado com a literatura
nutricional daqueles dias". Concluindo que uma dieta balanceada era necessária para as
que o corpo cumprisse com suas funções próprias, ele começou a vislumbrar um
suplemento dietético que pudesse prover as pessoas com os nutrientes importantes
independentemente de seus hábitos alimentares.
Após sete anos de "experimentações", Rehnborg produziu suplementos
alimentares os quais deu para seus amigos experimentarem. De acordo com depoimento
de seu filho, Sam, que posteriormente tornou presidente da Nutrilite:
Após um certo período de tempo, Papai visitaria seus amigos para verificar quais os
resultados obtidos. Muito freqüentemente ele encontrava os produtos estacionados nas
prateleiras, sem uso e esquecidos. Não tinha custado nada para eles e portanto nada
valiam. Foi neste ponto que ele descobriu um princípio básico de que a resposta era,
simplesmente, cobrar alguma coisa pelo produto. Quando ele cobrou, os amigos, tendo
pago pelo produto, não só o ingeriam mas, posteriormente, queriam que seus amigos
também o fizessem. Quando eles pediram ao papai para vender o produto para seus
amigos, ele disse: "Vocês o vendem e eu pagarei uma comissão a vocês”.
O negócio de suplementos alimentares de Carl Rehnborg, começou então como
Californiam Vitamin Corporation e mudou o nome para Nutrilite Products em 1930,
quando ele mudou-se para instalações maiores. De acordo com os registros do Federal
District Court, uma distribuição significativa de suplementos Nutrilite para fora do
estado se iniciou em 1945, quando uma companhia operada por Lee S. Mytinger e
Wiliam S. Casselberry tornou-se distribuidor nacional exclusivo. Rehnborg atuava
como "conselheiro científico" no esquema de distribuição e explicava aos grupos de
venda que seus suplementos continham uma base secreta, de valor terapêutico raro que
era a resposta para a busca humana por saúde. As vendas brutas se elevaram para
$500,000.00 por mês, mas os promotores vagavam à revelia da lei. Em 1947, o FDA
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começou uma briga, que durou 4 anos, para forçar Mytinger, Casselberry, Rehnborg,
suas respectivas companhias e cerca de 15.000 agentes porta-a-porta a pararem de fazer
alegações extraordinárias a respeito de seus produtos. Os clientes em potencial estavam
recebendo um panfleto "Como Obter Saúde e Ficar Com Saúde” (How to Get Well and
Stay Well), o qual apresentava os produtos Nutrilite como eficazes contra quase todos os
casos de alergia, asma, depressão mental, arritmia cardíaca, amidalite e cerca de 20
outras enfermidades. O panfleto continha cartas-testemunhos que também alegavam a
cura de problemas de coração, tuberculose, artrite e que muitas outras doenças sérias
respondiam ao tratamento com Nutrilite.
Após Mytinger and Casselberry, Inc.terem sido solicitados a se justificar para
evitar um procedimento criminal por propaganda enganosa, o panfleto foi revisto. Uma
"nova linguagem" foi imaginada a qual se referia a todas as doenças como "um estado
de falta de saúde" provocado por um "desbalanceamento químico". Os produtos
Nutrilite não curariam nada, o paciente apenas se sentia melhor com o seu uso. A maior
parte das alegações curativas foi retirada dos panfletos, mas histórias ilustradas dos
casos foram adicionadas. Embora uma contínua pressão governamental conduzisse à
remoção das estórias de casos, o panfleto continuou grosseiramente enganoso.
Em 1951, o Tribunal emitiu uma injunção permanente proibindo, qualquer um
que vendesse produtos Nutrilite, de se referir a qualquer edição do "How to Get Well
and Stay Well" e a mais de 50 outras publicações que exageravam a importância dos
suplementos alimentares. A resolução do tribunal também continha uma longa lista de
alegações proibidas e permitidas sobre os produtos de nutrição Nutrilite.
Os fundadores da Amway, Rich DeVos e Jay Van Andel, eram amigos que se
tornaram distribuidores Nutrilite após suas graduações na escola. Eles foram,
extremamente, bem sucedidos e construíram uma organização de vendas com cerca de
2.000 distribuidores. Temendo que a Produtos Nutrilite ruísse, eles fundaram uma nova
empresa a Americam Way Association, posteriormente, denominada Amway. Eles
começaram comercializando produtos detergentes biodegradáveis e outros produtos de
limpeza doméstica diversificando mais tarde, a linha de produtos para incluir
cosméticos, joalherias, móveis, produtos eletrônicos e muitos outros itens. As vendas
brutas cresceram rapidamente de meio milhão de dólares em 1959 para mais de um
bilhão de dólares no começo dos anos 60.
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Vale ressaltar que mapa de patrocínio vem a ser o relatório que a empresa emite
para informar seus líderes sobre o desenvolvimento do negócio. Costumam conter
dados como uma listagem com nome, telefone e pontuação de todos os associados
descendentes excluindo os que pertencem a grupos já emancipados. Por essa listagem, o
líder controla sua rede de distribuidores, identificando os que necessitam de maior apoio
e acompanhamento. Esses relatórios são disponibilizados por computador agilizando o
processo de administração e planejamento (BUAIZ, 1998).
À medida que se aprende mais sobre os produtos e o Plano de Vendas e
Marketing, a empresa reconhecerá o empenho dos distribuidores recompensando-os
através de uma variedade de prêmios de reconhecimento, designado bônus. De acordo
com Buaiz (1998), o bônus é uma das técnicas de motivação utilizadas para
reconhecimento ao esforço pessoal.
Embora o Marketing Multinível envolva atividades de comercialização, mesmo
os mais notáveis profissionais das áreas de vendas tradicionais precisam adaptar-se a
esse novo conceito. Não se trata apenas da venda de produtos de uma pessoa para outra
pessoa. No Marketing Multinível, o inter-relacionamento, o trabalho em equipe, a
postura profissional, baseados num código de ética responsável, formam a base do
trabalho.
De acordo com Gracioso e Najjar (1997), o Marketing Multinível é, acima de
tudo, uma oportunidade de ganhar dinheiro, suplementar a renda familiar e realizar
sonhos pessoais. Por isso mesmo, este tipo de marketing atrai pessoas ambiciosas,
dotadas de iniciativa própria e dispostas a trabalhar longas horas para alcançar seus
objetivos.
A duplicação da rede resulta no crescimento do negócio, o qual cria um
crescimento exponencial e um potencial de renda. Conforme Gracioso e Najjar (1997) o
que leva as pessoas a ingressar no Marketing de Rede, como distribuidores, vem a ser: a
perspectiva de segurança financeira; empresas oferecendo empregos de “baixa
qualidade”, baixos salários e sem garantia de permanência; a necessidade de
complementar a renda familiar e opção de carreira ou de negócio próprio.
De acordo com Buaiz (1998), as empresas de Marketing de Rede apresentam
como características principais:
• produtos e serviços em potencial de consumo;
• produtos e serviços de alta qualidade;
• garantia de satisfação ao consumidor ou devolução do seu dinheiro;
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3.1.1 VANTAGENS
Potencial de ganhos ilimitado: melhor oportunidade para as pessoas crescerem
de fato. Isso se deve ao plano permitir construir uma organização maior e receber
comissões de um número maior de níveis do que é possível em outros tipos de planos.
Alcance de pagamento mais profundo: Digamos que seu plano pague comissões
somente até o sexto nível. Num plano uninível ou matriz, isso significa que lhe é vedado
receber rendimentos do sétimo nível em diante. Mas num plano gradativo, um
distribuidor pode se emanciparam após o que você recebe um override ou comissão
sobre o volume de grupo desse distribuidor. Se esse distribuidor tiver uma organização
de seis níveis, isso significa que você recebe comissões de vendas realizadas no seu 12o
nível! Alguns planos de emancipação permitem que você receba comissões até vinte
níveis de profundidade - o que é inviável em outros planos.
Downline maior: O plano oferece largura ilimitada. A profundidade pode ser
limitada a seis níveis ou menos, mas você pode se expandir em largura como quiser,
construindo uma grande downline, com um potencial de milhares de distribuidores.
Estabilidade da empresa: Empresas que adotam planos de emancipação tendem a
ter uma média de sobrevivência mais elevada do que outras, talvez devido a lucros
corporativos mais altos. São empresas como Amway, Shakalee, Nu Skin, Quorum e
outras. Na verdade, Leonard Clements afirma que 86% de todas as empresas MMN com
sete anos ou mais de existência adotam o plano de emancipação gradativa.
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3.4.1 VANTAGENS
Simplicidade: Por não ter emancipações, o uninível é um plano muito simples
para explicar a novos recrutas.
Largura ilimitada: O uninível lhe faculta recrutar um número ilimitado de
pessoas para sua linha de frente.
Qualificações fáceis: Por não haver emancipações e conceito de volume
impedido ou desimpedido num plano uninível, todo o volume de vendas de sua
organização é computado para efeito de suas cotas mensais o tempo todo, haja o que
houver. Você não perde volume cada vez que alguém se emancipa. Você não precisa
correr desesperadamente por todos os meses para compensar o volume perdido quando
alguém é emancipado, como ocorre com freqüência nos planos de emancipação
gradativa.
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Marks (1995) ressalta que, hoje, de maneira geral, embora não sem seus
desafios, as companhias legítimas de Marketing de Rede são bem recebidas em todo o
mundo. Com crescente freqüência, os governos federais e estaduais em todo o mundo
estão oferecendo assistência e orientação à industria do Marketing de Rede. Diversos
países já adotaram legislação específica para as companhias de distribuição por meio de
Marketing Multinível, a qual define normas objetivas a serem seguidas.
Devido aos abusos de certas empresas, o Marketing Multinível tornou-se uma
indústria vigiada de perto e regulamentada. As regulamentações relacionadas com as
companhias de Marketing Multinível em todo o mundo são sua colcha formada por
retalhos de leis sobrepostas, as quais estão mudando constantemente, sem uniformidade,
e variando de um país para outro.
Neste sentido, Buaiz (1998) pontua que no final da década de 1970, foram
criadas algumas diretrizes para legitimar as operações em Marketing de Rede no Brasil,
as principais são:
a) os distribuidores são instruídos a vender (ou usar) 70% dos produtos que compram da
empresa, para eliminar a prática de se fazer estoque apenas para aumentar o cheque das
comissões (front-loading).
b) as empresas devem ter uma política de recompra, no valor de 90% do preço dos
produtos, para produtos não vendidos por distribuidores que desistiram de continuar o
negócio. Os distribuidores devem fazer o negócio baseado na revenda de produtos e
serviços para pessoas que não fazem parte do sistema.
c) os distribuidores não devem ser remunerados pelo recrutamento de novos adeptos à
“rede”, pois o que legitima a atividade do Marketing de Rede é a revenda de produtos e
serviços no sistema de Vendas Diretas, vindo a substituir o comércio feito por lojas e
por varejo tradicional. As pessoas que se cadastram em uma empresa de Marketing de
Rede devem receber o material do kit de adesão a preço de custo, que varia de empresa
para empresa, e o distribuidor que a recrutou não recebe bônus algum pelo recrutamento
e sim pelo trabalho de vendas efetuado por essa pessoa.
Visando o fortalecimento dessas diretrizes muito empresas de MMN seguem
princípios rígidos de conduta. Estas se reúnem em uma entidade de classe denominada
Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), comprometendo-se a
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respeitar o Código de Ética dessa associação (Anexo “C”). A partir de 1996, a ABEVD,
passou a adotar novos Códigos: o de Conduta Diante dos Consumidores e o de Conduta
Diante dos Vendedores e entre Empresas promovidos pela World Federation of Direct
Selling Association (WFDSA) e implantados por todas as associações filiadas à
federação. A WFDSA, fundada em 1978, é uma organização voluntária, não
governamental que representa globalmente a indústria de vendas diretas como uma
federação nacional de Associações de Vendas Diretas (Direct Selling Association –
DSA’s), (WFDSA,1999). Os Códigos de Conduta visam a proteger os interesses de
consumidores e vendedores diretos coibindo os abusos que possam ocorrer por descuido
ou má-fé nas relações existentes. Dentre as regras especificadas, destacam-se questões
como critérios de recrutamento, informações sobre produtos, estímulo à formação de
estoque, respeito à privacidade do consumidor, critérios e prazos para a devolução de
produtos etc. (ABEVD, 2002).
Costa, (2001, p. 36), ressalta que,
As leis de ética estão estruturadas em proteger os indivíduos
contra fraudes de programas ilegítimos que enganam os
participantes com promessas de ganho fácil por compensações
de investimentos de participantes adicionais ao invés de vendas
de produtos legítimos. Esses programas fraudulentos
têm sido chamados de "esquemas", "planos de vôo",
"pirâmides", "correntes", "rede de cartas" (chain letters),
"bolas de neve" (snow balls), "vendas em rede" (chain selling),
"jogos monetários" (money games), "venda por referência"
(referral selling) e "loterias de investimentos" (investment
lotteries).
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produto, incluindo o design e atualização dos materiais do kit de vendas inicial (kit de
patrocínio);
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9) ligação gratuita (0800) - para que os distribuidores possam realizar seus pedidos ou
efetuarem contato com a empresa;
14) áudio/vídeo/CD-ROM – são materiais criados pela empresa que apresentam vários
aspectos do negócio, como a linha de produto, informações da empresa, a apresentação
do negócio, ou explicação do plano de compensação. Esse material deve ser usado pelos
distribuidores como suporte. Sob certos aspectos, a organização do Marketing de Rede
representa uma inversão da regra, diz que a organização tem o topo pequeno e a base
grande, porque todo distribuidor de um nível inferior está na verdade no topo de sua
própria organização, que pode crescer e tornar-se tão grande quanto qualquer outra
organização da companhia (MARKS, 1995).
Moore (1998), afirma que em geral, em uma empresa de Marketing de Rede, há
um grupo responsável em suprir as necessidades do grupo de vendas (distribuidores),
atuando como ponto principal de interação entre a empresa e distribuidores em uma
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5.0 PIRÂMIDES
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Logo, o esquema não tem uma função comercial legítima, mas sim um esquema
fraudulento que tenta enganar o público, garantindo serem empresas legítimas que
operam um plano de Marketing de Rede. Todavia, este é um meio bem conhecido a se
compensar revendedores diretos pela revenda de produtos a consumidores, incluindo
participantes do plano, por meio de uma rede de distribuidores independentes. Já os
"produtos" utilizados nos esquemas de pirâmides são, geralmente, artifícios, tais como
certificados, falsos programas de treinamento, assinatura de revistas, descontos
ilusórios, tratamentos milagrosos caros e ineficientes etc. Seus recrutas normalmente
são obrigados a investir na compra de grande quantidade desses produtos sem
perspectiva de revendê-los ou a chance de receber devolução do dinheiro.
GRACIOSO & NAJJAR (1997) acrescentam que o candidato a distribuidor deve
também analisar o produto, a empresa e a possibilidade de ganhos.
Para Clements (1997), três perguntas básicas são primordiais para se detectar um
esquema fraudulento: a) alguém compraria esse produto ou serviço se não fosse para
participar do programa? b) se todo o recrutamento parasse, de repente, a compainha
ainda seria capaz de pagar comissões mensais nos próximos meses? c) a última pessoa a
entrar ainda pode ganhar dinheiro?
Numa empresa de Marketing de Rede a resposta é sim para todas as perguntas,
uma vez que a empresa possui clientes a varejo, ou seja, apenas consomem o produto
através de um distribuidor. Além disso, a venda direta lhe dá suporte de capital para
continuar as bonificações e também, chance a qualquer pessoa de continuar lucrando
com o negócio, independente do patrocínio de terceiros.
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o restante. Ponzi, muito hábil, declarava que o funcionamento do negócio era sigiloso
por “razões competitivas”, mas fazia circular a informação extra-oficial que tinha a ver
com negociação internacional de valores (sobretudo cupons-resposta postais). Os
investidores de Ponzi não sabiam direito como a coisa funcionava, sabiam, porém, que
algumas pessoas estavam aparentemente ficando ricas com isso. Obviamente todos
queriam ganhar o mesmo e, portanto, pediam para entrar no sistema. Ponzi chegou a
faturar quase 10 milhões de US$, pagando de volta na forma de juros pouco menos de 8
milhões. Quanto, cerca de 7-8 meses mais tarde, o número de novos investidores
cresceu demais (chegando a cerca de 20.000, entre os quais muitas pessoas influentes),
as autoridades iniciaram a investigar e ficou praticamente impossível continuar.
O sistema começou a ruir, também por falta de novas adesões em número
suficiente para manter o esquema funcionando. Logo depois aconteceu o colapso com a
intervenção das autoridades e a criação do termo "Esquema de Ponzi". Ponzi foi
condenado a cinco anos de cadeia.Anos mais tarde tentou um novo esquema parecido na
Flórida (envolvendo loteamentos de pântanos apresentados como terrenos comerciais) e
foi condenado de novo. Terminou seus dias em 1949, num hospital para indigentes no
Rio de Janeiro, para onde tinha se mudado.
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Primeira Onda
Começou em 1941, quando Carl Rehnborg introduziu o primeiro plano de
compensação de múltiplos níveis em sua companhia, a Nutrilite Products, Inc. Nesta
fase, ocorreu grande competição entre as empresas legítimas de Marketing de Rede e os
esquemas de pirâmides. A Primeira Onda terminou em 1979, quando a Comissão
Federal de Comércio, o poderoso órgão de fiscalização americano, decidiu que a
Amway - e, por extensão, o próprio Marketing Multinível - era um negócio legítimo.
Segundo Robinson (1997), a Amway também pode ser chamada de uma
“Organização de Network Marketing”, porque os distribuidores confiam fielmente nos
contatos pessoais, sua rede de amigos, sócios e amigos de amigos para vender produtos,
tais como a publicidade na mídia.
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A FALTA DE ÉTICA
¹Tecnologia VoIP (Voz sobre IP) permite fazer chamadas telefônicas através da internet.
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.1 HIPÉRBOLE
Artifício da Língua Portuguesa (exagero) muito usado nas apresentações de
Marketing de Rede com intuito de garantir o patrocínio de novos distribuidores.
Clement chama isso de “o jogo dos números” tanto para o resultado pessoal quanto o da
empresa em questão.
Em geral, nas demonstrações de planos de compensação, o discurso padrão
apregoa que para alcançar o sucesso basta recrutar cinco pessoas que recrutarão mais
cinco que também conseguirão outras cinco. Assim, pelo 3º nível, a organização terá
125 pessoas, no 6º, 19.530 pessoas. A questão é que a simulação presume a entrada das
125 pessoas, antes, que a primeira saia do sistema. O que não fica claro, ao que parece
para não assustar o candidato ao negócio, é que, talvez, duas, três ou mesmo todas as
cinco primeiras pessoas desistirão. Clement (1997) diz que na maioria dos programas de
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1.2.1 ATIVIDADE
Todo e qualquer plano de compensação exige do distribuidor um giro
mínimo de produtos que equivalerão a pontos. Essa pontuação, em geral,
significa a compra (para revenda e consumo) de uma quantidade pré-
estabelecida de produtos somada com a compra dos distribuidores patrocinados
diretos. Manter-se ativo é condição primaz para o recebimento de bônus e
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Segundo Buaiz (1998), naquela época, o negócio Amway era distorcido pela
grande maioria dos distribuidores no Brasil, que priorizavam o treinamento em uma
rede de auto-consumo, sem dar a devida importância à comercialização dos produtos da
empresa. Os distribuidores eram orientados a patrocinarem novos consumidores,
adquirirem uns poucos produtos Amway e investirem o triplo em treinamento.
Para sustentar o sistema, um grupo de distribuidores criou a ProNet, uma
empresa especializada em vender material de treinamento. Pelo menos 10 000 livros e
20000 fitas eram vendidos todos os meses. Só com as fitas, a ProNet faturou cerca de
160 000 dólares mensais.
Pela matemática oficial da Amway, um Diamante médio ganharia no máximo
um terço do que os líderes divulgavam nas reuniões. O ganho dos Pérolas e Esmeraldas,
seria ainda menor. Por isso, os líderes desestimulavam a leitura do manual da Amway.
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O foco no treinamento, fonte maior dos vultosos lucros, foi o gerador da derrocada da
empresa.
O consultor Ricardo Guimarães (2007) levanta que,
Como se não bastasse tudo isso, no Brasil, uma pesquisa realizada no final de
1996 mostrou que a maioria dos consumidores classificava a Amway como religião ou
como uma espécie de maçonaria. Essa percepção era tão forte que, membros de algumas
igrejas evangélicas passaram a fazer campanhas contra a empresa. Em 1995, a Amway
também se envolveu numa disputa judicial com uma emissora de tv. Motivo: a emissora
havia preparado um programa que supostamente relacionava os métodos de persuasão
dos revendedores com lavagem cerebral.
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Não restam dúvidas de que existem empresas do mercado mundial que logram
êxito por meio do Marketing Multinível, bem como centenas de pessoas que alcançaram
a tão sonhada independência financeira. O que parece ser, talvez, a grande bolha do
sistema e, por conseguinte a principal barreira para novas adesões é a maneira como os
milhares de distribuidores conduzem o seu negócio. Não há como a organização saber o
que um distribuidor do Brasil ou das Filipinas está prometendo a um recruta nesse exato
instante. Nem que tipos de argumento ele pode usar contra a concorrência.
Além das questões éticas já levantadas, existe ainda o amadorismo de parte dos
distribuidores no exercício de suas funções, seja venda do produto, seja recrutamento de
novos distribuidores. Em 1995, a Amway realizou uma pesquisa e descobriu que seus
associados eram vistos como “entrões”, um eufemismo para chatos. Motivo: a
insistência com que procuravam convencer quem quer que fosse a entrar no sistema.
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No afã de bater metas, boa parte dos afiliados se quer tem a preocupação em
saber quais os reais interesses do seu candidato que o levaram a atender seu convite para
uma exposição de negócios. Talvez ele não queira comprar um iate, talvez nem mesmo
queira ficar rico. Apesar disso, parece que alguns distribuidores acreditam que as
pessoas têm os mesmos gostos e interesses. Dar ênfase exagerada aos números da
empresa e do plano de compensação, ao invés de ajudar pode atrapalhar. Afinal, não
fica claro como toda aquela estrutura trará algum benefício para o novo recruta. Nos
EUA, por exemplo, 89,9% dos distribuidores encaram o Marketing de Rede como uma
complementação de suas rendas (Figura 2.0.1).
Clement (1997) diz que 86% daqueles que procuram no Marketing de Rede uma
alternativa para aumentar suas finanças ficariam satisfeitos com apenas US$250,00/mês.
Richard Poe (1998) acrescenta:
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3.0 A DUPLICAÇÃO
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
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POE, Richard. Tudo sobre Network Marketing. Rio de Janeiro: Record, 1998.
Symanski, Rosa. Quer enriquecer? Revista Você S/A – seção “Ação”, disponível na
internet em http://vocesa.abril.com.br/acao/aberto/ar_54697.shtml
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1) Qual era a sua idéia a respeito do Marketing de Rede antes do primeiro contato
com o sistema?
Há muitos anos, quando fui abordado pela primeira vez, eu não concebia ter que pagar
para trabalhar, ou seja, tinha uma mentalidade voltada ao emprego como meio de vida.
As famosas reuniões e os inflados discursos “vou ficar rico” nunca me atraíram.
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5) Qual é o perfil das pessoas que você possui em sua organização (classe social,
nível cultural, etc.)?
Busquei formar minha rede da forma mais variada possível. Quanto mais diversificada,
mais educativa ela é. Se eu tivesse que definir um padrão médio, ela é constituída
predominantemente por casais, com pelo menos um dos cônjuges tendo nível
universitário, com renda média familiar de aproximadamente R$ 5 mil por mês.
6) Você concorda que fatores sócio-culturais podem ser uma barreira e tanto para
o ingresso da pessoa no sistema (ex.: mentalidade de país de terceiro mundo)?
A principal barreira é sempre qualquer preconceito existente. Para mim esse tem sido o
maior desafio enfrentado e onde concentrei minhas principais energias. Uma vez que a
oportunidade de avaliar a proposta seja alcançada, esse preconceito geralmente se
dissipa, mas ele é quem limita o acesso a essa exposição.
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8) Na sua opinião, por que existe tanto preconceito com o Marketing de Rede?
Contrariar interesses (remanejamento de verbas publicitárias), uso do MMN como
forma de propagar esquemas (fraudes), e o acúmulo dos casos de insucesso gerado
pelas promessas do dinheiro fácil e rápido.
9) O que seria necessário para que o Marketing de Rede fosse encarado como uma
excelente opção de negócios pelo mercado tradicional (empresários e acadêmicos,
especificamente)?
PROFISSIONALISMO, isso resume tudo. Ser tratado de forma profissional, fazendo
parte inclusive do currículo universitário.
10) Como você vê o atual momento do Marketing de Rede e o seu futuro, aqui no
Brasil?
Com a crescente transferência dos empregos e da atividade produtiva para a China,
assim como os serviços para o Paquistão e Índia, muitos postos de trabalho no ocidente
deixam de existir. O déficit das previdências no mundo ocidental, requerendo que
aposentados continuem a trabalhar a fim de gerarem os recursos de subsistência, os
custos crescentes de deslocamento e isso aliado às oportunidades geradas pela
Internet, gera um grande espaço para o trabalho a partir de casa. O MMN é uma
atividade que não requer investimento inicial significativo e iniciar uma atividade não
prevê (apesar de ser necessária) experiência prévia. Creio que boa parte dessa massa
de pessoas considerará a hipótese de desenvolver MMN. O Brasil está perfeitamente
inserido nesse contexto mundial.
11) Uma palavra para quem está começando ou pretende ingressar no mercado de
Marketing de Rede.
Não acredite em tudo do que lhe é dito. Encare o MMN como uma atividade
profissional qualquer. Não existe a fórmula mágica nem soluções milagrosas. Tudo é
fruto de um trabalho duro e contínuo em capacitação para exercer uma atividade como
outra qualquer, que enfrenta seu principal desafio no preconceito e é cercada de
amadorismo que é sistematicamente duplicado. Quer ter resultados profissionais?
Profissionalize-se.
Compensation Structure
(multilevel vs. single level)
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ANEXO 5 - GLOSSÁRIO
Bônus - “Ganho residual que o distribuidor recebe pelo esforço de vendas realizado em
sua linha descendente.” (Buaiz, 1998, p. 150)
Perna – “Linha de distribuidores que inicia com uma pessoa patrocinada e continua
abaixo deste distribuidor.” (Graciosos & Najjar, 1997, p.126)
Contrato - Contrato vem a ser: “Termo de adesão onde o distribuidor informa seus
dados cadastrais e adquire os direitos de representar produtos e serviços de uma
determinada companhia. O contrato garante os direitos e deveres de ambas as partes e
deve ser cuidadosamente analisado pelo candidato antes de tomar
sua decisão de participar.” (Buaiz, 1998, p. 150)
Distribuidor - Distribuidor é uma pessoa que firma um contrato, paga uma taxa de
inscrição, se exigida, e pode representar os produtos do fabricante como vendedor e
recrutador independente de outros distribuidores. (Conforme Marks, 1995, p. 186).
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Evento - Buaiz (1998, p. 151) denomina o evento como sendo um “Encontro com o
objetivo de promover a oportunidade, integrar, motivar e treinar distribuidores
Front-loding – Gracioso & Najjar (1997) acrescenta que o Front Loading / Front-end
Loading é uma prática ilegal praticada em que algumas empresas pressionam seus
novos distribuidores a comprar produtos para aproveitar uma oportunidade de mercado.
Normalmente, as empresas que tomam essa atitude de pressionar novos distribuidores a
investirem centenas de reais em produtos para iniciar seus negócios, são
empresas cm baixo perfil de respeitabilidade.
Kit Inicial - “Kit que o novo distribuidor precisa adquirir para se associar ao sistema.
Este kit contém contrato de distribuição, manual de negócios e outros materiais
necessários para o início do trabalho. Pode conter produtos, fitas e materiais
promocionais dependendo da empresa (algumas companhias não exigem a
aquisição da pasta de negócios)”. (Buaiz, 1998, p. 154)
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Lista Quente (De Nomes) - Denomina-se “lista quente” como a relação de nomes de
um grupo de indivíduos que se conheça, do passado e no presente, como forma de
contato para apresentação do negócio.
(Yarnell, 1998)
Nível - Gracioso & Najjar (1997, p. 126) denomina nível como sendo “ ‘Quem
patrocina quem’ na rede de determinado distribuidor. Uma pessoa patrocinada por um
distribuidor estará no “primeiro nível”. Uma
pessoa patrocinada por um distribuidor que está no primeiro nível faz parte do “segundo
nível” da rede do distribuidor original, e assim por diante.”
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Pontuação - Que vem a ser a “Unidade de conversão utilizada para adaptar o mesmo
plano de compensação para países com moeda e economia diferentes. O ponto também
é utilizado para unificar planos compostos por várias classes de produtos, com
diferentes margens de repasse para a rede.” (Buaiz, 1998, p. 155)
Qualificação - “Nível alcançado pelo distribuidor, após serem aplicadas todas as regras
e cálculos determinados pelo plano de compensação da empresa. É a qualificação que
determina o percentual de ganhos e os descontos que o distribuidor deverá receber.”
(Buaiz, 1998, p. 156)
Renda Residual - Renda residual vem a ser o “Ganho que se obtém através de um
trabalho já realizado. Uma vez que se tenha patrocinado e treinado um distribuidor,
sempre que ele estiver produzindo negócios para a empresa, você receberá renda
residual. A renda residual no Marketing de Rede é similar aos direitos
autorais que os músicos costumam receber.” (Buaiz, 1998, p. 156)
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