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Ouça um resumo da reportagem
Na segunda-feira 21, a siderúrgica Gerdau informa à Comissão de Valores Mobi-liários (CVM) que prepara uma oferta
de ações primária e secundária que pode alcançar até R$ 5,2 bilhões. O preço por ação será conhecido em 12 de
abril.
Na quinta-feira 24, o presidente da Caixa dos Empregados da Usiminas (CEU), Rômel Erwin de Souza, atende o celular e
responde laconicamente, antes de desligar o aparelho. “A Caixa não vai comentar esse assunto.”
De acordo com a assessoria, o dinheiro que será captado será destinado ao plano de investimento já anunciado de R$ 10,8
bilhões até 2015 (R$ 2,5 bilhões só em 2011) e para fortalecer a estrutura de capital da companhia.
Apesar da negativa da Gerdau, o mercado considera que o negócio faz sentido. Relatório do Bank of America Merrill Lynch,
do início de março, traça três destinos para a Usiminas, mas considera que a entrada da Gerdau no capital da empresa seria
o mais provável.
“Tanto a CSN quanto a Gerdau possuem flexibilidade em seus balanços para comprar as participações (de Votorantim e da
Camargo Corrêa), que devem valer R$ 3,7 bilhões”, escreveram os analistas Felipe Hirai, Thiago Lofiego e Karel Luketic. “A
Nippon Steel iria preferir uma parceria com a Gerdau.”
No segundo cenário, a parceira japonesa exerceria o direito de preferência e assumiria sozinha o controle da siderúrgica. Na
situação mais improvável, CSN ou Gerdau compraria a participação dos outros sócios para controlar a Usiminas.
Um fator que conta a favor da Gerdau são suas reservas minerais em Minas Gerais. Recentemente, o grupo anunciou que suas
jazidas chegariam a 2,9 bilhões de toneladas de minério de ferro contra 1,8 bilhão de toneladas, divulgado anteriormente.
“A companhia decidiu analisar a exploração comercial de parte desses recursos”, diz a Gerdau, em nota oficial. Uma das
formas, de acordo com analistas, seria se associar a Usiminas por intemédio da Açominas, principal empresa da Gerdau no
País, também sediada em Minas Gerais.
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