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Controle de

Processos
Contínuos – Aula 1
Professor: Felipe Ribeiro

1
Dados Pessoais

Felipe Ribeiro da Silva

FR Engenharia & Consultoria

Email: felipe.ribeiro4@gmail.com
Telefone: 15-981122630

2
Formação Acadêmica

✓ MBA em Gestão Empresarial - Fundação Getúlio Vargas –


conclusão do curso Março de 2014

✓ Engenheiro Eletricista - Faculdade de Engenharia Elétrica de


Sorocaba – Facens – conclusão do curso - dezembro de 2004

✓ Técnico em Eletrotécnica - ETE Rubens de Faria e Sousa –


conclusão do curso - dezembro de 1998

3
Experiências Profissionais

Ajinomoto do Brasil – desde Fevereiro de 2018

✓ Atuação em projetos de automação para o sistema de


automação na unidade fabril em Laranjal Paulista;

✓ Otimização dos controles de automação;

✓ Comissionamento e operação assistida;

4
Experiências Profissionais

Emerson Automation Solution - de 2005 a 2017


✓ Serviços Educacionais – Ministrando treinamento de produtos e
soluções para clientes entre eles os Sistemas DeltaV e Ovation

✓ Manutenção – Realizando Manutenção preventiva e corretiva no


Sistema DeltaV dos clientes

✓ Engenharia – Realizando novos projetos para clientes

5
Experiências Profissionais

Bardella S.A – Industrias Mecânicas - de 2001 a 2005


✓ Engenharia de Equipamentos – Projetos elétricos e de
automação de máquinas e equipamentos indústriais entre eles
Ponte e Pórticos Rolantes e Máquinas de Mineração com
Transportador de Correia e Stacker/Reclamer

Bauma Equipamentos Industriais L.T.D.A. - de 1998 a 2001


✓ Engenharia de Equipamentos – projetos elétricos de máquinas
e equipamentos indústriais.

6
Tópicos a serem abordados:

✓ Evolução dos Sistemas de Controle - pag. 08


✓ Hardware e Painel de Conexões - pag. 44
✓ Representação dos Processos Indústriais e Simbologia - pag. 73
✓ Telas de Operação - pag. 91
✓ Parâmetros Básicos de Operação - pag. 116
✓ Algorithmo PID e Sintônia - pag. 129
✓ Operação de Processo Simulado - pag. 169
✓ Lógicas de Controle mais Utilizadas - pag. 184
✓ Workshop DeltaV - pag. 207
✓ Referências Bibliográficas - pag. 237

7
Evolução dos Sistemas de Controle

8
Evolução dos Sistemas de Controle
Desde a revolução industrial, o homem tem procurado
automatizar seus processos de produção.

9
Evolução dos Sistemas de Controle
A conversão de vapor em energia mecânica foi o início de
uma grande transformação na vida humana

10
Evolução dos Sistemas de Controle - Pneumático

Com o tempo, outras


tecnologias foram sendo
implemantadas, melhorando
o controle dos processo. O
uso do ar comprimido no
controle de processos foi
uma desta tecnologias
utilizadas.

11
Evolução dos Sistemas de Controle - Relê
Com o uso da energia
elétrica, foi possível fazer a
sua conversão em energia
mecânica através do uso de
relês.

12
Evolução dos Sistemas de Controle – Sensores e Transmissores
A necessidade de medir
diversos tipos de variáveis
como por exemplo,
temperatura, pressão,
vazão… permitiu o
desenvolvimentos de
diversos sensores e
trasmissores de medição

13
Evolução dos Sistemas de Controle – Loop 4-20 mAmperes
Devido os sensores
de medição
fornecerem
grandesas elétricas
(Volts, mV) que não
permitem trafegar
por grandes 250 OHMs
distâncias, foram
desenvolvidos os
transmissores que
geram um circuito de
corrente de 4 a
20mAmperes
14
Evolução dos Sistemas de Controle – Salas de Controle
Com o uso dos relês,
botões, sinalizadores,
manômetros, loop de
corrente de 4 a 20mA e
do Controlador PID
Analógico, foi possível
criar as primeiras salas
de operação

15
Evolução dos Sistemas de Controle – PLC e SDCD
Com a evolução da eletrônica, surgiram então os primeiros
sistemas de controle digitais…

✓PLC (Controlador de Lógica Programável)

✓ DCS (Sistema Digital de Controle Distribuído)

16
Evolução dos Sistemas de Controle - PLC
✓PLC (Controlador de Lógica Programável)

17
Evolução dos Sistemas de Controle - PLC
PLC (Controlador de Lógica Programável)

Criado em sua concepção para trabalhar com grande


número de entradas e saída (I/O) discretos e lógicas que
requerem um alta taxa de execução da lógica por exemplo:
10 msegundos
Muito utilizado em empresa de manufatura como pro
exemplo: montadoras de carros, cervejárias…
O CLP é muito utilizado em processo industriais para
intertravamentos do processo.

18
Evolução dos Sistemas de Controle - SDCD
DCS (Sistema Digital de Controle Distribuído)

19
Evolução dos Sistemas de Controle - SDCD
DCS (Sistema Digital de Controle Distribuído)
Criado em sua concepção para controles de processos com grande números de
entradas e saídas (I\O) analógicos com lógicas de controle mais complexas do que
o PLC como o algorithimo PID.

O SDCD foi concebido para trabalhar em uma rede de comunicação conectando os


computadores de operação e configuração e os Controladores onde são executados
as logicas de controle.
Um dos computadores da rede, possui o base de dados de todo o sistema,
permitindo a configuração de todos os componentes do sistema.
Outro recurso disponível nos SDCS são as telas gráficas para operação, histórico
gráficos das variáveis do processo e das alterações e dos alarmes do sistema.

20
Evolução dos Sistemas de Controle – PLC vs SDCD
Com o passar do tempo tanto o PLC como o SDCS foram evoluindo…

Os PLCs sofreram alterações para permitir utilizar mais I\O analógicos, e


também foram desenvolvidas redes permitindo a conexão entre PLCs e
computadores, surgindo assim o sistema SCADA (Supervisory Control Data
Acquisition), utilizando software supervisórios de operação se asemelhando
a interface de operação com dos SDCDs

Os SDCDs por sua vez foram alterados para possuir uma maior velocidade
de processamento, e permitindo realizar logicas de intertravamento em
seus Controladores utilizando I/O discreto e analógico.

21
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido
Mas a maior mudança nos SDCDs foi a utilização de Protocolos Digitais
surgindo assim o Sistema Híbrido.

22
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido
No Sistema Hibrido, além dos sinais de I\O discretos e analógicos estão
disponíveis os protocolos de comunicação:
✓HART – Permite se comunicar com os instrumentos de medição e realizar
configuração e verificar Diagnósticos. Funciona com o lopp de 4-20mAmperes
✓FOUNDATION FIELDBUS - Execução do controle PID dentro dos
instrumentos de campo
✓DeviceNet - Comunicação de variáveis discretas e analógicas . Muito utilizado
para se comunicar com inversores de frequência e CCMs inteligentes
✓Profibus DP - Comunicação de variáveis discretas e analógicas . Muito utilizado
para se comunicar com inversores de frequência e CCMs inteligentes
✓Actuator Sensor Interface (AS-i) – Comunicação de variáveis Discretas -
Utilizado em máquinas e equipamentos
✓Serial , Protocolo Modbus, RS232/RS485 ou Modbus/TCP - Comunicação
entre Controladores de Processo

23
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido
Troca de Dados ou Acesso Remoto
Estações de Operação e
Configuração

4-20mA

Fieldbus
Hart Wirelles
Charm IO
Modbus TCP

Segurança
24
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido

A arquitetura de rede do DeltaV permite conectar até:


120 — Controladores ou Computadores
Sendo permitido:
100 — Controladores com ou sem Redundância
65 — Workstations
A base de dados do sistema permite configurar até 30000 pontos de I/O

25
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido
O DeltaV operate é a ferramenta de interface gráfica de operação

26
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido
Para cada malha de controle é possível acessar um Faceplate e uma Janela de
Detalhes

27
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido
A através do faceplate é
possível abrir um historico
grafíco das variáveis da
malha juntamente com um
histórico de alarmes e
eventos.

28
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido
A configuração
das lógicas é
executada
utilizando blocos
de funcão
através da
ferramenta
chamada Control
Studio

29
Evolução dos Sistemas de Controle – Gerenciador de Ativos
O AMS é gerenciador de Ativos que
permite a comunicação com os
dispositivo de campos através dos
protocolos HART, Foundation Fieldbus
e Profibus DP, permitindo configurar os
dispositivos, e verificar diagnósticos

30
Evolução dos Sistemas de Controle
Janela de Configuração de um Transmissor de Temperatura Hart ou Fielbus

31
Evolução dos Sistemas de Controle – Gerenciador de Ativos
Janela de Diagnosticos de Processo de um Transmissor de Temperatura
Hart ou Fielbus

32
Evolução dos Sistemas de Controle – Sistema Híbrido

O Sistema DeltaV pode estar conectado a rede coorporativa da


empresa e com isso permitir acesso remoto do Sistema, permitindo
uma manutenção do Sistema sem a necessidade de deslocamento de
um Técnico até a Empresa

Outra função de se conectar o DeltaV a rede coorportativa é a troca de


dados entre base de dados através do OPC

33
Evolução dos Sistemas de Controle – OPC
O Sistema DeltaV permite trocar informações com outras base de dados
através do protocolo de comunicação OPC (Object Linked Embeddding
Process Control)

https://opcfoundation.org/

A OPC Foundatition administra o protocolo, com o objetivo de manter um


padrão interoperável ou seja que base de dados de diferentes fabricantes
possam se comunicar através de um funcionalidade minima.

34
Evolução dos Sistemas de Controle – OPC
O OPC foi desenvolvolvido através da ferramenta OLE (Object Linked
Embedding) desenvolvida pela Microsoft cujo o objetivo é copiar um
“Pedaço” de um programa e colocar este dentro de outro programa.

Um exemplo que utilizamos constantemente é quando criamos um


gráfico no Excel e colamos ele em um documento do Word.

35
Evolução dos Sistemas de Controle – OPC
O OPC permite que variáveis de controle e diagnósticos do DeltaV possam
ser enviadas a outras base de dados da planta

Uma aplicação muito utilizada em planta de processo onde uma base de


dados na rede coorporativa da Empresa coleta dados de diferente sistemas
de controle do processo por exemplo: PLC e SDCDs

36
Evolução dos Sistemas de Controle – OPC

37
Evolução dos Sistemas de Controle – OPC
OPC permite a criação de um arquitetura unificadas e interoperável de
comunicação para aplicações IoT, Industrie4.0 e M2M.

38
Evolução dos Sistemas de Controle – OPC
IoT - Internet of Things – O objetivo e criar um rede de comunicação entre
computadores, objetos digitais e usuários, onde cada um na rede possua
uma identificação única, e onde ocorra a troca de dados sem intervenção
humana

39
Evolução dos Sistemas de Controle – OPC
Industrie4.0 - Também
conhecida com "smart factory".
Com um estrutura utilizando,
sistemas cibernéticos
monitorando processos,
físicos, conectando máquinas
e usuários através de uma
nuvem cloud computing,
permitindo um operação
automática dos sistemas ou
através da intervenção do
usuário.

40
Evolução dos Sistemas de Controle – OPC
M2M - Comunicação Máquina a Maquina sem a interfenção do usuário através
de um rede de comunicação . Na prática um conceito bem parecido com o IoT, já
apresentado.

Podemos verificar pelos conceito de IoT, industrie4.0 e M2M que cada vez mais
existe uma tendência de conectar a rede de automação – TA - com a rede de TI
embora no Brasil ainda existam clientes muito resistentes a esta arquitetura.

41
Evolução dos Sistemas de Controle – Tarefa 1
•Relacione os seguintes itens com suas respectivas descrições:

• a. IoT
• b. Sensor
• c. OPC
• d. PLC
• e. SDCD
• f. Sistema Hibrido
• g. Loop 4-20mA
• h. Relê

42
Evolução dos Sistemas de Controle – Tarefa 1
• 1. ___ Trabalha com grande números I/O discretos e analógicos, e também com protocolos
de comunicação de campo.
• 2. ___ O objetivo é criar uma rede de comunicação entre computadores, objetos digitais e
usuários, onde cada um na rede possua uma identificação única, e onde ocorra a troca de
dados sem intervenção humana
• 3. ___ Realiza a conversão da energia elétrica em contatos mecânicos
• 4. ___Circuito eletrônico que permite a conversão da grandeza medida em sinal elétrico
• 5. ___ Concebido para trabalhar com grande número de I/O analógicos e lógicas como PID.
Possui uma base de dados com todas informações dos computadores e Controladores da
rede.
• 6. ___Protocolo a que permite a interoperabilidade de comunicação entre diferente base de
dados
• 7. ___ Dispositivo utilizado para trabalhar com grande número de I/O discretos com
execução de lógicas muito rápida incluindo intertravamentos
• 8. ___Elemento utilizado para a medição de grandezas físicas do processo

43
Hardware e Painel de Conexões

44
Hardware DeltaV
Fontes de Alimentação Cartões de I/O 8-Wide I/O Carrier de Interface

Controladores Bloco Terminal de I/O


Redundantes 45
Hardware DeltaV
– Fonte de DeltaV - Alimenta o Controlador e o barramento de comunição com os cartões de
entrada e saída. Esta fonte é alimentada em 24VDC.

– Controlador – Executa a lógicas de controle juntamente com os cartões para ler as entradas e
escrever nas saídas.

– Cartões de I\O - Hardware que irá conectar as informações do campo com o Controlador. O
hardware do cartão irá variar para cada sinal de campo utilizado.

– Blocos Terminais – Permite a conexão física, entre a fiação de campo e o cartão de I\O

– Carrier de 2 Posições – Permite a conexão de Fonte e Controlador

– Carrier de 8 Posições – Permite a conexão dos cartões de I/O

46
Hardware DeltaV - Controlador
•Cartões de I/O por Controlador
– 64 Cartões de I/O Locais

•Licencas de I\O por Controlador


– Máximo de 1500 DSTs por Controlador SX
– Máximo de 750 DSTs por Controlador SD+

DST = Device Signal Tag = Tag do Disposito de Campo

47
Hardware DeltaV – Exemplo de Montagem

48
Hardware DeltaV – Cartões de I\O
Cartões Série-S
*AI 4-20 mA HART 8 channels
*AO 4-20 mA HART 8 channels
*DI NAMUR, 8 channels
*DO 24 VDC High Side, 8-channels
AI 4-20 mA HART 16 channels
AI Isolated, 4 channels
RTD, 8-channels
Thermocouple, 8- channels
Millivolt, 8-channels
DI, High Density, 32-channels
DI 24 VDC Isolated, 8-channels
PCI, 4 channels (Isolated DI)
SOE, 16 channels (DI 24 VDC)
DI 120 VAC Low Side, 8-channels
DI 120 VAC Isolated , 8-channels
DO, High Density, 32-channels
DO 24 VDC Isolated, 8-channels
DO 120/230 VAC High Side, 8 channels
DO 120/230 Isolated, 8 channels
*Indica quais cartões podem ser utilizados em redundância
49
Hardware DeltaV – Cartão de AI – 2 Fios
Bloco Terminal e Diagrama Eletrônico de 1 canal do cartão

50
Hardware DeltaV – Cartão de AI – 2 Fios ou 4 Fios
Bloco Terminal e Diagrama Eletrônico de 1 canal do cartão

51
Hardware DeltaV – Cartão de AO
Bloco Terminal e Diagrama Eletrônico de 1 canal do cartão

52
Hardware DeltaV – Cartão de DI

DI, 8-Channel, 24 VDC, Isolated – Diagrama de Conexão

DI, 8-Channel, 24 VDC, Dry Contact – Diagrama de Conexão

53
Hardware DeltaV – Cartão de DO

DO, 8-Channel, 24 VDC, High-Side –


Diagrama de Conexão

DO, 8-Channel, 24 VDC, Isolated - Diagrama de Conexão

54
Hardware DeltaV – Cartões de Protocolos Digitais

Interfaces de Comunicação

*FOUNDATION fieldbus Interface – H1 Fieldbus Interface, 2 Ports


**FOUNDATION fieldbus Interface – H1 Fieldbus Interface, 2 Ports with integrated power
*Serial Interface – 2 Port Modbus Master/Slave Protocol RS232/RS485
*PROFIbus DP, Master/Slave RS485 (H2), 1 Port
AS-I (Actuator - Sensor Interface) – CENELEC Std. EN 50295, 2 Ports
DeviceNet – Master/Slave 1 Port

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Hardware DeltaV – Cartões de Protocolos Digitais
✓HART – Protocolo que trabalha junto com o 4-20mA e permite a comunicação
com os instrumentos de medição e permite configuração e verificar Diagnósticos.
✓FOUNDATION FIELDBUS - Execução do controle PID dentro dos
instrumentos de campo
✓DeviceNet - Comunicação de variáveis discretas e analógicas . Muito utilizado
para se comunicar com inversores de frequência e CCMs inteligentes
✓Profibus DP - Comunicação de variáveis discretas e analógicas . Muito utilizado
para se comunicar com inversores de frequência e CCMs inteligentes
✓Actuator Sensor Interface (AS-i) – Comunicação de variáveis Discretas -
Utilizado em máquinas e equipamentos
✓Serial , Protocolo Modbus, RS232/RS485 ou Modbus/TCP - Comunicação
entre Controladores de Processo exemplo: DeltaV e CLP

56
Painel de Rearanjo
O Painel de Rearanjo realiza as conexões entre os dipositivos de campo e o
painel do SDCD.

57
Painel de Rearanjo
E muito comum a utilização de um painel Back to Back, (dupla face), onde
em uma fase está o Sistema de Controle e na face de atrás o painel de
rearanjo:
Entre as funções do painel de rearanjo estão elas:

• Realizar as conexões de forma organizada entre o Sistema de Controle e


dispositivos de Campo
• Fornecer proteção ao canais dos cartões como bornes com fusíveis caso
ocorra um curto circuito no campo.
• Nas saídas discretas, é possível utilizar um borne a relê, aumentando assim
a corrente permitida de acionamento.

58
Painel de Rearanjo – Segurança Intrínsica
Quando o processo possui áreas que são sujeitas a explosões, o painel de
rearanjo poderá ser utilizado para conectar a área segura e a área explosiva.

59
Painel de Rearanjo – Segurança Intrínsica
O Hardware de Segurança Intrínsica tem o objetivo de reduzir a potência do
loop de 4-20mA e dos sinais discretos, como objetivo de evitar um faísca
elétrica em área explosiva.

60
Painel de Rearanjo – Problemas nas alterações
O problema do Painel do rearranjo ocorre quando é necessário realizar
alguma alteração nas conexões.

61
Painel de Rearanjo Eletrônico

62
Painel de Rearanjo Eletrônico
Os CHARMs I/O consistem em cartões redundantes que processam os sinais provenientes do
controlador e vice-versa. O máximo número de CHARMs (96) são organizados em oito grupos de
12 CHARMs. Cada grupo de 12 CHARMs é fixado em um Baseplate de CHARMs.

63
Painel de Rearanjo Eletrônico
•O rearanjo eletronico pode eliminar os painéis de rearanjo convencionais, fornecendo isolação e
circuitos de proteção com módulos de caracterização, conhecidos por CHARMS. A necessidade de
cruzamento de fiação é eliminada com o Electronic Marshalling (Rearanjo Eletrônico).

•Instrumentos são conectados aos blocos terminais dos CHARMS, os quais convertem os sinais
fornecidos. Os cartões de CHARM IO passam sinais dos instrumentos para o controlador e vice-
versa, através da rede de controle DeltaV. A conexão entre controladores e CIOCs pode ser de
cobre ou por fibra multi-modo de 2 kilometros.

•O Electronic Marshalling Série-S fornece os seguintes benefícios:


– Reduz o custo de instalação do sistema, eliminando painéis de Marshalling;
– Cada Charm representa um canal do cartão tradicional, facilitando Manutenção
– I/O em qualquer lugar pois pode ser instalado em painel no campo
– Comunicações totalmente redundantes.

64
Painel de Rearanjo Eletrônico

65
Painel de Rearanjo Eletrônico

66
Painel de Rearanjo Eletrônico
– CHARM Baseplates – Um carrier montado em trilhos que fixa um grupo de 12 CHARMs, blocos
terminais e um address plug.

– Address Plugs – Determina o endereço do CHARM Baseplates e dos CHARMs instalados nele.
Um Address Plug é inserido no terminal de endereço de CHARM localizado no CHARM
baseplate.

– Blocos Terminais de CHARM – Fornece conexão de campo para os CHARMs e a combinação


das chaves correspondentes ao tipo do CHARM, semelhante às Key Positions dos cartões de
I/O convencionais DeltaV. Existem diversos tipo de blocos terminais de CHARMs.

– CHARMs – Canal de I/O único que é inserido no bloco terminal do CHARM conectado ao
CHARM Baseplate.

– Terminador – É conectado ao trilho e ao último CHARM baseplate como terminação do


barramento de comunicação redundante.

67
Painel de Rearanjo Eletrônico

68
CCM – Centro de Controle de Motores
Quando no processo existem
circuitos que requerem maior
potência, podem ser utilizados os
CCMs. O Centro de Controle de
Motores possui gavetas que
permitem realizar acionamentos
nos disposiitivos de campo
através de relês e botões e
desarmar os disjuntores caso
seja necessário uma manutenção

69
CCM – Centro de Controle de Motores
E possível aumentar a
inteligência do CCM utilizando
inversores de frequência ou relês
inteligentes que se comunicam
através de protocolos digitais
como Profibus DP e DeviceNet
Através dos protocolos digitais é
possível obter mais informações
dos dispositivos dos motores
como corrente, tempo de
utilização…

70
Hardware de Controle – Tarefa 2
•Relacione os seguintes itens com suas respectivas descrições:

• a. Controlador
• b. Bloco terminal
• c. Cartão
• d. Hart
• e. Painel Rearanjo
• f. Rearanjo Eletrnico
• g. CCM
• h. Fonte DeltaV
• i. Hardware para Segurança Intrínsica

71
Hardware de Controle – Tarefa 2
• 1. ___ Hardware que irá conectar as informações do campo com o Controlador.
• 2. ___ Alimenta o Controlador e o barramento de comunição com os cartões de entrada e saída
• 3. ___ Realiza o acionamento de Motores e Bombas, possuindo dispositicos com disjuntores, relês,
sinalizadores e botões em suas gavetas
• 4. ___ Executa a lógicas de controle juntamente com os cartões para ler as entradas e escrever nas
saídas.
• 5. ___ Realiza as conexões entre os dipositivos de campo e o painel do SDCD. Tem o objetivo de
organizar as conexões.
• 6. ___ Protocolo Digital de Comunicação que trabalha com o 4-20mA permitindo a
configuração, realizar diagnóstcos e calibração através do computador
• 7. ___ Permite a conexão física, entre a fiação de campo e o cartão de I\O
• 8. ___ Pode eliminar os painéis de rearanjo convencionais, fornecendo isolação e circuitos de
proteção com módulos de caracterização, conhecidos por CHARMS
• 9. ___ Permite diminuir a potência do loop de 4-20mA e dos sinais discretos, o objetivo de evitar um
faísca elétrica em área explosiva.

72
Representação dos Processos
Indústriais e Simbologia

73
Como representar os Processos industriais
Com o objetivo de representar
os processo industriais foi
desenvolvida as normas S5.1-
1984 (R 1992) da ANSI/ISA
através dos diagramas P&ID

74
Como representar os Processos industriais
Os diagramas de engenharia de tubulação e instrumentação (P&ID) são
fundamentais para a manutenção e modificação do processo nele representado.
Ao ser criado e elaborado, o diagrama fornece a base para o desenvolvimento
de esquemas de controle de sistemas, como a análise de riscos, perigos e
operabilidade (método HAZOP).

Em plantas de processamento, o diagrama é uma representação gráfica de:


• Detalhes importantes de engenharia de tubulação e instrumentação
• Esquemas de controle e paradas de produção
• Requisitos regulamentares e de segurança
• Início básico e informações operacionais

75
Diagrama P&ID
Diagramas P&ID de uma caldeira

76
Tags Norma ISA 5.1

77
Tags Norma ISA 5.1
Cada instrumento será identificado por um conjunto de letras
(identificação funcional) e números (identificação da malha de controle)

• 1.Conjunto de letras
• a.1ª letra: identifica a variável medida pelo instrumento (variável de
controle, distúrbio)

• b.Letras subsequentes: funções do instrumento

78
Tags Norma ISA 5.1
• 2.Número da malha: todos os instrumentos da malha devem
apresentar o mesmo número

• Obs.: O código da área pode ser incluído na informação do


tag. Ex.: 5380TIC103 ou TIC 5380-103.

79
Tags Norma ISA 5.1

80
Tag Norma ISA 5.1 – Tarefa 3
•Escreva o significado de cada tag abaixo:

• a. PIC ________________________________________
• b. FICQ ________________________________________
• c. TCV _________________________________________
• d. LIC __________________________________________
• e. XV __________________________________________
• f. TY __________________________________________
• g. LSH _________________________________________
• h. LSL __________________________________________

81
Tags Norma ISA 5.1

82
Tags Norma ISA 5.1

83
Tags Norma ISA 5.1

84
Simbolos Norma ISA 5.1

85
Simbolos Norma ISA 5.1

86
Simbolos Norma ISA 5.1 – Malha de Pressão

87
Simbolos Norma ISA 5.1 – Malha de Nivel

88
Simbolos Norma ISA 5.1 – Trocador de Calor

89
Simbolos Norma ISA 5.1 – Diagrama de Interligação

90
Telas de Operação

91
Telas de Operação

92
Telas de Operação

As telas de operação são utilizadas para representar a automação do processo


para os operadores

Nestas telas, os operadores poderão interar com o processo, alterando


parâmetros de controle permitindo de uma forma fácil e segura da operação do
processo.

Nas telas também devem estar representados os alarmes do processo

Segue a seguir exemplos de telas de operação.

93
Telas de Operação
Tela de operação de uma unidade geradora de uma usina hidroelétrica.

94
Telas de Operação

Alarme

95
A operação dos processos esta mudando

96
Telas de Operação

Uma associação que teve grande influencia nesta alteração é a EEMUA:

https://www.eemua.org/home.aspx

EEMUA significa Engineering Equipment and Materials Users Association -


Associação de engenharia de usuários de equipamentos e materiais .
A EEMUA é uma organização sem fins lucrativos com sede em Londres
dedicadas à melhoria de ativos industriais nas áreas de segurança, meio
ambiente e desempenho de ativos e compartilhamento de experiências entre
os seus membros. Seus membros são predominantemente das indústrias de
petróleo, energia e processos.
97
Telas de Operação

A EEMUA realizou vários estudos sobre controle de processo. Dentre os


estudos, foram fundamentais para a automação dos processos industriais:

EEMUA 201- Process plant control desks utilising Human-Computer


Interfaces

EEMUA 191- Alarm systems - a guide to design, management and


procurement

Estes estudos foram realizados analisando alguns acidentes que ocorreram pelo
mundo.
98
Telas de Operação

Porque é necessário modificar o formato das telas de operação?

Teste: Quantos Alarmes você conseguirá ver na tela a seguir?

99
100
Telas de Operação – Quantos Alarmes?

Porque é necessário modificar o formato das telas de operação?

Vamos tirar a animação e tentar de novo….

101
102
Telas de Operação – Quantos Alarmes ?

Vamos reduzir a cor e tentar novamente …

103
104
Telas de Operação – Quantos Alarmes?

Vamos reduzir a cor e tentar novamente …

105
Você pode se
perder no mar
de cinza!!!

Então qual deve ser a configuração correta?

106
Telas de Operação - No que o operador deve prestar atenção?

1. Alarmes (Prevenção de Situações Anormais)


2. Status (Prevenção de Situações Anormais)
3. Trends (Prevenção de Situações Anormais)
4. Informações do Processo
5. Eficiência

107
As cores devem ser
utilizadas com
cuidado! EEMUA-201

108
Telas de Operação - No que o operador deve prestar atenção?

A tela não deve tirar atenção operador.

Com esse objetivo, foram criados temas para o desenvolvimento


das telas.

109
Telas de Operação - No que o operador deve prestar atenção?
As cores são utilizadas
para enfatizar alarmes

Modo incorreto

Padrão de
Visualização

Indicação clara de alarme

110
Telas de Operação - Temas

Prata

111
Telas de Operação - Temas

Bege

112
Telas de Operação - Temas
Azul Claro

113
Telas de Operação - Temas
Azul Escuro

114
Sala de Operação – Usina Vertente - Altair -SP

115
Parâmetros Básicos de Operação

116
Parâmetros Básicos de Operação
Nas telas de operação apresentadas podemos verificar a existência de
vários controladores como por exemplo: FIC, LIC, TIC...

Para entendermos o funcionamento de um Controlador de Processo


temos que entender os parâmetros básicos de Operação conforme
descritos abaixo:

Set Point – SP – Valor desejado de Controle

Process Variable - PV – Váriável do Processo que deseja ser controlada


por exemplo: Temperatura, Pressão, Vazão, Densidade...

Manipulated Variable – MV – Variável Manipulada que irá interagir com o


processo, por exemplo: Abertura da Válvula de Controle acionado pelo
sinal de 4 a 20 mAmperes 117
Parâmetros de Básicos de Operação
O Set Point, PV e MV são utilizados constantemente no nosso dia a dia
porem passam despercebidos.

Veja alguns exemplos:

118
Workshop - Parâmetros Básicos de Operação – Tarefa 4
Velocímentro do Carro

Descreva:

SP __________________________

PV __________________________

MV __________________________

119
Workshop - Parâmetros Básicos de Operação – Tarefa 4
No Chuveiro

Descreva:

SP __________________________

PV __________________________

MV __________________________

120
Parâmetros Básicos de Operação no Controlador PID

121
Parâmetros Básicos de Operação no Controlador PID
No FIC-102

Descreva:

SP __________________________

PV __________________________

MV __________________________

122
Parâmetros Básicos de Operação no Controlador PID

123
Parâmetros Básicos de Operação no Controlador PID
No faceplate do FIC-102
podemos verificar botões de
mudança de modo de
operação.

MAN – Modo Manual – Neste


modo o operador irá alterar o
valor da MV, atuando
diretamente na válvula no
campo.

124
Parâmetros Básicos de Operação no Controlador PID
No faceplate do FIC-102
podemos verificar botões de
mudança de modo de
operação.

AUTO – Modo Automático –


Neste modo o operador irá
alterar o valor do SP.
O valor da MV que será
enviada para o campo é
calculada pelo algoritmo de
controle PID

125
Parâmetros Básicos de Operação no Controlador PID

Outros Parâmetros importantes do PID

Ação de Controle – Determina a relação da ação da MV em relação a PV.


Existem 2 opções de configuração

✓ Ação Direta – Conforme aumenta a PV em relação ao SP, a MV Aumenta

✓ Ação Reversa – Conforme aumenta a PV em relação ao SP, a MV


diminuí. Esta ação de controle é a mais utilizada

126
Parâmetros Básicos de Operação no Controlador PID

Ação da Sáida do PID – Determina a relação do valor da saída do PID com


a escala de 4-20m Amperes

✓ Incrementa para Abrir – Ação DIRETAMENTE PROPORCIONAL entre a


MV e a escala do 4-20mA. Conforme aumenta a MV aumenta a
porcentagem de abertura da válvula no campo . Para esta aplicação
deve ser utilizada uma válvula normal FECHADA
100% 20mA Valvula Aberta

MV Corrente

0% 4mA Valvula Fechada – Retorno Por Mola


127
Parâmetros Básicos de Operação no Controlador PID

Ação da Sáida do PID – Determina a relação do valor da saída do PID com


a escala de 4-20m Amperes

✓ Incrementa para Fechar – Ação INVERSAMENTE PROPORCIONAL


entre a MV e a escala do 4-20mA. Conforme aumenta a MV diminui a
porcentagem de abertura da válvula no campo. Para esta aplicação
deve ser utilizada uma válvula normal ABERTA.
100% 20mA Valvula Fechada

MV Corrente

0% 4mA Valvula Aberta – Retorno por mola


128
Algorithmo PID e Sintônia

129
Algorithmo Controle PID
Controlador proporcional integral derivativo, controlador PID ou
simplesmente PID, é um algoritimo de controle de processo que une as
ações proporcional, integral e derivativa, fazendo assim com que o sinal de
erro seja minimizado pela ação proporcional, zerado pela ação integral e
obtido com uma velocidade antecipativa pela ação derivativa.

É baseado na resposta da modelagem matemática de uma malha de


processo a ser controlada.

130
Algorithmo Controle PID
A sintonia do controlador [gain (P), reset (I,) e rate (D)] irá definir o
comportamento esperado da malha de controle

SP
PV
MV

Objetivos da sintonia
- Numa alteração do SP, ou durante um disturbio, a PV deve atingir o SP
conforme a necessidade do Processo, e com o overshoot (barriga) dentro
das especificações solicitadas
- Também deve ser considerado na sintonia da malha o desgaste da válvula
de controle, afentado o intervalor de manutenção da válvula
131
Algorithmo Controle PID
No DeltaV o Proporcional se chama Gain, a Integral se chama Reset e o
Derivativo, se chama Rate.

132
Algorithmo Controle PID

Gain – Ganho Multiplicador entre a ação da MV em relação a PV

Reset – Segundos por Repetição - Constante de tempo da Ação Integral


Na prática, quanto MENOR o Reset mais RÁPIDO a correção da diferença
entre PV e SP

Rate – Constante de Tempo da Ação Derivativa


Na prática, quando MAIOR o RATE, mais agressiva a ação de correção
entre a PV e o SP

133
Controle Proporcional

Se você está seguindo um carro a uma distância X e você começa a ficar mais longe dele,
então deverá acelerar proporcionalmente para retornar novamente ao ponto X. No entanto,
se você acelerar muito vai acabar passando do ponto X, tornando a distância agora menor
do que X e neste caso deverá freiar para não bater no carro da frente e voltar ao ponto X.
Mas se você freiar e desacelerar muito, vai passar X novamente e terá de acelerar
novamente para voltar ao X. Isso continuará se repetindo caso a sua aceleração
proporcional não for a correta.
134
Controle Proporcional

Alteração do SP de
50 para 60 GPM

Gain = 1

Reset = 0

Rate = 0

135
Controle PI

A integral ajuda você a recuperar a distância X novamente e mantê-la de forma precisa. O


integral em nosso exemplo seria você estar a uma distância maior que X do veículo da frente
e pisar levemente no acelerador alcançando exatamente à distância X e mantendo-a muito
mais suave do que apenas proporcionalmente (acelerando e desacelerando). Este
procedimento pode ser comparado ao tempo integral de um controle PID.

136
Controle PI
Alteração do SP de 50
para 60 GPM

Gain = 1.16

Reset = 13.4

Rate = 0

Controle PI é utilizado
para malhas que
possuem uma reposta
rápida que não
precisa aumentar a
velocidade de
controle: Vazão

137
Controle PID

A ação derivativa pode ajudar a ação integral a corrigir com mais velocidade a diferença
entre a PV e o SP.
No controle PID, a ação derivada é usada para eliminar um erro acumulado pela integral. Em
nosso exemplo isso seria você perceber a distância X crescer ou decrescer e
rapidamente, impedir que esta diferença fique maior.

138
Controle PID
Alteração do SP de 50
para 60 GPM

Gain = 1.49

Reset = 14.9

Rate = 2.4

Controle PID é utilizado


para malhas que
possuem uma reposta
lenta por exemplo:
Temperatura, Pressão...

139
Resumo - Ação Proporcional

Pra Resumir...

Gain – Ganho
Multiplicador entre a
ação da MV em
relação a PV

140
Resumo – Ações Integral e Derivativa

Reset – Segundos por Repetição - Constante de tempo da Ação Integral


Na prática, quanto MENOR o Reset mais RÁPIDO a correção da diferença
entre PV e SP

Rate – Constante de Tempo da Ação Derivativa


Na prática, quando MAIOR o RATE, mais agressiva a ação de correção entre a
PV e o SP

141
Técnicas de Sintônia do PID

Como calcular os Valores de PID para a minha malha de controle ?

Quais técnicas disponíveis?

142
Técnicas de Sintônia do PID
Primeira Técnica e a mais utilizada:

Método ALEMÃO:

Também conhecido como método


Tentativa e Erro.
CHUTE
143
Técnicas de Sintônia do PID – Tentativa e Erro
No método tentativa e erro, o instrumentista ou engenheiro irá ajustar
manualmente o Gain, Reset e Rate. Para iniciar um ajuste manual de uma
malha que está instável geralmente são seguidos os seguintes passos:

✓ Reduzir o Gain
✓ Aumentar o Reset
✓ Zerar o Derivativo

Após estes ajustes iniciais, o instrumentista ou engenheiro irá realizar


pequenos ajustes em cada um dos parâmetros de sintonia.

144
Técnicas de Sintônia do PID – Modelamento Matemático

Segundo Método:
Realizar o Modelamento Matemático em Malha Aberta (Malha em Manual)

145
Técnicas de Sintônia do PID – Modelamento Matemático

Para o Modelamento Matemático em Malha Aberta realizamos um degrau na


MV da malha em modo manual e esperamos verificar o comportamanento
gráfico do processo. Após obtermos a resposta gráfica, podemos definir qual
ordem de controle a malha pertence.

As ordens de controle existentes serão demonstradas na próxima disciplina de


vocês em Controle de Processos Contínuos II.

Aqui irei demonstrar apenas um overview do modelamento do processo de


Primeira Ordem

146
Técnicas de Sintônia do PID – Modelamento Matemático

Para geramos o
modelamento matemático
do PID, precisamos obter as
seguintes variáveis do
malha aberta

Ganho do Processo =
Após aplicar um degrau
(Uma Alteração) na MV, o
ganho do processo é
calculado pela razão da
alteração do processo pela
mudança da MV.

147
Técnicas de Sintônia do PID – Modelamento Matemático

Dead Time = Tempo Morto

É quanto tempo o processo


leva a começar a responder
após aplicar um degrau
(Uma Alteração) na MV

148
Técnicas de Sintônia do PID – Modelamento Matemático

Time Constante =
Constante de tempo do
processo

O cálculo da constante de
tempo esta totalmente
relacionado com a Ordem
de Controle da malha de
Processo.
Para cada ordem de
controle teremos um cálculo
diferente.

149
Técnicas de Sintônia do PID – Modelamento Matemático

Para o processo de primeira


ordem a Constante de
Tempo é diferença entre o
instante de tempo em que o
processo atinge 63,2% da
sua alteração e o tempo
inicial de resposta.

150
Técnicas de Sintônia do PID – Metodo Lambda

Com os dados do Ganho do Processo, Tempo Morto e Constante de Tempo


podemos calcular o controle PI através do método Lambda

Gain (KC ) = TR
Equação:
KP (λ.Tc + DT )
Reset (TR) = (Constante de Tempo) Onde:
KP = Ganho do Processo
λ = Constante. Na pratica geralmente se utiliza o valor 2
Tc = Constante de Tempo do Processo
DT = Tempo Morto

151
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

Ao realizarmos um
degrau na MV, com a
malha em Modo Instante da alteração da MV
Manual, podemos
levantar os dados para
calcularmos o
modelamento
matemático da malha

152
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

Início da Alteração da PV

153
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

Instante de Tempo referente


a 63,2% da alteração da PV

154
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

Como regra pratica:


O Steady State Time
para um processo de Tempo de estabilização da Malha – Steady State Time
primeira ordem pode
ser calculado sendo:

SST = DT + 3TC

155
Workshop - Modelamento Matemático Tarefa 5

Após realizarmos o degrau na MV do FIC-102, podemos obter os seguintes


dados

Valor Inicial PV = ________ Valor Inicial MV = ________

Valor Final PV = _________ Valor Final MV = ________

Ganho do Processo = VfPV – ViPV = ____________ = __________


VfMV - ViMV

63,2% da Alteração da PV = ________________ = _____________

156
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

Após realizarmos o degrau na MV do FIC-102, podemos obter os seguintes


dados

Valor Inicial PV = 50 GPM Valor Inicial MV = 50

Valor Final PV = 59,77 GPM Valor Final MV = 60

Ganho do Processo = VfPV – ViPV = 59,77 - 50 = 1


VfMV – ViMV 60 - 50

63,2% da Alteração da PV = 56,31 - 50 = 6,31 GPM

157
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

Horário da Alteração da MV= _____________________________________


Horario início da alteração da PV=_________________________________
Tempo Morto= _________________________________________________
Horário referente a 63,2% alteração da PV=_________________________
Constante de Tempo =___________________________________________

158
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

Horário da Alteração da MV= 3:42:51 PM


Horario início da alteração da PV= 3:42:56 PM
Tempo Morto= 5 segundos
Horário referente a 63,2% alteração da PV= 3:43:09 PM
Constante de Tempo = 13 segundos.

159
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

TSS Calculado= _____________________________________


TSS Real =__________________________________________

160
Workshop - Modelamento Matemático – Tarefa 5

TSS Calculado= Tempo morto + 3*Constante de Tempo


TSS Calculado= 5 + (3*13) = 44 segundos
TSS Real = 3:43:47 PM – 3:42:56 PM = 69 segundos.

161
Técnicas de Sintônia do PID – Metodo Lambda – Tarefa 5
Com os dados do Ganho do Processo, Tempo Morto e Contante de Tempo
podemos calcular o controle PI através do método Lambda

Reset (TR) = (Constante de Tempo) = ______________________________________


Gain (KC ) = TR = =

KP (λ.Tc + DT )
Onde:
KP = Ganho do Processo
λ = Constante. Na pratica geralmente se utiliza
o valor inicial 2
Tc = Constante de Tempo do Processo
DT = Tempo Morto

162
Técnicas de Sintônia do PID – Metodo Lambda – Tarefa 5
Com os dados do Ganho do Processo, Tempo Morto e Contante de Tempo
podemos calcular o controle PI através do método Lambda

Reset (TR) = (Constante de Tempo) = 13 segundos


Gain (KC ) = TR = 13 = 0,4193

KP (λ.Tc + DT ) 1*( 2*13 + 5)


Onde:
KP = Ganho do Processo
λ = Constante. Na pratica geralmente se utiliza
o valor inicial 2
Tc = Constante de Tempo do Processo
DT = Tempo Morto

163
Técnicas de Sintônia do PID – Automática

No DeltaV, a ferramenta de
sintonia é DeltaV Insight
onde é possível executar a
sintonia de malhas de
controle durante a operação
do processo

164
Técnicas de Sintônia do PID – Automática

165
Técnicas de Sintônia do PID – Automática

166
Técnicas de Sintônia do PID – Automática

167
Técnicas de Sintônia do PID – Automática
Após clicar no botão Test, a MV será alterada para gerar a oscilação do processo

168
Técnicas de Sintônia do PID – Automática

169
Técnicas de Sintônia do PID – Automática

170
Técnicas de Sintônia do PID – Automática

171
Técnicas de Sintônia do PID – Automática

172
Referências Bibliográficas

173
Referências Bibliográficas

• .O que são Diagramas P&ID –


https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-s%C3%A3o-diagramas-de-pid

• O Controle PID de Forma Simples e Descomplicada


https://www.citisystems.com.br/controle-pid/

• https://pt.wikipedia.org/wiki/Controlador_proporcional_integral_derivativo

• https://opcfoundation.org/

• http://www.ene.unb.br/estognetti/files/Simbologia_ISA.pdf

• https://www.eemua.org/home.aspx

• https://www.pepperl-fuchs.com/brazil/pt/21.htm

• https://www.emerson.com/en-us/automation-solutions

174

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