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A ditadura militar no Brasil durou 21 anos, teve 5 mandatos militares e instituiu 16 atos
institucionais – mecanismos legais que se sobrepunham à constituição. Nesse período
houve restrição à liberdade, repressão aos opositores do regime e censura.
Assim, como mencionado, a reforma agrária era uma das principais propostas do
governo Jango e também a que mais gerava polêmica. Afinal, era combatida pelos
grandes latifundiários e por grande parte dos parlamentares no Congresso Nacional.
Vale lembrar ainda que eram tempos de Guerra Fria e havia medo de um suposto
“perigo comunista”. Assim, no conflito que começou logo após o final da Segunda
Guerra Mundial e foi responsável pela bipolarização ideológica – em que os Estados
Unidos – defensores do capitalismo – e a União Soviética – defensora do socialismo –
disputavam hegemonia econômica, política e militar no mundo.
Além disso, gravações liberadas pela Casa Branca das conversas entre o ex-presidente
John Kennedy e o embaixador do Brasil no momento – Lincoln Gordon – comprovam o
envolvimento estadunidense na ditadura militar brasileira.
Vale lembrar: as eleições para presidente nesse período foram indiretas e serviam de
fachada. Eram processos antidemocráticos, pois o partido que estava no governo –
ARENA – possuía o controle tanto da Câmara dos Deputados, quanto do Senado
Federal.
O governo de Costa e Silva (1967-69) foi marcado por muita repressão, violência,
tortura aos opositores do regime e restrição aos direitos políticos e à liberdade de
expressão.
REFERÊNCIAS
https://www.politize.com.br/ditadura-militar-no-brasil/