O documento discute a cidadania regulada durante a era Vargas no Brasil, que aplicava privilégios e direitos de forma restrita e estratificada. Também compara o modelo taylorista/fordista com o toyotista, notando que este último preza pela flexibilidade dos trabalhadores e menor estoque, enquanto o primeiro focava no controle gerencial e especialização dos trabalhos. Por fim, discute as semelhanças entre os modelos em diminuir a autonomia dos trabalhadores.
O documento discute a cidadania regulada durante a era Vargas no Brasil, que aplicava privilégios e direitos de forma restrita e estratificada. Também compara o modelo taylorista/fordista com o toyotista, notando que este último preza pela flexibilidade dos trabalhadores e menor estoque, enquanto o primeiro focava no controle gerencial e especialização dos trabalhos. Por fim, discute as semelhanças entre os modelos em diminuir a autonomia dos trabalhadores.
O documento discute a cidadania regulada durante a era Vargas no Brasil, que aplicava privilégios e direitos de forma restrita e estratificada. Também compara o modelo taylorista/fordista com o toyotista, notando que este último preza pela flexibilidade dos trabalhadores e menor estoque, enquanto o primeiro focava no controle gerencial e especialização dos trabalhos. Por fim, discute as semelhanças entre os modelos em diminuir a autonomia dos trabalhadores.
a) Discorra sobre o conceito de cidadania regulada (SANTOS,1998),
relacionando-o à trajetória histórica da articulação entre trabalho e exercício dos direitos no Brasil.
A cidadania regulada, no governo de Vargas, conhecido como “a era Vargas"
foi conceituada como uma forma restritiva e estratificada aplicando-se privilégios (denominados direitos) apenas àqueles de posição privilegiada, com reconhecimento do Estado, dentro do mercado de trabalho em questão. Exemplos destes direitos são as questões de aposentadoria aplicada aos trabalhadores, gerando uma perspectiva de um melhor futuro e certa recompensa após anos de trabalho e contribuição. Ademais, há uma interferência direto do Estado na questão da produção e na questão social, significando, por um lado, um avanço em comparação ao institucional anterior, em que a criação de vários direitos trabalhistas proibiu os excessos do processo de produção, e que por outro lado, aumentou a possibilidade da aplicação de pressões do Estado perante os operários. Já as políticas públicas de saúde e educação, na Era Vargas , são vistas como estratégias do projeto de “Unidade Nacional”, para configuração da nacionalidade, pautada na presença de um povo mestiço, baseada união de todas as raças presentes no país. Contudo, o exercício do trabalho formal era importantíssimo, tendo em vista que o reconhecimento da cidadania dependia do reconhecimento formal por parte do Estado da profissão exercida pelo indivíduo. Com isso, houve um impacto direto nos profissionais não reconhecidos por lei, que foram denominados pré-cidadãos, gerando travas para entrada política dos mesmos, além de uma posterior submissão perante o Estado.
b) Considerando a perspectiva de Geraldo Pinto (2007), apresente e
discuta as semelhanças e diferenças - em relação ao contexto histórico-social e forma de organização do trabalho efetivada - entre: modelo taylorista/fordista e modelo toyotista.
As semelhanças/diferenças envolvendo o taylorismo/fordismo, segundo
Geraldo Pinto, em seu livro publicado em 2007, são destacados vários pontos desses sistemas, como os a seguir. No Toyotismo se preza a empresa com pouco estoque e várias subempresas contratadas, tendo objetivo maior no produto e sua entrega, bem como um trabalhador que possa desempenhar diversas funções e que executa diferentes tarefas dentro da empresa, e também com a ausência de sindicatos. Além disso, a “desespecialização” se torna uma característica do trabalhador, por estar executando múltiplas tarefas e perda de poder para que os mesmos negociem suas vontades. Por outro lado, no taylorismo/fordismo destaca-se o maior controle gerencial e maior intensidade do trabalho dividido para todos, levando a uma falta de flexibilidade e uma grande especialização. Já, por fim, levando em conta o contexto histórico-social, no toyotismo, mostra- se baixo crescimento da demanda, com baixa velocidade crescimento econômico. No Japão, após a 2ª Guerra Mundial, a produção de pequenas quantidades de diversos produtos tornou maior a diversificação quando comparada ao modelo centralizado em grande escala do taylorismo/fordismo. Ohno, precursor do Toyotismo, buscou aplicar o cumprimento dos contratos firmados entre EUA e a empresa Toyota para o atendimento posterior da demanda estadunidense, levando sempre em conta a questão de menos quantidade de menos produtos, durante a Guerra da Coréia (1950- 1953). Finalmente, em relalção às semelhanças entre os sistemas de produções, é destacado o fato de que a “gerência científica” de Taylor continua, juntamente com o Toyotismo, com o objetivo de diminuir o controle/poder do trabalhador/a em relação ao seu trabalho, diminuindo sua autonomia e aumentando sua submissão.