O documento discute a transição do modelo de produção fordista para o toyotista no Brasil como resultado da reestruturação produtiva capitalista. O toyotismo trouxe maior flexibilização no mercado de trabalho e produção sob demanda, levando a um aumento no desemprego e precarização das condições trabalhistas.
O documento discute a transição do modelo de produção fordista para o toyotista no Brasil como resultado da reestruturação produtiva capitalista. O toyotismo trouxe maior flexibilização no mercado de trabalho e produção sob demanda, levando a um aumento no desemprego e precarização das condições trabalhistas.
O documento discute a transição do modelo de produção fordista para o toyotista no Brasil como resultado da reestruturação produtiva capitalista. O toyotismo trouxe maior flexibilização no mercado de trabalho e produção sob demanda, levando a um aumento no desemprego e precarização das condições trabalhistas.
1° Como resultado da Revolução Industrial, a reestruturação produtiva
que também pode ser chamada de capitalismo flexível ocorreu no Brasil como consequência das transformações nas empresas e indústrias por conta da flexibilização no mercado do trabalho. Acaba nascendo da estratégia político-econômica do Estado como resposta à crise do fordismo, a reestruturação produtiva se caracteriza principalmente pela alta intensidade de inovação comercial e tecnológica, organizacional e física. Tendo como principal vertente o modelo econômico neoliberal, que acaba pregando que para uma sociedade ter progresso econômico, é preciso que o Estado não interfira na economia, mais conhecido como “Estado Mínimo”. O neoliberalismo defende a privatização das empresas estatais, o fim das políticas sociais e o incentivo à competitividade internacional. Como contribuição à reestruturação do sistema produtivo capitalista, temos o Toyotismo que foi responsável por mais uma tentativa de acumulação de capital. O Toyotismo é um sistema de produção baseado na fabricação sob demanda, que tem como prioridade o atendimento da demanda e a eliminação dos estoques visando evitar o desperdício.
2° O Fordismo e o Toyotismo são dois modelos de produção criados
para otimizar a eficiência e a produtividade de indústrias, apesar de terem premissas muito parecidas, na prática são modelos diferentes. O modelo Fordista foca principalmente na produção em massa, já o modelo Toyotista tem como princípio a produção sob demanda. Na transição do modelo Fordista para o modelo Toyotista, O Toyotismo, foi se concentrando no aspecto da cultura organizacional e na sua importância para a competitividade de uma empresa. No toyotismo, o trabalho em equipe é um grande fator, com grupos que se organizam e controlam seu próprio trabalho. Assim acabou surgindo uma organização de trabalho horizontal, aquela que estava sendo proposta pelo Estado, com objetivo de conseguir produtos de ótima qualidade. Por conta do modelo adotado anteriormente (o Fordismo), o Estado acabou formando uma grande classe de trabalhadores da classe operária, tendo assim uma enorme demanda de trabalhadores para pouco trabalho. Tendo um novo modelo com a ideia de flexibilização para os trabalhadores, acaba acontecendo uma certa competitividade na produção baseada somente nas demandas com foco na diminuição de custos. Nesse novo modelo o desemprego só aumenta junto com o índice de demissão, existia uma grande fila de pessoas desempregadas querendo viver nas mesmas condições para combater a desigualdade social. Como tinha muita gente querendo emprego, as empresas acabavam oferecendo empregos com poucos direitos trabalhistas, cargas horárias enormes e pouco salário; as pessoas aceitavam os empregos porque era a única opção e desta forma a empresa diminuía os custos e aumentava a produção. Diante desses fatos, se torna visível a comparação do modelo Toyotista com a atual legislação trabalhista do Brasil.