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* É o toyotismo que Irá propiciar com maior poder ideológico, no campo organizacional, os
apelos à administração participativa, salientando o sindi-
calismo de participação e os CCQ's (Círculos de Controle de Qualidade); reconstituindo,
para isso, a linha de montagem e instaurando uma nova forma de gestão da força de
trabalho'.
Autonomação:
● Com a autonomação(autonomia+automação das máquinas em parar a produção
quando os produtos estão fora do padrão de qualidade), os operários podem operar
várias máquinas ao mesmo tempo.
● O Toyotismo tende a incentivar a participação dos trabalhadores nos projetos de
produtos e processos de produção, pelo incentivo às suas sugestões para o
aperfeiçoamento dos mesmos. Sem ganhar nada a mais
Just-in-time/Kanban:
Relação interfirmas:
● Pequenas empresas, subcontratadas ou fornecedores em vários graus da cadeia
produtiva que instauram uma relação de longo prazo com a empresa central, cuja
duração é determinada pelo ciclo do produto.
O toyotismo é regido pelo princípio da flexibilidade, que articula pelo menos 3 valores
universais - o valor do envolvimento subjetivo do trabalho (o "nexo essencial" do toyotismo,
que implica a captura da subjetividade do trabalho pelo capital) e os valores da produção
fluida e da produção difusa ("nexos contingentes" do toyotismo)
Mas o que cabe resgatar são seus princípios intrínsecos de busca do envolvimento
subjetivo do trabalho e de busca recorrente de uma produção difusa (através da
terceirização) e de urna produção fluida (recorrendo, neste caso, em última instância, à
utilização de novas tecnologias microeletrônicas).
Portanto, seja na indústria, onde tal sistema produtivo se originou, seja nos bancos e
empresas capitalistas as mais diversas, o toyotismo tenta se tornar um senso comum da
produção de valor. Estamos, pois, diante de um conceito com maior densidade ontológica do
que imaginam sociólogos ou engenheiros de produção, muitos deles voltados para a análise
empirista e restrita do processo real.
? O que é a lógica do “Mercado Restrito” que tanto se diz nos textos que foi a base do
surgimento do Toyotismo?
Este é, com certeza, seu calcanhar de Aquiles, na medida em que, ao reduzir o nexo da
hegemonia do capital apenas à esfera intra-fabril (ou entre empresas), não o ampliando para
além da cadeia produtiva central, para o corpo social total, o toyotismo permanece limitado
em sua perspectiva política, principalmente se o compararmos ao arranjo fordista. Por isso,
sob o toyotismo, agudiza-se a contradição entre racionalidade intra-empresa e
irracionalidade social.
No espaço social criado por tantas oscilações e incertezas, uma série de novas experiências
nos domínios da organização industrial e da vida social e política começou a tomar forma.
Essas experiências podem representar os primeiros ímpetos da passagem para um regime
de acumulação inteiramente novo, associado com um sistema de regulamentação política e
social bem distinta.
A acumulação flexível, é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo. Ela se
apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e
padrões de consumo. A acumulação flexível envolve rápidas mudanças dos padrões do
desenvolvimento desigual, tanto entre setores como entre regiões geográficas, criando por
exemplo, um vasto movimento no emprego no chamado “setor de serviços”, bem como
conjuntos industriais completamente novos em regiões até então subdesenvolvidas.
A minha dúvida é se aqui no Brasil a gente começou a viver essa flexibilização tardiamente
ou se ela vem desde essa época e se manteve como uma transformação sólida?
AULA:
A crise do petróleo fez com que criassem produtos pra diferentes segmentos de mercado. O
mercado de massa acabou pois o mercado não mais absorvia tudo que se produzisse. Isso
pode ser relacionado diretamente a gestão de estoque enxuto do toyotismo