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FUNDAMENTOS

HISTÓRICO E TEÓRICO
METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL I E II

Vanessa Azevedo
A estatização da questão
social e a consolidação
do serviço social
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar os elementos da estatização da questão social.


 Analisar a relação entre a estatização da questão social e a consolidação
do serviço social.
 Demonstrar como essas mudanças impactaram na formação dos
assistentes sociais.

Introdução
A estatização e o nacionalismo andam de mãos dadas, principalmente no
que se refere aos países de terceiro mundo. Por meio do sentimento de
desenvolvimento, e almejando chegar ao status de primeiro mundo, o
Estado se apropria de setores da indústria de base do país, isto é, recursos
naturais ou econômicos como energia elétrica, mineradoras, petrolíferas,
companhias telefônicas, entre outros. Na prática, para desenvolver esses
setores, o Governo realizava empréstimos externos para ter capital sufi-
ciente para comprar tecnologia e desenvolver a indústria estatal e, assim,
impulsionar o sistema capitalista do país como um todo.
No Brasil, o processo de industrialização se deu no governo de Getúlio
Vargas, mas não de maneira imediata, devido à forte pressão da oligar-
quia brasileira. Assim, neste capitulo, você vai estudar os elementos que
constituem a estatização brasileira, os que compõem a estatização da
questão social e como a formação dos assistentes sociais foi impactada
por todo esse processo.
2 A estatização da questão social e a consolidação do serviço social

Estatização da questão social


É pelas mãos do governo de Getúlio Vargas que o Brasil passará da oli-
garquia do café-com-leite à era da industrialização. Desde seu primeiro
mandato na Nova República (1930-1937), Vargas já incentiva a indústria
a se desenvolver e institui uma política de governo de cunho nacionalista
e populista. Apesar de incentivar o desenvolvimento da indústria, essa era
considerada uma indústria restringida no que se referia às suas bases técnicas
e fi nanceiras, o que impossibilitava o desenvolvimento da indústria de base
no país (SANTOS, 2012).
As indústrias têm a responsabilidade de produzir para suas indústrias,
isto é, uma indústria petrolífera, por exemplo, fornece material para diversas
outras indústrias dos mais diferentes ramos para que elas desenvolvam os
seus produtos. Para que um país se desenvolva, suas indústrias de base,
como o próprio nome diz, são a base para o desenvolvimento econômico
desse país. Por meio de sua política nacionalista, Vargas, para estimular o
desenvolvimento da indústria de base, financia essas empresas através de
empréstimos externos.
No campo político, Getúlio Vargas se dedicou, em seu primeiro mandato,
a tentar organizar as relações estabelecidas entre a nova burguesia e o novo
proletariado. Para tanto, um de seus primeiros atos foi criar o Ministério
do Trabalho, com o objetivo de harmonizar as relações e como proposta
para que todos substituíssem o conceito de luta de classes pelo conceito de
conciliação entre as classes (COUTO, 2010). A proposta do governo, nesse
período, era a de, mediante a legislação, intervir autoritariamente para
minimizar o conflito social.
A questão social, na época, era tratada como caso de polícia. Por exemplo,
só eram considerados aptos a receberem os benefícios assistenciais os traba-
lhadores urbanos que tivessem trabalho com carteira assinada, sendo critério
para ser merecedor da ajuda o trabalho que desenvolvia, bem como a posição
ocupacional e o rendimento desse trabalhador em seu local de trabalho. As
pessoas que não tinham trabalho de maneira regulamentada eram consideradas
desocupadas (podendo ser confundidas com arruaceiros); por esse motivo,
as pessoas carregavam a carteira de trabalho sempre consigo, para mostrá-la
quando fossem abordados pela polícia (COUTO, 2010).
Para estimular a sua política, o governo investiu na previdência social,
estimulando o aumento das Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs). O
objetivo era conceder aposentadoria (por velhice ou invalidez) e auxílio mé-
A estatização da questão social e a consolidação do serviço social 3

dico para o trabalhador e sua família. Em caso de morte do trabalhador, sua


família receberia pensão ou pecúlio e fornecimento de medicamentos. Em
1933, foram criados os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) com o
intuito de criar benefícios diferenciados entre os trabalhadores e, assim, ter
o controle da classe trabalhadora.
As leis trabalhistas regulamentaram o trabalho de mulheres e crianças,
fixaram a jornada de trabalho para oito horas para os trabalhadores urbanos,
instituíram as convenções coletivas de trabalho, férias e o estabelecimento
de normas sobre acidentes de trabalho e regulamentaram os sindicatos de
empregadores e empregados– seu funcionamento ocorria sob a fiscalização
do Estado. Como se percebe, a grande marca desse primeiro governo foi a
centralização (SANTOS, 2012).
Durante o período considerado como governo ditatorial – Estado Novo
–, em 1937, institui-se uma nova Constituição Federal. No mesmo ano, são
extintos os partidos políticos, cenário propício para a reforma do funcio-
nalismo público. O Departamento de Administração do Serviço Público
(DASP) seria responsável pela criação de órgãos que realizassem as reformas
educacionais, sanitárias e agrícolas (PASSETTI, 1986), assim instaurando
o cenário propicio para a estatização da questão social. Por meio de uma
política repressiva e das políticas sociais, Getúlio realiza o processo de
restauração das instituições do Estado com o objetivo de terminar com
a corrupção administrativa, com a tecnificação, reduzindo a democracia
participativa das massas.
Dentro do cenário econômico, também, caminhava-se para a estatização
da questão social, mediante uma política que atendesse aos interesses da
burguesia, mas sem se esquecer da oligarquia. A alternativa encontrada
por Getúlio foi a de que as indústrias explorassem as propriedades rurais
por meio dos bancos, mantendo inalterada a base econômica da domina-
ção para a oligarquia. Getúlio coloca em um mesmo governo as ideias do
Estado liberal e a estatização, ideias vindas do fascismo e do socialismo
(PASSETTI, 1986).
Com uma política populista, incentivaria os princípios de solidariedade e
respeito ao trabalho: “A democracia social é a construção dos pilares de uma
sociedade de cooperação, isto é, de docilização da sociedade” (PASSETTI,
1986, p. 11). Para obter mais matéria-prima, foi criada a Companhia Vale do
Rio Doce, empresa estatal, assim como o Conselho Nacional do Petróleo. Em
um acordo econômico com os aliados do EUA, durante a II Guerra Mundial,
Vargas construiria a Usina de Volta Redonda (Figura 1).
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Figura 1. Vista panorâmica da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, Rio de


Janeiro, que foi um dos grandes símbolos da industrialização no Estado Novo.
Fonte: HenriqueBarraMansa (2014).

O fim do Estado Novo (1945) chegaria com base na contradição de lutar


contra os regimes ditatoriais europeus e ser um regime ditatorial, o que en-
fraqueceu as bases desse Estado. A oposição ganharia espaço e, sem saída,
em 2 de dezembro de 1945, Getúlio marcaria as eleições gerais e permitiria
quese voltasse a ter partidos políticos no país.
Em 1951, Getúlio retorna ao governo com a promessa da industrialização e
ampliação da legislação trabalhista. A indústria se encontrava em um período
de fragilidade, sem condições de dar o salto para a industrialização pesada. Essa
situação foi resolvida pelo protagonismo da empresa pública, com empréstimos
no exterior, o que acabou por gerar bons resultados na indústria brasileira. A
estatização do Estado resultou em um agravamento da questão social, pois
com o aumento da inflação no país, em 1964, os primeiros a sofrerem os
seus impactos foram os trabalhadores, ainda mais quando os Estados Unidos
passaram a diminuir o seu apoio financeiro ao Brasil, devido à sua caça aos
comunistas. Outro fator que impulsionou esse cenário foi a maior autonomia
dos sindicatos, que eclodiram em grandes greves.
A estatização da questão social e a consolidação do serviço social 5

O Estado Novo é considerado um governo ditatorial, instituído por Getúlio Vargas,


com características nazifascistas, como o culto à pátria e ao chefe de estado, censura
de todos os tipos (música, programas de TV e rádio, telejornais, jornais impressos). Esse
tipo de governo tinha como proposta a glorificação ao regime e se responsabilizava por
gerar empregos e dar assistência aos necessitados, bem como controlar os sindicatos
e os opositores ao regime.

A identidade atribuída ao serviço social


em sua consolidação como profissão
O serviço social surge enquanto profissão, no Brasil, na Nova República da
Era Vargas, em 1936, com a participação das “moças da sociedade vinculadas
ao apostolado católico, com uma identidade atribuída ao serviço social pela
classe dominante” (MARTINELLI, 2001, p. 124) e, inicialmente, guiado pelo
referencial teórico europeu. Nesse sentido, a profissão “nasce” com funções
econômicas e ideológicas bem definidas, como fazer a manutenção das relações
socais do modo de produção capitalista e consolidar o status quo da sociedade
burguesa. Assim, tanto Vargas quanto a burguesia tinham o mesmo objetivo
– o controle da classe operária e a garantia da ordem social.
Nesse período, o Estado passa a absorver demandas como alimentação,
moradia e saúde por meio de uma legislação social e salarial, com um go-
verno populista. Vargas atende minimamente às necessidades da população,
com políticas assistencialistas, e, assim, desenvolve a imagem de um chefe
de estado que cuidava dos mais pobres da sociedade brasileira. Burguesia
e Estado ofereciam assistência aos mais necessitados, com um discurso de
que a sociedade precisava de harmonia e ordem social para se desenvolver,
implementando uma política controladora e repressiva da classe operária.
Em 1930, anteriormente à criação do serviço social, como um meio de
institucionalização dessa política de normatização e disciplinadora das relações
de trabalho, são criados o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e as
Juntas de Conciliação e Julgamento, em 1932; além disso, anula-se a atuação
dos sindicatos enquanto instituições autônomas de defesa dos direitos dos
trabalhadores, reduzindo-os a instituições e instâncias corporativas de poder
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(MARTINELLI, 2001). É neste cenário que o serviço social vai se constituir


como profissão, com interesses de intervenção ao lado da burguesia e da ética
baseada no controle e na repressão.
Note-se que quanto mais aumenta a estatização do Estado, maior fica
o campo de atuação dos assistentes sociais, sendo que o Estado passa a ser
um dos maiores empregadores dos assistentes sociais, fato que persiste até
a atualidade, principalmente nas políticas de assistência social e educação.
Outra característica que surge nesse período e continua até hoje é a marca do
agir imediato, de ser uma profissão que intervém, como um executor terminal
da política.
A ação dos profissionais e as bandeiras de luta na Era Vargas eram reflexo de
dominação burguesa e repressão do Estado: “Tanto que as principais bandeiras
de luta do serviço social, […], era a ação política, estrategicamente concebida
pela sociedade burguesa constituída para consolidar sua hegemonia de classe,
para garantir o controle social e político do proletariado” (MARTINELLI,
2001, p. 127). Mais uma vez, a identidade atribuída era a de manutenção dos
interesses hegemônicos, construída mediante repressão, controle, dominação
moralizadora e castradora, de acordo com o padrão burguês, de modo que
era alienante e alienadora.
Nessa perspectiva, a prática do serviço social era desprovida de qualquer
consciência política; não era uma construção coletiva e tampouco tinha uma
identidade profissional, com práticas individualistas. O serviço social, ao
trilhar o caminho para a consolidação da profissão, era a representação do
poder capitalista, estava ao lado do opressor, como já referido aqui, culpabi-
lizando o trabalhador e contribuindo para a expansão do capitalismo. Essa é
a identidade atribuída pelo Estado que cria o serviço social, um elo entre o
capital e o trabalho.
No cenário da estatização, os assistentes sociais incidiam nas expressões
da questão social que surgiam da expansão do capitalismo e que tinham como
foco principal a família do proletariado, com ações voltadas para assistência,
educação popular e higienista, sem, portanto, afetar a estrutura, e sim fazendo
a sua manutenção.

Os assistentes sociais reconhecem as condições infra-humanas de trabalho e


atuam, ao mesmo tempo, no sentido de garantir ao trabalhador e a sua família
um nível de vida moral, físico e econômico normal e a correta aplicação das leis
trabalhistas, objetivando combater o absenteísmo, o relaxamento no trabalho,
promover a conciliação dos dissídios trabalhistas, adaptar o trabalhador a sua
função na empresa etc. Portanto, as propostas para melhoria das condições
do proletariado são ambíguas. (IAMAMOTO; CARVALHO, 1983, p. 180).
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O resultado são práticas burocratizadas e reducionistas, nas quais,


muitas vezes, os assistentes sociais fiscalizam os próprios colegas. A
consolidação da profissão, nesse primeiro momento, é construída de braços
dados com a alienação e com a manutenção das relações de exploração
da sociedade capitalista. A profissão é utilizada como instrumento de
repressão e controle social, processo que será desconstruído ao longo do
amadurecimento da profissão.

A alienação, conceitualmente, ocorre quando o indivíduo não consegue pensar ou agir


por si mesmo. No caso dos assistentes sociais, eles se pautavam de acordo com o que a
Igreja Católica, a burguesia e o Estado ensinavam como correto para o desenvolvimento
das suas atividades profissionais, de modo que eram incapazes, nesse período, de
pensarem por si só enquanto profissionais.

A formação dos assistentes sociais no cenário


de estatização brasileira
No início, a formação dos assistentes sociais, entre as décadas de 1930 e 1940,
era exclusivamente destinada a mulheres, tanto nas ações sociais católicas
quanto para ingressar nas escolas de serviço social, fato que impacta até hoje
na profissão, que é constituída principalmente por mulheres. O objetivo do
Centro de Estudos de Ação Social, em 1936, ao patrocinar o desenvolvimento
de escolas de serviço social no Estado de São Paulo, era formar profissionais
para o exercício das atividades que estavam surgindo com a estatização no
governo de Getúlio Vargas.
As escolas de serviço social contribuíram para a expansão do sistema
capitalista, mediante a formação e colocação profissional no mercado de
trabalho de profissionais que atuaram diretamente no enfrentamento das
manifestações das expressões da questão social que surgiam da consolidação
do capitalismo. Os professores dessas escolas contribuíram para a criação
de escolas de serviço social em outros estados, nos quais o desenvolvi-
mento industrial estava ocorrendo. Destaca-se que o fato de que a primeira
escola de serviço social tenha sido em São Paulo está intimamente ligado à
característica da cidade de ser o centro industrial urbano do país. Veja que
a construção da profissão, desde o seu início, caminha lado a lado com o
8 A estatização da questão social e a consolidação do serviço social

desenvolvimento do capital e para a manutenção do mesmo. Ainda no que


se refere ao Estado de São Paulo, em 1947, a escola de serviço social passa
a fazer parte da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP),
como faculdade.
Em 1937, no Rio de Janeiro, criou-se o Instituto de Educação Familiar e
Social, composto pelas Escolas de Serviço Social e Educação Familiar, por
iniciativa do Grupo de Ação (GAS), e, em 1938, cria-se a Escola Técnica de
Serviço Social e Educação Familiar, por iniciativa do Juizado de Menores;
após a formação da primeira turma, em 1941, institui-se, no juizado, a seção
de Assistência Social, com o objetivo de promover um conjunto de trabalhos
para o ajustamento de indivíduos ou grupos que não se enquadravam nas
regras da sociedade.
A organização do trabalho era dividida em casos individuais: a orientação
técnica das Obras Sociais, o Setor de Investigação e Estatística e o Fichário
Central de Obras e Necessitados. Perceba que toda a organização se dava para
realizar a manutenção do Estado capitalista e para consolidar a estatização
proposta na Era Vargas. Todas as práticas deveriam realizar a readaptação
e propor auxílio material mínimo para não prejudicar o tratamento do in-
divíduo e torná-lo produtivo para a sociedade novamente. (IAMAMOTO;
CARVALHO, 1983).

Para entender sobre o surgimento do Serviço Social na Era


Vargas, acesse o link ou o código a seguir e leia o artigo
de autoria de Silva Junior (2012).

https://goo.gl/tJv71o

A legitimação do serviço social ocorre no processo de surgimento e


desenvolvimento das entidades assistenciais que foram criadas pelo pro-
cesso de estatização do governo Vargas, uma vez que a profissão, por meio
A estatização da questão social e a consolidação do serviço social 9

de sua inserção no mercado de trabalho, tem a possibilidade de romper


com os princípios da doutrina católica na origem da profissão. Havendo a
necessidade de inserção dos profissionais na instituição, a profissão passa
a ser reconhecida pelo Estado e pela classe dominante para além de uma
forma de intervenção da política, passando a constituir as engrenagens que
executam as políticas do Estado.
Entretanto, mantém sua ação voltada ao caráter educativo e de enquadra-
mento da população. As demandas que chegam ao serviço social são vistas
como carências e não como direitos, de modo que o assistente social atua
para esclarecer e conscientizar a população sobre serviços e benefícios que
as instituições fornecem, desde que a “clientela” se adeque às normas sociais.
O serviço social e o assistente social são considerados agentes legítimos do
Estado, justamente porque é o assistente social que emerge entre as profissões
com os efeitos políticos, sociais e populistas da Era Vargas.
Com a criação de diversos órgãos de previdência social e a reorganização
dos serviços de saúde, educação, habitação e assistência, abre-se um grande
mercado de trabalho para o assistente social. Com a estatização e a passagem
da questão social de caso de polícia para direitos sociais, a expansão rápida
das escolas de serviço social foi beneficiada e, por consequência, deu-se o
desenvolvimento e reconhecimento da profissão.

Por meio de Decreto Lei, em 1942, é criado o Serviço Nacional de Aprendizagem


Industrial, para contribuir tanto com a expansão do capitalismo quanto com a instituição
social que tinha por objetivo a adequação das forças de trabalho às necessidades
do sistema industrial. Assim, atenderiam a uma demanda do mercado de trabalho e
formariam trabalhadores com capacidade técnicas e ajustadas psicossocialmente e
ideologicamente para se inserirem no cenário capitalista, um dos campos de atuação
dos assistentes sociais que se abriram à época.
10 A estatização da questão social e a consolidação do serviço social

COUTO, B. R. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: uma equação


possível? 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
HENRIQUEBARRAMANSA. Vista panorâmica da Companhia Siderúrgica Nacional,
no Centro da cidade de Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brasil. Wikimedia Commons,
San Francisco, 2014. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_
Sider%C3%BArgica_Nacional#/media/File:CSN01.jpg>. Acesso em: 01 nov. 2017.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de
uma interpretação histórico-metodológica. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1983.
JUNIOR SILVA, G. L. O Serviço Social na Era Vargas e o Totalitarismo. WEBartigos, 2012.
Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/o-servico-social-no-brasil-na-
-era-vargas-e-o-totalitarismo/97690/>. Acesso em: 30 out. 2017.
MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
PASSETTI, Edson. Estado Novo: a estatização da sociedade. Projeto História, v. 6, 1986.
Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12299>.
Acesso em 1 nov. 2017.
SANTOS, J. S. Questão Social: particularidade no Brasil. São Paulo: Cortez, 2012. (Coleção
Biblioteca Básica do Serviço Social).

Leituras recomendadas
BULLA, L. C. Relações Sociais e questão social na trajetória histórica do serviço social
brasileiro. Revista Virtual Textos & Contextos. Porto Alegre, n. 2, dez. 2003.
SIGNIFICADO de alienação. Significados, 2017. Disponível em: <https://www.signifi-
cados.com.br/alienacao/>. Acesso em: 30 out. 2017.
SILVA, M. I. A organização política do serviço social no Brasil: de “Vargas” a “Lula”.
Revista Serviço Social e Realidade, Franca, v. 16, n. 2, p. 267-282, 2007.

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