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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS


CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - DECiv

GABRIEL LEÃO CAMPOS - 771189

RELATÓRIO SOBRE O ENSAIO DE LABORATÓRIO CBR


DISCIPLINA DE PAVIMENTAÇÃO

SÃO CARLOS (SP)


2023
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Sumário
1 INTRODUÇÃO 3
2 PROCEDIMENTOS NO LABORATÓRIO 3
3 RESULTADOS DO ENSAIO 6
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1 INTRODUÇÃO

O ensaio CBR (C – California, B – Suporte, R – Relação ou Índice) é


comumente utilizado para estabelecer uma medida da capacidade que o material
compactado tem de suportar e expandir quando imerso em água. A seguir uma
imagem dos equipamentos geralmente utilizados neste ensaio:

Figura 1 – Equipamento utilizados no ensaio CBR

Fonte: Material disponibilizado no AVA

2 PROCEDIMENTOS

Iniciando os procedimentos do ensaio, primeiramente se recebe a amostra, que


passa primeiro pelo destorroamento, isso após estar submetido ao ar livre em repouso
quando ocorre a troca de calor e umidade, se tornando homogênea.
Logo após esta etapa, a amostra é repartida com um repartidor com o objetivo
de se conseguir uma amostra aleatória dentre as possibilidades presentes, e com isso
fazer no fim desta etapa um peneiramento de 4,8 mm desta mesma parte da amostra
aleatória.
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Depois do peneiramento, a amostra é levada a etapa de compactação que leva


a utilização de um Proctor em laboratório em um cilindro que serve como molde de
base perfuradas sobre um disco espaçador, seguindo a energia de compactação de
acordo com a quantidade de golpes submetidos a mesma, como mostra a figura a
seguir:
Figura 2 – Energias de compactação

Fonte: Material disponibilizado no AVA

Após a compactação, se é retirada uma pequena amostra de solo para a


determinação do seu teor de umidade com a utilização posterior da estufa. Com isso,
após a compactação total, a parte superior (camada) é nivelada com uma espátula e
a amostra conseguida é transportada para uma balança que medirá a massa do
cilindro utilizado + solo úmido compactado, e assim é feita a determinação da massa
específica aparente úmida da amostra e posteriormente a massa específica seca
aparente.
Em seguida é feito a parte do ensaio de expansão, em que se é colocado em
cima do molde cilíndrico uma sobrecarga e um tripé, de acordo com a figura
disponibilizada a seguir:
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Figura 3 – Etapa de expansão

Fonte: Material disponibilizado no AVA

Logo após a etapa de expansão, em seguida, a amostra é colocado sob


imersão em água durante 4 dias e o extensômetro do conjunto é responsável por
anotar as expansões ocorridas durante o tempo previsto, feito dia após dia, seguinte
a seguinte equação de expansão:

100 * (𝐿𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝐿𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙/𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐶𝑃)

Logo em seguida, a etapa de penetração é feita no ensaio, no qual o corpo


de prova é penetrado na prensa de CBR a uma velocidade de 1,27 mm/min e as
cargas referentes a cada penetração são conseguidas para posterior confecção da
curva carga x penetração, de acordo com a utilização dos materiais ilustrados na
figura a seguir:
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Figura 4 – Etapa de penetração

Fonte: autoria própria

3 RESULTADOS

Após as etapas de compactação, expansão e penetração, finalmente o ensaio


gera alguns valores, que foram anotados em laboratórios que permitem melhor
visualização do que aconteceu em cada etapa. Inicialmente, os dados conseguidos
na etapa de expansão foram os seguintes:

Tabela 1 - Leitura da amostra imersa na água

Dia Leitura (mm)

1 0,01 mm

2 0,79 mm
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3 0 mm

4 0 mm
Fonte: autoria própria

Por fim, foi obtida uma expansão de 0%

Após os dados de expansão, a etapa de penetração gerou os seguintes


resultados:
Tabela 2 - Leitura da etapa de penetração

Leitura em (mm) Carga (kgf)

0 mm 0 kgf

0,63 mm 18 kgf

1,25 mm 57 kgf

2,5 mm 132,5 kgf

5 mm 183 kgf

7,5 mm 213,5 kgf

10 mm 241 kgf

12,5 mm 266 kgf


Fonte: autoria própria
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Com os resultados obtidos, por fim se gera o gráfico em formato de curva


penetração x carga, a seguir:

Gráfico 1 - Curva Penetração x Carga

Fonte: Autoria Própria

Com as medidas de 2,5mm e 5mm podemos conseguiros valores de 2,5mm e


5mm e estabelecer o valor do CBR:

Para 2,5mm:100 * 183/2050 = 8, 9%

Para 5mm: 100 * 132, 5/1350 = 9, 81%


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Com isso, por ser o maior valor dentre os dois, a leitura obtida para 5 mm é a
utilizada para cálculo do CBR, que tem valor de 9,81 %.

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