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Mec.

Solos I

Prof. Mario Riccio


CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

CLASSIFICAÇÃO MCT
MINI COMPACTO TROPICAL
Classificação MCT

► Sistemática MCT

SALF → Solo Arenoso Laterítico Fino

1981: Nova sistemática para estudo dos SALF

Tornou possível a obtenção de dados esclarecedores sobre as propriedades


de maior interesse para o desempenho dos SALF como base de
pavimentos, nas condições climáticas brasileiras.

A nova sistemática também é aplicável não só aos SALF, mas também a


solos finos com 100% passando na peneira de 2,00mm.
Classificação MCT

► Sistemática MCT

SALF → Solo Arenoso Laterítico Fino

Após 1981: Ocorreram alterações na designação dos ensaios e técnica


executiva;

2009: Reapresentação dos conceitos de acordo com os procedimentos


atualmente recomendados e utilização da terminologia vigente:

• Introdução de novos ensaios objetivando a classificação Geotécnica MCT


(Mini-Compacto-Tropical)
Classificação MCT

► Gráfico da classificação de solos - MCT

Classificação baseada no Índice e’ e coeficiente c’


Classificação MCT

► Os solos são considerados lateríticos se apresentarem uma


série de características, como:

•Resultam de um processo pedológico inerente aos perfis de


solos bem drenados, desenvolvidos em climas quentes e úmidos;

•Permanência da Caolinita como argilo-mineral exclusivo ou


predominante;

•Fração argila caracterizada pela riqueza em óxidos hidratados


de Ferro e/ou Alumínio;

•Apresentação de macroestrutura e microestrutura porosas


características, principalmente na fração argilosa.
Classificação MCT
► Os solos são considerados lateríticos se apresentarem uma série de
características, como:

• Morfologia peculiar dos perfis naturais caracterizada por espessura


dos horizonte pedológico com camadas horizontalizadas, constituintes
pouco nítidas, cores típicas, macrofrábrica aglomerada;

• Na década de 60, eram considerados de


comportamento laterítico os solos integrantes
das classes pedológicas discriminadas a seguir:
Dificuldades
Lea: Latosol Vermelho Escuro – Fase Arenosa; devido à
Lva: Latosol Vermelho Amarelo – Fase Arenosa; subjetividade
PLn: Podzolizados Lins e Marília – Variação Lins dos critérios
Pml: Podzolizados Lins e Marília – Variação Marília adotados
RPV-RLV: Regosol Intergrade para Podzólico
Vermelho Amarelo e Intergrade para latosol
Vermelho Amarelo.
Classificação MCT

► Sistemática MCT – Elenco de ensaios:

M1 – Ensaio de compactação Mini-Proctor


M2 – Ensaio Mini-CBR e Expansão
M3 – Ensaio de Contração
M4 – Ensaios de Infiltrabilidade e Permeabilidade
M5 – Ensaio de compactação Mini-MCV
M6 – Ensaio de penetração da Imprimadura Betuminosa
M7 – Ensaio Mini-CBR de campo – procedimento dinâmico
M8 – Ensaio de perda de massa por imersão
M9 – Classificação Geotécnica MCT
Classificação MCT
► Sistemática MCT – Ensaios da MCT e fenômenos físicos correlacionados
com os defeitos construtivos na base
Classificação MCT
► Sistemática MCT – Ensaios da MCT e fenômenos físicos correlacionados
com os defeitos construtivos na base
(continuação...)
Classificação MCT

► A sistemática MCT se baseia na utilização de corpos de prova cilíndricos


com diâmetro igual a 50mm e altura igual ou próxima a esta medida;

► Os corpos de prova também podem ser indeformados ou executados


no campo (“in situ”);

► A sistemática MCT é recomendada para estudo de solos tropicais que


passam integralmente ou possuem pequena fração retida na peneira de
abertura 2,00mm;
Classificação MCT

► Aplicação de metodologias:

Solos com finos com nenhuma Países com


MCT ou pequena fração retida na clima tropical
abertura de 2,00mm

Abundância de solos com Países de clima


Métodos
graduação grosseira temperado
Tradicionais
Classificação MCT

DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS DA SISTEMÁTICA MCT


Classificação MCT

1) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-PROCTOR (M1)

• Utiliza-se somente a fração do solo que passa na peneira de 2,00mm;


• As amostras devem ser secas previamente ao ar;
• Utilizar somente amostras virgens (não é feito reaproveitamento);
• A uniformização do teor de umidade de compactação (mistura e
homogeneização) é feita após a adição de água em cada alícota de
solo;
• Antes da compactação a amostra é deixada em repouso por pelo
menos 12 horas, em recipiente hermético.
Classificação MCT

1) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-PROCTOR (M1)

► Procedimento de compactação:

Energia 5 golpes de
Soquete Leve
NORMAL cada lado do
(2,27 kg)
(ASTM-D-698) corpo de prova

Compactação
Soquete Energia 6 golpes de
Pesado INTERMEDIÁRIA cada lado do
(4,50 kg) (DNER-ME-129/94) corpo de prova
Classificação MCT

1) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-PROCTOR (M1)

Corpos de prova: altura de 50mm ± 1mm, aferido


com dispositivo com resolução de 0,1mm

Compactação (Energia Normal/ Intermediária)

Obs: número de golpes (5 ou 6 de cada lada do CP)


foi fixado de forma a se obter a curva do MINI-
PROCTOR próxima à curva do ensaio tradicional

Resultado: curvas de compactação do


MINI-PROCTOR
Classificação MCT

1) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-PROCTOR (M1)


Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

• Equipamento e procedimento desenvolvidos na Iowa State University


(Lafleur et al, 1956);
• O resultado é o valor da capacidade de suporte, sendo denominado
por “Iowa Bering Value”;
•1972 → Nogami: modificou o equipamento e procedimentos básicos,
resultando no ensaio MINI-CBR;
•O valor da capacidade de suporte é denominado MINI-CBR;
•Os corpos de prova são obtidos com a mesma metodologia utilizada
no ensaio de compactação MINI-Proctor;
•O valor do suporte também pode ser obtido em amostras
indeformadas e em campo (“in situ”).
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

► Principais alterações introduzidas na determinação da Capacidade de


Suporte e Expansão em relação ao procedimento original de Iowa:

A) Correlação entre MINI-CBR x CBR tradicional

B) Determinação da Expansão no ensaio MINI-CBR

C) Variações nas condições do ensaio


Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

A) Correlação entre MINI-CBR x CBR tradicional

Penetração de
log (mini-CBR) = 0,986·log C1 - 0,254
2,0mm no CP

Nogami
(1972)

Penetração de log (mini-CBR) = 0,937·log C2 – 0,356


2,5mm no CP

As penetrações de 2,5 e 5,0mm no corpo de prova do ensaio CBR


corresponde às penetrações de 2,0 e 2,5mm no ensaio Mini-CBR.
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

C1 e C2 são as cargas correspondentes às penetrações de 2,0mm e


2,5mm, obtidas no ensaio MINI-CBR.
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

A umidade ótima (Ho) e a massa específica aparente seca máxima


(MEASmáx) obtidas pelo método tradicional (CBR) e MINI-CBR
apresentam correlação bastante satisfatória:
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

► Verifica-se que:

• as umidades ótimas obtidas pelos dois processos são praticamente


iguais;

• as MEASmáx (massa específica aparente seca máxima) do Mini-CBR


são ligeiramente menores que as obtidas no ensaio CBR (ensaio
tradicional)
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

Características do CBR e MINI-CBR

CBR = ensaio tradicional


Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

Moldes e corpos de prova do CBR e Mini-CBR,


com extensômetros para expansão

Moldes e corpos de prova do CBR e Mini-CBR, com extensômetro para


medida da expansão
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

B) Determinação da Expansão no ensaio Mini-CBR

Onde:

E = expansão;
Li e Lf = leitura inicial e final do C.P.;
Lo = altura inicial do C.P.

Ec = expansão na condição de sobrecarga;


Es = expansão na condição sem sobrecarga.
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

C) Variação nas condições de ensaio

Variação Descrição

Foram utilizados vários teores de umidade para traçar a curva de compactação, com no mínimo 4
Teor de umidade
pontos (umidades) para cada energia de compactação

Energias Normal e Intermediária foram utilizadas.


Energia de compactação BASES e SUB-BASES -> Energia Intermediária;
CORPO DE ATERRO -> Energia Normal
Para cada teor de umidade de compactação pode ser determinada a EXPANSÃO e a CAPACIDADE
de suporte (Mini-CBR) para as seguintes condições:
1) Sem Imersão e com uso de sobrecarga padrão (490g) e teor de umidade de moldagem Hm, se
obtém o Mini-CBR Hm. Se a penetração (determinação) é feita na umidade ótima Ho obtém-se o
Mini-CBR Ho.
Imerssão e Sobrecarga 2) Com imersão por 24h e uso de sobrecarga padrão de 490g durante imersão e na penetração
obtém-se: Mini-CBR ic -> capacidade de suporte com imersão e sobrecarga; Ec -> expansão com
sobrecarga.
3) Com imersão por 24h e sem sobrecarga no período de imersão e na penetração. Obtém-se:
Mini-CBR is -> capacidade de suporte com imersão e sem sobrecarga; Es -> expansão sem
sobrecarga.
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

C) Variação nas condições de ensaio

•Mini-CBR Hm (sem imersão e com sobrecarga)

•Mini-CBR ic (com imersão e uso de sobrecarga);


Ec = expansão com sobrecarga.

•Mini-CBR is (com imersão e sem sobrecarga)


Es = expansão sem sobrecarga.
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)
Classificação MCT
2) ENSAIO MINI-CBR e EXPANSÃO (M2)

Dados de dispersão de resultados de ensaios Mini-CBR


Classificação MCT

3) ENSAIO DE CONTRAÇÃO (M3)

O ensaio de contração é efetuado medindo-se diretamente a


contração axial (Ct) dos corpos de prova por secagem lenta ao ar:

Onde:

Ct = contração axial;
Li e Lf = Leitura inicial e final;
Lo = comprimento inicial do C.P.
Classificação MCT

3) ENSAIO DE CONTRAÇÃO (M3)


Classificação MCT

4) ENSAIO DE INFILTRABILIDADE E PERMEABILIDADE (M4)

A) ENSAIO DE INFILTRABILIDADE

• O ensaio é realizado em corpos de prova logo após a compactação


ou após secagem ao ar;

• O corpo de prova absorve a água por meio de uma placa porosa


ligada a um tubo de vidro graduado e cheio de água;

• Os volumes de água absorvidos pelo corpo de prova q (cm³) são


medidos e lançados em gráficos em função de raiz de t (t em
minutos). Da parte retilínea da curva obtém-se o coeficiente de
sorção S.
Classificação MCT

4) ENSAIO DE INFILTRABILIDADE E PERMEABILIDADE (M4)

A) ENSAIO DE INFILTRABILIDADE

Onde:

q = volume absorvido em um intervalo de tempo t;


Sp = área de seção transversal do corpo de prova.

O valor de S é usado para se avaliar o efeito da penetração de água na


superfície da camada compactada, durante a construção e após a aplicação da
camada betuminosa.
Classificação MCT

4) ENSAIO DE INFILTRABILIDADE E PERMEABILIDADE (M4)

A) ENSAIO DE INFILTRABILIDADE
Classificação MCT

4) ENSAIO DE INFILTRABILIDADE E PERMEABILIDADE (M4)

B) PERMEABILIDADE

• O valor aproximado do coeficiente de permeabilidade à percolação


da água é obtido após a saturação do corpo de prova (S = Vw/Vv;
S=100%) é obtido aplicando-se uma carga hidráulica variável e uma
sobrecarga.
Classificação MCT

4) ENSAIO DE INFILTRABILIDADE E PERMEABILIDADE (M4)

B) PERMEABILIDADE
Classificação MCT

5) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-MCV (M5)

• É o ensaio de compactação com várias ENERGIAS

MCV = “Moiusture Condition Value”

• Consiste em se aplicar ao corpo de prova, com um determinado


teor de umidade, um número crescente de golpes até que não haja
um acréscimo significativo da densidade (ou MEAS);

• É obtida uma curva de DEFORMABILIDADE (MEAS x n° golpes)


para cada teor de compactação (Hc);

• O coeficiente angular dado pela inclinação de cada uma das curvas


é denominado coeficiente c’.
Classificação MCT

5) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-MCV (M5)

• É o ensaio de compactação com várias ENERGIAS


Classificação MCT

5) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-MCV (M5)

• O coeficiente d’ é a inclinação, medida nas proximidades da


MEASmáx, da parte retilínea do ramo seco da curva de
compactação correspondente a 12 golpes no ensaio Mini-MCV;

• O valor de d’é obtido por:

Com:
ΔMEAS = variação da massa específica aparente seca no trecho
retilíneo da curva Mini-MCV para 12 golpes;
ΔHc = variação de umidade no trecho retilíneo da curva Mini-MCV
para 12 golpes.
Classificação MCT

5) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-MCV (M5)

• Obtenção do coeficiente d’:


Classificação MCT

5) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MINI-MCV (M5)

• O procedimento do ensaio Mini-MCV permite a obtenção de


curvas de compactação que fornece a indicação da energia de
compactação mais apropriada para uma finalidade específica;

• Os coeficientes c’ e d’ permitem a identificação e classificação dos


solos tropicais.
Classificação MCT

6) ENSAIO DE PENETRAÇÃO DA IMPRIMADURA BETUMINOSA (M6)

• Se utiliza corpos de prova com um rebaixo de 1,5 mm na face


superior e 35mm de diâmetro;

• No rebaixo de 1,5mm se efetua imprimação com asfalto diluído,


deixando a área em repouso para curar a imprimadura;

• Após a cura da imprimadura o corpo de prova é partido no


sentido longitudinal e a penetração da imprimadura é medida em
seis pontos distintos, obtendo-se a média da penetração da
imprimadura.
Classificação MCT

7) ENSAIO Mini-CBR DE CAMPO – Procedimento Dinâmico (M7)

• Permite avaliar a capacidade de suporte ïn situ”;

• Para avaliação de bases de pavimento é aplicada uma carga de


cerca de 500 kgf e para avaliação de subleitos não compactados
uma carga de menos de 100 kgf;

• Podem ser retiradas amostras indeformadas com o uso de camisas


metálicas.
Classificação MCT

8) ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO

• O ensaio fornece uma das propriedades necessárias para


classificação dos solos tropicais com base na metodologia MCT;

• O ensaio é realizado a partir de corpos de prova compactados


segundo o método Mini-MCV e que apresentem uma curva de
deformabilidade completa;

• Os corpos de prova são extraídos parcialmente do cilindro de


forma que fiquem expostos 10mm da sua parte superior;

• Os corpos de prova são então imersos em água e as partes


desprendidas são coletadas e pesadas.
Classificação MCT

8) ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO

• Procedimento:
Classificação MCT

8) ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO

• A “Perda de massa por imersão Pi” é calculada por:

Onde:
Mi = massa seca desprendida (g);
Ms = massa seca do corpo de prova, logo após sua compactação (g);
Lcp = altura final do CP, logo após a compactação (mm);
Lf = 10 mm, altura do CP para molde;
Fc = 1,0, quando ocorre um desprendimento normal (esperado);
Fc = 0,5, quando a parte desprendida é um monobloco (exceção).
Classificação MCT

8) ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO

• O valor de Pi” é utilizado para se classificar o solo com base na


sistemática MCT e também pode fornecer informações
importantes ao estudo de erodibilidade do solo:
Classificação MCT

9) CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT (M9)

• Permite a verificação do comportamento


laterítico ou não do solo

Classificação
MCT

• Avaliação das propriedades mecânicas e hídricas


dos solos finos tropicais úmidos
Classificação MCT

9) CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT (M9)

•A classificação MCT permitiu superar problemas geotécnicos causados


pelo uso inadequado das classificações tradicionais para, por exemplo,
seleção de solos para uso em bases de pavimento;

•Estas
Estas classificações tradicionais incluem as baseadas nas propriedades
índices, como a classificação unificada (USCS) e HRB-AASHTO.

•Com os valores de Pi e d’ obtém-se o índice e’ pela expressão:

Onde: e’ = índice de laterização


Classificação MCT
9) CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT (M9)

Gráfico da classificação de solos MCT


Classificação MCT
9) CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT (M9)

Abreviaturas:

L = laterítico;
N = não laterítico;
A = areia
A’ = arenoso
G’ = argiloso
S’ = siltoso
Classificação MCT
10) PROCEDIMENTOS EXPEDITOS DE CLASSIFICAÇÃO MCT

A) Uso de equipamento Subminiatura

Procedimentos
Expeditos

B) Método das pastilhas


Classificação MCT
10) PROCEDIMENTOS EXPEDITOS DE CLASSIFICAÇÃO MCT

A) Uso de equipamento
Subminiatura

• É indêntico ao Mini-MCV, porém


se utiliza equipamento
miniaturizado;

• A massa menor da amostra


(30g) permite que o ensaio seja
feito de forma mais rápida e
com menor esforço.
Classificação MCT
10) PROCEDIMENTOS EXPEDITOS DE CLASSIFICAÇÃO MCT

B) Procedimento pelo método das PASTILHAS

• São utilizadas pastilhas com solo que passa na peneira de


0,42mm, com consistência padronizada;

• Por meio das pastilhas se obtém os valores de contração


diametral e consistência do solo;

• O solo deve ser colocado no estado pastoso, colocando a


amostra sobre face esmerilhada da placa de vidro, molhando ou
secando a amostra de forma a propiciar uma espatulação
eficiente;

• Determina-se a consistência da pasta com auxílio de um mini-


penetrômetro, ajustando a umidade até conseguir uma
penetração de 1,0mm
Classificação MCT
10) PROCEDIMENTOS EXPEDITOS DE CLASSIFICAÇÃO MCT

B) Procedimento pelo método das PASTILHAS

• Moldar as pastilhas em anéis de 20mm de diâmetro e 5mm de altura;

• Após a moldagem, as pastilhas devem ser seca (50°C em estufa ou ao


ar). É então medida a contração diametral Cd;

• A contração obtida correlaciona-se razoavelmente com o coeficiente


c’ (eixo X da classificação MCT) pelas expressões:

0,1 ≤ Cd ≤ 0,5 mm → c’ = [1 +log Cd] / 0,904 (1)

Cd ≥ 0,6 mm → c’ = [0,7 +log Cd] / 0,5 (2)


Classificação MCT
10) PROCEDIMENTOS EXPEDITOS DE CLASSIFICAÇÃO MCT

B) Procedimento pelo método das PASTILHAS

Medida da contração diametral Cd da pastilha


Classificação MCT
10) PROCEDIMENTOS EXPEDITOS DE CLASSIFICAÇÃO MCT

B) Procedimento pelo método das PASTILHAS

• Em seguida as pastilhas são submetidas a embebição de água, por


capilaridade;

• A consistência do solo da pastilha é determinada, após a embebição,


com o uso do Mini-penetrômetro;

• O valor da consistência obtida pela penetração (p) na pastilha, após


embebição correlaciona-se com o índice e’.
Classificação MCT
10) PROCEDIMENTOS EXPEDITOS DE CLASSIFICAÇÃO MCT

B) Procedimento pelo método das PASTILHAS

Ensaio do Minipenetrômetro mecânico com a indicação da penetração (p) em


uma pastilha.
Classificação MCT
10) PROCEDIMENTOS EXPEDITOS DE CLASSIFICAÇÃO MCT

B) Procedimento pelo método das PASTILHAS

Argila laterítica com permanência de contração e consistência elevada, sem


trincas e Minipenetrômetro manual.
Classificação MCT

BIBIOGRAFIA:

Villibor, D, F e Nogami, J.S., 2009, Pavimentos Econômicos – Tecnologia do


uso de solos finos lateríticos – Editora Arte e Ciência.

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