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code=000414094 12/01/2012
Campinas
2007
LEONARDO VIEIRA BARBOSA
Campinas
2007
LEONARDO VIEIRA BARBOSA
Campinas
2007
BARBOSA, Leonardo Vieira. Treinamento com pesos na prevenção da sarcopenia
em idosos. 2007. 49f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Faculdade de
Educação Física. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.
RESUMO
ABSTRACT
Aging is one of the phenomena that are most evident in society today. With it, we found
a significant decrease in muscle mass and strength, called sarcopenia. This chronic-
degenerative disease occurs both by the loss of the number of fibers and the decrease
in the size of muscle fibers, especially the fibers of the type II, could lead to the
reduction of mobility, increased functional disability and dependency of the elderly.
Among the treatment options for sarcopenia, is a hormone replacement, nutritional
supplementation and practice of physical exercises, especially the training with weights
(TP). To the well-being and quality of life of the population, the American College of
Sports Medicine (ACSM) and the American Heart Association (AHA) recommend that
the programs of physical training for senior containing aerobic exercises, as well as
flexibility, balance and strength. Accordingly, the objective of this study was to verify
what the literature has touched on aspects of the aging population in Brazil, as well as
relevant aspects of sarcopenia and, in particular, the effectiveness of training with
weights as an excellent option for the treatment of sarcopenia . The methodology for
this work used a vast literature review, where tools were used to search the internet on
a indexed and books, theses, books and periodicals for libraries of UNICAMP. The
considerations end of this review note that the reduction of force exerts the greatest
influence on restrictive functional capacities of the elderly and that the public is the
most efficient means for the prevention and treatment of sarcopenia, it provides the
increased muscle strength, and thus increases the performance in the activities of daily
life and improves the quality of life of older people.
1 Introdução ........................................................................................................................ 07
2 Objetivos ........................................................................................................................... 09
3 Procedimentos metodológicos.......................................................................................... 10
4 Revisão de literatura ...................................................................................................... 11
4.1 Envelhecimento.............................................................................................................. 12
4.2 Aspectos demográficos do envelhecimento no Brasil................................................. 14
4.3 Sarcopenia ..................................................................................................................... 15
4.3.1 Mensuração da massa magra e massa isenta de gordura....................................... 16
4.3.1.1 Método direto........................................................................................................... 17
4.3.1.2 Métodos indiretos.................................................................................................... 17
4.3.1.2.1 Pesagem hidrostática (densitometria)................................................................ 18
4.3.1.2.2 Absortometria radiológica de dupla energia..................................................... 18
4.3.1.3 Métodos duplamente indiretos............................................................................... 19
4.3.1.3.1 Dobras cutâneas................................................................................................... 19
4.3.1.3.2 Circunferências.................................................................................................... 19
4.3.1.3.3 Impedância bioelétrica......................................................................................... 20
4.3.2 Classificação dos níveis de sarcopenia...................................................................... 21
4.3.3 Fatores responsáveis pela sarcopenia....................................................................... 22
4.3.3.1 Fibras musculares e inervação............................................................................... 22
4.3.3.2 Metabolismo basal e nutrição................................................................................. 24
4.3.3.3 Alterações hormonais.............................................................................................. 26
4.3.3.3.1 Testosterona.......................................................................................................... 26
4.3.3.3.2 Estradiol e Progesterona...................................................................................... 28
4.3.3.3.3 DHEA..................................................................................................................... 29
4.3.3.3.4 Hormônio do crescimento (GH).......................................................................... 29
4.3.3.3.5 Insulina.................................................................................................................. 30
4.3.3.3.6 Cortisol.................................................................................................................. 32
4.3.3.4 Citocinas................................................................................................................... 33
4.3.4 Opções terapêuticas na sarcopenia........................................................................... 34
4.3.4.1 Reposição de esteróides sexuais.............................................................................. 34
4.3.4.2 Reposição de GH...................................................................................................... 35
4.3.4.3 Suplementos nutricionais........................................................................................ 36
4.3.4.4 Exercícios................................................................................................................. 37
4.4 Treinamento com pesos na prevenção da sarcopenia................................................ 39
4.5 Prescrição do treinamento com pesos.......................................................................... 42
5 Considerações Finais........................................................................................................ 44
Referências ........................................................................................................................... 45
7
1 Introdução
2 Objetivos
3 Procedimentos Metodológicos
Para a realização deste trabalho foi utilizada uma vasta revisão bibliográfica,
onde foram utilizadas várias ferramentas de busca pela internet em bases indexadas e
bibliotecas da UNICAMP.
Nas bibliotecas da UNICAMP, foram consultados livros, teses, monografias e
periódicos, para buscar informações sobre envelhecimento, treinamentos com pesos e
fisiologia do exercício, dentre outros temas de relevância.
Na internet foram consultados sítios eletrônicos da OMS e do ACSM. Foram
pesquisadas as bases de dados indexadas oferecidas pela Biblioteca Central da
Unicamp, além de alguns sítios sobre saúde, atividade física e envelhecimento.
11
4 Revisão de Literatura
4. 1 Envelhecimento
Freitas et al. (2006), o envelhecimento pode ser definido como um processo dinâmico e
alterações relacionadas à idade, que se intensificam com o passar dos anos, como por
envelhecimento saudável, estes fatores não estariam presentes ou, quando existentes,
saúde física e mental, independência na vida diária, integração social, suporte familiar e
2001).
que este tenha uma boa condição de vida. Para isso, a capacidade funcional deve ser
mantida em certos níveis para que determinadas tarefas possam ser executadas como:
descer e subir escadas, carregar objetos, locomover-se com mais agilidade, entre
(MARCELINO, 2002).
passando de 2,39% na década de 1940 para 2,99% na década de 1950 (IBGE, 2006).
13
nível de natalidade era de 6,1 filhos por mulher, passando para 5,8 nos anos 60 e 70.
Em 1996, este nível já era de 2,5 filhos por mulher, diminuindo para 2,3 em 2000
variação de 2,89% em 1991 para 1,59% em 2030. A explicação para este fato encontra-
pela introdução dos métodos anticonceptivos orais, foram determinantes para o declínio
crescimento da população idosa. Segundo Veras (1996) citado por Freitas et al. (2004),
a mulher tem uma expectativa de vida maior que os homens, o que pode ser atribuído a
para cada 100 mulheres havia 85,2 homens. Já no ano de 2000, esta relação passou a
ser de 100 mulheres para 81,6 homens, sendo o número de mulheres correspondente a
país, somado com o franco processo de declínio das taxas de mortalidade que se deu
população idosa. Segundo Giatti e Barreto (2003), em 1980, o número de pessoas com
proporção aumentou ainda mais, subiu de 7,3% (10.722.705 idosos) em 1991, para
1940, chegou aos 39 anos e, em 1950, aos 43,2 anos. Em 1960 já era de 55,9 anos e
entre as décadas de 60 e 80, chegou aos 63,4 anos. Atualmente, está em 68 anos e em
4. 3 Sarcopenia
pública por causa das alterações no andar e no equilíbrio, aumentando o risco de queda
Segundo Spirduso (1995) citado por Ramos (2003), por volta de 2030, 14
milhões de idosos não serão mais capazes de realizar suas atividades diárias de forma
Segundo Booth et al. (1994) citados por Matsudo, Matsudo e Barros Neto (2000),
reduz 10% dos 24 aos 50 anos; 2) dos 50 aos 80 anos, outros 30% da área original são
perdidos.
2004).
16
atividades da vida diária (AVDs). Contudo, com o passar dos anos, esta variável física
(2002), a força muscular declina 15% por década após 50 anos e 30 % por década
após 70 anos.
massa muscular, em virtude da atrofia das fibras musculares (essencialmente do tipo II)
MARUCCI, 2006).
Gordura
porém, ainda existem algumas dificuldades na sua mensuração pelo fato do músculo
SIMON, 1999).
4. 3. 1. 1 Método direto
O método direto é aquele em que o avaliador obtém informações “in loco” dos
4. 3. 1. 2 Métodos indiretos
dentro da água, o avaliado deve realizar uma expiração máxima (GUEDES, GUEDES,
2003).
gordura. Essa conversão pode ser realizada através da equação de Siri (1961)
boa precisão. Seu princípio básico é a utilização de uma fonte de raio X com um filtro
que converge um feixe de raio X em picos fotoelétricos de baixa e alta energia que
aproximadamente 12 minutos para ser realizado, podendo produzir uma imagem dos
a massa corporal isenta de gordura. Além disso, pode ser utilizado para diagnósticos de
composição corporal através desse método utiliza medidas relativamente simples como
19
(COSTA, 2001).
4. 3. 1. 3. 1 Dobras cutâneas
dobras cutâneas pode ser utilizada em valores absolutos ou por equações de regressão
(COSTA, 2001).
4. 3. 1. 3. 2 Circunferências
porcentual de gordura pela utilização de uma equação, cujo resultado também pode ser
20
KATCH, 2003).
4. 3. 1. 3. 3 Impedância bioelétrica
sistema tetra polar, no qual dois eletrodos são fixados na região dorsal da mão direita e
corporal através da impedância bioelétrica, sendo eles uma balança com eletrodos em
sua plataforma e um aparelho que o avaliado deve segurar com as mãos sobre os
21
(COSTA, 2001).
utiliza, porém é um método que necessita de uma grande participação do avaliado, que
deverá obedecer a uma série de procedimentos antes do teste como: não fazer uso de
medicamentos diuréticos nos últimos 7 dias, manter-se em jejum por pelo menos 4
horas, não ingerir bebidas alcoólicas nas últimas 48 horas, abster-se da prática de
atividades físicas intensas nas últimas 24 horas, urinar pelo menos 30 minutos antes da
A sarcopenia tem sido definida por alguns autores como a perda de massa
da massa esperada para o sexo na idade jovem, e, por outros, por meio da massa
al., 1998).
esquelético abaixo de 7,26 kg/m² para homens e 5,45 kg/m² para mulheres.
22
diminuição no tamanho das fibras musculares, especialmente as fibras do tipo II, devido
contração lenta) parecem ser resistentes à atrofia, pelo menos até os 70 anos,
a 50% da sua área relativa com o passar dos anos (SILVA et al., 2006).
anos a outro grupo composto por adultos jovens de 25 anos, descobriu-se que as fibras
Segundo Lexell et al. (1983) citado Fleck e Kraemer (1999), o número de fibras
anos). Contudo, Larsson (1983), citado pelos mesmos autores, explica que o declínio
mulheres, Matsudo (2000) afirma que a redução dessas fibras é mais significativa nos
Ainda não há uma explicação exata para a diminuição do tamanho das fibras
sugestionam como causas o déficit na função das células-satélite que reduz o número
de núcleos presentes nas fibras e as alterações intrínsecas das células que podem
irreparável das fibras musculares ou uma perda do contato permanente dos nervos com
de tipos de fibras encontrados nos músculos dos idosos, devido aos diferentes tipos de
denervação seguidos por reinervação que ocorrem nas fibras (MATSUDO, 2001).
idade, porém é após os 60 anos que este processo se torna contínuo e progressivo,
Com o passar dos anos, é comum ocorrer diminuição de mais de 15% do gasto
metabólico basal nos indivíduos, que acontece devido à diminuição da prática regular
o decorrer dos anos, a população idosa apresentou uma redução da qualidade da dieta,
vários processos como a perda do apetite, redução do paladar e olfato, saúde oral
STUMP, 2005; SILVA et al., 2006). O consumo alimentar dos idosos também pode
sofrer alterações por causa de alguns fatores sociais, como aposentadoria e isolamento
(MATSUDO, 2001).
25
declínio parece ser insuficiente para compensar a diminuição do gasto energético que
anos ou mais e pode trazer conseqüências negativas à saúde, como aumento do risco
limite aceitável para esse grupo etário o IMC entre 24 e 29 kg/m², sendo os pontos de
corte para baixo peso e sobrepeso, respectivamente, IMC abaixo de 22 kg/ m² e acima
diária de proteína, que é de 1,0 g de proteína por quilograma de peso corporal por dia.
4. 3. 3. 3 Alterações hormonais
4. 3. 3. 3. 1 Testosterona
Leydig, nos testículos, sendo regulada por um sistema de biofeedback negativo. Este
dos homens com idade entre 60 e 69 anos, 26% com idade entre 70 e 79 anos e 49%
com idade acima de 80 anos possuem níveis de testosterona abaixo de 325 ng/dl
liberado como hormônio livre para interagir com receptores específicos. A testosterona
testosterona até os tecidos-alvos, migrando para o núcleo da célula, onde interage com
2003).
4. 3. 3. 3. 2 Estradiol e Progesterona
2003).
colesterol) acelera a mobilização dos ácidos graxos livres a partir do tecido adiposo e
este efeito é reduzido pelo declínio deste hormônio (SILVA et al., 2006).
4. 3. 3. 3. 3 DHEA
Entretanto, no que diz respeito à sua produção, a DHEA sofre declínio após os 30 anos
envelhecimento. Após os 75 anos, seu nível plasmático reduz para 20% em relação
células NK. Além disso, este hormônio, que pode ser considerado como antagonista
maioria das células do corpo, a mobilização aumentada dos ácidos graxos do tecido
adiposo, o aumento de ácidos graxos livres no sangue e uso aumentado dos ácidos
liberação de GH para promover a síntese protéica não foi esclarecida. Porém, além dos
o bom funcionamento do sistema nervoso central e dos músculos. Além disso, estimula
(IGF-I e IGF-II) que exercem poderosos efeitos periféricos sobre as unidades motoras e
outros tecidos.
4. 3. 3. 3. 5 Insulina
a fibra muscular é estimulada pela insulina. Existem dois momentos em que o músculo
pesado e durante as poucas horas após uma refeição. Caso haja, após uma refeição, o
HALL, 2002).
HALL, 2002).
insulina induz o armazenamento das proteínas que circulam no sangue após uma
insulina é uma forte inibidora da proteólise e sua ação é a mesma em todas as idades
diabete melito (GUYTON, HALL, 2002). Portanto, os indivíduos idosos necessitam ter
32
em mente que é preciso prevenir, tendo uma alimentação saudável e/ou atividade física
regular.
4. 3. 3. 3. 6 Cortisol
hipotálamo, que age em situações de elevada carga emocional ou uma alta demanda
ácidos graxos livres. Seu efeito mais conhecido é a gliconeogênese, que é a formação
encontram nas células. A secreção deste hormônio acelera também a mobilização dos
4. 3. 3. 4 Citocinas
2006).
FORTES, 2006). As citocinas (IL-1, IL-6 e TNF- α), mesmo em níveis reduzidos, podem
os idosos, pois sofrem do aumento dessas citocinas, que poderão estimular a perda de
2006). Portanto, pode-se concluir que a presença elevada das citocinas tem relação
34
inversa aos níveis de atividade física, a massa muscular e ao mediador anabólico IGF-1
2004).
Os idosos são mais vulneráveis aos danos produzidos pela ação sistêmica dos
glicocorticóides, por causa dos níveis reduzidos de DHEA para tamponar os efeitos
nocivos do cortisol. Sendo assim, a administração com DHEA pode ser efetiva para
sexuais e IGF-1, podendo, então, aumentar ou manter a força muscular pelo aumento
4. 3. 4. 2 Reposição de GH
Segundo Borst (2004), durante cinco meses, foram realizados estudos quanto a
massa muscular nos homens. O único efeito adverso foi uma hiperlipdemia temporária.
seguro que o GH, cujo tratamento em longo prazo em idosos pode alterar o perfil
notou-se que, apesar das conseqüências geradas pelo hormônio, tanto as mudanças
Apesar dos avanços referentes a administração com GH, tem-se como medida
de Weltman et al. (1992) citada por McArdle, Katch e Katch (2003), mostra que
4. 3. 4. 3 Suplementos nutricionais
Segundo Brose et al. (2003) citado por Borst (2004), os verdadeiros efeitos ainda
alguns exercícios.
pouca relação com o ganho de força e maior relação com o aumento da área do
4. 3. 4. 4 Exercícios
e promover menor impacto sobre a qualidade de vida dos idosos é a prevenção, que
al., 2001).
principais razões para idosos iniciarem e manterem a prática de exercícios físicos são:
cerebral. Em relação ao primeiro, acredita-se que seja o mais comum e que estaria
estar.
assim como um estilo de vida ativo, a ACSM e a AHA recomenda que os programas de
Como pudemos observar a prática de alguma atividade física trás benefícios para
idoso nos aspectos físicos, sociais e psicológicos. No entanto, tendo em vista que a
realização das atividades de vida diária depende basicamente da força e que o TP atua
O TP tem sido cada vez mais indicado para idosos como uma maneira eficaz e
Nied e Franklin (2002) relatam que a força muscular declina 15% por década
após 50 anos e 30% por década após 70 anos. Entretanto, o TP em idosos pode
resultar em ganhos de força entre 25% e 100%, ou até mais, por meio de hipertrofia
Segundo Evans (1999), citado por Matsudo 2001, os ganhos de força muscular
de treinamento.
ocorrem com o treinamento, sendo classificada como alta quando se encontra acima de
80% de 1RM, moderada quando realizada entre 50% e 60% de 1RM e baixa para 40%
pequenos ganhos de força ou até mesmo nenhum ganho (BORST, 2004), levando à
conclusão de que os idosos têm uma capacidade menor para reagir aos exercícios de
força do que as pessoas mais jovens (ANIANSSON, GUSTAFSSON, 1981 citado por
SOARES, 2004; BORST, 2004). Além disso, foi observado, também, que o treinamento
de alta intensidade é seguro para a população idosa e que sua musculatura esquelética
tem uma capacidade reduzida de hipertrofia (MORITANI, DeVRIES, 1980 citado por
Frontera et al. (1988) citados por Fleck e Kraemer (1999), treinaram um grupo de
Fiatarone et al. (1990) citados por Faria et al. (2003), submeteu dez idosos, com
De igual modo, Frontera et al. (1990) citado por Carvalho e Soares (2004),
repetições; 3 vezes por semana) com idosos homens entre os 60 e 72 anos durante 12
dos extensores do joelho e acima dos 200% nos flexores. Ainda, em outro trabalho de
força de 12 semanas, realizado pelos mesmos autores, com sujeitos com idade média
total muscular e aumentos da área das fibras I e II de, respectivamente, 34% e 28% do
No entanto, por outro lado, existem também trabalhos que descrevem melhorias
significativo de força nos músculos trabalhados, com incremento de força maior nos
membros inferiores.
possível observar que não são necessárias elevadas intensidades para induzir
aumentos de força.
Portanto, por meio dos diferentes estudos, foi possível observar que as pessoas
individualização, assim como induzir estímulos aos grupos musculares mais utilizados
aos regimes rigorosos de treinos. Além disso, esse período dispõe de tempo para
2004).
começar com as máquinas e progredir para pesos livres. Os movimentos devem ser
elevação da pressão arterial. Realiza-se de uma a três séries por exercício com 60-80%
de 1RM para 8-12 repetições e 1-2 minutos de descanso entre as séries, e, além disso,
5 Considerações Finais
a que exerce maior influência restritiva nas suas capacidades funcionais. No entanto, o
Referências
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and Ageing, v. 33, n. 6, p. 548-555, set. 2004.
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GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
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