Você está na página 1de 12

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE
NÚCLEO DE FORMAÇÃO DOCENTE

Lei de Hooke

Equipe:
Benedito Bráulio Pinheiro Gomes
Carla Gabriela Morais da Silva
Eriwelton Antonio de Holanda
Jackson de Melo Leonardo

Caruaru/PE, 2015.1

Lei de Hooke
2

Equipe:
Benedito Bráulio Pinheiro Gomes
Carla Gabriela Morais da Silva
Eriwelton Antonio de Holanda
Jackson de Melo Leonardo

Relatório apresentado
como requisito parcial para
aprovação na disciplina
Física Experimental 1 do
curso de Física-
Licenciatura, Universidade
Federal de Pernambuco.

Prof.(a): Sérgio de Lemos Campello

Caruaru/PE, 2015.1
Sumário
1. Resumo .................................................................................................4
2. Introdução ............................................................................................5
3

3. Procedimento Experimental ...............................................................6


4. Resultados Experimentais ...................................................................7
5. Discussão dos resultados .....................................................................8
6. Conclusões ............................................................................................12
7. Referências ...........................................................................................12
8. Anexos ....................................................................................................13

Resumo
4

Todo material sobre o qual é exercida uma força, sofre uma deformação que pode ou
não ser observada. A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe nos materiais
quando são deformados, comprimidos ou distendidos, esticar ou comprimir uma mola,
são situações onde é fácil notar a ocorrência de deformação . Dados o equipamento para
a utilização da experiência em um suporte vertical no qual é inserida uma mola cuja é
desprezado sua massa onde será colocado em uma das extremidades e na outra estando
livre. Nesta extremidade livre pendura-se um porte de massa que será denotado no
experimento e sobre ele são colocados massas de diferentes pesagens ocorrendo a
deformação para cada massa colocada. O objetivo desta experiência é determinar a
força elástica para cada comprimento obtido, a incerteza da força medida, a energia
potencial em cada ponto, a incerteza da energia medida, obtenção de gráficos em papeis
de diferentes escalas, para maior compreensão dos resultados obtidos no experimento.

Palavras-chave: Experimento de Física, Lei de Hooke, Gráficos.

Introdução
5

Todos os corpos sob ação de uma força de tração ou de compressão deformam,


uns mais, outros menos. Ao aplicarmos uma força externa em uma mola helicoidal, ao
longo de seu eixo, ela será alongada ou comprimida. Se, ao cessar a atuação da força
externa, a mola recuperar a sua forma e tamanho originais, diz-se que a deformação é
elástica. Em geral, existem limites de força a partir dos quais acontece uma deformação
permanente, sendo denominada região de deformação plástica. Dentro do limite elástico
há uma relação linear entre a força externa paliçada e a deformação. É o caso de uma
mola helicoidal pendurada por uma de suas extremidades enquanto que a outra sustenta
um corpo de massa m, provocando um Comprimento X na mola. Na presente situação
considera-se que a massa da mola seja muito menos do que a massa presa a sua
extremidade, ou seja, a massa da mola será desprezível comparada com m.
Um sistema massa-mola é constituído por uma massa prendida a uma mola que
se encontra fixa em um suporte. A deformação da mola é proporcional a força aplicada
para comprimir e/ou esticar a mola, a qual é dada pela lei de Hooke: A intensidade da
força elástica (Fel) é proporcional á deformação (X):

F= -k.x
Onde:
F é a força aplica;
X é a deformação pela mola;
K é a constante elástica da mola.
O sinal negativo na equação acima indica que a força exercida pela mola tem
sempre o sentido oposto do deslocamento da sua extremidade livre. A constante elástica
da mola depende de suas características físicas, de ser mais ou menos rígida e a unida é
constante é Newton por metro (N/m)
Os objetivos desse experimento é determinar às forças elásticas, a incerteza da
força medida, a energia potencial e a incerteza da energia associadas às processos de
medições, desta forma o grupo ira realizar com uma régua as medições o comprimento
x da força aplica da sobre a mola para cada tipo de m massas diferentes acrescentando
também a massa do gancho que esta acentuada na extremidade livre da mola onde são
colocados os diferentes tipos de massas atribuídos que resultam na força aplicada. Com
os dados obtidos e escritos no caderno de laboratório, o grupo irá realizar a construção
6

de gráficos de diferentes escalas, com os mesmos dados obtido vãos ser utilizados nas
equações para encontrar os resultados.

Procedimento Experimental

Materiais utilizados:

 Duas molas, de tamanhos/espessuras diferentes;


 5 pesos de chumbo com massas desiguais;
 Uma régua;
 Um suporte de pendulo simples;
 Uma balança analítica mecânica.
 Um suporte de Massa M

Utilizando a balança analítica mecânica foram feita as medições das massas dos
pesos de chumbos e da massa do suporte onde será adicionada a massa do peso de
chumbo.

Inicialmente posicione a mola 1 no suporte de pendulo simples, e coloque suspenso


o suporte na mola e em seguida coloque o peso de chumbo, produzira uma deformação
na mola, ou seja, altera o comprimento da mola. Posicionando a régua de modo que o
pequeno anel inferior da mola coincida com o traço da régua, deve-se olhar para a régua
horizontalmente, logo em seguida anote o resultado do X obtido sobre o peso P
suspenso na mola, repita o procedimento para mais 4 massas diferentes acrescentando
no suporte a massa e verificando a massa total do suporte mais o P de chumbo colocado.

Inicialmente posicione a mola 2 suporte de pendulo simples, e coloque suspenso o


suporte na mola e em seguida coloque o peso de chumbo, produzira uma deformação
na mola, ou seja, altera o comprimento da mola. Posicionando a régua de modo que o
pequeno anel inferior da mola coincida com o traço da régua, deve-se olhar para a régua
horizontalmente, logo em seguida anote o resultado do X obtido sobre o peso P
suspenso na mola, repita o procedimento para mais 4 massas diferentes acrescentando
no suporte a massa e verificando a massa total do suporte mais o P de chumbo colocado.
7

Notações utilizadas:

 M= massa
 X= comprimento
 Fel= Força elástica
 N= Newton
 m= metro
 P= Peso
 S= Suporte de Massa M
 Cm= Centímetro
 Ep= Energia Potencial Elástica.

Resultados Experimentais
Com os resultados obtidos com a medição do comprimento X da mola ou a
deformação da mola causada pelo P de chumbo atribuído com o P do suporte, e também
encontrando os resultados das medições da M dos 5 pesos de chumbos de massas
desiguais e o P do suporte de massa M sendo complementado aos pesos de chumbos.
Obtendo os dados do resultado das medições dos P de M encontramos os
seguintes valores demonstrados na (Tabela 1).

Tabela 1: Medidas das massas dos pesos de chumbo e do suporte utilizadas pela
balança analógica mecânica e a incerteza da balança 0,01g

Peso 1 Peso 2 Peso 3 Peso 4 Peso 5 Suporte


22,54g 49,98g 49,98g 50,00g 59,95g 6,98g

Com o resultado dos pesos encontrando e sendo colocado um por vez mais o
peso do suporte na mola ocorrendo assim o comprimento da mola 1 e 2 demonstrado na
( tabela 2).
Tabela 2: Medidas do comprimento da mola 1 e 2 obtidas através da régua com o
peso1,2,3,4,5 e o suporte de massa M.
8

Objetos utilizados no Massa dos Pesos e Comprimento da Comprimento da


experimento Suporte (g) Mola 1 com os Mola 2 com os
Pesos e o suporte Pesos e o suporte
(cm) (cm)
Sem nenhum objeto Peso
ou suporte 0 11,00 5,50
Suporte + Peso 1 29,53 12,70 6,20
Suporte + Peso 1 + Peso 2 79,52 15,80 7,50
Suporte + Peso 1 + Peso 2
+ Peso 3 129,48 18,70 8,70
Suporte + Peso 1 + Peso 2
+ Peso 3 + Peso 4 179,49 21,80 10,00
Suporte + Peso 1 + Peso 2
+ Peso 3 + Peso 4 + Peso
5 229,44 24,90 11,30

Discussão dos Resultados

Com os valores obtidos dos experimentos e organizados nas tabelas 1 e 2


referentes a massas dos pesos e do comprimento da mola, foram medidos a variação do
deslocamento que a mola 1 e 2 referente a quantidade de massa que ia aumentando a
cada maior variação do deslocamento e com estes resultados encontrados e através das
equações indicadas chegamos a resolver a Força elástica, a incerteza da força elástica, a
linearização da força elástica e o método dos mínimos múltiplos quadrados e ao
finalizar os cálculos foram construídos gráficos de forma apropriada referente a força
elástica pela variação dos deslocamento. Gravidade como 9,78m/s²

Foram utilizadas as equações:

1.Equação utilizada para a transformação de gramas em kilogramas.

g
k g=
1000

2. Equação da 2º Lei de Newton


9

Fr = m.a

3. Equação da Força Peso

P = m.g

4. Equação da Lei de Hooke

Fe = -k.x

5. Equação da Energia Potencial Elástica.

kx ²
Ep=
2

6. Equação da Linearização da Reta no papel milimetrado.

Y = a.x + b

7. Equação da Incerteza da Força Elástica.

Δ Fe ( Δ m)²
Fe
=
√ m

8. Equação da Incerteza da Energia Potencial Elástica


∆ Ep (2 ∆ x)²
Ep
=
√ x

Com os resultados obtidos da tabela 1 e 2 e com utilização das equações 1,2 e 3


encontramos o resultado da Força elástica da mola 1 e da mola 2 e com a utlização da
equação podemos encontrar as incertezas da força elástica da mola 1 e da mola 2 como
visto na ( tabela 3)
10

Tabela 3: Resultado da força elástica da mola 1 e 2 com a incerteza da força da


mola 1 e 2 e a variação do seu deslocamento.

Mola 1 Mola 2
N X (cm) F ± ∆F (N) X (cm) F ± ∆F (N)

1 0 0 0 0

−2900 ± 0,1 x 10−4 −2900 ± 0,1 x 10−4


2 1,7 0,7

−7800 ± 0,1 x 10−4 −7800 ± 0,1 x 10−4


3 4,8 2

−12700 ± 0,1 x 10−4 −12700 ± 0,1 x 10−4


4 7,7 3,2

−17600 ± 0,1 x 10−4 −17600 ± 0,1 x 10−4


5 10,8 4,5

−22400 ± 0,1 x 10−4 −22400 ± 0,1 x 10−4


6 13,9 5,8

Com os resultados obtidos na tabela 3 da variação do deslocamento da mola e da


força elástica e a incerteza da energia elástica obtivemos o gráfico no papel milimetrado
da força elástica em função da variação do comprimento da mola e com os pontos
obtidos no gráfico foi possível realizar relação linear entre as grandezas e uma reta
melhor que se ajustou ao método dos mínimos quadrados, e através dos coeficientes
encontrados foi possível extrair a constante k, a tangente da primeira derivada da
equação da Linearização onde o resultado obtido foi:

Y= -0,16x + 0,0193
Y’= -0,16 k = -0,16 da mola 1
Da mola 2
Y= -0,4x + 0
Y’= -0,4 k = -0,4 da mola 2
Através dos métodos dos mínimos múltiplos quadrado encontrou os di de cada
ponto da reta da mola 1 e 2 os cálculos estão todos nos anexos.
Com os resultados tabela 3 onde foram calculados as forças elásticas da mola 1 e
2 suas incertezas, e através de outras equações disponibilizadas encontramos o método
11

dos mínimos múltiplos quadrados e a linearização da reta, calculamos a Energia


potencial Elástica (Ep) suas incertezas como mostrado na (tabela 4).

Tabela 3: Resultado da Energia Potencial Elástica da mola 1 e 2 com a incerteza da


energia potencial elástica da mola 1 e 2 e a variação do seu deslocamento.
Mola 1 Mola 2
N X (cm) Ep ± ∆ Ep (J) X (cm) Ep ± ∆ Ep (J)

1 0 0 0 0

2,3 ± 0,1 x 10−5 9 ± 1 x 10−6


2 1,7 0,7

1,84 ± 0,03 x 10−4 8,0 ± 0,4 x 10−5


3 4,8 2

4,74 ±0,06 x 10−4 2,05 ± 00,6 x 10− 4


4 7,7 3,2

9,33 ± 0,01 x 10−4 4,05 ± 0,09 x 10−4


5 10,8 4,5

1,55 ± 00,1 x 10−3 6,7 ± 0,1 x 10−4


6 13,9 5,8
Fazendo o gráfico da energia potencial elástica em função da variação do
deslocamento do comprimento da mola no papel milimetrado pode-se notar que o
gráfico se faz uma curva. Observando o melhor método de linearização da curva que fez
percebe que a melhor escalar para o papel era a escala log-log, obtivendo a linearização
da curva e com o resultado aplicando no método dos mínimos múltiplos quadrados
“onde todos dos cálculos estão no anexo” encontramos os coeficientes angular e linear
da reta da energia potencial elástica da mola 1 e 2.
Y= ax+b
Y= 0,09x -1,98 da mola 1
Y= 1,17x –3,03 da mola 2
A grandeza extraída a constante que é a variação do quanto a energia potencial
elástica é exercida na deformação da mola, não é possível obter o expoente da
expressão, se a escala utilizada fosse o monolog poderia se extrair o expoente da
questão.
12

Conclusão
O experimento referente á lei de hooke, que demonstra a o deslocamento de uma
mola sem nenhum peso na sua posição inicial e com o colocar dos pesos começa a ter o
deslocamento, nos afirma que uma mola em um repouso não haverá força elástica
exercida que será nula e a sua energia potencial será nula, agora aparti do momento em
que a mola começa a ter variação do seu deslocamento referente a sua posição inicial
começar a exercia uma força contraria ao deslocamento essa força elástica da mola e
com ela vai ter a presença de uma energia potencial elástica para as duas molas do
experimento, foram obtidos os resultados experimentais com estes resultados através
das equações citadas no relatório obtivemos as forças elástica e as incertezas da mola 1
e 2 com estes resultados através de outras equações sugeridas no relatório determinamos
as energias potencial elástica e suas incertezas da mola 1 e 2.
Através dos resultados estatísticos, foi possível sistematizar e obtiver os gráficos de
diferentes escalas para cada tipo de gráfico.

Referências Bibliográficas

 HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. – “Fundamentos de Física 2” –


São Paulo: Livros Técnicos e Científicos Editora, 4ª edição, 1996.

Você também pode gostar