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MANCAIS DE

ROLAMENTOS
.
INTRODUÇÃO

• O termo mancal de rolamento é usado


para descrever a classe de mancal em que
a carga principal é transferida por meio
de elementos em contato rolante, em vez
de escorregamento.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• Os rolos são conhecidos desde tempos
ancestrais como meio de mover objetos
pesados, e há evidências do uso de mancais de
esferas no século I a.c.; mas foi somente no
século 20 que materiais melhorados e novas
tecnologias de manufatura permitiram que
fossem fabricados mancais de rolamentos com
precisões mais apuradas.
INTRODUÇÃO
• É interessante observar que, desde os
primeiros projetos de mancais por
volta do ano de 1900, mancais de
esferas e de rolos foram padronizados
mundialmente em unidades métricas.
INTRODUÇÃO
• É possível remover um mancal de
elementos rolantes de uma montagem de
roda de um automóvel antigo feito em
qualquer país nos anos 1920, por
exemplo, e encontrar um substituto que
caiba buscando nos catálogos atuais dos
fabricantes de mancais.
INTRODUÇÃO

• O novo mancal será muito melhor


que o original em termos de
projeto, qualidade e
confiabilidade, mas ele terá as
mesmas dimensões externas.
INTRODUÇÃO
• Mancais de elementos rolantes são feitos por
todos os maiores fabricantes mundiais de
mancais em dimensões padronizadas definidas
pela Associação dos Fabricantes de Mancais
Antiatrito (AFBMA) e/ou a Organização
Internacional de Padrões (ISO), e eles admitem
o intercâmbio.
INTRODUÇÃO
• Podemos estar razoavelmente
seguros de que a seleção de um
mancal de qualquer fabricante feito
segundo essas padronizações não
resultará em uma montagem
irreparável no futuro.
INTRODUÇÃO
• Os padrões da AFBMA para o projeto de
mancais foram adotados pela American
National Standards Institute (ANSI).
Tem-se a Norma ANSI 9-1990 para
mancais de esferas e a Norma ANSI 11-
1990 para mancais de rolos.
MANCAIS DE DESLIZAMENTO X MANCAIS DE ROLAMENTO

• MANCAIS DE DESLIZAMENTO

• MANCAIS DE ROLAMENTO
MANCAIS DE DESLIZAMENTO X MANCAIS DE ROLAMENTO

• Os mancais de elementos rolantes têm


várias vantagens sobre os mancais de
contato deslizante e vice-versa.
• Tem-se as seguintes vantagens dos
mancais de rolamentos sobre os mancais
de deslizamento:
MANCAIS DE DESLIZAMENTO X MANCAIS DE ROLAMENTO

• atrito baixo na partida e durante a operação,


μestático = μdinâmico no intervalo de 0,001 a 0,005;
• pode suportar cargas combinadas axial e radial;
• menos sensível às interrupções de lubrificação;
• sem instabilidades auto-excitadas;
• partida boa em baixas temperaturas;
• pode selar lubrificante dentro do mancal e ser
“lubrificado por vida útil”;
• geralmente requer menos espaço na direção axial.
MANCAIS DE DESLIZAMENTO X MANCAIS DE ROLAMENTO

• As desvantagens dos mancais de rolamento


comparados aos mancais de deslizamento
hidrodinâmicos são:
• mancais de rolamento podem vir a falhar por fadiga;
• requerem mais espaço na direção radial;
• pouca capacidade de amortecimento;
• nível mais elevado de ruído;
• alguns têm requisitos de alinhamento mais severos;
• custo mais elevado.
CONSTITUIÇÃO
• Os mancais de rolamento são em geral, constituídos
por anéis, corpos rolantes e gaiola.
CONSTITUIÇÃO

• Em função da direção da carga que irá apoiar


são divididos em rolamentos radiais e
rolamentos axiais. Ainda, em função do tipo de
corpo rolante é possível separar em rolamento
de esferas e rolamentos de rolos; podem
também ser classificados em função da
configuração e da aplicação específica destes.
CONSTITUIÇÃO
CARACTERÍSTICAS

O objetivo principal de se usar


mancais de rolamento é de atenuar ao
máximo possível os efeitos nocivos
do atrito entre superfícies dos eixos
girantes e dos seus apoios.
CARACTERÍSTICAS

• Os mancais de rolamento apresentam uma vida


bastante longa e grande versatilidade de
aplicações.
• São escolhidos em função de uma carga
dinâmica, na qual são consideradas diversas
condições de trabalho e o tipo de rolamento.
CARACTERÍSTICAS

• Essa escolha é relativamente simples,


desde que se conheçam as características
dos diversos tipos, que são encontrados
nos catálogos dos fabricantes: FAG, SKF,
TIMKEN, NSK, etc.
TIPOS DE ROLAMENTOS
TIPOS DE ROLAMENTOS
ROLAMENTOS DE ESFERAS
ROLAMENTOS DE ESFERAS
ROLAMENTOS DE ESFERAS
ROLAMENTOS DE ESFERAS
ROLAMENTOS DE ESFERAS
ROLAMENTOS DE ESFERAS
ROLAMENTOS DE ESFERAS
ROLAMENTOS DE ESFERAS
.
ROLAMENTOS DE ESFERAS
.
ROLAMENTOS DE ESFERAS
• Rolamento Rígido de Esferas
ROLAMENTOS DE ROLOS
ROLAMENTOS DE ROLOS
• De um modo geral os rolamentos de rolos são
empregados onde haja elevadas cargas radiais
e possibilidade de choques (sobrecargas).
• As séries NUP, NJ, HJ aceitam cargas radiais e
axiais, porque possuem rebordos nos dois
anéis.
• As demais séries somente aceitam cargas
radiais.
ROLAMENTOS DE ROLOS
ROLAMENTOS DE ROLOS
ROLAMENTOS DE ROLOS
ROLAMENTOS DE ROLOS
ROLAMENTOS DE ROLOS
TIPOS

ROLAMENTOS RADIAIS DE
ESFERAS
Rolamento de esfera
Rolamento Radiais de esferas

• Descrição
É um dos rolamentos mais utilizados.
Possui a capacidade de suportar cargas
radiais bem como axiais nas duas
direções.
Muito preciso e com baixo torque é
adequado para altas rotações.
Rolamentos Radiais de Esferas
Rolamentos de esferas
Rolamentos Radiais de Esferas
• Rolamento de Esferas de Contato Angular
Rolamentos Radiais de Esferas (catalogo
da SKF)
Rolamentos Radiais de Esferas
(catalogo da SKF)
.
Rolamentos Radiais de Esferas
(catalogo da SKF)
.
Rolamentos Radiais de Esferas
(catalogo da SKF)
.
TIPOS

ROLAMENTOS AXIAIS DE
ESFERAS
Rolamentos Axiais de Esferas

.
Rolamentos Axiais de Esferas

• Rolamento de esferas de contato angular


axial
TIPOS

ROLAMENTOS DE ROLOS
TIPOS DE MANCAIS DE ROLOS
.
TIPOS DE MANCAIS DE ROLOS
TIPOS

ROLAMENTOS DE ROLOS
CÔNICOS
Rolamentos de Rolos Cônicos

Os rolamentos de rolos cônicos são projetados de modo


que a capa, o cone e os rolos tenham superfícies cônicas
cujos ápices convergem para um ponto comum no eixo do
rolamento.

Junto com os rolamentos da série métrica, também estão


disponíveis os rolamentos da série em polegada.

Esse tipo de rolamento é adequado para aplicações


envolvendo cargas pesadas ou de impacto.
Rolamentos de Rolos Cônicos

• Os rolamentos de rolos cônicos absorvem


cargas radiais e cargas axiais de um lado.
Para o movimento axial contrário é
necessário, normalmente, um segundo
rolamento que é montado face a face.
Rolamentos de Rolos Cônicos
.
Rolamentos de Rolos Cônicos
.
Rolamentos de Rolos Cônicos
.
Rolamentos de Rolos Cônicos
• Rolamento de Rolos Cônicos
Rolamentos de Rolos Cônicos
• Rolamento Auto Compensador - Axial
Rolamentos de Rolos Cônicos
• Rolamentos axiais de rolos cônicos de
escora dupla
TIPOS

ROLAMENTOS DE ROLOS
CILÍNDRICOS
Rolamentos de Rolos Cilíndricos
• Descrição:

• Os rolamentos de rolos cilíndricos possuem alta


capacidade de carga radial porque os rolos e a pista
estão em contato linear.

• Esses rolamentos são adequados para aplicações que


envolvem uma pesada carga radial de impacto.
Rolamentos de Rolos Cilíndricos
• Descrição:

• Eles também são apropriados para aplicações de alta


velocidade para as quais podem ser usinados com
bastante precisão devido à sua estrutura.

• Possuindo um anel interno ou externo separável,


esses rolamentos podem ser facilmente montados e
desmontados.
Rolamentos de Rolos Cilíndricos
• Rolamentos de rolos cilíndricos.
Rolamentos de Rolos Cilíndricos
.
Rolamentos de Rolos Cilíndricos
• Rolamento de Rolos Cilíndricos de Alta
Precisão
TIPOS

ROLAMENTO AUTO-
COMPENSADOR DE ROLOS
Rolamento Auto-Compensador de
rolos
• Descrição:
Os rolamentos auto-compensadores de rolos
apresentam uma grande capacidade de carga e
possibilidade de auto-alinhamento.
Esse tipo de rolamento é adequado para
aplicações de baixa ou média velocidade,
envolvendo cargas pesadas ou de impacto.
ROLAMENTOS DE ROLOS
• Rolamento auto-compensador de rolos.
ROLAMENTOS DE ROLOS
• Rolamentos auto-compensadores de
rolos.
TIPOS

ROLAMENTOS DE AGULHAS
Rolamento de agulhas
• Descrição:

Possui um excelente desempenho quanto ao


carregamento apesar da pequena seção
transversal comparado com os rolamentos de
esferas.

Leve e compacto.
Útil em equipamentos com tamanho reduzido.
Rolamento de agulhas
.
Rolamento de agulhas
.
Rolamento de agulhas
.
TIPOS

ROLAMENTOS ESPECIAIS
ROLAMENTOS ESPECIAIS
• Rolamentos para Aplicações Especiais
Rolamentos especiais
• Rolamentos de esferas do movimento linear, buchas lineares,
rolamento de deslizamento
MANCAIS
MANCAIS
.
MONTAGEM DE ROLAMENTOS
• Aquecimento de rolamentos de grande porte
com canhão horizontal
EXEMPLO DE APLICAÇÃO

(1) Rolamento rígido de esferas 6010
• (2) Rolamento de esferas de contato angular 7205 BE
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
• Os rolamentos em uma roda de carro estão sujeitos a cargas de
empuxo (axial) e radial, por isso são utilizados rolamentos de
rolos cônicos.
IDENTIFICAÇÃO

• Os rolamentos são elementos de máquina


de uso universal, vêm de fabrica prontos
para serem instalados, e isto se dá porque
as principais dimensões dos rolamentos
de maior uso são normalizadas.
IDENTIFICAÇÃO

• Essas dimensões são normalizadas por


institutos internacionais de padronização
como a ISO (International Organization
for Standardization ) e DIN (Deutsches
Institut fur Normung).
IDENTIFICAÇÃO

• Para um dado diâmetro do furo há uma


variedade de larguras e diâmetros
externos disponíveis. Um número de dois
dígitos denominado código de séries de
dimensão identifica o mancal.
IDENTIFICAÇÃO
• O primeiro dígito identifica a série de largura
que pode ser 0, 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. O segundo
dígito corresponde à série de diâmetro externo
(8, 9, 0, 1, 2, 3 ou 4). Após os dois dígitos do
código das séries, na identificação do mancal
aparecem dois dígitos que correspondem ao
diâmetro interno dividido por 5.
IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
• A figura abaixo apresenta quatro exemplos de identificação de rolamentos.

• Obs: Em certos casos, o número que indica o primeiro número da série de


dimensões (no caso a série de largura) ou o tipo de rolamento é omitido.
IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
• Os fabricantes incluem vários outros
números ou letras à codificação do
rolamento para dar maiores informações
aos projetistas, e estas codificações
suplementares aparecem na forma de
prefixos ou sufixos.
.
SELEÇÃO DE
ROLAMENTOS
SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

• NÃO É POSSIVEL ESTABELECER


REGRAS RÍGIDAS PARA A SELEÇÃO DO
TIPO DE ROLAMENTO, UMA VEZ QUE
DIVERSOS FATORES DEVEM SER
CONSIDERADOS DEPENDENDO DO
PROJETO A SER EXECUTADO.
SELEÇÃO DE ROLAMENTOS
• ALGUNS FATORES:
• ESPAÇO DISPONIVEL – Axial e radial
• CARGAS – Este é o parâmetro que geralmente
determina o tamanho do rolamento a ser usado.
Podem ser radiais, axiais ou combinadas.
• ROTAÇÃO
• DESALINHAMENTO
• FUNCIONAMENTO SILENCIOSO
• DISPOSIÇÃO DOS ROLAMENTOS
SELEÇÃO DE ROLAMENTOS
ESPAÇO PERMISSÍVEL PARA O ROLAMENTO

Devemos verificar, quais os rolamentos


disponíveis que se enquadram nas
dimensões requeridas pelo projeto.
Na maioria dos casos, em razão do projeto
da máquina, define-se primeiramente o
diâmetro do eixo, por este motivo os
rolamentos são freqüentemente
selecionados com base no diâmetro dos
furos.
INTENSIDADE E DIREÇÃO DA CARGA

• Devemos ao selecionar o rolamento, verificar a


direção da carga (radial e/ou axial) e a sua
intensidade.
• Os catálogos dos fabricantes comparam a
performance dos diversos tipos de rolamentos.
INTENSIDADE E DIREÇÃO DA CARGA

• As capacidades dos rolamentos suportarem as cargas radiais e as cargas axiais,


quando comparadas separadamente pelos tipos de rolamentos, serão
aproximadamente como indicadas na figura a seguir.
INTENSIDADE E DIREÇÃO DA CARGA

• Conseqüentemente, no caso de comparar o


rolamento da mesma série de dimensão, a
capacidade de carga do rolamento de rolos é
maior em relação ao rolamento de esferas, com
vantagem em aplicações onde atuam cargas de
choque.
LIMITE DE ROTAÇÃO E TIPO DE ROLAMENTO

• A rotação máxima permissível nos


rolamentos, além de variar pelo tipo,
difere em função da dimensão, do tipo e
material da gaiola, da carga no rolamento,
do método de lubrificação, das condições
de refrigeração, etc.
LIMITE DE ROTAÇÃO E TIPO DE ROLAMENTO

• Nos casos generalizados de lubrificação em banho de óleo, se os tipos de rolamentos forem


posicionados pela ordem decrescente do limite de rotação, será aproximadamente como o
indicado na figura a seguir.
DESALINHAMENTO DOS ANÉIS, INTERNO E
EXTERNO, E TIPO DE ROLAMENTO

• O desalinhamento entre o anel interno e


externo ocorre em casos como o da
flexão do eixo em função da carga, da
imprecisão do eixo e alojamento ou da
deficiência na instalação.
DESALINHAMENTO DOS ANÉIS, INTERNO E
EXTERNO, E TIPO DE ROLAMENTO
• Quando temos grandes desalinhamentos, deve-se selecionar rolamentos
com a capacidade de auto-alinhamento como os rolamentos auto-
compensadores de rolos ou de esferas.
DESALINHAMENTO DOS ANÉIS, INTERNO E
EXTERNO, E TIPO DE ROLAMENTO

• O ângulo de desalinhamento permissível difere


de acordo com o tipo de rolamento e as
condições de utilização, em geral inferiores a
0.0012 radianos.
• Os ângulos de desalinhamento permissível são
mencionados no preâmbulo de cada tipo de
rolamento na
tabela de dimensões.
RUÍDO, TORQUE E TIPO DE ROLAMENTO

• Os rolamentos por serem fabricados através de


técnicas de usinagem de alta precisão, têm o
ruído e o torque pequenos.
• Os rolamentos fixos de esferas são os mais
apropriados para as máquinas que requerem
baixo ruído e baixo torque, como nos motores
elétricos e instrumentos de medição.
SELEÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS ROLAMETOS

• Normalmente, os eixos são apoiados por dois rolamentos e,


quando do projeto, a disposição destes deve ser estudada
considerando-se os itens a seguir:
(1) Dilatação e contração do eixo em função da variação
de temperatura.
(2) Facilidade de instalação e remoção do rolamento.
(3) Desalinhamento entre o anel interno e o anel externo
em função de casos como a deficiência na instalação e a
flexão do eixo.
(4) Rigidez e método de pré-carga do conjunto completo
relacionado à parte rotativa inclusive o rolamento.
(5) A posição mais apropriada para apoiar a carga.
SELEÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS ROLAMETOS

• Rolamentos de Lado Fixo e Lado Livre

Dentre os rolamentos a serem dispostos, somente uma


peça é determinada como de lado fixo e é usada para fixar
o eixo posicionando axialmente o rolamento. Neste lado
fixo, deve ser selecionado o tipo de rolamento que suporte a
carga radial juntamente com a carga axial.

• Os outros rolamentos, excluindo o de lado fixo, são


determinados como de lado livre, suportando somente a
carga radial devem permitir o deslocamento do eixo devido
a dilatação ou contração pela variação de temperatura.
SELEÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS ROLAMETOS

• A insuficiência de contramedidas para a


dilatação ou contração do eixo em função da
variação de temperatura, acarretará uma carga
axial anormal no rolamento, podendo se tornar
a causa de uma falha prematura.
SELEÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS ROLAMETOS

• Os rolamentos que permitem a separação dos


anéis internos e externos, os rolamentos de
rolos cilíndricos do tipo que também permite o
deslocamento na direção axial
(como os tipos NU e N), e os rolamentos
radiais de rolos agulha, são os indicados como
rolamentos de lado livre, o uso destes facilita a
instalação e a remoção em grande
número dos casos.
SELEÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS ROLAMETOS

• Normalmente, quando da utilização dos


rolamentos não separáveis no lado livre, o
ajuste entre o anel externo e o alojamento é
com folga, para permitir a fuga do eixo junto
com o rolamento, quando da dilatação durante
a operação.
• Além deste, há casos em que a fuga é pela
superfície de ajuste do anel interno com o eixo.
SELEÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS ROLAMETOS

• A distinção entre lado livre e lado fixo, a disposição e os tipo de rolamentos são
apresentados na figura a seguir
SELEÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS ROLAMETOS

• Exemplos de Aplicação das Disposições dos


Rolamentos
• Casos representativos das disposições práticas,
que têm consideradas a pré-carga e a rigidez, a
dilatação e contração do eixo, a deficiência na
instalação, entre outros,são apresentados nas
tabelas a seguir.
RIGIDEZ
• Ao aplicar uma carga no rolamento, ocorre
uma deformação elástica nas áreas de contato
entre os corpos rolantes e a pista. A rigidez do
rolamento é determinada em função
proporcional da carga no rolamento e a
intensidade da deformação elástica no anel
interno, no anel externo e no corpo rolante.
RIGIDEZ

• Casos como o de fusos em máquinas-


ferramentas, devido a necessidade de aumentar
a rigidez do rolamento juntamente com a
rigidez do eixo, é freqüente a seleção dos
rolamentos de rolos, em razão da menor
deformação pela carga que os rolamentos de
esferas.
RIGIDEZ

• Os rolamentos de contato angular de esferas e


os rolamentos de rolamentos cônicos são os
mais apropriados para casos onde devemos ter
o aumento da rigidez pelo método de pré-
carregamento, como em fusos de máquinas-
ferramentas.
DISPONIBILIDADE E CUSTO

• Há diferenças significativas de custo de acordo com o


tipo e tamanho de rolamento utilizado.
• Além disso, há a dificuldade de se obter determinados
tipos de rolamentos. Diante disso, recomenda-se que
na medida do possível, na seleção dos rolamentos,
não se optem por rolamentos de custo inacessível ou
de difícil localização para compra.
VIDA DOS ROLAMENTOS

• Durante o funcionamento, as esferas


ou os rolos, periodicamente, são
carregados e descarregados,
resultando em esforços variáveis.
VIDA DOS ROLAMENTOS
• Os rolamentos podem ser protegidos
contra agentes destruidores (como
poeira), podem ser lubrificados
corretamente, mas não se pode anular a
fadiga, pela repetição periódica da carga.
Então, o número de rotações que um
rolamento comporta é função da carga
atuante.
VIDA DOS ROLAMENTOS

• VIDA REAL DE UM ROLAMENTO:


É o período de serviço que ele realmente tem,
limitado pela fadiga, desgaste ou ruptura. Esta
vida será medida em horas, ou milhões de
rotações.
VIDA DOS ROLAMENTOS
• VIDA ESTIMADA DE UM ROLAMENTO (L10):
Considera-se como vida estimada de um rolamento o
número de horas de funcionamento ou de rotações, a
uma certa rotação e sob condições de cargas
preestabelecidas, que será alcançada ou ultrapassada
por 90% dos rolamentos, ou, em outras palavras, a
vida real do rolamento selecionado será
provavelmente muito maior que a estimada, sobre a
qual foi baseada a escolha.
VIDA DOS ROLAMENTOS
VIDA DOS ROLAMENTOS
Resultado experimental
para grupo de rolamentos
idênticos: 40% dos
rolamentos apresentaram
vida real igual à vida média
do grupo, Lm e 90%
apresentaram vida real
maior que 1/5 da vida
média, 0,2 Lm.
VIDA EM MILHÕES DE ROTACÕES

• A vida em milhões de rotações se relaciona


com a vida em horas pela seguinte expressão:

LMr = 60x10-6.n.Lh

Onde: n é a rotação em rpm e Lh é a vida em


horas.
CAPACIDADE DE CARGA
• As capacidades de carga básica foram
padronizadas pela indústria de mancais,
como um meio uniforme de descrever a
capacidade de qualquer mancal de
rolamento de resistir à falha por fadiga
superficial e de indentação.
CAPACIDADE DE CARGA DINÂMICA

• CAPACIDADE DE CARGA DINÂMICA


BÁSICA (C)
• É definida como a maior carga estacionária em
que 90% de um grupo de mancais,
aparentemente idênticos, irá sobreviver a
106(um milhão)de revoluções (pista interna
girando e pista externa fixa) sem nenhuma
evidência de falha por fadiga superficial.Seu
valor é tabelado nos catálogos dos fabricantes.
CAPACIDADE DE CARGA DINÂMICA (C)
RELAÇÃO ENTRE A VIDA E A CARGA

• Com base em um elevado número de dados experimentais, a


relação entre a capacidade de carga básica, C (tabelada), a
carga equivalente no rolamento, P (calculada) e a vida nominal
L (em milhões de rotações) é dada por:
RELAÇÃO ENTRE A VIDA E A CARGA

• Também é possível expressar a vida nominal em horas (Lh ou L10h), como


segue:
• Rolamentos de esferas:

• Ou ainda:
RELAÇÃO ENTRE A VIDA E A CARGA

• Onde: n é a rotação do rolamento em rpm; e fh é o coeficiente de vida dado


por:

• e fn é o coeficiente de velocidade dado por:

• Rolamentos de esferas →

• Rolamentos de rolos →
RELAÇÃO ENTRE A VIDA E A CARGA

• QUADRO RESUMO
RELAÇÃO ENTRE A VIDA E A CARGA

• Catalogo da NSK ( fh )
RELAÇÃO ENTRE A VIDA E A CARGA

• Catálogo da SKF (L10h)


RELAÇÃO ENTRE A VIDA E A CARGA

• Ao atribuir como condição de uso, a carga de rolamento P e a velocidade


de rotação n e caso definido o coeficiente de vida fh como sendo a vida de
projeto do rolamento para a máquina, a capacidade de carga básica C
necessária pode ser obtida pela seguinte equação:

• O rolamento que satisfaça este valor de C deve ser selecionado a partir das
tabelas dos fabricantes de rolamentos.
EFEITO DA TEMPERATURA
• A dureza dos rolamentos diminuem quando
usados em altas temperaturas, como acima de
175 ºC, e em relação aos casos de uso em
temperaturas normais têm a vida reduzida.
• Conseqüentemente, há necessidade de estimar
a redução proporcional na capacidade de carga
pela seguinte equação:
EFEITO DA TEMPERATURA
CORREÇÃO DA VIDA NOMINAL

• A vida L10 é definida como a vida nominal com


90% de confiabilidade. Entretanto,
dependendo do equipamento, há casos que
requerem um vida nominal presumida acima
de 90% de confiabilidade. Nestes casos pode-
se utilizar a equação a seguir para corrigir a
vida nominal.
CORREÇÃO DA VIDA NOMINAL

• Para: a1utilize a tabela 5.4


CORREÇÃO DA VIDA NOMINAL
• Para : a2 e a3 consulte o catálogo do fabricante.
• No seu catalogo a NSK recomenda:
• a2 = 1
• a3 ≥ 1 → para espessura suficiente da película
de óleo no rolamento em operação, sem que
haja desalinhamento entre anéis interno e
externo.
CORREÇÃO DA VIDA NOMINAL

• O coeficiente das condições de utilização a3 é


difícil de se indicar quantitativamente em
função de cada uma das condições de
utilização, devido a existência de muitas áreas
de influência desconhecidas na atualidade.
CORREÇÃO DA VIDA NOMINAL
• Ainda, devido ao coeficiente de material a2 sofrer
influência das condições de uso, há também a
possibilidade de considerar a2 e a3 sem tomar
como coeficientes independentes, e sim,
combinados num único valor (a2 x a3). Neste caso,
em condições normais de lubrificação e
utilização, como valor de (a2 x a3) pode ser
tomado como 1, mas quando a viscosidade do
óleo lubrificante for baixa demais, o valor pode
reduzir-se a níveis tão baixos quanto 0,2.
CORREÇÃO DA VIDA NOMINAL

• Valores de (a2 x a3) aproximados a 2 podem


ser tomados quando não houver influências
como o do desalinhamento e se forem
utilizados óleos lubrificantes de alta
viscosidade, que possam assegurar suficiente
espessura fluida de película do óleo na
temperatura de operação.
CORREÇÃO DA VIDA NOMINAL
• a3 < 1 → nos seguintes casos:
• Quando a viscosidade do óleo lubrificante na área
de contato entre as pistas e os corpos rolantes for
baixa.
• Quando a velocidade periférica do corpo rolante
for muito baixa.
• Quando a temperatura no rolamento for alta.
• Quando o lubrificante estiver contaminado.
• Quando o desalinhamento entre os anéis interno e
externo for grande.
CAPACIDADE DE CARGA ESTÁTICA

• A capacidade de carga básica estática C0,


relativa a cada um dos rolamentos é
apresentada nas tabelas de dimensões,
como C0r nos rolamentos radiais e como
C0a nos rolamentos axiais ou
simplesmente C0.
COEFICIENTE DE CARGA ESTÁTICA

• A carga estática equivalente permissível nos


rolamentos, difere em função da capacidade de
carga básica estática e as condições de
operação.
• O coeficiente de carga estática permissível ƒs,
para a verificação do grau de segurança em
relação à capacidade de carga básica estática,
pode ser encontrado pela equação
COEFICIENTE DE CARGA ESTÁTICA

• C0 = ƒs P0
• Onde :
• C0: Capacidade de carga básica estática (N), {kgf}
• P0: Carga estática equivalente (N), {kgf}
COEFICIENTE DE CARGA ESTÁTICA

• Os valores de ƒs geralmente recomendados estão indicados na


tabela a seguir.

• Normalmente, para os rolamentos axiais autocompensadores


de rolos tem-se ƒs ≥ 4.
CARGA ESTÁTICA EQUIVALENTE

• (a) Carga estática equivalente nos rolamentos radiais.


O maior dos dois valores calculados a partir das equações a seguir, deve
ser adotado como carga estática equivalente nos rolamentos radiais.

• Po = XoFr + YoFa
• Po = Fr
• Onde :
• Po : Carga estática equivalente (N), {kgf}
• Fr: Carga radial (N), {kgf}
• Fa : Carga axial (N), {kgf}
• Xo: Coeficiente de carga radial estática
• Yo: Coeficiente de carga axial estática
CARGA ESTÁTICA EQUIVALENTE

• (b) Carga estática equivalente nos rolamentos axiais

• Po = XoFr + YoFa → α ≠ 90°


• Onde :
• P0: Carga estática equivalente (N), {kgf}
• α: Ângulo de contato nominal
• Entretanto, quando Fa < XoFr, esta equação se torna
menos precisa.
• Os valores de Xo e Yo para as equações acima estão
relacionados no catalogo dos fabricantes.
CARGA DINÂMICA EQUIVALENTE

• As cargas que atuam nos rolamentos, em


alguns casos se aplicam puramente radiais ou
axiais. Na realidade, contudo, são maiores as
aplicações simultâneas das cargas radiais e
axiais combinadas, havendo também os casos
de variação da intensidade e direção destas
cargas.
CARGA DINÂMICA EQUIVALENTE

• Em casos como estes, pela inviabilidade de


usar diretamente a carga que atua no rolamento
para o cálculo da vida, deve ser estimada uma
carga hipotética que passe pelo centro do
rolamento, de intensidade constante, que
possibilite uma vida correspondente à vida real
do rolamento nas diversas condições de carga
e rotação. Esta carga hipotética é definida
como carga dinâmica equivalente.
CARGA DINÂMICA EQUIVALENTE
• A carga dinâmica equivalente pode ser calculada através
da seguinte equação:
• P = X.Fr + Y.Fa
Onde:

• P = Carga dinâmica equivalente, em N (Kgf)


• Fr = Carga radial real, em N (Kgf)
• Fa = Carga axial real, em N (Kgf)
• X = Fator de carga radial (depende do tipo do rolamento)
• Y = Fator de carga axial (depende do tipo do rolamento)
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO

• As cargas atuantes nos rolamentos,


geralmente, são as da massa do corpo
sustentado pelo rolamento, da massa do
próprio corpo em rotação, a da força de
transmissão das engrenagens e correias, e
as cargas de origem no trabalho da
máquina.
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO

• Entre estas cargas há as que permitem o


cálculo teórico, embora algumas delas
sejam difíceis de serem calculadas. Além
disto, muitas máquinas estão sujeitas a
vibrações e choques durante o
funcionamento, o que dificulta obter com
exatidão a totalidade das cargas atuantes
no rolamento.
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO

• Coeficiente de Carga
• Não obstante as cargas radiais ou axiais
tenham sido obtidas através de cálculos, as
cargas que atuam efetivamente nos rolamentos
são, em função das vibrações e choques nas
máquinas, maiores que as calculadas em
grande número dos casos. Estas cargas podem
ser obtidas pelas seguintes equações :
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO

• Cargas em Acionamentos por Correia


ou por Corrente
• A força atuante nas polias e nas rodas
dentadas onde o esforço de
movimentação é transmitido através de
correias ou correntes, pode ser encontrada
pela equação a seguir:
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO
CÁLCULO DA CARGA NO ROLAMENTO

• Cargas em Acionamentos por Engrenagens


• A carga de engrenamento teórica calculada nas transmissões por
engrenagens deve ser multiplicada pelo coeficiente de engrenagem fg, que
leva em conta as vibrações e os choques de origem na precisão da
engrenagem.
• •A tabela a seguir fornece ao valores para fg
ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS

• ROLAMENTOS RÍGIDOS DE ESFERAS


• CARGA DINÂMICA EQUIVALENTE
• P = X.Fr + Y.Fa
• Onde os fatores X e Y dependem da relação
entre a carga axial Fa e a capacidade de carga
estática C0. Eles também são influenciados
pela folga interna radial (Tabela da página 115
do catalogo SKF).
ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS

• Fatores X e Y para rolamentos rígidos de esferas.


ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS

CARGA ESTÁTICA EQUIVALENTE

• P0 = 0, 6 .Fr + 0,5.Fa
• Se P0 < Fr , deverá ser usado: P0 = Fr
ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS

• Segundo a SKF, em geral, se um


rolamento rígidos de esferas está sujeito a
uma carga axial, esta não deverá exceder
o valor 0,5 C0.
• Nos rolamentos pequenos e rolamentos
de séries leves o valor da carga axial não
deverá exceder a 0,25 C0.
ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS
• DO MANUAL DA NSK ROLAMENTOS
EXEMPLO 1
• O eixo mostrado na figura suporta uma
engrenagem cilíndrica de dentes retos e esta
apoiado nos mancais A (com diâmetro de 50 mm)
e B (com diâmetro de 25 mm). A engrenagem
recebe uma força de 8.000 N na linha de pressão
a 20 graus com a horizontal.
O eixo gira a 400 rpm e devera ser suportado por
rolamentos rígidos de uma carreira de esfera, com
probabilidade de 10% de falha e para uma vida de
20.000 horas.
EXEMPLO 1
EXEMPLO 1
EXEMPLO 1
EXEMPLO 1
EXEMPLO 1
EXEMPLO 1
EXEMPLO 1
EXEMPLO 1
• Comparação dos resultados:
• Mancal A:
• De esferas → D = 110 mm e B = 27 mm
• De rolos → D = 90 mm e B = 20 mm
• Mancal B:
• De esferas → D = 52 mm e B = 15 mm
• De rolos → D = 52 mm e B = 15 mm
EXEMPLO 2
• A figura mostra um motor elétrico de 45 kWde
potência a uma rotação de 1200 rpm na direção
horária, como é visto do lado positivo do eixo x.
Fixado ao eixo do motor, por meio de uma
chaveta, tem-se um pinhão helicoidal (hélice a
direita) com diâmetro de 100 mm e 18 dentes,
com ângulo de pressão normal de 20°, ângulo de
hélice de 30°. Selecione rolamentos rígidos de
uma carreira de esfera (folga normal), com 90% e
confiabilidade, sabendo-se que o diâmetro do eixo
no mancal A é de 45 mm e no mancal B é de 60
mm e a vida desejada é de 15.000 h.
EXEMPLO 2
EXEMPLO 2
EXEMPLO 2
ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS

• Fatores X e Y para rolamentos rígidos de esferas (manual da


SKF).
ROL. ROLOS CÔNICOS
• Projeto de arranjos de rolamentos
• Ao projetar arranjos com rolamentos de uma
carreira de rolos cônicos, é necessário
considerar suas características especiais.
Devido ao seu projeto interno, não podem ser
utilizados individualmente, sendo necessário
um segundo rolamento.
ROL. ROLOS CÔNICOS

• A ação da carga radial nestes rolamentos,


dá origem a componente de direção axial,
em razão disto, são utilizados dois
rolamentos contrapostos do mesmo tipo.
ROL. ROLOS CÔNICOS
• .
ROL. ROLOS CÔNICOS
• Como alternativa, é possível utilizar um
par.
ROL. DE UMA CARREIRA DE
ROLOS CÔNICOS
• Determinação das forças axiais
• Quando se aplicam cargas radiais a rolamentos de uma carreira
de rolos cônicos, a carga é transmitida de uma pista para a outra
em um ângulo em relação ao eixo do rolamento, induzindo-se
uma força axial interna nos rolamentos.
CARGAS AXIAIS INDUZIDAS
CARGAS AXIAIS INDUZIDAS

• Deve-se considerar este fato no cálculo


das cargas equivalentes de arranjos de
rolamentos que compreendam dois
rolamentos individuais e/ou em pares
dispostos em tandem.
CARGAS AXIAIS INDUZIDAS

• As equações necessárias para os diversos


arranjos de rolamentos e casos de carga estão
indicadas na tabela dos fabricantes.
• As equações serão válidas se os rolamentos
forem ajustados entre si com folga
praticamente zero e sem nenhuma pré-carga.
CARGAS AXIAIS INDUZIDAS
CARGAS AXIAIS INDUZIDAS

• Nos arranjos mostrados, o rolamento A está


submetido a uma carga radial FrA e o
rolamento B, a uma carga radial FrB.
• Os valores das cargas FrA e FrB são sempre
considerados positivos mesmo quando atuam
na direção contrária à mostrada nas figuras.
CARGAS AXIAIS INDUZIDAS

• Além disso, se uma força externa Ka


atua no eixo (ou na caixa). Os casos
1c e 2c também são válidos quando
Ka = 0.
• Os valores do fator Y estão indicados
no catalogo de rolamentos.
ROLAMENTO DE ROLOS CÔNICOS

De uma carreira
CARGA ESTÁTICA EQUIVALENTE

• P0 = 0,5.Fr + Y0.Fa
• Se P0 < Fr , deverá ser usado: P0 = Fr
ROLAMENTO DE ROLOS CÔNICOS

• De uma carreira
• CARGA DINÂMICA EQUIVALENTE
• P = Fr → Fa/Fr ≤ e

• P = 0,4.Fr + Y.Fa → Fa/Fr > e

• Onde o valor de e é fornecido pelo


catalogo do fabricante em função do
rolamento.
EXEMPLO 3
O eixo mostrado na figura gira a 1.000 rpm e carrega uma
engrenagem helicoidal cujas forças, no engrenamento, estão
representadas. A engrenagem e montada no eixo utilizando uma
chaveta (Kf = 1,80 e Kfs = 2,10). O diâmetro primitivo da
engrenagem é de 200 mm. O eixo é fabricado em aço com Sut =
470 MPa e Se = 200 Mpa.
Selecione mancais apropriados de rolos cônicos de fila única
(montagem tipo face-to-face) para uma vida de 25.000 h e
confiabilidade de 90 %.
Para o dimensionamento do eixo à fadiga utilize DE-Goodman e
para a rigidez, utilize θall = 0,0008 radianos e E = 207 GPa.
O fator de projeto a ser utilizado é igual a 2,0.
As cotas na figura estão em mm.
EXEMPLO 3
EXEMPLO 3
• Pelo critério de FADIGA DE GOODMAN, para o
caso de Mm = 0 e Ta = 0, tem-se:
EXEMPLO 3

• MANCAL DA ESQUERDA
EXEMPLO 3
• MANCAL DA DIREITA
EXEMPLO 3
EXEMPLO 3
EXEMPLO 3
• Do catalogo da SKF, para d = 35 mm tem-se:
EXEMPLO 3
• Do catalogo da SKF, para d = 35 mm tem-se:
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular
• Deve-se considerar este fato no cálculo
das cargas equivalentes de arranjos de
rolamentos que compreendam dois
rolamentos individuais e/ou em pares
dispostos em tandem.
• As equações necessárias são fornecidas
na tabela a seguir para os vários arranjos
de rolamentos e casos de carga.
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular
.
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular
• Nos arranjos mostrados, o rolamento A
está submetido a uma carga radial FrA e o
rolamento B, à carga radial FrB. Ambos os
valores FrA e FrB são sempre considerados
positivos, mesmo quando atuam na
direção oposta à mostrada nas figuras. As
cargas radiais atuam nos centros de
pressão dos rolamentos.
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular
• A variável R da tabela leva em consideração as
condições de contato dentro do rolamento. Os
valores de R podem ser obtidos pelo figura
como uma função da relação Ka/C. Ka é a carga
axial externa que atua no eixo ou na caixa e C é
a classificação de carga dinâmica básica do
rolamento, que precisa acomodar a carga axial
externa.
• Para Ka = 0, use R = 1
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular
.
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular
• A figura é válida para rolamentos dos tipos
B e BE, ou seja, para um ângulo de
contato de 40°. Para rolamentos com
outros ângulos de contato, as equações
de acordo com a tabela a seguir devem
ser usadas.
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular
.
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• Para arranjos de rolamentos rígidos em que deslocamentos axiais "sem
atrito" devem ocorrer dentro do rolamento, as seguintes combinações
podem ser utilizadas:
• rolamento rígido de esferas/rolamento de rolos cilíndricos
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamento de esferas de contato angular de duas carreiras/rolamento de rolos
cilíndricos
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamentos de uma carreia de rolos cônicos/rolamento de rolos cilíndricos
combinados
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamento de rolos cilíndricos do tipo NUP/rolamento de rolos cilíndricos do
tipo NU
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamento de rolos cilíndricos do tipo NU e rolamento de esferas de quatro
pontos de contato/rolamento de rolo cilíndrico do tipo NU
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• Para as combinações acima, o desalinhamento angular do eixo deve ser mantido em
um mínimo. Caso isso não seja possível, é aconselhável utilizar combinações de
rolamentos autocompensadores para permitir desalinhamento, ou seja:
• rolamento autocompensador de esferas/rolamento de rolos toroidais CARB
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamento autocompensador de rolos/rolamento de rolos toroidais CARB
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• Para arranjos de rolamentos com carga de
anel interno rotativa, onde as alterações
no comprimento do eixo devem ser
acomodadas entre o rolamento e o seu
assento, o deslocamento axial deverá
ocorrer entre o anel externo do rolamento
e o mancal. As combinações mais comuns
são:
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamento rígido de esferas/rolamento rígido de esferas
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamento autocompensador de esferas ou rolamento autocompensador de
rolos/rolamento autocompensador de esferas ou rolamento autocompensador
de rolos
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamento rígido de esferas/rolamento de uma carreira de esferas de contato
angular combinados
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• Arranjos de rolamentos ajustados

• Em arranjos de rolamentos ajustados, o eixo está


fixo axialmente em uma direção por um rolamento
e na direção oposta pelo outro rolamento. Esse
tipo de arranjo é denominado "fixo transversal" e é
geralmente utilizado para eixos curtos.
• Rolamentos adequados incluem todos os tipos de
rolamentos radiais que podem acomodar cargas
axiais em pelo menos uma direção.
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamentos de esferas de contato angular rolamentos de rolos cônicos
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• Arranjos de rolamentos "flutuantes"
• Arranjos de rolamentos flutuantes também
são dispostos em X e são adequados
quando as demandas de fixação axial são
moderadas, ou quando outros componentes
no eixo servem para fixá-los axialmente.
Os rolamentos adequados para esse tipo de
arranjo são:
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamentos rígidos de esferas

• autocompensadores de esferas vedados


• rolamentos autocompensadores de rolos.
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• Nesses tipos de arranjos, é importante
que um anel de cada rolamento consiga
se mover no seu assento, preferivelmente
o anel externo no mancal. Um arranjo de
rolamentos flutuantes também pode ser
obtido com dois rolamentos de rolos
cilíndricos do tipo NJ, com anéis internos
de deslocamento. Nesse caso, o
movimento axial poderá ocorrer dentro do
rolamento.
ARRANJOS DE ROLAMENTOS
• rolamentos de rolos cilíndricos do tipo NJ
AJUSTE DE ROLAMENTO
• Importância do Ajuste
• Os rolamentos ao serem assentados com reduzida
interferência no eixo, quando girados com carga no
anel interno, podem apresentar entre o anel interno e o
eixo um prejudicial movimento relativo na direção
circunferencial. Esta ocorrência denominada
deslizamento, é o fenômeno que se apresenta em forma
de deslocamento da posição do anel de rolamento em
relação ao eixo ou ao alojamento na direção
circunferencial, devido a mudança do ponto de
aplicação da carga nesta direção, nos casos de
interferência insuficiente na superfície de ajuste.
AJUSTE DE ROLAMENTO
• Uma vez ocorrido o deslizamento a superfície
de ajuste desgasta-se consideravelmente, em
muitos casos danificando o eixo ou o
alojamento. Além disto, há casos em que as
partículas desgastadas ao penetrarem no
interior do rolamento, causam ocorrências
como aquecimento anormal, vibração, entre
outros.
AJUSTE DE ROLAMENTO
• Conseqüentemente, é importante evitar o
deslizamento durante a operação, do anel de
rolamento que irá girar apoiando a carga, fixando-
o no eixo ou no alojamento através de uma
interferência adequada. Cabe lembrar que são
também grandes, os casos em que somente com o
aperto do rolamento na direção axial, os
deslizamentos não podem ser evitados. Por outro
lado, o anel que apóia a carga estática,
normalmente, não requer a interferência.
AJUSTE DE ROLAMENTO
• Ajuste Recomendado
• Para a seleção do ajuste adequado às
aplicações devem ser considerados os
fatores condicionantes, como: a natureza
da carga, a intensidade, as condições de
temperatura, e a instalação e remoção dos
rolamentos.
AJUSTE DE ROLAMENTO
• Seleção do Ajuste
• (1) Natureza da Carga e Ajuste
• A seleção do ajuste é determinada pela
direção da carga que incide sobre os
rolamentos e as condições de giro dos
anéis internos e externos, normalmente,
podem ser baseada na tabela 9.1(NSK).
AJUSTE DE ROLAMENTO
AJUSTE DE ROLAMENTO
• (2) Magnitude da Carga e Interferência
• A interferência no anel interno diminui sob a ação da carga radial. A
intensidade desta diminuição na interferência do anel interno, normalmente,
pode ser calculada pelas equações a seguir (NSK):
AJUSTE DE ROLAMENTO
• Nas condições de trabalho com
cargas leves e cargas normais, deve-
se ter previamente considerada a
diminuição da intensidade de
interferência obtida pela equação
9.1(NSK).
AJUSTE DE ROLAMENTO
• Entretanto, nos casos de cargas radiais pesadas, superiores a
20% da capacidade de carga estática - C0r, por serem
conhecidos os casos de interferência insuficiente, a
interferência mínima requerida deve ser determinada pela
equação 9.2 (NSK):
AJUSTE DE ROLAMENTO
• (3) Variação da Interferência Devido a Diferença de
Temperatura do Rolamento com o Eixo e o
Alojamento

• A interferência da superfície de ajuste do anel interno


diminui em razão do aumento de temperatura do
rolamento durante a operação. Deste modo, se ΔT (°C)
for a diferença de temperatura entre o interior do
rolamento e o alojamento, a diferença da temperatura
na superfície de ajuste entre o eixo e o anel interno
pode ser estimada como sendo de aproximadamente
(0.1 ~ 0.15) ΔT.
AJUSTE DE ROLAMENTO
• Conseqüentemente, a diminuição da interferência no anel interno devido a
esta diferença de temperatura – ΔdT , pode ser determinada pela equação
9.3 (NSK):

• Inversamente, entre o anel externo e o alojamento, dependendo da


diferença de temperatura e do coeficiente de expansão linear, há casos em
que a interferência pode aumentar.
AJUSTE DE ROLAMENTO
• (4) Interferência Efetiva e Acabamento da
Superfície de Ajuste
• A rugosidade da superfície de ajuste é esmagada
na execução do trabalho de assentamento, com
isto, a interferência efetiva fica menor que a
interferência Aparente. diminuição desta
interferência aparente, varia de acordo com o
acabamento da superfície de ajuste; entretanto, a
interferência efetiva pode ser encontrada, em
geral, pelas equações a seguir (NSK):
AJUSTE DE ROLAMENTO

• De acordo com as equações 9.4 e 9.5, a interferência efetiva dos rolamentos


com o diâmetro do furo nos limites de 30 a 150 mm, é de aproximadamente
95% da interferência aparente
AJUSTE DE ROLAMENTO
• (5) Expansão e Contração dos Anéis e Tensão
devido ao Ajuste

• Os rolamentos ao serem instalados com


interferência, no eixo ou no alojamento, são
tencionados pela expansão ou contração dos anéis.

• A interferência excessiva pode provocar a avaria


dos anéis, por isto, como orientação, a interferência
máxima deve ser mantida por segurança, abaixo de
7/10 000 do diâmetro do eixo.
AJUSTE DE ROLAMENTO
• A pressão na superfície de ajuste, a
expansão e contração dos anéis e a
tensão na direção circunferencial,
podem ser calculadas pelas equações
apresentadas nos catálogos dos
fabricantes de rolamentos.
FOLGA INTERNA DO ROLAMENTO

• Folga Interna e os Valores Normalizados


• A folga interna (ou simplesmente: folga) maior ou
menor dos rolamentos em operação, influem
significativamente na performance dos
rolamentos como: na vida de fadiga, na vibração,
no ruído, no aquecimento, etc.
• Conseqüentemente, a seleção da folga interna em
relação ao rolamento com o tipo e dimensão
definidas, é um dos mais importantes itens a
serem estudados.
FOLGA INTERNA DO ROLAMENTO

• A folga do rolamento é o jogo entre o


anel interno, anel externo e os corpos
rolantes. Isto é, fixando qualquer um dos
anéis, interno ou externo, a folga é a
intensidade de deslocamento do outro
anel, quando movimentado para cima e
para baixo, ou para a direita e para a
esquerda.
FOLGA INTERNA DO ROLAMENTO

• Esta intensidade de deslocamento na direção radial e na


direção axial são definidas, respectivamente, como folga radial
e folga axial. (Figura 9.1).
FOLGA INTERNA DO ROLAMENTO

• As tabelas dos fabricantes fornecem


as folgas internas radiais e axiais para
os diversos tipos de rolamentos a
exemplo da Tabela 9.9 da NSK para
rolamentos fixos de esferas.
FOLGA INTERNA DO ROLAMENTO
PRÉ-CARGA NO ROLAMENTO

• Os rolamentos são utilizados na maioria dos


casos com apropriada folga nas condições de
trabalho. Entretanto, conforme o objetivo, há
casos em que são aplicados numa condição tal,
que se faz apresentar previamente uma tensão
interna instalando o rolamento de maneira que
fi que com a folga negativa.
PRÉ-CARGA NO ROLAMENTO

• A este tipo de utilização dá-se o nome de


rolamento com pré-carga, e a sua
aplicação é maior nos tipos de rolamentos
que permitem o ajuste da folga com duas
peças contrapostas, como os rolamentos
de esferas de contato angular e os
rolamentos de rolos cônicos.
PRÉ-CARGA NO ROLAMENTO
• Objetivo da Pré-carga
• Os principais objetivos e algumas aplicações
representativas da pré-carga são relacionados a seguir:
• (1) Juntamente com a determinação da posição do eixo
na direção radial e direção axial com exatidão, reprime
o desvio de giro do eixo.
... Fusos de máquinas-ferramentas, aparelhos de
medição, etc.
• (2) Aumentar a rigidez do rolamento.
... Fusos de máquinas-ferramentas, pinhão do
diferencial de automóveis, etc.
PRÉ-CARGA NO ROLAMENTO

• (3) Evitar ruído anormal devido a vibração na


direção axial e a ressonância.
... Motores elétricos de pequeno porte, etc.
• (4) Moderar os deslizamentos nos movimentos
rotativos, circulatórios e direcionais dos corpos
rolantes.
... Rolamentos de esferas de contato angular
em altas rotações, rolamento axial de esferas,
etc.
PRÉ-CARGA NO ROLAMENTO

• (5) Manter os corpos rolantes na posição


correta em relação a pista.
... Casos de aplicação dos rolamentos axiais de
esferas e axiais autocompensadores de rolos,
entre outros, em eixos horizontais.

Métodos de Pré-carregamento podem ser


Obtidos nos catálogos dos fabricantes de
rolamentos
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
• Objetivos da Lubrificação
• Os objetivos da lubrificação dos rolamentos são a
redução do atrito e do desgaste interno para evitar
o superaquecimento.
• Os efeitos da lubrificação são os seguintes:
(1) Redução do Atrito e Desgaste
O contato metálico entre os anéis, corpos rolantes
e a gaiola, que são os componentes básicos, é
evitado por uma película de óleo que reduz o
atrito e o desgaste.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

(2) Prolongamento da Vida de Fadiga


A vida de fadiga dos rolamentos é
prolongada, quando estiverem
lubrificados suficientemente nas
superfícies de contato rotativo durante o
giro. Inversamente, a baixa viscosidade
do óleo implicará na insuficiência da
película lubrificante diminuindo a vida.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

(3) Dissipação do Calor de Atrito,


Resfriamento
O método de lubrificação como o de
circulação de óleo evita a deterioração do
óleo lubrificante e previne o aquecimento
do rolamento, resfriando e dissipando
através do óleo, o calor originado no
atrito ou o calor de origem externa.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

(4) Outros
A lubrificação adequada apresenta
também, resultados em evitar que
partículas estranhas penetrem no interior
do rolamento, além de prevenir a
oxidação e a corrosão.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• Métodos de Lubrificação
• Os métodos de lubrificação dos rolamentos são
primeiramente divididos em lubrificação a
graxa ou a óleo. O primeiro passo para obter o
suficiente desempenho da capacidade do
rolamento, é a adoção de um método de
lubrificação que seja o mais adequado para a
aplicação proposta e as condições de operação.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• Ao considerarmos somente a lubrificação, é


superior a lubrificação com o óleo, no entanto,
a lubrificação a graxa tem a particularidade de
permitir a simplificação da configuração dos
conjugados ao rolamento. A comparação entre
Lubrificação a graxa e a óleo é apresentada na
tabela 12.1 (NSK).
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• Lubrificação a Graxa
• (1) Quantidade de Graxa Inserida no Alojamento
• A quantidade de graxa a ser inserida no alojamento
difere de acordo com as condições como: a rotação do
rolamento, a configuração do alojamento, o espaço
vazio, tipo de graxa e o ambiente. Nas aplicações de
rolamentos como nos fusos de máquinas-ferramentas,
onde o aumento de temperatura é prejudicial, a graxa é
inserida em quantidade menor. A recomendação da
quantidade de graxa a ser utilizada pode ser encontrada
nos catálogos dos fabricantes de rolamento.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• Intervalo de Relubrificação com a Graxa


• A graxa por melhor que seja, junto com o passar
do tempo terá as condições naturais deterioradas,
diminuindo as propriedades lubrificantes,
conseqüentemente torna-se necessário efetuar a
relubrificação. Os intervalos de relubrificação
com a graxa em termos de tempo de trabalho são
indicados pelos fabricantes de rolamentos em
função da rotação, da temperatura de trabalho e
do diâmetro do rolamento.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• Lubrificação a Óleo
• (1) Lubrificação por Banho de Óleo
• A lubrificação por banho de óleo é o método
mais comum de lubrificação, sendo
amplamente utilizada em rotações baixas ou
médias. O nível de óleo, por norma, deve ficar
no centro do corpo rolante na posição mais
baixa; desejável dispor de um visor para poder
confirmar com facilidade o nível de óleo.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• (2) Lubrificação por Gotejamento


• A lubrificação por gotejamento é um método
amplamente utilizado em pequenos rolamentos
de esferas que operem em rotações
relativamente altas; conforme a figura 12.5
(NSK), o óleo fica no copo conta-gotas, o
gotejamento do óleo é ajustado por um
parafuso no topo do lubrificador.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• (3) Lubrificação por Salpico


• A lubrificação por salpico é um método de
lubrificação do rolamento com os respingos
arremessados por engrenagens ou por anéis
giratórios, próximos do rolamento, sem que este
mergulhe diretamente no óleo; amplamente
utilizado em transmissões e diferenciais de
veículos automotivos. Na figura 12.6 (NSK), um
exemplo de lubrificação por salpico pela
engrenagem.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• (4) Lubrificação por Circulação


• A lubrificação por circulação de óleo é
largamente adotada em solicitações onde há
necessidade de efetuar o resfriamento das
partes do rolamento, como em aplicações de
alta rotação que geram o aumento de
temperatura pelo atrito, ou também em casos
do calor de origem externa.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• Conforme a figura 12.7 (a), o óleo que entra


pela tubulação do lado direito, ao atingir certo
nível irá fluir para o lado da tubulação à
esquerda, retornando para o tanque; o óleo
resfriado volta ao circuito passando pelo filtro
e a bomba. O tubo de dreno deve ser
suficientemente maior que o tubo de
alimentação, de forma que um volume
excessivo de óleo não se acumule no
alojamento.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• (5) Lubrificação por Jato


• A lubrificação por jato de óleo é freqüentemente
utilizada em rolamentos para altas rotações, por
exemplo os motores a jato, onde o valor do dmn
(diâmetro médio – mm x rotação – rpm) ultrapassa
1.000.000.
• O sistema consiste em injetar o óleo lubrificante sob
determinada pressão, através de um ou mais bicos
injetores, fazendo o óleo passar pelo interior do
rolamento.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
• A figura 12.8 (NSK), é um exemplo comum de lubrificação por jato, onde
o óleo é injetado em direção à superfície de guia, entre o anel interno e a
gaiola.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
• (6) Lubrificação por Névoa de Óleo
• A lubrificação por nevoa de óleo é um método que
consiste em transportar o óleo lubrificante com o ar, em
forma de névoa para borrifar o rolamento. As principais
vantagens do método de lubrificação por névoa de óleo
são:
• (a) Devido a pequena quantidade de óleo, a resistência de
agitação é reduzida, sendo adequada para altas rotações.
• (b) Devido ao reduzido vazamento de óleo, a
contaminação das instalações e do produto são menores.
• (c) Devido a contínua lubrificação com um óleo novo, a
vida do rolamento pode ser prolongada.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
• O método de lubrificação por névoa de óleo, conseqüentemente, é usado
para lubrificar fusos de alta rotação das máquinas-ferramentas, bombas de
alta rotação, rolamentos para cilindros de laminação, entre outros.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• (7) Lubrificação Óleo-Ar


• O sistema de lubrificação óleo-ar consiste num
pistão dosador que lança intermitentemente
uma pequena quantidade de óleo lubrificante,
que através de uma válvula misturadora é
paulatinamente arrastado pelo ar comprimido,
alimentando o rolamento em forma de um
fluxo contínuo de Gotículas.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO
• As principais vantagens do método de lubrificação óleo-ar
são:
• (a) Devido a possibilidade de regular em quantidades muito
pequenas, o volume ideal para a lubrificação pode ser controlado, e
pelo reduzido aquecimento é adequado para altas rotações.
• (b) Devido ao fornecimento contínuo de óleo em pequena
quantidade, a temperatura do rolamento se estabiliza. Ainda, devido
ao óleo fluir pelas paredes internas do tubo de alimentação, a
contaminação do ambiente é muito pequena.
• (c) Devido ao contínuo envio de óleo novo ao rolamento, não há
necessidade de se preocupar com a deterioração do óleo.
• (d) Devido ao ar comprimido entrar continuamente a pressão interna
é maior, conseqüentemente é mais difícil a penetração da sujeira e
do fluido de corte da parte externa.
LUBRIFICAÇÃO DO ROLAMENTO

• Por estas razões, este método é amplamente usado para


lubrificar fusos de máquinas-ferramentas e outras solicitações
de alta rotação. (Figura 12.10) (NSK).
MANUSEIO DO ROLAMENTO

• Os rolamentos por serem componentes


mecânicos de alta precisão, requerem cuidados
proporcionais para serem manipulados, pois
por mais que se utilizem rolamentos de alta
qualidade, o desempenho esperado não poderá
ser obtido se não forem manipulados
adequadamente.
INSTALAÇÃO DO ROLAMENTO
• A instalação correta ou não dos rolamentos, afeta a
precisão, a vida e o desempenho. Assim, é desejável que a
instalação seja executada segundo normas de serviço, após
os departamentos de projeto e montagem estudarem
suficientemente quanto à instalação do rolamento.
• Normalmente, os itens das normas de serviços incluem:
• (1) Limpeza dos rolamentos e das peças conjugadas.
• (2) Verificação das dimensões e acabamento das peças
conjugadas.
• (3) Procedimento de instalação.
• (4) Checagem após a instalação.
• (5) Lubrificação.
MANUSEIO DO ROLAMENTO
• Os métodos de instalação vai depender do tipo de rolamento e
podem ser obtidos nos catálogos dos fabricantes de
rolamentos. As figuras a seguir foram retiradas do catálogo da
NSK.
REMOÇÃO DO ROLAMENTO

• Os rolamentos podem ser removidos para


inspeções periódicas, para substituição ou para
outras finalidades. Nos casos da reutilização
destes rolamentos, ou em casos da necessidade
de inspecionar as condições dos rolamentos, a
remoção deve ser feita com os mesmos
cuidados dos da instalação, para não danificar
os componentes ou o rolamento.
REMOÇÃO DO ROLAMENTO
• Os vários métodos de remoção de rolamentos pode ser encontrado no
catalogo dos fabricantes. As figuras a seguir mostra alguns dos métodos
sugeridos pela NSK.
SACA ROLAMENTOS
.
SACA ROLAMENTOS
.

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