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1 – (FGV-2004) Observe a seguinte oração: “...os portugueses não haviam sido por
uma tempestade empurrados para a terra de Santa Cruz.”
a) Seu passado o condena. Saia daqui antes que eu o mate. / Espere, que já lhe
mostro. Não tente amedrontar-me!…
b) Teu passado te condena. Sai daqui antes que eu te mate. / Espera, que já te
mostro. Não tenta amedrontar-me!…
c) Teu passado te condena. Sai daqui antes que eu te mate. / Espera, que já te
mostro. Não tentes amedrontar-me!…
d) Seu passado lhe condena. Saia daqui antes que eu o mate. / Espere, que já te
mostro. Não tente amedrontar-me!…
e) Teu passado o condena. Saí daqui antes que eu te mate. / Espera, que já te
mostro. Não tentes amedrontar-me!…
5 – (Enem-MEC / PPL)
a) condição.
b) concessão.
c) adição.
d) conformidade.
e) consecução.
a) ainda que;
b) à proporção que;
c) visto que;
d) desde que;
e) de modo que.
1–
a) A locução verbal é haviam sido empurrados. b) A oração está na voz passiva
analítica. c) O verbo principal é empurrar.
Uma locução verbal é a combinação das diversas formas de um verbo auxiliar com o
infinitivo, gerúndio ou particípio de outro verbo que chama principal.
Na locução verbal, é somente o auxiliar que recebe as flexões de pessoa, número,
tempo e modo: haveremos de fazer, estavam por sair.
Sendo assim, na questão 1- a temos haviam sido empurrados como locução verbal,
já que há uma combinação dos verbos auxiliares haver e ser (que recebem as
flexões verbais) e o verbo empurrados que está na forma nominal do particípio,
portanto, empurrar é o verbo principal, o responde a letra c. Nesse caso temos a
ocorrência de um tempo composto da voz passiva formado pelos auxiliares haver e
ser, seguidos pelo particípio do verbo principal. Portanto, os tempos compostos da
voz passiva são formados por três verbos.
Em relação a letra b, a voz passiva do verbo indica que a pessoa é objeto da ação
verbal. A pessoa, nesse caso, “os portugueses”, é paciente da ação verbal. A passiva
analítica é formada com um dos verbos ser, estar, ficar seguido de particípio, o que
justifica então a resposta da letra b.
2–C
O texto da questão está na 2ª pessoa do plural que é vós e o que se pede é a
passagem desse texto para a 2ª pessoa do singular que é tu.
“- Vosso passado vos condena. Saí daqui antes que eu vos mate.
- Esperai, que já vos mostro. Não tenteis amedrontar-me!…”
Pronomes possessivos
Singular 2ª pessoa: teu tua teus tuas
Plural 2ª pessoa: vosso vossa vossos
vossas
3–F–V–F–V–V
Na frase 1, temos o “é...que” como partícula expletiva, de realce. Note que é possível
retirá-lo, perdendo o sentido enfático: De pequenino se torce o pepino.
Na frase 3, o que estabelece comparação: mais vale ISSO DO QUE AQUILO.
4–B
A resposta é a alternativa b porque verde, nesse caso, tem função de substantivo e
não de adjetivo.
O adjetivo pode substantivar-se e uma característica gramatical desse fato é a
anteposição de um determinativo (em geral, do artigo) ao adjetivo.
Ex:
O céu cinzento indica chuva.
O cinzento do céu indica chuva.
5–B
O adjetivo é um modificador do substantivo.
Os adjetivos linda, maravilhoso, amplo e gourmet modificam, caracterizam,
qualificam o substantivo e garantem no texto várias qualidades ao imóvel, visto que o
objetivo é convencer o leitor a comprar o imóvel.
6–D
A conjunção embora é uma conjunção subordinativa concessiva, essa conjunção
inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação principal.
No texto do exercício proposto é justamente por isso que tal conjunção ocupa a
primeira lacuna a ser preenchida, porque aconteceu o contrário aquilo que seria
esperado, caso esteja doente, é esperado que falte aos seus compromissos.
A conjunção coordenativa adversativa mas ocupa essa posição porque acresce a
essa oração uma ideia de contraste (estar na reunião MAS não poder colaborar).
Poderia ser substituída por porém, todavia, contudo...
A conjunção pois é uma conjunção coordenativa explicativa está ligando duas
orações e a segunda justifica a ideia contida na primeira.
A última lacuna é preenchida corretamente pela conjunção para. Nesse caso o para
é conjunção porque conecta duas orações estar PARA participar. Tal conjunção
denota o valor de FIM/FINALIDADE.
7–C
O termo estabelece relação de adição porque une orações e semanticamente
acrescenta uma ideia a algo já posto.
Além disso – além do que já foi mencionado, uma informação a mais.
8–C
A conjunção como nesse período é uma conjunção causal, inicia uma oração que
exprime a causa, o motivo, a razão do pensamento da oração principal. O motivo de
haver necessidade de formar também uma massa de consumidores é que a
produção era feita em massa. Por isso, a conjunção como pode ser substituída sem
mudar seu sentido pela conjunção visto que.
9–A
A resposta a essa questão é a alternativa a, já que as palavras destacadas
necessidade e emprego, são substantivos abstratos, pertencem à mesma classe
gramatical.
Em b, agrária é adjetivo e executada é verbo, pertencem, portanto, a classes
gramaticais diferentes. Em c, não é advérbio e de preposição. Em d, mesma é
pronome demonstrativo e terras é substantivo e em e, contribuirá é verbo e
migração substantivo.
Convém destacar, porém, que o verbo no particípio pode funcionar por vezes como
adjetivo, como no exemplo: As punições executadas. Já no exercício, executada é
verbo principal no particípio, participando da locução verbal “poderá ser executada”.
10 – A
As alternativas b, c, d e e correspondem a mesma ideia que o pronome estabelece
na frase de início do exercício, “e os mais atentos ganham terreno repetindo consigo
mesmos”, trata-se aqui de algo que está relacionado com a própria pessoa. O que
não acontece com a alternativa a. No português brasileiro, o correto seria “Carlos,
quero falar contigo.” ou “Carlos, quero falar como você”.
11 – B
Alternativa b é a correta. Para é uma preposição que aparece entre as preposições
ditas como essenciais e nesse caso está entre duas orações, sendo a segunda uma
oração reduzida por infinitivo. Se fosse “O aluno contou um caso para que a
professora risse” teríamos “para que” como locução conjuntiva.
Nas demais alternativas, mas é conjunção coordenativa adversativa. E é conjunção
coordenativa aditiva, que e se são conjunções integrantes.
13 – D
A resposta é a alternativa d, pois os advérbios, sobretudo, principalmente e
primordialmente destacam semanticamente um elemento que está acima dos
demais.
Nas demais alternativas, os seguintes advérbios não têm essa mesma ideia:
avidamente (com ardor, em ansiosa expectativa), antigamente (no passado) e
esporadicamente (ocasionalmente).
Referências:
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática do português. 38. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2015.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 7. ed.
Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.