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Departamento de Rádio
Curso de Licenciatura em Engenharia Electrónica e de Telecomunicações
Célsio Assane
Cleiton Zandamela
Dulamo Henriques Matsinhe
Didier Juma
Edmilson Rui Chaúque
Helder de Jesus
José André Magubisse
Maputo,
18 de Janeiro de 2021
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS
Departamento de Rádio
Curso de Licenciatura em Engenharia Electrónica e de Telecomunicações
Máquinas Eléctricas
Discentes: Docente:
Maputo,
18 de Janeiro de 2021
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
1.1. Objectivos do Trabalho ..................................................................................... 2
1.2. Metodologia de Trabalho .................................................................................. 2
1.2.1. 1ª Fase: Delimitação e contextualização do Tema ..................................... 3
1. 2.2. 2ª Fase: Análise e discussão da informação ............................................. 3
1.2.3. 3ª Fase: Compilação do trabalho ................................................................ 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 4
2.1. Materiais Isolantes de Corrente Eléctrica .......................................................... 4
2.2. Materiais isolantes de uso industrial mais frequente ......................................... 5
2.3. Classificação dos Isolantes ............................................................................... 6
2.3.1. Isolantes gasosos: ...................................................................................... 6
2.3.2 Isolantes Sólidos .......................................................................................... 7
2.3.2.1. Isolantes Fibrosos ................................................................................ 7
2.3.2.2. Papel .................................................................................................... 7
2.3.2.3. Fibras Sintéticas ................................................................................... 8
2.3.2.4. Cerâmicas ............................................................................................ 8
2.3.2.5. Vidro ..................................................................................................... 8
2.3.2.6. Tintas e Vernizes ................................................................................ 10
2.3.2.6.1. Vernizes de impregnação ............................................................. 10
2.3.2.6.2. Vernizes de recobrimento:............................................................ 11
2.3.2.6.3. Vernizes de colagem: ................................................................... 11
2.3.2.7. Borrachas ........................................................................................... 12
2.4. Aplicação de Materiais Isolantes ..................................................................... 13
2.4.1. Cabos e linhas de transmissão: ................................................................ 13
2.4.2. Sistemas Electrónicos:.............................................................................. 13
2.4.3. Sistemas de energia: ................................................................................ 13
2.4.4. Aparelhos portáteis domésticos: ............................................................... 14
2.4.5. Fita Isolante de Cabo Eléctrico: ................................................................ 14
2.4.6. Equipamento e Protecção Pessoal: .......................................................... 14
2.4.7. Tapetes de borracha eléctrica: ................................................................. 14
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 15
4. BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 16
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho enquadra-se na disciplina de Máquinas Eléctricas, desenvolvido
na perspectiva de compreender matérias isolantes de corrente eléctrica. São
chamados isolantes os materiais de baixa condutividade que apresentam os electrões
de valência rigidamente ligados aos seus átomos, dificultando a passagem de corrente
eléctrica. Tais materiais têm a propriedade da alta rigidez dieléctrica e por isso, são
também chamados materiais dieléctricos.
Por outro lado, metodologia na visão de GIL (2008, p.15), “os métodos de recolha de
informação têm por objectivo proporcionar ao investigador os meios técnicos para
garantir a objectividade e a precisão. […] Mais especificamente, visam fornecer a
orientação necessária à realização da pesquisa, sobretudo no referente à obtenção,
processamento e validação dos dados pertinentes à problemática que está a ser
investigada”.
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GIL (1999) define Metodologia como sendo “o método ou conjunto de procedimentos
intelectuais e técnicos adoptados para atingir um determinado propósito ou
conhecimento.” Para o autor existem três (3) tipos de pesquisa quanto aos objectivos
nomeadamente: exploratória, descritiva e explicativa. Sendo assim, o presente
trabalho caracteriza-se com a pesquisa exploratória de modo a proporcionar maior
aprofundamento do tema com vista a torna-o explícito. Nele contem levantamento
bibliográfico; análise de exemplos que estimulem a compreensão assume em geral,
as formas de Pesquisas bibliográfica, documental e virtual. Para a materialização
deste trabalho a metodologia usada seguiu três (3) fases distintas nomeadamente:
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Um exemplo simples de entender essa ideia é o do fio eléctrico. O fio eléctrico tem
seu interior feito geralmente de cobre ou algum outro metal que são óptimos
condutores eléctricos e revestido com um material isolante para que a electricidade
percorra somente dentro do fio e não cause acidentes ou fugas de energia eléctrica
em vão.
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Além dos fios e cabos, o isolamento eléctrico também é usado em sistemas de
energia. Por exemplo, pequenos transformadores, motores eléctricos e geradores de
energia possuem um isolamento das bobinas de arame por meio de verniz polimérico.
Há também a fita isolante de fibra de vidro que é usada como um separador de bobina
de enrolamento. Abaixo, estão listados os materiais isolantes mais conhecidos e
utilizados: Borracha; Madeira; Plástico; Cerâmica; Vidro; Silicone; Verniz; Papel;
Resina; PVC; Óleo; Água pura desionizada; Teflon; Polietileno.
O material isolante mais significativo é o ar. Além disso, os isolados sólidos, líquidos
e gasosos também são usados em sistemas eléctricos. A madeira seca contém uma
alta resistência, mas quando molhada com água, sua resistência cai e pode permitir a
electricidade. O mesmo é aplicável à pele humana. Quando a pele está seca, ela tem
uma alta resistência à corrente eléctrica, mas quando está húmida, há uma queda
na resistência.
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determinar o seu emprego se as qualidades mencionadas não forem acompanhadas
de propriedades químicas e mecânicas adequadas.
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Figura 3
2.3.2.2. Papel
A matéria-prima básica do papel é a celulose. É muito frequente até os dias actuais
seu uso para finalidades eléctricas, sobretudo devido à grande flexibilidade,
capacidade de obtenção em espessuras pequenas, preço geralmente razoável e
estabilidade térmica boa. O maior problema do papel está em sua elevada
higroscopia, o que condiciona seu uso na electricidade e uma impregnação adequada
com óleos ou resinas.
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2.3.2.3. Fibras Sintéticas
Grande parte dos produtos fibrosos naturais, como o algodão e a seda natural, estão
sendo sistematicamente substituídos por fibras sintéticas, de variedade cada vez
maior, sempre que o preço e suas propriedades justificarem essa substituição.
2.3.2.4. Cerâmicas
reúne-se sob a designação de cerâmicas um grupo de materiais de elevado ponto de
fusão, que em geral, são manufacturados a frio na forma plástica e que sofrem
processos de queima até temperaturas de 2000° C. Apenas após a queima, o material
adquire as características que permitem seu uso técnico.
Resinas plásticas Poliéster, polietileno, PVC (Poli Cloreto de Vinila), Teflon, etc. –
aplicados em revestimentos de fios e cabos, capacitores e peças isolantes;
2.3.2.5. Vidro
O vidro é a solução mais moderna para diversos problemas anteriormente só
resolvidos com porcelana, e que hoje já encontram também soluções mediante o uso
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de resinas (epóxi) e aglomerados de resina com borracha. O vidro é encontrado em
duas formas: a normal e a temperada. Principal emprego em isoladores de linhas de
transmissão.
Isolantes Líquidos
Óleos mineral, as Karel, óleo de silicone – actuam nas áreas de refrigeração e
isolação em transformadores e disjuntores a óleo. Também empregados para
impregnar papéis usados como dieléctricos em capacitores.
Óleo Mineral Características: Ponto de Chama, Ponto de queima, Ponto de ignição,
Ponto de solidificação, Viscosidade, Coeficiente de acidez, Coeficiente de
saponificação e Coeficiente de oxidação.
Os óleos minerais isolantes são processados através de uma rigorosa purificação.
Seu uso está concentrado nos transformadores, cabos, capacitores e chaves a óleo.
Estes óleos devem ser altamente estáveis, ter baixa viscosidade (serem bastante
líquidos), pois, além de sua função dieléctrica de impregnação, devem também
transmitir o calor.
Deve-se fazer inspecção periódica da qualidade do óleo utilizado em equipamentos.
A oxidação do óleo é um dos factores que sempre estão presentes, e que se fazem
sentir devido à presença do oxigénio do ar e da elevação de temperatura.
O início do envelhecimento do óleo é sempre caracterizado pelo aumento do
coeficiente de acidez. Presença de umidade no óleo também pode ser detectada em
ensaio. Tudo isso afecta directamente a RD do óleo isolante.
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Figura 5: Disjuntor a grande volume de óleo.
Óleos de Silicone - Melhor que os óleos minerais, porém mais caros, pontos de
chama bastante elevados e mais estáveis quimicamente que os óleos minerais. Desta
forma, envelhecem menos e tem RD um pouco mais constante.
a) vernizes de impregnação,
b) vernizes de colagem,
c) vernizes de recobrimento.
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O seu processo de aplicação é o seguinte: o material isolante fibroso ou poroso é
colocado numa estufa, para dele se retirar toda ou quase toda a umidade, que ocupou
os interstícios do material devido à sua presença no ar circundante. Esta eliminação
é feita em estufa, regulada para o material que se deseja secar, para evitar que a
temperatura presente venha a prejudicar as características do material.
Uma vez eliminada a umidade, o material é colocado em contacto directo com o verniz
de impregnação, seja através da imersão em recipientes contendo o verniz seja na
forma de injecção do verniz sobre o material, sob pressão. Com o fechamento de
poros e vazios dentro do material, eleva-se acentuadamente a condutividade térmica
e a rigidez dieléctrica e reduz-se a higroscopia, o que beneficia ainda mais as
características do isolante impregnado.
Como exemplo do primeiro caso, podemos citar a mica, que ao ser purificada, se
desmancha em grande número de pequenas lâminas, sem possibilidade de se formar
um sólido de dimensões definidas. Outro caso é o da fibra de vidro. As fibras em si
são lisas, não se estabelecendo entre elas a necessária consistência para que o tecido
de fibra de vidro possa ser usado tecnicamente na área eléctrica.
Uma outra aplicação desse tipo de verniz é também a colagem de isolantes sobre
metais. Na prática, um verniz não apresenta unicamente uma dessas propriedades.
Todos eles possuem uma certa predominância de alguma das três propriedades
indicadas.
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2.3.2.7. Borrachas
Basicamente podemos diferencia-las entre borrachas naturais e artificiais ou
sintéticas. A borracha natural é obtida a partir do látex, que é o líquido retirado de
certas plantas, e que, para seu uso industrial, sofre um tratamento com enxofre e
outros aditivos, dando origem à borracha vulcanizada.
Como regra geral, as borrachas sintéticas são inferiores aos naturais, no que se refere
aos esforços admissíveis de tracção; entretanto, são sensivelmente melhores quanto
ao envelhecimento, estabilidade térmica, resistência perante agentes químicos e
perante ozónio, e mais resistentes à abrasão.
Entre as borrachas artificiais, que pertencem ao grupo Termo fixos, destacam-se as
conhecidas por EPR (borracha de etileno-propileno), o neopreno e a borracha butílica.
Além desta classificação anterior, cujo critério é a natureza dos materiais isolantes,
estes podem ser classificados visando a sua aplicação, especialmente na construção
de máquinas e aparelhos eléctricos, cuja temperatura é limitada não pelos materiais
condutores ou magnéticos (que são metálicos) e sim pelos isolantes. A durabilidade
destes depende de factores diversos, entre os quais predomina a temperatura, como
mostrado na tabela a seguir.
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2.4. Aplicação de Materiais Isolantes
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motores eléctricos contêm isolamento nas bobinas de arame por meio de verniz
polimérico.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Findo trabalho, que aborda sobre fabricação de resistores, capacitores, díodos e suas
peculiaridades, é interessar afirmar que os isolantes eléctricos são materiais que
oferecem uma alta resistência e dificultam bastante a passagem da corrente eléctrica.
Devido à sua estrutura com os elétrons fortemente ligados ao núcleo atómico, o
número de elétrons livres do material isolante é baixíssimo e o espaço para a
movimentação de elétrons é bem reduzido.
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4. BIBLIOGRÁFICAS
• Anderson, J. C.; Leaver, K. D. - Materials Science- Butler & Tanner, 1971.
• Brandão, D. P. L. - Tecnologia da Electricidade - Materiais usados em
Eletrotecnia - Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa).
• Bresciani Filho, E. - Seleção de Materiais Metálicos - Ed. Da Unicamp, 2a.
Edição, 1988.
• Fitzgerald, A. E.; Kings Ley Jr, C.; Kusko, A. - Máquinas Eléctricas- Mc Graw
Hill do Brasil,1975.
• Mello, Hilton A.& Intrator, Edmond. Dispositivos Semicondutores. Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A. - 2." edição – 1974
• Rezende, E. da M. - Materiais Usados em Electrotécnica - Livraria
Interciência Ltd., 1977.
• Schimidt, W. - Materiais Eléctricos - Vol. I (Condutores e Semicondutores) e
II (Isolantes e Magnéticos) Ed. Edgard Blücher, 1979.
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