Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Como também era um cidadão engajado politicamente, logo sua inteligência contribuiu para a
Engenharia Militar. Como militar criou um método baseado na aritmética e nessas operações
espaciais que tornou a artilharia francesa muito mais eficiente. A mudança foi tão significativa que
seu método foi considerado segredo de Estado durante anos. Em seus estudos, Monge acabou por
elaborar o arcabouço teórico que possibilitou o avanço bélico francês. Outro exemplo de sua
contribuição foi durante a Revolução Francesa quando houve a necessidade de se produzir uma
grande quantidade de canhões e de pólvora num curto espaço de tempo. Monge liderou a produção
e acabou elaborando um boletim, chamado "A Arte da Fabricação do Canhão", o qual se tornou o
manual das fábricas. Nesse boletim e ele traduziu seu raciocínio espacial do ambiente militar e
estratégico para o ambiente da produção de produtos em larga escala. Hoje, podemos dizer que ele
criou uma linguagem gráfica universal, a linguagem do desenho técnico. Essa linguagem possibilitou a
transmissão de informação sobre objetos tridimensionais com a precisão necessária para a execução
65
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
dos mesmos. De fato, a linguagem Mongeana permitiu que fábricas fossem estruturadas não só na
França, mas ao redor do mundo e que os produtos deixassem de ser fabricados nos quintais dos
artesãos e passassem a ser produzidos em larga escala.
Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meridiano Fonte:http://meioambiente.culturamix.com/noticias/his
s-e-paralelos/meridianos-e-paralelos.php toria-do-meridiano-de-greenwich
Fig. 4.2 Fig. 4.3
66
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
Os dois planos juntos dividem o espaço em quatro semiespaços, chamados de diedros (“di” de
dois e “edros” de planos) os quais são enumerados e organizados como mostra a figura 4.4. Cada
diedro consiste no espaço existente entre dois semiplanos. A linha de encontro ou interseção do
Plano Horizontal com o Plano Vertical chama-se Linha de Terra ou, simplesmente, LT.
Fonte:http://www4.faac.unesp.br/pesquisa/hyperg
eo/monge.htm>acessado em 5 de outubro de
2014> Fig. 4.5
Fig. 4.4
Em seguida, Monge posicionou o objeto a ser representado num dos diedros – geralmente
sem tocar em nenhum dos planos de projeção – e, assim, realizou a projeção ortogonal de todos os
pontos desse objeto nos planos de Projeção Vertical e Horizontal, ver figura 4.6.
Tomando como exemplo a face frontal do objeto contido na figura 4.5, que é perpendicular
ao plano de projeção horizontal é possível perceber (1) que as arestas AB e DC têm projeções em
forma de segmento de reta no plano π1, (2) que a aresta AD foi reduzida a um ponto também no
67
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
plano π1, (3) que o mesmo ocorreu para a aresta BC. Resumindo, todos os pontos contidos nessa face
foram projetados no plano π1 sobre o mesmo segmento de reta, ou seja, por ter arestas paralelas ou
perpendiculares à π1, tal face aparece reduzida a um segmento de reta quando projetada.
Analisando a mesma face, agora em relação ao plano π2, é possível afirmar (1) que ela é
paralela a tal plano de projeção, (2) que todas as arestas foram projetadas de forma que foram
mantidas suas medidas lineares, (3) que os ângulos entre as arestas ao serem projetados também
mantiveram suas grandezas e que, portanto, tal face foi projetada em VG.
As outras faces do objeto também são projetadas de modo que todo o objeto seja
representado nos planos de projeção. No exemplo acima o objeto tem forma de caixa, porém a
Perspectiva Cilíndrica Ortográfica pode representar qualquer objeto, desde um parafuso até um
arranha-céu.
Dando continuidade ao raciocínio gráfico de Monge, cujo objetivo era obter a representação
do objeto, que é tridimensional, em duas dimensões, foi necessário fazer o plano horizontal girar de
modo que ele coincidisse com o plano vertical. Com essa operação, Monge criou o que ele chamou
de Épura, definindo-a como sendo a representação de um objeto por suas projeções. Na épura é
possível visualizar as três dimensões do objeto, utilizando-se apenas duas dimensões como mostra a
figura 4.6.
Fig. 4.6
68
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
No primeiro diedro, a face frontal do objeto, projeta-se no plano vertical superior e a face
superior projeta-se no plano horizontal anterior, como mostra a figura 4.7. Dessa maneira, a ordem
dos elementos da projeção é a seguinte: OBSERVADOR à OBJETO à PLANO DE PROJEÇÃO.
Outra consequência do posicionamento do objeto no primeiro diedro é que cotas e
afastamentos são positivos. É por essa razão que a maioria das representações se faz localizando-se o
objeto no primeiro diedro. Em épura tem-se a face frontal representada acima da linha de terra e a
face superior representada abaixo da mesma linha, resultando no que mostra a figura 4.8.
Quando o objeto é localizado no terceiro diedro, como mostrado pela figura 4.9, ele passa a não
mais estar entre o observador e o plano de projeção. A ordem dos elementos da projeção passa a ser
a seguinte: OBSERVADOR à PLANO DE PROJEÇÃO à OBJETO.
Essa mudança faz com que a face frontal do objeto, seja projetada no plano vertical inferior e
a face superior é projetada no plano horizontal posterior. Quando se faz o rebatimento do plano
69
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
horizontal sobre o vertical para obter a épura teremos – agora diferente do que ocorre no primeiro
diedro – a face frontal abaixo e a face superior acima da Linha de Terra.
No Desenho Técnico, o segundo e o quarto diedros não são utilizados porque quando fazemos
a rotação do plano horizontal sobre o plano vertical para obter a épura, as projeções ficam
sobrepostas, o que dificulta o entendimento da representação do objeto. Observe as figuras abaixo.
Fonte: http://www4.faac.unesp.br/pesquisa/
hypergeo/monge.htm Fonte: http://www4.faac.unesp.br/pesquisa/
Fig. 4.13 hypergeo/monge.htm
Fig. 4.14
70
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que regula todo tipo de
padronização não só para a área da Geometria e do Desenho Técnico, como também para outras as
áreas do conhecimento, adota o Sistema Alemão. No entanto, ela admite a utilização do Sistema
Americano em determinadas áreas do conhecimento. O Sistema Alemão, também conhecido como
Sistema Europeu, tem maior abrangência se comparado com o Sistema Americano de apresentação
das vistas. A representação do objeto no terceiro diedro é mais rara, sendo utilizada, sobretudo, na
Inglaterra e nos Estados Unidos.
Caso somente a projeção vertical desses objetos estivesse disponível se teria somente as
dimensões de altura e largura. Dessa maneira, não seria possível identificar a dimensão do
comprimento. Consequentemente, não se teria o entendimento correto das peças.
Na medida em que outras faces da peça são projetadas é possível visualizar outras dimensões
do objeto. As figuras 4.17 e 4.18 trazem a projeção da face superior das peças, o que por
consequência fazem as dimensões de largura e de comprimento serem mostradas.
71
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
Com as projeções das faces frontal e superior dos objetos se teriam visualizadas as três
dimensões da peça (largura, altura na face frontal e largura e comprimento na face superior). Dessa
maneira, muitas peças já podem ser definidas, como é o caso das peças das figuras 4.17 e 4.18. Por
essa razão essas duas projeções são chamadas de projeções básicas do Sistema Mongeano.
Entretanto, muitas vezes as duas projeções básicas não são suficientes para o entendimento
de alguns objetos. Sendo necessárias outras projeções. A figura 4.19, mostra épuras de um mesmo
objeto e os desenhos isométricos das possíveis interpretações dessas épuras.
Na primeira linha da figura abaixo se percebe que apenas uma das vistas é conhecida. Nesse
caso, são possíveis pelo menos três interpretações do objeto, como mostram as figuras da linha 1,
colunas A, B e C. Todas essas figuras podem ser a figura dada na épura 1.
Quando são fornecidas duas vistas, épura 2, a figura da coluna C é descartada, pois se vê que
a vista superior não é compatível com a vista superior de um cilindro. Mesmo assim, ainda se tem
duas possibilidades, os objetos das colunas A e da coluna B.
Para que se possa ter certeza de que objeto se trata, mais uma vista tem que ser dada. Tem-
se, então, a épura 3, que traz as vistas (F), (S) e (LD). Com tais informações é possível afirmar que o
objeto tratado é o que está representado na coluna B.
Épuras A B C
72
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
Fig. 4.19
Para realizar a projeção de todas as seis possíveis faces do ortoedro de referência que envolve
um objeto no espaço, se faz uso de outra técnica que é a da caixa imaginária de projeção. Diferente
do já conhecido ortoedro de referência, a caixa imaginária de projeção não fica totalmente ajustada
ou “colada” ao objeto, de forma que seja o menor ortoedro que envolva todas as faces do objeto.
Pelo contrário, o objeto é posicionado no interior da caixa imaginária de projeção de maneira que
haja certo afastamento entre suas faces e as faces da caixa como aparece na figura 4.20.
Após o posicionamento do objeto dentro da caixa imaginária de projeção se procede com a
representação de cada uma das faces do objeto em cada uma das faces da caixa, ou seja, as faces da
caixa imaginária de projeção funcionam como planos de projeção, e duas a duas funcionam como
diedros, observar a figura 4.20.
Após as projeções, a caixa imaginária de projeção é aberta, como mostra a figura 4.21. Esse
movimento é o mesmo que Gaspard Monge fez ao fazer o plano horizontal coincidir com o plano
vertical, para assim criar a épura mongeana. No caso da figura analisada, após a abertura da caixa,
todos os planos envolvidos coincidiram com o plano vertical e, assim, tem-se as vistas mongeana de
todas as faces do objeto, ver figura 4.22. É possível perceber que as vistas ficam organizadas segundo
certa ordem, como mostra a figura 4.22. Esta ordem não é aleatória, ela é o resultado do processo de
obtenção das vistas como foi visto nas figuras 4.20, 4.21 e 4.22.
73
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
Essa organização também deixa clara uma característica das vistas mongeanas, a relação
projetiva entre as faces, a qual se dá por meio das linhas de chamada, como mostra a figura 4.23. A
relação projetiva possibilita que as informações dimensionais de uma face auxiliem a construção de
outras. É exatamente essa relação que possibilita que operações gráficas sejam realizadas na épura,
isso porque elas registram as medidas lineares e angulares do objeto, bem como das distâncias entre
as arestas e os planos de projeção.
A vista FRONTAL (F) é considerada a principal vista da peça. É nela que, geralmente, ficam as
informações mais importantes. Tal vista representa a projeção obtida no plano vertical de projeção. A
figura 4.22 mostra que a esta face fica localizada aproximadamente no centro da épura. Esses dois
fatores, juntamente com a relação projetiva existente entre as faces, fazem com que ela seja
referência para a construção ou localização das outras. A vista SUPERIOR (S) se localiza abaixo da
vista frontal e a vista INFERIOR (I), se localiza acima. Seguindo o mesmo raciocínio a vista LATERAL
DIREITA (LD) fica à esquerda da vista frontal e a vista LATERAL ESQUERDA (LE) fica à direita da vista
frontal. A vista POSTERIOR (P) pode ficar ao lado das vistas laterais ou acima da vista inferior ou ainda
abaixo da vista superior. No exemplo dado na figura 4.22, a vista posterior está localizada ao lado da
vista lateral esquerda.
É interessante perceber que a interpretação ou leitura das informações trazidas pelo Sistema
Mongeano exige um pouco mais de abstração e de conhecimento gráfico, uma vez que
diferentemente do Desenho Isométrico ou da Perspectiva Cilíndrica Cavaleira, as informações sobre
as dimensões do objeto vêm separadas. Cada vista traz duas das três dimensões do objeto. A vista
FRONTAL, por exemplo, traz as medidas de largura (x) e de altura (z), já a vista SUPERIOR traz as
medidas de largura (x) e profundidade (y).
Da mesma maneira acontece com as outras vistas, ou seja, cada uma dela mostra apenas uma
combinação de duas dimensões:
· As vistas laterais mostram profundidades (y) e alturas (z);
· As vistas superior e inferior mostram profundidade (y) e largura (x);
74
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
Fig. 4.25
75
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
A figura 4.28 traz a segunda vista a ser fornecida, nela estão indicadas por setas as superfícies
1 e 2 reduzidas a uma reta. Com essa vista já se tem mais informações sobre a peça. Sabe-se, por
exemplo, que não há superfícies curvas, o que descartaria algumas das possíveis interpretações da
peça presentes na figura 4.27.
Já a figura 4.29 traz as duas vistas associadas, tal fato facilita a interpretação das informações,
inclusive porque pelo próprio posicionamento das vistas já é possível afirmar que a vista da figura
4.26 é a vista (F), enquanto que a vista da figura 4.28 é a vista (S) ou ainda que a primeira é a vista (I)
e a segunda é a vista (F). O mais comum é que sejam fornecidas as vistas (F), (S), visto que essas são
as vistas que mostram as faces com mais detalhes da peça.
Fig. 4.28
3 3
A análise feita a seguir parte da interpretação de que a figura 4.29 traz as vistas (F) e (S). Tal
figura mostra a superfície número 1 em vista (F) e reduzida a uma reta na vista (S). Isso ocorre porque
essa superfície está posicionada de modo paralelo ao plano vertical e de modo perpendicular ao
plano horizontal (ver figura 4.30). O resultado desse posicionamento é que a superfície aparece em
VG na vista (F) e como uma reta paralela à linha de terra (LT) na vista (S). A superfície número 2
aparece do mesmo modo que a primeira superfície analisada, ou seja, em vista na vista (F) e como
uma reta na vista (S). No entanto, seu posicionamento em relação aos planos de projeção é
diferente. Ela está perpendicular ao plano horizontal, mas é oblíqua ao plano vertical (ver fig. 4.30). É
por essa razão que ela aparece inclinada em relação à LT na vista (S). No caso da superfície número 3,
é possível afirmar que ela está posicionada de maneira semelhante à superfície 1, porém nas vistas
contrárias, ou seja, ela é paralela ao plano horizontal e perpendicular ao plano vertical (ver fig. 4.30).
A interpretação de vistas mongeanas ocorre dessa maneira, ou seja, por meio da análise das
superfícies da peça em relação aos planos de projeção e da relação que elas estabelecem entre si.
Parece mais complicado do que é na realidade. O treino da visualização das vistas mongeanas e da
interpretação das peças ocorre através da resolução dos exercícios. Após a resolução de um bom
número deles, a análise acima se torna automática.
76
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
Quando utilizamos o Sistema Mongeano para representar um objeto, muitas vezes não
precisamos desenhar as seis vistas. O desenho de três vistas, usualmente as vistas (F), (S) e uma das
laterais, é suficiente para o entendimento de um objeto. Isso porque nessas três vistas podemos ver
a combinação dos três eixos coordenados, dois a dois. No entanto, a escolha dessas três vistas é
muito importante, pois elas devem mostrar o máximo de detalhes existentes no objeto. Se a escolha
das faces a serem mostradas não for eficiente, pode haver tanto a dúvida quanto à volumetria da
peça ou mesmo a interpretação incorreta da mesma.
Vejamos o exemplo abaixo: dadas as duas vistas mongeanas da figura 4.31 há várias
possibilidades de interpretação do objeto, como mostram as figuras 4.32, 4.33, e 4.34. Se forem
fornecidas somente tais vistas, não será possível definir qual a volumetria do objeto. Dessa maneira,
deve-se sempre procurar representar as vistas do objeto que mais claramente caracterizem-no. De
forma que não deixe margens para dúvidas na interpretação.
Fig. 4.34
Fig. 4.33
Fig. 4.32
Fig. 4.31
Como já foi mencionado nessa Apostila, geralmente são desenhadas três vistas de uma peça,
porém, há situações em que a interpretação continua indefinida, como mostram as figuras 4.35 e
4.36.
Fig. 4.35
Fig. 4.36
No caso das figuras acima, ter representado as vistas LD e LE não ajudou a interpretação da
volumetria da peça porque ambas são equivalentes, ou seja, não mostram nada diferente uma da
outra. Para resolver tal situação seria necessário representar outro conjunto de vistas.
77
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
O primeiro passo para desenhar é conhecer a convenção utilizada no Sistema Mongeano. Leia
atentamente o quadro abaixo com os tipos mais usados de linhas, suas representações e suas
funções no desenho técnico:
Fig. 4.37
Em seguida, é necessário identificar as medidas dos segmentos da peça nas direções das
arestas do ortoedro de referência utilizando os conhecimentos já adquiridos sobre perspectiva
cilíndrica cavaleira e desenho isométrico, como sugere a figura 4.37. Dando continuidade à
representação da peça, são desenhadas as Linhas de Terra (LT), as quais são representadas por duas
linhas ortogonais entre si. As LTs criam quadrantes dentro dos quais as vistas serão organizadas,
como aparece na figura 4.38.
O próximo procedimento consiste na escolha das vistas que serão projetadas. Em geral, são
desenhadas no Sistema Mongeano as mesmas faces que aparecem na Perspectiva Cilíndrica Cavaleira
ou no Desenho Isométrico, uma vez que se tem informações sobre elas, ou seja, não é preciso
presumir informações. No entanto, essa prática não é regra. É possível ter que projetar faces que não
estão sendo vistas. No exemplo mostrado as vistas escolhidas foram: (F), (S) e (LD), justamente as
que aparecem no desenho isométrico dado, ver figura 4.39. Na sequencia, as vistas são organizadas
nos quadrantes formados pelas LTs, de acordo com a ordem mostrada na figura 4.22, ver resultado
da organização das vistas na figura 4.40.
78
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
z
LATERAL FRONTAL
DIREITA
SUPERIOR
Fig. 4.39 y
Fig. 4.40
Procede-se então para o desenho das vistas mongeanas da peça, deixando um espaço entre
as vistas e as LTs. Esse espaço deve ter, de preferência, entre 0,5 e 1 cm. Uma vez escolhida, essa
distância terá que se respeitada no desenho das outras vistas, tal fato mantém a relação projetiva
entre as vistas.
É possível começar o desenho por qualquer uma das vistas, no exemplo da figura 4.41, o
desenho começa pela vista (F). De acordo com que já foi estudado, a vista (F) como qualquer outra
vista, mostra duas das três coordenadas: a coordenada x (largura) e coordenada z (altura). O ponto A
da figura possui, então, as seguintes coordenadas [x; z] = [ 1; 1]. Em todas as outras vistas o ponto A
deve aparecer com as mesmas coordenadas.
z z
A A
x x
79
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
Fig. 4.43
Nessa disciplina, o aluno terá que redesenhar figuras que são fornecidas ora em perspectiva
cilíndrica cavaleira, ora em desenho isométrico, no Sistema Mongeano. Ou, ainda, realizar o caminho
inverso, ou seja, redesenhar figuras que são dadas em vistas mongeanas, em perspectiva cilíndrica
cavaleira ou desenho isométrico.
Para iniciar o desenho de um sólido seja qual for o sistema escolhido é preciso reconhecer
suas propriedades geométricas. Além disso, é necessário que a figura dada seja compreendida, para
isso é crucial reconhecer o tipo de representação em que a figura foi elaborada, ou seja, se a peça
dada está representada em perspectiva cavaleira ou em desenho isométrico. Como cada um desses
sistemas possui regras próprias de representação, já estudadas nos capítulos anteriores dessa
Apostila, é possível extrair do desenho, com precisão, as grandezas lineares e angulares necessárias
para a construção da peça no sistema pedido.
4.9.1. Prisma
Para desenhar prismas, é preciso saber que eles são sólidos geométricos delimitados por faces
planas, que suas bases pertencem a planos paralelos entre si e que suas faces laterais serão
quadriláteros.
80
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
z
LATERAL
DIREITA FRONTAL
x
k = 0,5 SUPERIOR
y
Fig. 4.44
Fig. 4.45
O próximo procedimento consiste na representação da vista (S) através do traçado das linhas
de chamada (no sentido vertical), o que mais parece o prolongamento das arestas que representam
as alturas, como pode ser visto na figura 4.47. Em seguida, as medidas de comprimento, extraídas da
Cavaleira são introduzidas na épura no quadrante da vista (S), como aparece na figura 4.48. Após o
desenho dessa vista, procede-se com o traçado das linhas de chamada horizontais. Estas vão partir da
vista (F) levando as medidas de altura para a construção da vista (LD), bem como vão partir da vista
(S) levando as medidas de comprimento para a construção da mesma vista. No caso da vista (S), as
linhas de chamada vão até o eixo y, como está mostrado na figura 4.48.
81
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
4.9.2. Pirâmides
As linhas de construção e de chamada podem ser deixadas no desenho, porém devem ser
diferenciadas das arestas definitivas por meio da espessura do traço.
Fig. 4.51
Fig. 4.52
Para desenhar a vista (LD), procede-se como foi explicado para os prismas, ou seja, as
medidas de altura e de comprimento são transportadas para o quadrante em que a vista será
desenhada por meio das linhas de chamada.
Ao se cruzarem, elas criam uma malha com
linhas e pontos, que definem tanto as arestas
definitivas quanto as não visíveis da peça.
É importante perceber que os pontos sempre
estarão sobre a mesma linha de chamada. Isso ocorre
devido à existência da relação projetiva entre as faces,
estabelecida pelas linhas de chamada.
O ponto que define o vértice da pirâmide, por
exemplo, “percorre” todos os quadrantes, ou seja, está
em todas as vistas, sempre sobre a mesma linha de
Fig. 4.53 chamada, ver figura 4.53.
4.9.3. Cilindros
Como já foi discutido no item 2.6 dessa Apostila, o cilindro é um sólido que, de acordo com
uma de suas leis de geração, possui um eixo, uma diretriz e várias geratrizes. As geratrizes são retas
paralelas entre si e todas são paralelas a um eixo, cuja visualização e entendimento são
imprescindíveis para a representação desses sólidos em épura.
A representação de cilindros em vistas mongeanas ocorre como a representação de qualquer
sólido geométrico estudado até o momento. Primeiramente, há a identificação das propriedades
geométricas do objeto na figura dada. Essa etapa acontece com a identificação do sistema de
representação utilizado na figura dada. Depois, se dá a compreensão da volumetria da peça, essa
etapa é feita, usualmente, por meio do desenho do ortoedro de referência na peça dada. Em seguida,
são identificadas as faces que irão ser mostradas no desenho, assim, é feita a organização da
83
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
localização dessas faces na épura. No caso da figura 4.54 estão sendo mostradas as faces (F), (S) e
(LD). Por uma escolha didática as vistas a serem representadas em Mongeano serão as mesmas.
A figura 4.54 mostra uma Perspectiva Cilíndrica
Cavaleira do cilindro que será desenhado em
Mongeano. Nessa figura, o cilindro está envolvido
pelo ortoedro de referência e quatro das suas
geratrizes foram destacadas. As geratrizes em
destaque são as chamadas Geratrizes de Limite de
Visibilidade (GLVs). As GLVs são retas que estão
presentes em qualquer representação de sólidos que
possuem superfícies curvas. Isso porque superfícies
dessa natureza não possuem arestas. Portanto, as
GLVs servem para marcar os limites de visibilidade do
observador. Tais limites variam de acordo com a vista
mongeana elaborada.
Fig. 4.54
Quando um cilindro é representado em Perspectiva Cilíndrica Cavaleira, como é o caso da
figura 4.54, sua superfície curva aparece na forma de dois traços verticais, indicados na figura como
g5 e g6. Esses dois traços são as GLVS da Perspectiva Cavaleira. Tais geratrizes sempre tangenciam as
circunferências das faces planas do cilindro. Quando esse mesmo cilindro é representado em
Desenho Isométrico, o desenho mostra outro par de GLVs. O mesmo ocorre na representação do
cilindro em vistas mongeanas. Quando se trata da vista (F) um par de GLVs aparece, o par g1 e g2,
comparar as figuras 4.55 e 4.54. Já na vista (LD), o par mostrado é o g3 e g4.
84
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
Para desenhar as duas faces planas do cilindro, deve-se marcar a medida da altura desse
objeto, a qual é trazida da Perspectiva Cavaleira e marcadas na vista (F) por meio de linhas de
chamada paralelas ao eixo x, respeitando-se a medida de afastamento para os planos de projeção,
como mostra a figura 4.55. Já para desenhar a face curva, o que deve ser observado é a extensão de
visibilidade do observador, a qual compreende o arco 142, da figura 4.55, ou seja, a face curva do
cilindro é vista pelo observador somente do ponto 1 até o ponto 2, o arco 132 fica não visível para o
observador. Portanto, as linhas de chamada que partem dos pontos 1 e 2, e sobem na direção do
quadrante da vista (F), marcam os limites laterais do sólido, sendo portanto, quando escurecidas, as
GLVs. Essas retas representam os limites da extensão da face curva quando visualizada pelo
observador na vista (F).
A figura 4.56 traz a vista (LD), cuja
construção obedece a mesma lógica utilizada
para na construção da vista (F), ou seja, a
utilização das GLVs como limites da extensão da
visualização do sólido, só que nesse caso, as
linhas de chamada partem dos pontos 3 e 4,
porque é o arco 423 que está sendo visto pelo
observador, como aparece na figura.
Fig. 4.56
4.9.4. Cones
dada. Essa etapa acontece com a identificação do sistema de representação utilizado. Depois, se dá a
compreensão da volumetria da peça, essa etapa é feita, usualmente, por meio do desenho do
ortoedro de referência na peça dada, ver figura 4.57.
No caso do exemplo tratado nesse item, a representação em Mongeano vai ter início com a
vista (S), pois a representação dessa vista consiste somente na construção de uma circunferência
(circunscrita por um quadrado que é a vista superior do ortoedro de referência) e na localização do
vértice do cone no centro dela, como mostra a figura 4.58. As GLVs não aparecem na vista (S), pois
quando o observador está acima do objeto, ele não enxerga mudança de plano. Em seguida, são
localizados, na mesma vista, os limites laterais do cone, os pontos 1 e 2, ver figura 4.59.
86
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
4.9.4. Esferas
superior e lateral direita. A abertura do compasso será igual ao raio da esfera, mas atenção! O raio
real deve ser dividido pelo fator de deformação 0,816 para que o contorno aparente da esfera fique
proporcional ao Desenho Isométrico. Observe atentamente o exemplo da figura 4.64, para desenhar
uma esfera de raio 2cm. Desenha-se um ortoedro de referência, em medidas reais, ou seja, com 4cm
em todos os lados. Em seguida, se desenha o contorno aparente da esfera, centrando o compasso no
centro e com raio, dessa vez deformado, isto é, 2cm (raio real) dividido por 0,816 (fator de
deformação). Para dividir a esfera ao meio, desenhamos um plano que divide o Ortoedro, também
em medidas reais, procedemos então o desenho da elipse inscrita ao plano desenhado
anteriormente, também em medidas reais.
Fig. 4.64
Uma curiosidade importante é que quando se está trabalhando com a meia esfera, é possível
construir o ortoedro de referência, depois a elipse que dividirá a esfera ao meio e para desenhar o
contorno aparente da esfera podemos simplesmente observar os raios ao invés de calcular. Os raios
paralelos aos eixos coordenados estão em medida real, ou seja, 2cm, mas o raio no sentido
horizontal (que não está paralelo a nenhum eixo) já está desenhado com a deformação desejada,
como mostra a figura 4.64.
Os procedimentos para a representação de esferas em épura são os mesmos procedimentos
utilizados para representar qualquer outro sólido geométrico. Portanto, primeiramente, há a
identificação das propriedades geométricas do objeto na figura dada. Essa etapa acontece com a
identificação do sistema de representação utilizado. Depois, se dá a compreensão da volumetria da
peça, essa etapa é feita, usualmente, por meio do desenho do ortoedro de referência na peça dada,
88
CAPÍTULO 4 – Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
ver figura 4.64. Quando o observador vê uma esfera, seja na vista (F), (S), (LD) ou qualquer outra, a
linha que ele enxerga são meridianos, como mostra as figura 4.61.
A representação da esfera no mongeano se assemelha de certa forma à representação do
cone e do cilindro. Isso ocorre porque no caso da esfera também teremos geratrizes de limite de
visibilidade. Ao iniciarmos o desenho pela vista (S), por exemplo, o observador vê apenas uma
circunferência. A linha da circunferência é uma das GLVs da esfera, g2, um paralelo equivalente ao
equador da terra. Dando continuidade ao desenho, parte-se para a vista (F), e traça-se duas
tangentes à g2 da vista (S). No sentido da largura, é traçada então uma nova GLV, g1, que
corresponde à vista (F) da esfera, composta por dois meridianos. Para finalizar, procede-se o desenho
da vista (LD), por meio de linhas de chamadas tangentes à g2 da vista (S) no sentido da profundidade
e linhas de chamada tangentes à g1 da vista (F) no sentido da altura. É traçada então uma nova GLV,
g3, que corresponde a dois meridianos. Observe atentamente a figura 4.65. Observe que para efeitos
didáticos foram indicadas as posições de todas as GLVs em todas as vistas.
Fig. 4.65
Conclui-se assim que as linhas de chamada são retas tangentes às GLVs de cada projeção da
esfera, ou seja, a circunferência vista pelo observador em cada vista. É importante destacar também
que em Perspectiva Cilíndrica Cavaleira e Desenho Isométrico, a linha que representa a esfera é
chamada de Contorno Aparente da esfera.
89
EXERCÍCIOS
Perspectiva Cilíndrica Ortográfica
90
EXERCÍCIOS - PERSPECTIVA CILÍNDRICA ORTOGRÁFICA
1. Imagine, pelo menos, 2 peças que tenham 2. Imagine que a peça abaixo é a projeção
a vista da figura abaixo. Desenhe, para de uma peça recortada de um prisma.
cada uma das peças imaginadas, mais 2 Desenhe mais 2 faces e uma cavaleira
vistas mongeanas e uma cavaleira dessas dessa peça.
peças.
3. Imagine, pelo menos, mais duas peças 4. Desenhe 3 vistas mongeanas do objeto
com o desenho isométrico do objeto abaixo mostrando as mesmas que
abaixo. Desenhe 2 faces de cada uma. aparecem na cavaleira.
91
9. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 10. a) Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas abaixo;
que aparecem na cavaleira. b) Acrescente nas vistas as projeções de um
prisma de altura 2 cm e com base em forma
de triângulo equilátero de lado AB. Uma das
bases do triângulo está contida na face
inclinada da peça.
11. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 12. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça abaixo,
abaixo, mostrando as mesmas vistas mostrando as mesmas vistas que aparecem
que aparecem em cavaleira. na cavaleira.
Considere K = 0,5.
13. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 14. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça abaixo,
abaixo, mostrando as mesmas vistas mostrando as faces frontal, lateral direita e
que aparecem no desenho superior.
isométrico.
92
15. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça abaixo. 16. Desenhe 3 vistas mongeanas da
peça abaixo, mostrando as mesmas
vistas da cavaleira.
17. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça abaixo. 18. Desenhe 3 vistas mongeanas da
peça abaixo, mostrando as faces
frontal, lateral esquerda e superior.
19. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça abaixo, 20. Desenhe 3 vistas mongeanas da
mostrando as mesmas vistas da cavaleira. peça abaixo, mostrando as mesmas
vistas que aparecem em desenho
isométrico (frontal, lateral direita e
superior).
93
21. a) Desenhe o ortoedro que envolve o 22. a) Desenhe o ortoedro que envolve a
objeto abaixo; peça abaixo;
b) Desenhe 3 vistas mongeanas da b) Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
peça abaixo (frontal, superior e lateral abaixo, mostrando as mesmas vistas que
direita). aparecem em desenho isométrico.
23. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 24. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo. abaixo, mostrando as mesmas vistas da
cavaleira.
25. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 26. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas abaixo, mostrando as mesmas vistas que
que aparecem na cavaleira. aparecem na cavaleira.
94
27. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 28. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas que abaixo.
aparecem na cavaleira.
29. Desenhe mais 2 vistas mongeanas da peça 30. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo. Observe que já temos a projeção abaixo, mostrando as mesmas vistas
de uma vista representada. que aparecem em desenho isométrico.
31. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 32. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas que abaixo, mostrando as mesmas vistas
aparecem na cavaleira. que aparecem em desenho isométrico.
95
33. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 34. a) Desenhe o ortoedro que envolve a
abaixo, mostrando as mesmas vistas que peça abaixo;
aparecem na cavaleira. b) Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas
representadas no desenho isométrico.
35. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 36. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas que abaixo, mostrando as mesmas vistas
aparecem em desenho isométrico. que aparecem em desenho isométrico.
37. a) Desenhe o ortoedro que envolve a 38. a) Desenhe o ortoedro que envolve a
peça abaixo; peça abaixo;
b) Desenhe 3 vistas mongeanas da peça b) Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas da abaixo, mostrando as mesmas vistas da
perspectiva. perspectiva.
96
39. a) Desenhe a face superior do objeto 40. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira
abaixo; ou em desenho isométrico.
b) Redesenhe a peça abaixo cavaleira
mostrando as faces frontal, lateral
esquerda e superior.
41. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira ou 42. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira
em desenho isométrico. ou em desenho isométrico.
43. Desenhe a face lateral direita da peça 44. Insira, nas faces da peça abaixo, as
abaixo. projeções de um cilindro com diâmetro
da base e altura medindo ambos 1,5
cm, sua base deve estar contida no
plano inclinado da peça.
97
44. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira 45. a) Desenhe a face lateral esquerda do
ou em desenho isométrico objeto abaixo;
b) Redesenhe a peça abaixo em cavaleira
mostrando as faces frontal, lateral
esquerda e superior.
46. Imagine a face abaixo girando em torno 47. a) Desenhe a face lateral esquerda do
da reta indicada 270°. Desenhe as vistas objeto abaixo;
frontal e superior, e uma perspectiva da b) Redesenhe a peça abaixo em cavaleira
peça gerada por essa rotação. mostrando as faces frontal, lateral direita e
superior.
48. Redesenhe a peça abaixo em desenho 49. Redesenhe o objeto abaixo em desenho
isométrico ou cavaleira após isométrico mostrando as mesmas faces
rotacionada 90ᵒ (anti-horário) no que estão em sistema mongeano.
sentido do eixo x.
98
50. Redesenhe a peça abaixo em desenho 51. Redesenhe a peça abaixo em desenho
isométrico. isométrico.
52. Redesenhe o objeto abaixo em desenho 53. Redesenhe o objeto abaixo em desenho
isométrico mostrando as mesmas faces isométrico mostrando as mesmas faces
representadas no sistema mongeano. representadas no sistema mongeano.
54. Redesenhe o objeto abaixo em desenho 55. Redesenhe a peça abaixo em desenho
isométrico mostrando as mesmas faces isométrico, posicionando-a de maneira
representadas no sistema mongeano. que toda a face α fique visível.
99
56. Redesenhe a peça abaixo em 57. Redesenhe a peça abaixo em desenho
desenho isométrico. isométrico.
60. Dadas as vistas mongeanas abaixo, 61. Redesenhe a peça abaixo em desenho
redesenhe a peça em desenho isométrico.
isométrico.
100
62. a) Desenhe a vista lateral direita da peça 63. a) Desenhe a vista superior da peça
abaixo; abaixo;
b) Redesenhe a peça em desenho b) Redesenhe a peça abaixo em
isométrico; desenho isométrico.
c) Acrescente, nas 3 vistas e no desenho
isométrico, um cubo com aresta medindo
1cm e com uma face contida na face a da
peça.
101
68. Redesenhe a peça abaixo em desenho 69. Redesenhe a peça abaixo em desenho
isométrico. isométrico, posicionando-a de maneira
que toda a face quadrada fique visível.
70. Dadas as vistas mongeanas abaixo, redesenhe a peça em Desenho Isométrico mantendo
visível as mesmas vistas que estão representadas no Sistema Mongeano.
102
72. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira ou 73. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira
em desenho isométrico. ou em desenho isométrico.
74. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira ou 75. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira
em desenho isométrico. ou em desenho isométrico
76. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira ou 77. Redesenhe a peça abaixo em cavaleira
em desenho isométrico ou em desenho isométrico
103
78. Dadas as vistas mongeanas abaixo, 79. Dadas as vistas mongeanas abaixo,
redesenhe a peça em cavaleira com redesenhe a peça em desenho
α = 45°. isométrico mantendo as mesmas vistas
que estão representadas no sistema
mongeano.
80. Dadas as vistas mongeanas abaixo, 81. a) Dadas as vistas frontal e superior,
redesenhe a peça em desenho isométrico desenhe a vista direita;
mantendo visível as mesmas vistas que b) Redesenhe a peça em desenho
estão representadas no sistema mongeano. isométrico, mostrando as mesmas
vistas do sistema mongeano.
104
82. a) Desenhe a face lateral esquerda da 83. Desenhe 3 vistas mongeanas da
peça abaixo; peça abaixo.
b) Redesenhe a peça abaixo em desenho
isométrico.
86. Redesenhe a peça abaixo em Desenho 87. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
Isométrico, mostrando as mesmas abaixo.
vistas.
105
88. Redesenhe a peça abaixo em 89. Redesenhe a peça abaixo desenho
Cavaleira ou em Desenho Isométrico. isométrico.
90. Desenhe 3 vistas mongeanas da peça 91. a) Desenhe o ortoedro que envolve a peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas abaixo;
que aparecem no desenho isométrico. b) Desenhe 3 vistas mongeanas da peça
abaixo, mostrando as mesmas vistas
representadas no desenho isométrico.
92. a) Desenhe a lateral direita da peça 93. a) Desenhe a vista lateral direita da peça
abaixo; abaixo;
b) Redesenhe a peça abaixo em b) Redesenhe a peça abaixo em Desenho
Desenho Isométrico. Isométrico, mostrando as mesmas vistas
que em aparecem em épura.
106
94. Redesenhe a peça abaixo em Desenho 95. Redesenhe a peça abaixo em Desenho
Isométrico. Isométrico.
96. Redesenhe a peça abaixo em 97. a) Complete a épura com a vista frontal
desenho isométrico. da peça abaixo;
b) Redesenhe a peça em Desenho
Isométrico, mostrando as mesmas vistas
ortográficas.
107
98. Redesenhe a peça abaixo em desenho isométrico.
108
GABARITOS
1.
2.
3.
4. 5.
6. 7.
109
8. 9.
10. 11.
12. 13.
110
14. 15.
16. 17.
18. 19.
20. 21.
111
22. 23.
24. 25.
26. 27.
112
28. 29.
30. 31.
32. 33.
113
34. FALTA GABARITO 35.
43.
114
44. 45.
46. 47.
48. 49.
50. 51.
115
52. 53.
54. 55.
56. 57.
116
60. 61.
62. 63.
64. 65.
117
66. 67.
68. 69.
118
76. FALTA GABARITO 79.
77. FALTA GABARITO
78. FALTA GABARITO
81.
82.
83.
119
84. 85.
86. 87.
90.
120
91. 92.
93.
94. 95.
121
96. 97. FALTA GABARITO
98. 99.
122