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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

PROFESSOR ADRIANA CRISPIM DE FREITAS

TECNOLOGIA DOS CEREAIS

ALUNOS: JACIVAN VIANA MARQUES;

JAYANNA DE BARROS SILVA;

KETHLLIN CARVALHO LOPES;

MARESSA DE OLIVEIRA MENDES.

Imperatriz

2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................03

2. OBJETIVO.....................................................................................................

3. MATERIAL UTILIZADO..................................................................................

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.............................................................

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................

6. CONCLUSÃO................................................................................................

REFERÊNCIA....................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
Pão é o produto obtido pela cocção, em condições tecnologicamente
adequadas, de uma massa fermentada ou não, preparada com farinha
de trigo e ou outras farinhas que contenham naturalmente proteínas
formadoras de glúten ou adicionadas das mesmas e água, podendo
conter outros ingredientes (ANVISA, 2000).
O pão, um dos alimentos mais consumido em todo o mundo, é
considerado o processado mais antigo. Tradicionalmente origina-se da
farinha de trigo, sendo provável que surgiu no Oriente Médio onde o
cereal é cultivado desde a Antiguidade. O processo de fabricação
consistia na moagem grosseira dos grãos e o acréscimo de água,
formando uma massa que era levada a assar (CAUVAIN; YOUNG,
2009).
Pães fermentados começaram a ser produzidos por volta de 1.500 a.C.,
porém, um evento importante na produção foi a descoberta de que, se a
massa de farinha for deixada em descanso por algum tempo, ela
crescerá em volume mesmo sem se sujeitar a altas temperaturas de
cozimento ou assamento (CAUVAIN & YOUNG, 2009).
Segundo Suas (2012), há duas teorias predominantes relativas ao
desenvolvimento de pães fermentados. “A primeira é de que os egípcios,
que aprimoraram o processo de fabricação de cerveja, usavam a bebida
em vez de água na produção do pão, e introduzindo assim, o fermento
na massa. A segunda, é que uma parte da massa teria sido esquecida
em algum lugar, inoculada pela fermentação natural do ambiente e mais
tarde assada”. “O pão é um gênero alimentício de primeira necessidade”
(CAUVAIN & YOUNG, 2009).
O fermento natural (levain ou sourdough) caracteriza-se como uma
mistura de farinha de cereais composta por uma população heterogênea
de bactérias láticas e leveduras, desenvolvida por fermentação
espontânea ou iniciada através da adição de cultura starter (DE VUYST;
NEYSENS, 2005; CORSETTI, SETTANNI, 2007; DE
VUYST; VANCANNEYT, 2007).
A fermentação natural é a mais antiga e original forma para levedar
massa de pão. Mesmo beneficiando-se da ação de microrganismos há
muito tempo na produção de alimentos, foi somente por volta de 1857
que Louis Pasteur iniciou seus trabalhos sobre os processos
fermentativos. Com o passar do tempo Louis Pasteur descobriu um novo
tipo de fermento que poderia agir muito mais rápido que qualquer outro
tipo existente até então. Uma levedura selecionada denominada
Sccharomyces cerevisiae.
Com a popularização de comércio e uso do fermento biológico comercial
o velho e clássico fermento natural caiu no esquecimento (DE OLIVEIRA
et al, 2005).
2. OBJETIVO

MATERIAL UTILIZADO

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANVISA, Resolução RDC nº 90, de 18 de outubro de 2000. Regulamento


Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Pão. Agência Nacional
de Vigilância Sanitária, 2000.

CAUVAIN, Stanley.P.; YOUNG, Linda.S. Tecnologia da panificação. 2.Ed.


São Paulo: Manole, 2009.

SUAS, Michel. Panificação e Viennoiserie: abordagem profissional. São


Paulo: Cengage Learning, 2012.
DE VUYST L; NEYSENS, Patricia. The sourdough microflora and metabolic

interactions.Trends in Food Science & Technology. Vol 16, Issues 1–3,


January– March 2005, pages 43–56.

CORSETTI, A.; SETTANNI, L. Lactobacilli in sourdough fermentation. Food

Research International, v. 40, p. 539-558, 2007.

DE VUYST, L.; VANCANNEYT, M. Biodiversity and identification of


sourdough lactic acid bacteria. Food Microbiology, v. 24, p. 120-127, 2007.

Vol 37, February 2014, Pages 11–29.

DE OLIVEIRA, Carla Santos et al. Bioquímica na cozinha. São Paulo:


Instituto de Química da USP, 2005.

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