Física Moderna 1

Lista para estudar para a ultima prova

01-02 Solução:

o
R R R R 1,09737.10 3 A 1 o
Rp         0,5485.10 3 A 1
m m 11 2 2
1 1
M m
hc  1 1 
E  hf  hcR p  2  2 
  n1 n u  A energia de ionização para excitar o pósitron de um estado n1=1 para o
o
 12.40.103 eV.A
o
 0,5485.10 3 A 1  6,8eV
∞ E   hc  R p   
estado nu=  
01-03 Solução:
2 ke 2
 v nh 4 2 k 2 me 4
f  n  
2 2 rn 2 n 2 h 2 n 3h 3
4 2 kme 2 A frequência emitida pelo fóton é
c  1 1 2n  1
f   cR      cR  2
   n  1 n  n  1
2 2 2
n 
para um n>>1
2n 2 2 k 2e 4 m 2 4 2k 2me 4
f  cR   c 
n 2n 2 h 3c n3 n 3h 2
01-04 Solução:
1
1, 226 1, 226 1, 226
  nm  Vo2  nm  nm  12, 26V
1
 0,1nm
V o
2

1
V o
2
 12, 26V  Vo  12, 26V  Vo  151V

01-05 Solução:
hc 1, 24keVnm
Ef    4,96keV  5keV
 0,25nm
h2
Ee   38,6.1019 J
2m
E e  24eV
02-03 Solução:
o o
h h hc 12,40.103 eV.A 12, 40.103 eV.A 12, 40.10 3 o
       0,993A
p 2m o k 2  m oc 2  k 2  940.106 eV   0,083eV  156,04.106  eV  12,5.103
2

o
n 1.0,993A o
n  2dsen  d    1,33A
2sen 2sen22
02-05Solução:
 iEt


Derivando parcialmente a equação  (x, t)   (x)e


, em função do tempo temos:
iEt
 (x, t) iE iE 
   (x)e    (x, t) 
t  
 
2 2
 2  2 
iEt

iEt
 iE  
iEt
  (x, t)  V (x, t)  i   (x, t)    (x)e 
 V  (x)e 
 i     (x)e 
2m x 2 t 2m x 2   
2 2  2  2 
  (x)  V  (x)  E  (x)    V  (x)  E (x)
2m x 2
 2m x
2

Ĥ (x)  E (x)

E  i
t
d  iEt 
  
   iEt
E    (x ) E (x)dx     i  dx i   (x,t )  (x,t ) dx i   (x ) e   (x)  e   dx
 

   t   t  dt  
 iEt iEt 
 iE 
E  i   ( x )e  ( x)    e  dx  E   ( x ) ( x )dx  E
 

   

E E
02-05 Solução:
2 2 
  (x, t)  V (x, t)  i  (x, t)
i. 2m x 2
t
Substituindo a função de onda na equação de Schrödinger e derivando fica
 2  2  ik  x  vt   
 2 
Ae   V  Aeik  x  vt    i  Aeik  x  vt   
2m x t
2


2m
 k 2   Ae     V  Ae     i  ikv   Ae   
ik x  vt ik x  vt ik x  vt

2 2k 2

2m
 k 2   V  i  ikv  
2m
 V  kv

Essa igualdade só é possível, para todo x e t, se o potencial V(x,t) for uma constante real. Essa é o caso de

uma partícula livre. Podemos supor que essa constante é nula. Assim, fica demonstrado que
1  Aeik  x  vt 

k
v
satisfaz a equação de Schrödinger dependente do tempo, desde que seja válida a relação: 2m
Chamada velocidade de faze.

2 2 
  (x, t)  V (x, t)  i  (x, t)
ii. 2m x 2
t
2  2 
  A[cos(kx   t)  isen(kx   t)]  V  A[cos(kx   t)  isen(kx  t)]  i  A[cos(kx   t)  isen(kx   t)]
2m x 2 t


2
2m
 A[k 2 cos(kx   t)  ik 2sen(kx  t)]  V  A[cos(kx  t)  isen(kx   t)]  i t  A[sen(kx   t)  i cos(kx  t)]
2

2m
 k 2   A[cos(kx  t)  isen(kx  t)]  V  A[cos(kx  t)  isen(kx  t)]    A[isen(kx  t)  cos(kx  t)]
2  2k 2

2m
  k 2   V    
2m
 V   
 2 2 
  (x, t)  V (x, t)  i  (x, t)
iii. 2m x 2
t

2 2 
2
 Asen(kx   t)   V  Asen(kx   t)   i  Asen(kx  t) 
2m x t

Mas uma vez, é importante satisfazer a igualdade dessa equação com um potencial real, de modo que a
função proposta não satisfaz a equação de Schrödinger.

2 2 
  (x, t)  V (x, t)  i  (x, t)
iv. 2m x 2
t
2 2  2 2
  Ae k ( x  vt)
  V  Ae k (x  vt )
  i   Ae k( x  vt)
   k  Ae k (x  vt )   V  Ae k(x  vt)   ivk  Ae k (x  vt) 
2m x 2     t   2m 
2 2
 k  V  ivk
2m
Só haveria uma maneira de satisfazer a na equação anterior, se a energia potencial fosse uma constante
complexa. Como a energia potencial tem de ser real, a igualdade não pode ser satisfeita e, portanto a

função 4
  Ae k ( x  vt ) não satisfaz a equação de Schrodinger
02-06 Solução:
Ô  
  
O    * x  O  x  dx    * x    x  dx     * x   x  dx  
  

O 
Vamos agora calcular a incerteza
2
O  O2  O

  
O 2
 

 x  O   x  dx
* 2
 

*
 x O  O    dx      O      dx
x

*
x x


O 2     * x  O  x  dx   O2   2


Logo,
O   2   2 O  0 , a incerteza é nula.
02-07 Solução:
dJ x i   d d  d 2 d  d d  
2
i  d 2  d  
2
            
dx 2m  dx dx dx 2 dx dx dx 2  2m  dx 2 dx 2 
A equação de Schrödinger independentes do tempo
2 d 2 d2 2m
 2
  V  E  2   2  V  E  
2m dx dx 
dJ x i   2m   2m  i
   2  V  E         2  V  E       V  E       
dx 2m        
dJ x
0
dx
 A derivada da densidade de corrente é nula, ela é uma constante, então está provado.

Solução:

  x, t   2A cos kxe  i t
Mostrar
 (x)  Aeikx  Be ikx
Uma partícula se deslocando da esquerda para direita e da direita para esquerda.
 ( x,t )   Aeikx  Beikx  e i t
Consideraram-se A = B na equação anterior, esse caso corresponde a duas ondas planas se propagando em
direções opostas, mas com a mesma amplitude. Nesse caso temos.
 ( x,t)  A eikx  e ikx  e i t i
Note: e  cos   isen
 (x,t )  A  2cos kx  2isenkx  e i t  (x,t )  A  2cos kx  e i t
 (x,t )  A2cos kxei t
Obs: O que nos interessa na solução é a parte real.
2
p   (x, t )
  x, t   2A cos kx
2 2
p  2A cos kx  4 A cos 2 kx
Usando a definição
i   *  
Jx    * 
2m  x x 
  x, t   2A cos kx
substituindo na equação de densidade de corrente de probabilidade fica
i i
Jx   2A cos kx   2Asenkx    2A cos kx   2Asenkx    2A  cos kx.senkx   2A  cos kx.senkx  
2m 2m 
Jx  0
A densidade de probabilidade de encontrar a partícula em uma posição x, calculada anteriormente, anula-
se para valores em que coskx = 0, ou seja, paraXn, em que n é um número inteiro (positivo ou negativo).
Portanto, a partícula não poderá ser encontrada em nenhuma das posições Xn dadas pela equação.
Esse é um efeito da interferência entre as duas ondas se propagando em direções opostas, sendo, portanto,
uma consequência das propriedades ondulatórias associadas à partículas.
03-01 Solução:
2  1. .x 
1  sen  
i. Para o estado fundamental, a função de onda é dada por L  L  , e a densidade
de probabilidade
2
2 2   .x  2 2   .x 
p1   1  sen    sen  
L  L  L  L 
3 3
4L L
2 4   .x 
 dx   sen 2 
2
p1  1  dx
1
4L
L 14 L  L 
É necessário trocar o caminho de integração, então vamos fazer troca de variáveis.
 1  x L 
x1  L  y1  1   y1 
4  L 4L 4
3   x 2  3L 3
x2  L y2    y2 
4  L 4L 4
x  dx L
y  dy   dx  dy
L L 
3  3 
2L 4 2 1 1 
4
2  1 3 1 3  1  1  
p1        
2
sen ydy y sen2y  sen2  sen2 
L  14    2 4 1
 4   2 4 4 4 2 4 4 4  
2  3 1 3   1    2  3  1 3 1 
p1    sen    sen       sen  sen 
8 4 2 8 4 2    8 8 4 2 4 2
2  1 1  1 1 1 1 1   2 3,14  2 5,14
p1     1   1          0,8
 4 4 4  2 2 2 2  2 2  3,14  6,28
p1  0,8.100  80 o o
2  2. .x 
2  sen  
ii. Para o primeiro estado excitado a função de onda é L  L .

2
2 2  2. .x  2 2  2. .x 
p2   2  sen    sen  
L  L  L  L 
3 3
4L L
2 4  2. .x 
 dx   sen 2 
2
p2  2  dx
1
4L
L 14 L  L 

É necessário trocar o caminho de integração, então vamos fazer troca de variáveis.

1  2 x1 2 L 
x1  L  y1    y1 
4  L 4L 2
3  2 x 2 2 3L 3
x 2  L  y2    y2 
4  L 4L 2
2 x 2 dx L
y  dy   dx  dy
L L 2

2 
3 3
2 L 1 1 1 
2
1  1 3 1 3  1  1  
p2 
L 2  sen 2 ydy  
 2
y 
4
sen2y     sen2
 1 2   2 2 4
  sen2  
2 2 2 4 2 
2
1

1  3 1  1   1  3  1 1 
p2    sen3    sen       sen3  sen 
 4 4 4 4    4 4 4 4 
1  3    3 1   2 
p 2             0,5  p 2  0,5.100  50 o o
  4 4   4 4  4

03-02 Solução:

x  0

i. Para a região I 
v0
 2 d2 2 d2 d2 2m d2
 2
  V  E   2
  E  2    2 E  2    K12
2m dx 2m dx dx  dx
2m 2m 2mE
K12  2 E  K1  2
E
  

d2
2
  k12  0
dx
d2
  e k1 x  2   k12e k1x
dx

k12e k1x  k12e k1x  0   k12  k12  e k1x  0  k12  k12  0  k12  k12  k1   k1
. Logo, a solução para
esta região é

 1  Aeik1 x  Be ik1 x

x0

v  vo
ii. Para a região II 

2 d2 d2 2m d2
 2
  V   E   2
   2  E  V   2
   K 22
2m dx dx  dx
2m 2m 2m  E  V 
K 22   E  V  K2   E  V 
2 2 
2
d
  K 22  0
dx 2

d2
  ek 2 x  2
  k 22ek 2 x
dx

k 22e k 2 x  k 22e k 2 x  0   k 22  k 22  e k 2 x  0  k 22  k 22  0  k 22  k 22  k 2   k 2
. Logo, a solução para

esta região é
 2  Ce ik 2 x
 De  ik 2 x ik 2 x
. Mas, o termo Ce , que corresponde a uma onda se propagando
 ik 2 x
para a direita em x > 0, pode ser considerado como uma onda transmitida. O termo restante De
poderia ser associado a uma onda incidente adicional, vinda do lado direito. No entanto, a situação física
mais comum é aquela em que as partículas incidem apenas a partir de um dos lados da barreira. Portanto,

vamos descartar este termo, fazendo D = 0 na equação anterior. Logo, a solução fica
 2  Ceik 2 x .

Podemos encontrar relações entre as constantes A, B e C a partir das condições de continuidade ψ em x =

0, nos dá a relação:

ABC

A  eik1 x   B  e ik1 x   C  eik 2 x 

Demonstração: x 0 x 0 x 0
 d
ABC Já a continuidade de dx implica:

ik1A  eik1x   ik1B  e ik1x   ik 2C  eik 2 x   ik1  A  B   ik 2C  k1  A  B   k 2C

x 0 x 0 x 0

k1  A  B   k 2  A  B   k1A  k1B  k 2 A  k 2  k1A  k 2A  k1B  k 2B   k1  k 2  A   k1  k 2  B

B k1  k 2

A k1  k 2

k1  A   C  A    k 2C  k1  2A  C  k 2C  2k1A  k1C  k 2C  2k1A  k1C  k 2C

C 2k1
2k1A   k1  k 2  C  
A k1  k 2

v1BB BB
R 
O coeficiente de reflexão (R) ou probabilidade que a partícula incidente seja refletida é v1AA AA .

k1  k 2
B A
k1  k 2
 k 1  k 2    k1  k 2 
 A  A 2
B B  k1  k 2   k1  k 2 

 k1  k 2  k1  k 2  A A  k1  k 2 
R        
AA A A  k1  k 2  k1  k 2  A A  k1  k 2 
2
 2mE 2m  E  Vo  
 
2
    
 2mE 2m  E  Vo    2mE 2mE   Vo 
2

   1  1  
 
 k  k2   
2
  E 
R 1        
 k1  k 2 
2 2 2 2
 2mE 2m  E  Vo    2mE 2m  E  Vo    Vo 
     1  1  
          E 
 2mE 2mE 
 
   

v 2CC CC
T 
Para o coeficiente de transmissão (T) a equação é
v1AA AA .

p1 k1
 v1 
2 m m
v 2CC v 2  2k1  p k
T    v2  2  2
v1A A v1  k1  k 2  m m
, porém,
2
k  2k1  k 2 4k 2k1
T 2  
k 1  k1  k 2  k1  k1  k 2  2
  2mE   2m  E  Vo  
4   V
4 1 o
4k 2 k1       E
T  T 
 k1  k 2 
2 2 2
 2mE 2m  E  Vo    Vo 
   1  1  
     E 

2 2
 Vo  Vo  Vo  Vo V  V  V
1  1   4 1  1  1    4 1 1  2 1  o  1  o   4 1  o
 E  E  E  E E  E  E
RT  2
 2
 2
 2
 Vo   Vo   Vo   Vo 
1  1   1  1   1  1   1  1  
 E   E   E   E 
2
V  V   Vo 
1  2 1  o  1  o  1  1  
E  E   E 
RT  2
 2
1
 Vo   Vo 
1  1   1  1  
 E   E 

03-03 Solução:

 2  k
2 2

 E n  n
2ma '2

 E   n  1 2  k
2 2

 n 1 2ma '2
2  k 2  k
2 2 2 2

E n  n  1 2
 n 2  n  1  n 2 n 2  2n  1  n 2 2n  1
2

 2ma ' 2ma '   

2  k
2 2
En n2 n2 n2
n
2ma '2

03-04 Solução:

E n 2n  1
lim  lim 2
n  E n  n
n

03-05 Solução:
1º Passo: Para encontrar o valor esperado de < x > é necessário usarmos a função de onda
2

   x  dx  1
a 2 a
 n x  2  n x 
2 2
 n x   A n cos   dx  A n  cos 
2
dx
  x   A n cos    a   a 
 a  , isso, porém, normalizada. Então, a
2
a
2

Agora é só substituir ou comparar as equações

 
2
x    xˆ   x  dx 

 x    x  xdx
ˆ 
 
 a
 n x 
2
x  A 2n 
a
xˆ cos 2 
 a 
dx ^x  n x 
cos 2  
2 . A função é uma função ímpar, a função é uma  a 
função par resulta numa função ímpar que integra num intervalo simétrico é zero, portanto
a
 n x 
2
x A  dx  A n .0
2
n xˆ cos 2  2

a  a 
2

x 0
.