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AULA 5
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Figura 1 – Exemplo de dispositivo residual diferencial
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• Nos circuitos que alimentam pontos de tomadas localizados em
ambientes externos em edificações;
• Nos circuitos que, em áreas de habitação, alimentem pontos de tomada
localizadas em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens
e demais dependências, com altura inferior a 2,5m;
• Nos circuitos em que as tomadas estejam instaladas em áreas sujeitas a
lavagens;
• A proteção poderá ser usada individualmente nestes circuitos ou por
grupo deles.
São motores acionados por uma fonte de corrente contínua. Para isso, é
necessário que a indústria seja equipada com uma fonte de corrente contínua
com capacidade para alimentação do equipamento, por isso esses tipos de
motores são mais aplicados em situações em que necessite o ajuste fino de
velocidade ou controle total da velocidade, não encontrado nos motores de
corrente alternada.
Esses motores se dividem em:
• Motores CC em série:
o Este tipo de motor utiliza a corrente de carga para excitação das
bobinas internas do motor; as bobinas de campo são ligadas em série
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com as bobinas do induzido da máquina. A grande desvantagem deste
tipo de motor é que não é possível rodar a vazio, ou sem carga, pois,
devido à característica de ligação, a velocidade tenderia a aumentar
indefinidamente, causando danos ao motor.
• Motores CC em derivação:
o Neste motor, as bobinas de campo estão ligadas diretamente à fonte
de energia CC e também em paralelo às bobinas do induzido do
equipamento. Com uma tensão constante da fonte, estes motores
permanecem com velocidade constante, porém com um conjugado
variável, atendendo às variações da carga.
• Motores CC compostos:
o Já neste motor CC, as bobinas de campo são divididas em duas partes,
sendo uma ligada em séria e outra em paralelo com o induzido do
motor. A grande vantagem deste tipo de motor é que desenvolve um
elevado conjugado de partida e velocidade constante no acionamento
de cargas, principalmente cargas variáveis.
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Os motores são divididos basicamente em duas partes:
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• Rolamentos: dispositivos instalados no eixo do motor, para garantir a
perfeita rotação;
• Tampa: componente de fechamento lateral do motor;
• Caixa de ligação: parte destinada ao acondicionado dos terminais do
motor.
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2.5 Outros tipos de motores
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3.1 Cálculo de corrente em um motor
𝑃𝑃 = √3 𝑥𝑥 𝑉𝑉 𝑥𝑥 𝑖𝑖 𝑥𝑥 cos 𝜑𝜑 𝑥 𝜂𝜂
Sendo:
𝑃𝑃 = potência do motor
𝑉𝑉 = tensão de alimentação do motor
𝑖𝑖 = corrente do motor
𝜂𝜂 = rendimento do motor
Vale ressaltar que a corrente calculada, através da fórmula descrita,
refere-se à corrente nominal ou situação em que o motor está à plena carga,
dentro das condições determinadas pelo fabricante. Esta corrente será a base
para o dimensionamento dos dispositivos de proteção e partida do motor, bem
como dispositivos auxiliares de funcionamento contínuo.
Exercício resolvido 1:
Um motor trifásico de 10 cv é alimentado na tensão de 380V. Sabe-se que
o fator de potência deste motor é de 88% e que o rendimento é de 92%. Calcule
o valor da corrente elétrica que ele exige da fonte de alimentação.
Resolução:
𝑃𝑃 = √3 𝑥 𝑉𝑉 𝑥 𝑖𝑖 𝑥 cos 𝜑𝜑 𝑥 𝜂
𝑖𝑖 = 13,81𝐴𝐴
Exercício resolvido 2:
Um motor trifásico é alimentado na tensão de 440V. Sabe-se que o fator
de potência deste motor é de 85% e que o rendimento é de 90%. Sabendo que
ele exige da fonte uma corrente elétrica de 25,91A, determine qual é a potência
aproximada deste motor em HP.
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Resolução:
𝑃𝑃 = √3 𝑥𝑥 𝑉𝑉 𝑥𝑥 𝑖𝑖 𝑥𝑥 cos 𝜑𝜑 𝑥 𝜂
𝑃𝑃 = 15105,74 𝑊𝑊
𝑃 = 15105,74 𝑊
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𝑃𝑃 = 20,25 HP
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Figura 5 – Exemplo de contatora trifásica
Em geral, para motores de até 5 cv, a partida pode ser feita de forma
direta, ou seja, alimentado o motor logo de início com o valor nominal de tensão
de trabalho. A Figura 6 demonstra o esquema elétrico de uma partida direta para
motores pequenos.
Normalmente esses motores não possuem uma necessidade de torque
inicial tão elevado e assim podem receber a energia diretamente da rede. No
esquema notam-se as proteções iniciais da rede e do ramal alimentador do
motor, efetuado através de fusíveis de proteção, logo a seguir, em série, a
contatora “k1”, com os contatos normalmente abertos, para alimentação do
motor. Em seguida, tem-se o relé térmico de proteção do motor (contra correntes
de sobrecarga, sobretensões etc.), denominado “k7”, e, por fim, o motor trifásico.
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Figura 6 – Esquema elétrico de partida direta
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4.2 Partida indireta estrela/triângulo
Para motores acima de 5 cv, a partida deve ser feita com o uso de
dispositivos que entreguem uma tensão menor, em relação à nominal, aos
terminais do motor. O sistema mais conhecido e utilizado na partida de motores
nesta categoria, pela praticidade e pelo baixo custo, é a partida estrela/triângulo.
Nesta partida, o motor (trifásico) recebe uma energia √3 vezes menor em
relação à tensão nominal. Se a tensão da rede é, por exemplo, de 380V entre as
fases, o motor será alimentado inicialmente em 220V por um período
determinado. Desta forma, a corrente de partida não se eleva em relação a uma
partida direta.
Uma desvantagem direta deste sistema é que, assim como a corrente de
partida é diminuída, o torque inicial do motor também cai para 1/3 em relação à
nominal, fazendo com que o motor perca potência inicial. Por isso, este tipo de
partida é recomendada em situações em que a carga presa ao eixo não
ultrapasse 1/3 da potência necessária nominal em situação de partida.
A Figura 7 demonstra o esquema elétrico de uma partida estrela/triângulo.
Tem-se, neste tipo de partida, o uso de três contatoras, e não mais uma
apenas, como efetuado na partida direta. Inicialmente serão fechadas as
contatoras “k1” e “k3” fazendo com que o motor receba uma tensão menor na
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partida. Após um tempo determinado, a contatora “k3” sai de operação, e a
contatora “k2”é fechada.
O tempo de fechamento é ditado pelo acréscimo de um relé de tempo,
instalado no sistema de comando. Note que vários outros contatos das
contatoras são necessários para garantir os contatos de “selo” ou também para
intertravamento entre as contatoras, evitando assim curto-circuito na rede.
É importante salientar, no entanto, que o motor deve possuir os terminais
disponíveis na caixa de ligação, referente aos 3 conjuntos de bobinas internas
do estator (motor de 6 pontas), para que o fechamento estrela/triângulo seja
possível, uma vez que este ocorre dentro do motor, nas bobinas de campo, e
não nas contatoras. Estas são apenas dispositivos para auxiliar na ligação.
A contatora “k3” normalmente é dimensionada para uma corrente de
menor valor, já que inicialmente o motor não atingirá os valores nominais,
durante sua partida, porém as demais contatoras (“k1” e “k2”) são determinadas
pelo valor nominal de corrente e tensão do motor.
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Figura 8 – Esquema elétrico de partida com autotrafo
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efetuado em rampa, e os tempos, bem como níveis de início de tensão e término,
podem ser determinados no dispositivo. Outra vantagem é que um mesmo
dispositivo pode ser aplicado para partidas de vários motores em sequência,
como também para o desligamento. A Figura 9 demonstra o dispositivo de
softstarter.
Figura 9 – Softstarter
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Figura 10 – Variador de frequência
5.1 FUSÍVEIS
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Figura 11 – Fusíveis diazed
Figura 12 – Fusíveis NH
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Figura 13 – Relés bimetálicos
• Relés de frequência;
• Relés de sobretensão;
• Relés de corrente;
• Relés de proteção de arco voltaico, entre outros.
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Para cada aplicação, pode ser exigida uma proteção diferenciada e/ou
especial, dependendo do equipamento a ser protegido.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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