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1. OBJETIVO
O presente Termo de Referência – TR tem como objeto a contratação de pessoa jurídica para:
- Coroatá
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETO
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Garantir efetiva participação da sociedade em todas as etapas de elaboração do
PMAE;
Prover diretrizes aos contratos a serem firmados pelo Município com base na
Lei nº. 11.445/2007 (Lei de Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico) e a Lei
14.026/2020;
4. PROCESSOS PARTICIPATIVOS
Conforme orienta o Estatuto das Cidades e a Lei nº. 11.445/2007, todo Plano Municipal deve
ser participativo, para que tenha efetividade e reflita a realidade do município e seus
moradores. Na realização do Planos Municipal de Água e Esgoto deverão ser adotados dois
processos participativos:
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procedimento, com a justificativa sobre a incorporação ou não das
mesmas ao Plano.
Serão realizadas 2 (duas) Audiências Públicas e 1 (uma) Consulta Pública. A organização das
audiências e consulta será de responsabilidade da contratada que deverá conduzir e elucidar os
trabalhos, com apoio da Prefeitura que deverá fornecer toda a infraestrutura, disponibilizar local
e link para realização do evento em ambiente virtual. A contratada deverá ainda apresentar em
sua proposta de trabalho os mecanismos de divulgação que garantam sua representatividade e
legitimação. A Prefeitura indicará um representante que será o facilitador desta reunião.
Cabe à Contratada a elaboração dos modelos relativos aos materiais de divulgação pública das
audiências e consultas, devendo ser entregue ao município, pelo menos quinze dias antes da
data de realização da audiência, para que a Prefeitura possa confeccionar e enviar os convites
com a devida antecedência aos participantes.
Após aprovação preliminar, o Plano em discussão deverá ser objeto de consulta pública por
meio da disponibilização de seus conteúdos em um link que estará disponível no site da
Prefeitura. O prazo de contribuição para consulta pública será de 20 (vinte) dias corridos, no
mínimo, subdivididos em 10 (dez) dias corridos antes da realização da Audiência Pública,
permanecendo disponível por este mesmo período após o encerramento desta.
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Após a realização de cada Audiência Pública e encerramento da Consulta Pública, deverá ser
elaborado um Relatório contendo a Ata da Audiência, a lista de frequência física e on-line, os
registros, bem como as principais considerações feitas pela comunidade durante ambos os
eventos. Devem constar ainda as justificativas para incorporação ou não dessas contribuições
públicas ao plano.
Deve ser feita uma ampla divulgação por parte da Prefeitura Municipal de modo a assegurar a
participação dos moradores nas Audiências e Consultas Públicas.
5. ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Inicialmente, deverá ser formada a Equipe Local, dos quais pelo menos 2 (dois) técnicos
deverão pertencer ao quadro de servidores efetivos. Esta Equipe será constituída por técnicos
da Secretaria Municipal com responsabilidades institucionais nestes temas e deverá ser
constituída de no máximo 4 (quatro) integrantes.
Participar das Oficinas preparatórias acerca dos conteúdos das Audiências e Consultas
Públicas;
Disponibilizar no site da Prefeitura Municipal, link de acesso aos arquivos dos Produtos
elaborados.
A Prefeitura deve, ainda, disponibilizar uma sala ou local adequado para ser o ponto de apoio
do trabalho no município, a ser utilizada pela Equipe Local, quando necessário.
Nesta etapa, deverá, ainda, ser realizada a mobilização dos técnicos locais, dirigentes públicos e
demais membros da equipe envolvida. Em reuniões setoriais, a serem planejadas com a Equipe
Local da Prefeitura e a contratada, devem ser tratados o diagnóstico, os objetivos e as
expectativas do PMAE, bem como a organização prévia das fontes de consulta e informação.
5. 2. TREINAMENTO
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Os integrantes da equipe da Prefeitura deverão ser treinados no que se refere a: embasamento
técnico e legal do Plano Municipal de Água e Esgoto – PMAE. O treinamento, a ser ministrado
simultaneamente para a Comissão do Acompanhamento e Equipe Local, constará de um curso
de 4 (quatro) horas de duração, cujo conteúdo abordará os aspectos legais e conceituais da
gestão dos serviços (prestação, planejamento, regulação e controle social). A Prefeitura
Municipal será responsável pela infraestrutura de realização do curso (equipamentos, café,
refeições, sala), podendo ser ministrado on line, tendo em vista a pandemia de covid-19.
O PMAE deverá ser desenvolvido para um horizonte temporal de vinte anos com previsão de
serem revisados a cada quatro anos. O plano deverá englobar integralmente o território
municipal. Ou seja, deverão ser contempladas no plano as áreas urbanas e rurais,
independente do Prestador de Serviços, seja ele a CAEMA, o próprio Município ou prestadores
comunitários, bem como a população difusa no âmbito do território do Município.
O PMAE deverá ser desenvolvido em etapas não estanques e por vezes concomitantes:
Etapa 2: Definição das áreas Territoriais de Análise e Planejamento e Levantamento dos Dados
Municipais;
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processo, além das formas utilizadas para dar publicidade no decorrer dos trabalhos;
c) Indicação das fontes de coleta de dados primárias e secundárias a serem utilizadas
como referencial no PMAE;
d) Os procedimentos que a contratada irá adotar para atendimento das etapas posteriores
e seus respectivos produtos.
Também nesta Etapa, com o apoio da Equipe Local, devem ser estimulados os segmentos
sociais a participarem do processo. Desta forma, a contratada será responsável por:
Anterior à coleta dos dados para execução do Diagnóstico, a contratada proporá a área
territorial de análise e planejamento, que deverá envolver todo o território municipal (urbano e
rural) e garantir a compatibilidade do PMAE com os demais planos.
A área territorial de análise e planejamento ideal é aquela para a qual os dados, informações ou
indicadores já se encontram disponíveis.
Considerando que as informações do IBGE de domínio do titular dos serviços, subdividida, por
sua vez, em urbano e rural, a área territorial de análise e planejamento adotada deverá permitir
a agregação dos dados e informações em nível de distrito administrativo.
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As informações levantadas para o diagnóstico deverão considerar os indicadores sanitários,
epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos apontando as causas das deficiências
detectadas para os serviços de água e esgoto. Já os dados primários e secundários do setor
serão obtidos por meio de visitas técnicas, entrevistas, questionários e reuniões, podendo-se
adotar outros expedientes.
A coleta de dados no campo deverá seguir roteiro. Este roteiro deverá contemplar as áreas
urbanas e rurais, e os componentes água e esgoto.
A contratada deverá realizar reuniões com os prestadores de serviços que serão facilitadas pela
Prefeitura Municipal.
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Consiste na caracterização do município por meio do levantamento detalhado de dados,
informações e indicadores gerais de áreas que apresentam impactos diretos ou indiretos com o
setor de água e esgoto, que possibilitem entender a dinâmica atual e as perspectivas de
desenvolvimento do município e sua inserção regional, incluindo as relações institucionais e
interfaces socioeconômicas e ambientais com os municípios vizinhos, o Estado e a bacia
hidrográfica, com ênfase nas informações relevantes para os serviços, a fim de apontar causas
de possíveis deficiências relativas aos sistemas. Destacam-se os seguintes aspectos a serem
analisados:
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A análise desses aspectos deverá indicar tendências de expansão urbana, alterações que
venham ocorrendo ou possam ocorrer nos níveis de oferta e demanda dos serviços de água e
esgoto e, consequentemente, no dimensionamento das demandas futuras.
Deverão ser levantadas e analisadas informações referentes à política e gestão dos serviços de
água e esgoto no município, tais como:
1. Legislação vigente e instrumentos legais que definem as políticas nacional,
estadual, regional e municipal sobre o saneamento básico ou que abordam
o setor (lei orgânica, plano diretor, plano plurianual, entre outras),
possibilitando seu alinhamento com as diretrizes e estratégias do PMAE;
2. Contratos de prestação dos serviços (caso existam);
3. Plano Estadual ou Regional de Água e Esgoto;
4. Identificação da estrutura organizacional da Prefeitura com ênfase no setor
de água e esgoto e análise de sua organização, estrutura e capacidade
institucional para a gestão (planejamento, prestação dos serviços e
controle social) dos serviços de água e esgoto, para se propor formas de
gestão, se for o caso;
5. Normas de regulação e ente responsável pela regulação e fiscalização, bem
como os meios e procedimentos de sua atuação;
6. Parâmetros, condições e responsabilidades para a garantia do atendimento
essencial para a promoção da saúde pública.
A avaliação dos serviços ofertados deverá ser feita a partir dos principais problemas
encontrados (déficits atuais, perdas, ineficiências etc.) e dos impactos sobre as condições de
salubridade ambiental do município, por meio do levantamento dos principais indicadores. Os
índices serão calculados, preferencialmente, com base nas terminologias e nos conceitos
adotados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS.
Será apresentada a situação dos serviços de água e esgoto, com indicação dos seus pontos
críticos, contendo:
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A infraestrutura do sistema de abastecimento de água deverá ser diagnosticada, considerando
sua adequabilidade e eventuais problemas. Nesse diagnóstico deverão constar, no mínimo, as
seguintes informações:
Conforme observado anteriormente, cabe ressaltar que estas informações, no que for
possível, devem contemplar todos os sistemas, formais e informais.
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1. Descrição dos sistemas de esgotamento sanitário. Esta descrição deverá englobar
textos, mapas, projetos quando disponíveis, fluxogramas, fotografias e planilhas que
permitam uma perfeita caracterização do sistema;
5. Dados dos corpos receptores existentes (qualidade, vazão, usos de jusante etc.);
Conforme observado anteriormente, cabe ressaltar que estas informações, no que for possível
devem contemplar todos os sistemas, formais e informais.
Onde não houver sistemas de esgotamento sanitário, o Diagnóstico deve focar nos impactos da
ausência de esgotamento sanitário, no levantamento das soluções individuais e dos projetos
e/ou concepções existentes.
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6.3.1.4 Audiência e Consulta Pública 1
Ainda nesta etapa, deverão ser apresentados os resultados obtidos na Audiência e Consulta
Pública 1, bem como devem ser coletadas sugestões, correções, críticas e eventuais
informações adicionais para serem utilizadas na etapa seguinte.
Após a realização da Audiência e Consulta Pública 1, deverá ser elaborado Relatório contendo a
Ata da Audiência, a lista de frequência, os registros fotográficos bem como as principais
considerações feitas pela comunidade durante os dois eventos. Devem constar ainda as
justificativas para incorporação ou não dessas contribuições ao PMAE.
Após a elaboração do diagnóstico geral deverão ser definidos os cenários, com base naqueles
preconizados pelo Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB e, devidamente ajustados
e atualizados às realidades locais e estadual. Tendo-se conhecimento do contexto atual dos
serviços no município, será definido um cenário de referência (o que se deseja alcançar) em um
horizonte de tempo pré-determinado (curto, médio ou longo prazo).
Deverá ser proposto um número reduzido de programas, que busquem a máxima convergência
das ações dos diversos atores institucionais com atuação no setor, a fim de que se tornem
fortes, reconhecidos e, principalmente, perenes e que possam garantir eficiência e estabilidade
na execução do PMAE.
1
Correspondem aos tradicionais investimentos em obras, com intervenções físicas relevantes nos territórios, para a
conformação das infraestruturas físicas dos diversos componentes. São necessárias para suprir o déficit de cobertura
pelos serviços e pela proteção da população quanto aos riscos epidemiológicos, sanitários e patrimoniais. (Brasil, 2013).
2
Fornecem suporte político e gerencial para a sustentabilidade da prestação dos serviços, sendo encontradas tanto na
esfera do aperfeiçoamento da gestão, em todas as suas dimensões, quanto na esfera da melhoria cotidiana e rotineira
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respectivas ações para a universalização dos serviços. A contratada deve atentar para que a
compatibilidade com os objetivos e metas do plano de bacia hidrográfica, bem como de outros
planos (plano plurianual, diretor etc.), seja observada.
A hierarquização das áreas de intervenção prioritária, com suas respectivas metas, programas,
projetos e ações, sobretudo quando relacionados a investimentos, devem ser consolidadas,
naquilo que couber, a partir de critérios estabelecidos com base nas audiências e consulta
pública, em indicadores sociais, ambientais, de saúde e de acesso aos serviços, entre outros.
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1. Apresentar soluções de esgotamento individual ou coletivo;
2. Prever a vazão de esgotos ao longo dos 20 anos e calcular sua evolução ao longo do
tempo;
Além do exposto anteriormente, devem ser previstos nos programas, projetos e ações, medidas
de natureza estruturante, com conteúdo que aborde, pelo menos, os seguintes assuntos:
Esse plano deve contemplar o caminho a ser adotado para execução dos programas, projetos e
ações no município que têm por finalidade alcançar o cenário de referência. A programação da
implantação dos programas, projetos e ações deverá ser desenvolvida, considerando horizontes
temporais distintos:
a) imediatos – até 2 anos;
b) curto prazo – entre 3 a 5 anos;
c) médio prazo – entre 6 a 10 anos;
d) longo prazo – entre 11 a 20 anos.
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O Plano de Investimentos deverá ser orçado para cada ação, permitindo a busca do
equacionamento de recursos financeiros junto às diversas estâncias de governo.
Este Plano deverá contemplar metas imediatas, de curto, médio e longo prazo e seus
respectivos indicadores (resultado, gestão e progresso) que possibilitem avaliar os resultados
propostos e os avanços alcançados com a implantação das ações previstas.
Por fim, solicita-se que as intervenções propostas no Plano estejam hierarquizadas por
prioridade e distribuídas no horizonte temporal do plano. O processo de hierarquização deverá
ser discutido em conjunto com o Poder Público e as comunidades locais, observadas as
condições de viabilidade econômico-financeira, especificamente quando se tratar de serviços
contratados.
6.4.1.5 Audiência 2
A contratada deverá apresentar os programas, projetos existentes e ações nesta audiência, com
base nas informações e análises efetuadas nas etapas anteriores, incluindo as sugestões da
Comissão de Acompanhamento, em suas versões preliminares, para validação e incorporação
de possíveis ajustes advindos da participação da sociedade civil organizada.
Após a realização da Segunda Audiência deverá ser elaborado um Relatório contendo a Ata da
Audiência, a lista de frequência, os registros fotográficos bem como as principais considerações
feitas pela comunidade. Devem constar ainda as justificativas para incorporação ou não das
contribuições ao Plano.
A contratada deverá elaborar e apresentar, com base nas informações e análises efetuadas nas
etapas anteriores, os Programas, Projetos e Ações para alcance da universalização dos serviços,
em suas versões preliminares.
A versão preliminar do PMAE deverá contemplar propostas do modelo de gestão dos serviços
de água e esgoto e de sustentabilidade do próprio Plano. As alternativas devem ser
estruturadas considerando a capacidade institucional do município e as possibilidades de
integração regional (em consórcios) e/ou com o governo do estado.
Vale ressaltar que toda a infraestrutura diagnosticada e planejada deverá conter localização,
inclusive por gps.
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Essa localização deve ser inserida no sistema de informações do PMAE para que a população e
o Poder Público municipal possam acessar com facilidade;
Desta forma, nesta etapa deverá ser entregue o banco de dados com as informações do
diagnóstico e prognóstico.
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a) Despesas de Exploração dos serviços de abastecimento de água, esgotamento
sanitário, entendidas como os dispêndios realizados para a exploração dos serviços,
compreendendo as despesas com pessoal, produtos químicos, energia elétrica,
serviços de terceiros, água importada, esgoto exportado, água drenada e volume de
resíduos, despesas fiscais ou tributárias computadas na DEX, além de outras despesas
associadas à prestação dos serviços;
b) Base de ativos vinculados à prestação dos serviços, com a informação de sua vida
útil, da data de sua incorporação aos serviços, de seu valor líquido e, quando possível,
da fonte dos recursos utilizados na sua constituição;
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a) Estimativas dos investimentos necessários nos sistemas, a partir das ampliações e
adequações previstas ao longo de todo o período de planejamento (20 anos),
considerando as imediatas (até o segundo ano), de curto prazo (do terceiro ao quinto
ano), médio prazo (do sexto até o décimo ano) e longo prazo (do décimo primeiro até
o vigésimo ano);
c) Estimativas das receitas tarifárias e/ou de taxas, bem como da prestação de outros
serviços (indiretos) associados aos serviços delegados;
Em relação aos serviços de água e esgoto, realizados por meio de pequenos sistemas e
operados por pela comunidade ou pela Prefeitura Municipal, comprovadamente inviáveis,
deverão ser identificadas as fontes de recursos financeiros não onerosos destinadas a
assegurar a provisão dos recursos financeiros necessários à sua continuidade e eventual
expansão, de acordo com as metas estabelecidas.
De acordo com a pesquisa Munic 2011 do IBGE, dos municípios brasileiros, somente em 30%
deles há estrutura administrativa na área de saneamento. Assim, a principal dificuldade em
relação aos Planos Municipais de Saneamento Básico – PMSB é a sua implementação,
notadamente em função da falta de capacidade de gestão do município no tocante ao
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saneamento básico. Faltam quadros técnicos e estrutura administrativa na maioria dos
municípios brasileiros até para discutir questões básicas do setor.
Para minimizar estes riscos, tem-se como uma das principais medidas estruturar formas de
apoio e de acompanhamento da implementação do Plano. Além disto, a adequação dos
contratos de prestação dos serviços às metas do Plano também traria maior concretude ao
PMAE, na medida, o cumprimento dos programas, projetos e ações seria obrigatório por parte
dos prestadores de serviços vinculados aos contratos de serviços. Também se faz necessário o
desenvolvimento de mecanismos para avaliação da eficiência e da eficácia do PMAE. Desta
forma, propõe-se os seguintes estudos e produtos para a sustentabilidade dos Planos:
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o Dispensem análises complexas;
A versão final do Plano Municipal de Água e Esgoto e dos Estudos de Sustentabilidade será
apresentada com base nas sugestões, colaborações e correções manifestadas durante a
Segunda Audiência Pública, pela sociedade civil organizada.
O Anteprojeto de Lei proveniente da versão final do PMAE, validado pela audiência pública, será
encaminhado para Câmara Municipal de Vereadores.
7. PRODUTOS ESPERADOS
Os produtos de cada Etapa dos trabalhos devem ser apresentados em versão preliminar à
Contratante para análise.
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1) Apresentação, Introdução, Contextualização e Metodologia para execução do trabalho.
2) Plano de Trabalho, de Mobilização Social do PMAE e de Comunicação do PMAE.
Para esse produto será realizado o desembolso no montante de 30% (trinta por cento) do valor
da contração, a ser pago na assinatura do contrato.
O Relatório do Diagnóstico será elaborado com base nas análises dos dados coletados sobre:
i. Aspectos Socioeconômicos, Culturais e Ambientais;
ii. Política e Gestão dos Serviços;
iii. Infraestrutura de Abastecimento de Água;
iv. Infraestrutura do Esgotamento Sanitário;
Para esse produto será realizado o desembolso no montante de 15% (quinze por cento) do
valor da contração, a ser pago após o envio do relatório.
Para esse produto será realizado o desembolso no montante de 15% (quinze por cento) do
valor da contração, a ser pago até 10 (dez) dias antes da realização da primeira audiência.
O Relatório deverá apresentar os prognósticos dos serviços de: i) Abastecimento de água; ii)
Esgotamento Sanitário; iii) Medidas estruturantes, entre as quais as Ações e Identificação de
Arranjos Institucionais e outras Políticas; e iv) Plano de Investimentos.
Para esse produto será realizado o desembolso no montante de 10% (dez por cento) do valor
da contração, a ser pago após a apresentação do relatório.
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O Relatório da Audiência 2 (item 6.4.1.7), deverá conter Ata, a lista de frequência, os registros
fotográficos bem como as principais considerações, sugestões, correções, críticas e eventuais
informações adicionais feitas pela comunidade durante o evento. Devem constar ainda as
justificativas para incorporação ou não dessas contribuições ao Plano e a sua Legislação
indicativa.
Para esse produto será realizado o desembolso no montante de 10% (dez por cento) do valor
da contração, a ser pago após a apresentação do relatório.
Relatório contendo o Plano Municipal de Água e Esgoto em sua versão preliminar e a minuta da
legislação do Plano já inseridas as contribuições obtidas na Audiência 2.
Para esse produto será realizado o desembolso no montante de 15% (quinze por cento) do
valor da contração, a ser pago após a apresentação da versão preliminar do Plano.
Para esse produto será realizado o desembolso no montante de 10% (dez por cento) do valor
da contração, a ser pago após a apresentação da versão preliminar do Plano.
Conforme descrito no item 6.7, neste produto está prevista a elaboração de 3 (três)
subprodutos, a saber:
PRODUTO 7.1. - Estudo sobre estruturação do município para apoio a implementação dos
PMAE;
Para esse produto será realizado o desembolso no montante de 5% (cinco por cento) do valor
da contração, a ser pago após a apresentação do Produto.
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PRODUTO 9: Versão Final dos Produtos
A versão final do Plano Municipal de Água e esgoto será apresentada com base nas sugestões,
colaborações e correções manifestadas durante a Segunda Audiência, pela sociedade civil
organizada.
O Anteprojeto de Lei proveniente da versão final do PMAE, validado pela audiência pública será
encaminhado para Câmara Municipal de Vereadores.
Por fim, serão também entregues as versões finais de cada um dos estudos de sustentabilidade
apresentados no Produto 7.
8. EQUIPE TÉCNICA
01 (um) profissional de nível superior formado no mínimo há 5 (cinco) anos com experiência de
no mínimo 03 (três) anos em estudos econômicos e financeiros, tendo participado da
elaboração de trabalhos na área;
O prazo máximo, a partir da assinatura do contrato, para execução dos serviços objeto do
presente Termo de Referência será 3 (três) meses. Desde que apropriadas à metodologia
proposta e demonstrada no Plano de Trabalho, algumas atividades poderão ser executadas
concomitantemente, com vistas à otimização dos prazos.
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CUSTO DE EQUIPE TÉCNICA
ITEM FUNÇÃO SALARIO BASE ENCARGOS 112,86% BDI 24,86% BENEFÍCIOS VALOR HORA QTD HORAS TOTAL
TOTAL R$ 17.728,14
OBSERVAÇÕES
PISO SALARIAL OFICIAL - CCT - 2021/2021 R$ 1.672,00 FONTE: SINDICATO DOS TRAB. NA INDUSTRIA DA CONST. CIVIL DO MARANHÃO
PISO SALARIAL ENGENHEIRO SENIOR R$ 12.981,00 FONTE: WWW.SALARIO.COM.BR/ENGENHEIRO-CIVIL-CBO-214205/SÃO LUIS-MA
PISO SALARIAL ADVOGADO SENIOR R$ 10.797,84 FONTE: WWW.SALARIO.COM.BR/ADVOGADO-CBO-241005/SÃO LUIS-MA
SALARIO DOS ENCARREGADOS - ATRIBUIDO - PROFISSIONAIS DE NÍVEL JUNIOR
ENCARGOS SOCIAIS - FONTE-SINAPI- COMPOSIÇÕES -MA-04-2021-ONERADA
VEÍCULO JÁ INCLUSO ALUGUEL COM COMBUSTIVEL FONTE:TABELA DNIT/2020
10. RESPONSABILIDADES
10.2. Da Contratada
Além das obrigações inerentes ao contrato, também será responsável pela estruturação,
organização, logística, definição de locais e funcionamento dos instrumentos da participação e
mobilização social. A contratada deverá executar as atividades previstas neste Termo de
Referência, sendo encarregada pela apresentação dos conteúdos pertinentes aos eventos e
elaboração dos produtos especificados.
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ocorrer de forma prévia ao encaminhamento do mesmo para fins de deliberação de recursos),
assim como os procedimentos de ordem administrativa e gerencial, necessários para o
andamento dos trabalhos.
Cada um dos Produtos deverá ser entregue da seguinte forma: 01 (um) único volume, em 02
(duas) vias impressas, devidamente encadernadas, em papel formato A4 uma via digital – DVD
(versão PDF e WORD).
O prazo para pagamento será de 15 (quinze) dias, contados a partir da data da apresentação
da Nota Fiscal/Fatura pela CONTRATADA.
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