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Relatório Anual Da Dívida Pública - 2013
Relatório Anual Da Dívida Pública - 2013
Relatório Anual Da Dívida Pública - 2013
Relatório Anual da
Dívida Pública
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1– A Evolução da Dívida Pública do Estado do Rio de Janeiro
Em 1983, devido à crise externa na América Latina, o Brasil assinou um acordo com o
Fundo Monetário Internacional – FMI, no qual foram estabelecidas metas buscando reduzir o
déficit público. Para alcançar esse objetivo, seria necessário sanear as dívidas dos entes
subnacionais, que influenciavam o cálculo consolidado do déficit público do país.
2
e de entidades de suas administrações indiretas, decorrentes de empréstimos-ponte ao
amparo do Aviso MF nº 30/83 e sucedâneos, para pagamento de compromissos financeiros
externos e de operações de créditos internas com base no disposto nos Votos CMN nº 340/87
e 548/87.
O Estado do Rio de Janeiro, ao amparo da referida lei, refinanciou suas dívidas junto
ao Banco do Brasil, BANERJ e junto ao Bank of Montreal, totalizando na época CZS$
113.604.940.253,24. Foram firmados três contratos, quais sejam: (i) com o objetivo de
refinanciar uma operação de antecipação orçamentária, firmada junto ao Banco do Brasil; (ii)
dívidas de órgãos e empresas estatais, junto ao BANERJ; e, (iii) a dívida vencida do
empréstimo, firmado junto ao Bank of Montreal, contraída em 1979 destinada ao financiamento
do Programa de Desenvolvimento Sócio Econômico do ERJ, honradas pela União como
avalista da operação.
LEI 7976/89
Refinanciamento, pela União, ao amparo da Lei 7976/89, de dívidas contraídas pelo Estado do
Rio de Janeiro e seus órgãos e empresas junto ao Banco do Brasil,BANERJ e Bank of
Montreal, discriminadas a seguir, com os seus respectivos valores:
VALORES
DISCRIMINAÇÃO US$ CZS$
(31/12/87) (31/12/87)
1. Operação ARO com o Banco do Brasil (1987) 1.062.449.846,00
2. Refinanciamento de dívidas que órgãos e empresas
tinham com o Banerj, visando o saneamento financeiro
do banco, sob intervenção, naquele ano, do BACEN 112.542.490.407,24
3. Parcelas de dívidas vencidas do empréstimo firmado com o
Bank of Montreal, no valor de US$ 150 milhões, destinadas ao
financiamento do Programa de Desenvolvimento Sócio
Econômico do ERJ (1979), que foram honradas pela União,
na qualidade de avalista do empréstimo. 231.200.918,19
TOTAL 231.200.918,19 113.604.940.253,24
Cabe ressaltar que a abrangência da Lei nº 7.976/89 não foi suficiente para resolver o
problema do endividamento dos Estados, uma vez que não contemplou o refinanciamento da
dívida mobiliária, dívida bancária com os agentes financeiros dos próprios Estados e parte dos
contratos com o setor privado.
3
1.3 – A Lei Federal nº 8.727/93
Em 1993, ocorreu uma nova tentativa para tentar controlar o endividamento dos
Estados. Foi promulgada a Lei Federal nº 8.727 de 05/11/1993, autorizando a União a
refinanciar os saldos devedores existentes em 30 de junho de 1993, inclusive as parcelas
vencidas, de todas as operações de crédito interno contratadas até 30 de setembro de 1991,
junto a órgãos e entidades controlados direta ou indiretamente pelo Governo Federal, de
responsabilidade dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como de suas
autarquias, fundações e empresas públicas.
LEI 8727/93
DISCRIMINAÇÃO CR$
(30/06/93)
Dívidas com o BNDES, assumidas pelo ERJ:
- contraída pela FUNDERJ, para construção e pavimentação
de estradas 488.130.086,43
- contraída pelo ERJ, para construção da 1ª etapa da Linha
Vermelha. 25.723.289.745,82
- contraída pelo ERJ e recursos repassados ao FUNDERJ,
para pavimentação de estradas 5.722.836.979,21
- contraída pela CONERJ, para compra de barca 12.174.964,18
Dívidas com a União, assumidas pelo ERJ:
-contraída pelo ERJ, junto à extinta EBTU, e recursos
repassados à FUNDERJ, dentro do Programa de Pavimentação 54.684.923,15
- empréstimo externo para o Metrô, honrado pela União 3.212.562.178,30
Dívidas com a CEF do ERJ:
- contratos das Áreas de Habitação e de Saneamento 191.846.853.316,63
Total Geral 227.060.532.193,72
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Cabe mencionar que a Companhia de Águas e Esgotos – CEDAE, a Companhia
Estadual de Habitação – CEHAB e o Banco Estadual do Rio de Janeiro, também refinanciaram
suas dívidas amparados pela referida Lei.
É importante salientar que essa Lei representou um marco no relacionamento
institucional entre o Governo Federal e os Estados, ao criar um mecanismo de vinculação dos
pagamentos da dívida com a sua receita. Além disso, essa nova sistemática de pagamento
buscou reduzir o risco de inadimplência, ao possibilitar o bloqueio das receitas tributárias
próprias dos estados para assegurar o pagamento das prestações. Dessa forma, o credor tinha
uma garantia de pagamento que não existia em renegociações anteriores.
Destaque que a Lei nº 8.727/93, também não foi suficiente para resolver o problema
das dívidas de todos os Estados, uma vez que não contemplou as dívidas com instituições
privadas, as operações de antecipação de receitas orçamentárias e, principalmente, a dívida
mobiliária dos Estados. Cabe mencionar que a dívida mobiliária do Estado do Rio de Janeiro,
representava mais da metade da dívida total.
Nesse contexto, o Estado do Rio de Janeiro, nos anos de 1995 a 1997, contratou
operações de antecipação de receita junto as seguintes instituições financeiras: Banco do
Estado de Minas Gerais - BEMGE (1995 e 1996), Banco de Crédito Real de Minas Gerais –
CREDIREAL (1995 e1996) e Banco do Brasil (1997).
5
privatização, concessão de serviços públicos, reforma patrimonial e controle de estatais
estaduais;
aumento da receita, modernização e melhoria dos sistemas de arrecadação, de
controle de gasto e de geração de informações fiscais;
compromisso de resultado fiscal mínimo; e
redução e controle do endividamento estadual.
Cabe pontuar que pela primeira vez, associou-se o auxílio financeiro federal à reforma
do setor público estadual e ao ajuste patrimonial. A partir da implantação das medidas contidas
no Voto CMN nº 162/95, foi promulgada a Medida Provisória nº 1.560, de 19 de dezembro de
1996, que estabelecia critérios para a consolidação, a assunção e o refinanciamento, pela
União, da dívida pública mobiliária e outras que especifica, de responsabilidades dos Estados
com o objetivo de ampliar as operações dos estados passíveis de refinanciamento junto a
União. A referida Medida Provisória manteve-se em vigor até o exercício de 1997, quando foi
convertida na Lei Federal nº 9.496, de 11 de setembro de 1997.
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2 – A Lei Federal nº 9.496/97
A Lei Federal nº 9.496/97 autorizou a União a assumir a dívida pública mobiliária dos
estados, bem como outras obrigações decorrentes de operações de crédito interno e externo
de natureza contratual, relativas a despesas de investimentos, líquidas e certas, exigíveis até
31 de dezembro de 1994, além dos empréstimos tomados pelos Estados junto à Caixa
Econômica Federal.
A lei estabeleceu ainda que, enquanto a dívida fosse superior a sua RLR, os estados
não poderiam emitir títulos no mercado interno, assim como, condicionou a contratação de
novos empréstimos ao cumprimento de metas relativas à trajetória da dívida, estabelecidas no
Programa de Ajuste Fiscal (PAF). Ademais, não se poderia atribuir às instituições financeiras
públicas a administração de títulos estaduais e municipais junto a centrais de custódia de
títulos e valores mobiliários.
1
Em caso de eventual saldo devedor (resíduo) após pagamento da última prestação do contrato, que poderá ser
renegociado nas mesmas condições do contrato inicial.
2
Lei 9.496/97 - Parágrafo único. Entende-se como receita líquida real, para os efeitos desta Lei, a receita realizada nos
doze meses anteriores ao mês imediatamente anterior àquele em que se estiver apurando, excluídas as receitas
provenientes de operações de crédito, de alienação de bens, de transferências voluntárias ou de doações recebidas
com o fim específico de atender despesas de capital e, no caso dos estados, as transferências aos municípios por
participações constitucionais e legais.
3
Este limite aplica-se somente às dívidas contratuais renegociadas com base na Lei 7.976/89 e Lei 8.727/93, dívida
externa existente em 30/09/91 e dívidas renegociadas com base neste contrato.
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2.2 – O Programa de Ajuste Fiscal
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Em 1999, o Estado solicitou a suspensão do exame do Contrato de Refinanciamento,
junto ao Senado, em face da operação ainda não ter sido apreciada e aprovada por parte
daquela Casa Legislativa, com o propósito de rediscutir os termos e condições com a União.
LEI 9.496/97
Refinanciamento pela União, com interveniência do Banco do Brasil, ao amparo da Lei 9.496/97, da Dívida
Mobiliária e de dívidas contratuais do Estado do Rio de Janeiro com a Caixa Econômica Federal e o BNDES, com
a discriminação apresentada a seguir e os valores correspondentes:
R$ mil
Custos
Valor contratado assumidos pela
Discriminação Saldo em 29/10/99
R$ União e Amort.
Extraord.
BNDES - Linha Vermelha 111.826,62
Empréstimos junto a CEF - ao amparo dos Votos nºs
162/95, 175/95 e 122/96 438.091,56
Contratos com a CEF - referente a saneamento básico,
habitação e cessão de crédito 466.875,00
Empréstimo junto a CEF destinado à constituição de duas
contas na Caixa 6.070.212,44
Dívida Mobiliária 11.449.802,66
Subsídio (3.290.385,11)
Amortização extraordinária - Conta Gráfica (2.039.209,61)
A lei também previa que o valor refinanciado relativo a dívida mobiliária retroagisse a
30/09/1997, e as demais obrigações retroagissem a 120 dias anteriores a celebração do
contrato. Assim, a partir dessas datas até a data de assinatura do contrato, os custos das
operações foram subsidiados pela União. Dessa forma, o Estado recebeu R$ 3.290.385,11 mil
de subsídio do Governo, correspondentes aos custos dos contratos assumidos pela União.
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Condições de Pagamento e Montante Refinanciado:
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Cabe pontuar que o percentual de crescimento do resíduo vem reduzindo ao longo dos
anos e que no exercício de 2011, o Estado passou a amortizar essa dívida. Ao comparar o
crescimento do resíduo no exercício de 2001, em relação a 2000, verifica-se uma variação de
104,3%, já nos exercícios de 2011 e 2012 seu crescimento foi de 12,3% quando comparado ao
exercício anterior.
R$ mil
ANO PRINCIPAL RESÍDUO TOTAL RESÍDUO/TOTAL
1999 13.477.689,81 81.549,00 13.559.238,81 0,6%
2000 14.682.850,42 925.597,13 15.608.447,55 5,9%
2001 16.144.317,80 1.890.591,11 18.034.908,91 10,5%
2002 18.194.881,26 3.007.596,98 21.202.478,24 14,2%
2003 19.071.860,28 4.041.800,18 23.113.660,46 17,5%
2004 21.007.532,97 6.072.320,96 27.079.853,92 22,4%
2005 20.976.825,74 7.374.022,60 28.350.848,34 26,0%
2006 21.308.449,44 8.783.045,80 30.091.495,24 29,2%
2007 22.237.781,75 10.433.441,12 32.671.222,87 31,9%
2008 24.162.389,49 12.952.338,75 37.114.728,23 34,9%
2009 23.146.189,27 13.829.245,24 36.975.434,51 37,4%
2010 24.942.949,70 16.570.720,37 41.513.670,07 39,9%
2011 25.556.592,44 18.609.810,77 44.166.403,21 42,1%
2012 26.518.622,78 20.905.696,60 47.424.319,38 44,1%
30.000.000,00 25.000.000,00
25.000.000,00
20.000.000,00
20.000.000,00
15.000.000,00
R$ Mil
15.000.000,00
10.000.000,00
10.000.000,00
5.000.000,00
5.000.000,00
- -
PRINCIPAL RESÍDUO
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3 – A evolução da Dívida Pública até 2012
Entre os anos de 2000 a 2007, o Estado do Rio de Janeiro não obteve junto à
Secretaria do Tesouro Nacional, margem para contratação de novas operações de crédito.
No final de 2006, o espaço de endividamento do Estado, obtido à época da renegociação da
dívida em 1999, havia se esgotado, o que impossibilitava o estabelecimento de políticas de
investimento no Estado do Rio de Janeiro.
Com a melhora da gestão financeira e uma nova política de ajuste fiscal, foi possível
negociar a obtenção de novos espaços fiscais a fim de viabilizar a contratação de novas
operações de crédito. Assim, somente a partir do fechamento do Programa de Ajuste Fiscal,
no exercício de 2008, o Estado obteve margem para contratações.
O Gráfico 3.1 apresenta a evolução do “Espaço Fiscal” obtido nos últimos cinco anos.
Note-se que a cada ano a margem de contratação autorizada, pela STN, vem aumentando.
8.000.000,00
7.055.045
7.000.000,00
6.000.000
6.000.000,00 5.387.000
5.000.000,00
R$ Mil
4.000.000,00
2.583.445
3.000.000,00
1.500.000
2.000.000,00 1.231.643
1.000.000,00
-
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
12
Nesse período (2008 a 2012), o Estado contratou 31 operações de crédito, sendo 15
internas, equivalente a R$ 8.537.654,10 mil e 16 externas, equivalente a R$ 7.416.804,13 mil,
totalizando R$ 15.954.458,23 mil, conforme gráfico 3.2.
As operações internas foram assinadas junto aos Bancos públicos, sendo eles Banco
do Brasil - BB, Caixa Econômica Federal - CAIXA e o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social-BNDES.
12.000.000,00 14
13
10.000.000,00 12
10
8.000.000,00
8
R$ Mil
7
6.000.000,00 11.341.991,32
5 6
4
4.000.000,00
4
2 1.336.102,62 1.557.902,84 1.630.526,13
2.000.000,00 2
87.935,32
- 0
2008 2009 2010 2011 2012
13
Quadro 3.1 – Operações de Crédito Contratadas
R$ mil
VALOR
DATA DA
2008 CONTRATADO EM
ASSINATURA
R$
VALOR
DATA DA
2009 CONTRATADO EM
ASSINATURA
R$
1 PROG. SANEAMENTO P/TODOS I 07/07/2009 558.000,00
2 PROG. DELEGACIA LEGAL 10/08/2009 157.000,00
3 PROG. EMERGENCIAL DE FINANCIAMENTO -PEF 14/08/2009 61.108,00
4 PET - II 24/09/2009 379.302,89
5 RIO RURAL I 14/12/2009 69.057,85
6 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS - SEAPPA 23/12/2009 19.971,88
7 PROG. EMERGENCIAL DE FINANCIAMENTO II - PEF II 05/06/2012 91.662,00
TOTAL EM 2009 1.336.102,62
VALOR
DATA DA
2010 CONTRATADO EM
ASSINATURA
R$
VALOR
DATA DA
2011 CONTRATADO EM
ASSINATURA
R$
1 VIALIGHT - PRO TRANSPORTE 28/06/2011 259.138,33
2 MARACANÃ - PROCOPA I 29/07/2011 400.000,00
3 PRODETUR 08/08/2011 179.188,80
4 PROHDUMS - DPL II 09/08/2011 792.199,00
TOTAL EM 2011 1.630.526,13
VALOR
DATA DA
2012 CONTRATADO EM
ASSINATURA
R$
1 PSAM 20/03/2012 824.999,09
2 PROG. PRÓ CIDADES 12/12/2012 3.645.563,00
3 METRÔ LINHA 4 ESTUDO E PROJETOS 12/06/2012 157.954,51
4 PROG. SANEAMENTO P/TODOS II 22/06/2012 415.372,25
5 PET II Adicional 05/09/2012 1.222.800,00
6 PROGRAMA DE OBRAS EMERGENCIAIS - POE 13/09/2012 202.490,00
7 PROG. MELHORIAS E IMPLANTAÇÃO INFRAESTRUTURA VIÁRIA - PROVIAS 13/09/2012 647.309,91
8 PROG. DE INTEGRAÇÃO E MOB. URBANA - PMU 09/10/2012 802.057,95
9 PRODESF II - DPL III 30/10/2012 609.540,00
10 MARACANÃ PROCOPA II 22/11/2012 252.276,41
11 ARCO METROPOLITANO 05/12/2012 420.800,00
12 PROG. PRÓ-INVESTE 26/04/2013 940.956,77
13 PROGRAMA COORDENADO DE INVESTIMENTOS - PROCOI 20/12/2012 1.199.871,43
TOTAL EM 2012 11.341.991,32
14
externas o maior volume de contratação foi com o BIRD, com um total de R$ 4.052.445,66 mil,
representando 25,4% do total contratado no período. Somadas, essas duas instituições
representaram mais de 50,0% do valor contratado entre os anos de 2008 a 2012.
O Gráfico 3.3 apresenta, nos exercícios de 2008 a 2012, os valores contratados, o total
liberado e o liberado referente as operações assinadas no ano. Observa-se que, em regra, os
recursos de uma operação não são totalmente liberados no ano da sua contratação.
12.000.000 11.341.991
10.000.000
8.000.000
6.000.000 4.755.173
4.010.737
4.000.000
1.630.526
1.336.103 1.557.903 1.295.237 1.271.501
2.000.000 274.809 935.890
175.610
87.935 63.936 153.691 1.185.431
-
2008 2009 2010 2011 2012
Operações Contratadas Recursos Liberados no Ano Recursos das Operações Contratadas
15
Em relação a composição da dívida externa, a mesma quase dobrou no período entre
os anos de 1999 e 2012, saindo de 4,7%, em 1999; para 7,6%, em 2012, justificado também
pela liberação de recursos dos contratos firmados juntos à organismos multilaterais.
Operação de Operação de
Ano Refinanciamento Parcelamento Total
Crédito Interna Crédito Externa
1999 92,5% 0,4% 2,4% 4,7% 100,0%
2000 92,9% 0,2% 2,1% 4,8% 100,0%
2001 92,2% 0,1% 2,2% 5,5% 100,0%
2002 89,9% 0,2% 2,2% 7,7% 100,0%
2003 91,4% 0,2% 2,4% 6,1% 100,0%
2004 91,7% 0,7% 2,3% 5,3% 100,0%
2005 92,5% 0,8% 2,3% 4,4% 100,0%
2006 92,8% 0,8% 2,2% 4,1% 100,0%
2007 93,8% 0,9% 2,1% 3,2% 100,0%
2008 93,5% 0,8% 1,9% 3,7% 100,0%
2009 94,4% 0,8% 2,3% 2,6% 100,0%
2010 93,4% 0,7% 2,4% 3,5% 100,0%
2011 90,2% 2,2% 2,6% 4,9% 100,0%
2012 84,9% 1,9% 5,6% 7,6% 100,0%
Verifica-se assim, que o Estado do Rio de Janeiro não só aumentou seu nível de
endividamento, mas aumentou mais que proporcionalmente a sua Receita Corrente Líquida ao
longo desses anos, mantendo a relação DCL/RCL dentro dos limites estabelecidos pela Lei de
Responsabilidade Fiscal e pela Resolução do Senado Federal, ou seja, reduzindo em termos
reais o seu grau de endividamento.
16
Gráfico 3.4 – Dívida Consolidada Líquida x Receita Corrente Líquida
80.000.000,00 260,00%
70.000.000,00 240,00%
234,8%
223,8%
60.000.000,00 220,00%
207,0%
R$ Mil
202,2% 204,3%
50.000.000,00 200,00%
190,1%
DCL
40.000.000,00 180,00%
173,5% RCL
172,5%
165,2% DCL/RCL
30.000.000,00 160,4% 162,9% 160,00%
156,2%
146,1%
20.000.000,00 140,00%
10.000.000,00 120,00%
0,00 100,00%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
100,0%
3,2% 3,7% 2,6% 3,5%
4,7% 4,8% 5,5% 5,3% 4,4% 4,1% 4,9%
6,1% 2,3%
7,7% 2,1% 7,6%
95,0% 2,2% 1,9% 0,8% 2,4%
2,4% 2,1% 2,3% 0,9% 0,8% 0,7% 2,6%
0,2% 2,2% 2,3% 0,8% 0,8%
0,4% 0,1% 2,4% 0,7%
2,2% 0,2% 2,2%
90,0% 0,2% 5,6%
1,9%
85,0%
92,5% 92,9% 92,2% 93,8% 93,5% 94,4% 93,4%
91,4% 91,7% 92,5% 92,8% 90,2%
89,9%
80,0% 84,9%
75,0%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
O Quadro 3.4 apresenta o serviço da dívida entre os anos de 2000 e 2012. Nesse
período, o serviço da dívida obteve um crescimento de 335,5%. É importante salientar que ao
longo desses 12 anos o estado pagou mais amortização do que juros/encargos, apresentando
um crescimento de 637,7% e 221,0% respectivamente. A RLR, no mesmo período, teve um
crescimento de 375,2%, sendo superior ao crescimento do serviço da dívida em 39,7%.
17
Quadro 3.4 – Serviço da Dívida x Receita Líquida Real (RLR)
R$ mil
ANO PRINCIPAL JUROS E ENCARGOS TOTAL RLR SERVIÇO/RLR
2000 311.070,80 820.348,01 1.131.418,82 6.602.170,70 17,1%
2001 327.707,00 1.010.156,47 1.337.863,47 8.333.791,26 16,1%
2002 478.104,76 1.285.312,00 1.763.416,77 9.563.633,76 18,4%
2003 538.393,26 1.678.586,43 2.216.979,69 11.726.051,59 18,9%
2004 796.309,92 1.529.250,65 2.325.560,58 13.278.500,53 17,5%
2005 739.254,94 1.809.649,55 2.548.904,49 14.466.197,00 17,6%
2006 714.128,14 1.943.903,54 2.658.031,68 16.051.322,04 16,6%
2007 824.629,53 2.140.468,12 2.965.097,64 18.380.422,22 16,1%
2008 869.190,26 2.263.326,41 3.132.516,67 19.655.493,76 15,9%
2009 1.228.639,10 2.292.735,83 3.521.374,93 22.613.046,24 15,6%
2010 1.272.766,05 2.334.643,99 3.607.410,05 23.811.269,69 15,2%
2011 1.632.635,55 2.468.585,63 4.101.221,18 27.593.593,88 14,9%
2012 2.294.819,61 2.633.107,83 4.927.927,44 31.375.826,05 15,7%
4
Para fins de aplicação do limite, poderão ser deduzidas as despesas efetivamente realizadas no mês anterior,
correspondentes aos serviços das seguintes obrigações:
18
Quadro 3.5 – Serviço da Dívida Por Comprometimento e Relação com a Receita Líquida Real (RLR)
R$ mil
INTRALIMITE EXTRALIMITE TOTAL
ANO RLR
VALOR VALOR/RLR VALOR VALOR/RLR VALOR VALOR/RLR
2003 1.698.347,51 14,5% 518.632,18 4,4% 2.216.979,69 18,9% 11.726.051,59
2004 1.699.276,09 12,8% 626.284,49 4,7% 2.325.560,58 17,5% 13.278.500,53
2005 1.923.064,79 13,3% 625.839,69 4,3% 2.548.904,49 17,6% 14.466.197,00
2006 2.081.904,22 13,0% 576.127,46 3,6% 2.658.031,68 16,6% 16.051.322,04
2007 2.400.132,58 13,1% 564.965,06 3,1% 2.965.097,64 16,1% 18.380.422,22
2008 2.570.886,14 13,1% 561.630,53 2,9% 3.132.516,67 15,9% 19.655.493,76
2009 2.935.834,34 13,0% 585.540,59 2,6% 3.521.374,93 15,6% 22.613.046,24
2010 3.071.645,64 12,9% 535.764,41 2,3% 3.607.410,05 15,2% 23.811.269,69
2011 3.592.873,27 13,0% 508.347,92 1,8% 4.101.221,18 14,9% 27.593.593,88
2012 4.084.609,08 13,0% 843.318,36 2,7% 4.927.927,44 15,7% 31.375.826,05
19
4 – Precatórios
Foram pagos, no decorrer daquele ano, R$ 73.815,43 mil, o que implicou na quitação
de 572 precatórios. A disponibilização de recursos dessa ordem para o pagamento de
precatórios, em 2007, representou aumento de cerca de 145,0% com relação à média dos
valores liberados nos anos de 2004 a 2006.
20
Opção de destinação de 50,0% do valor transferido ao Tribunal de Justiça, para
pagamento de precatórios pelo critério de ordem crescente de valor e/ou de leilão
por maior deságio.
Diante das inovações, o Estado do Rio de Janeiro, por meio do Decreto nº 42.315, de
25 de fevereiro de 2010, aderiu ao Regime Especial de Pagamento de Precatórios, optando
pela quitação do estoque devido em 15 (quinze) anos, conforme sistemática prevista no inciso
II, § 1º, do Art. 97 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
21
Diante dessa decisão, o Estado transferiu ao Tribunal de Justiça, nos meses de julho a
novembro de 2012, cinco parcelas iguais, mensais e sucessivas, totalizando o montante de R$
51.518,41 mil, a título de complemento do repasse financeiro realizado em 2011. Já no mês
de dezembro de 2012, foi realizada a terceira transferência de recursos do regime especial,
equivalente a 1/13 do estoque de precatórios, no valor de R$ 365.836,79 mil.
400.000,00 365.836,79
350.000,00 327.948,01
305.887,11
300.000,00
R$ Mil
250.000,00
210.833,67
200.000,00
154.766,78
150.000,00
100.000,00 73.815,48
37.633,68
50.000,00 26.778,31 26.094,95
-
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012
* A complementação da transferência realizada em 2012, referente ao exercício de 2011 foi considerada no exercício de sua competência.
22
5 – Os resultados da dívida pública em 2013
R$ mil
2012 2013
1 - ADMINISTRAÇÃO DIRETA 70.821.119,61 78.825.741,03
Dívida Mobiliária 3.152,19 3.624,84
Dívida Contratual 69.451.071,40 77.589.317,40
. Interna 64.070.298,48 70.285.207,02
. Externa 5.380.772,93 7.304.110,38
Parcelamento de Dívidas 1.148.901,10 1.045.255,49
. De Tributos 0,00 0,00
. De Contribuições Sociais 1.148.901,10 1.045.255,49
- Previdenciárias 56.997,78 38.859,20
- Demais Contribuições Sociais 1.091.903,32 1.006.396,29
Outras Dívidas 217.994,91 187.543,29
2 - ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 97.715,46 132.744,92
Dívida Mobiliária 0,00 0,00
Dívida Contratual 68.905,64 67.462,62
. Interna (*) 68.905,64 67.462,62
. Externa 0,00 0,00
Parcelamento de Dívidas 28.809,82 65.282,30
. De Tributos 0,00 0,00
. De Contribuições Sociais 28.809,82 65.282,30
- Previdenciárias 1.914,00 20.865,62
- Demais Contribuições Sociais 26.895,82 44.416,69
Outras Dívidas 0,00 0,00
3 - PRECATÓRIOS POSTERIORES a 05/05/2000 3.513.932,73 737.981,14
DÍVIDA CONSOLIDADA DC (1 + 2 + 3) 74.432.767,80 79.696.467,09
23
Se acrescentarmos ao valor total da dívida com a União, os valores referentes à dívida
com os Bancos Federais (Banco do Brasil, Caixa e BNDES), a União se torna credora de
90,4%.
Apesar da variação positiva do IGP-DI, seu reflexo sobre o saldo devedor foi
amenizado pela amortização de resíduo decorrente do pagamento do limite de 13,0% sobre a
Receita Líquida Real – RLR, que permitiu, em 2013, o pagamento total da parcela calculada
pela Tabela PRICE do contrato de refinanciamento e, ainda, a amortização de Resíduo no total
de R$ 519.718,58 mil.
5
A cotação do dólar (US$) no dia 30 de dezembro de 2013 foi de 2,3426, 6,4% superior à cotação de 30 de dezembro
de 2012 que foi de 2,0435.
24
Quadro 5.2 – Variação Estoque 2012/2013 – Dívida Financeira
R$ mil
Discriminação 2012 % 2013 % Variação 2012/2013
Lei 9496/97 47.424.380,11 66,9% 49.855.138,68 63,1% -5,6%
Lei 9496/97 Principal 26.518.622,78 37,4% 26.983.757,02 34,2% -8,6%
Lei 9496/97 Resíduo 20.905.757,33 29,5% 22.871.381,66 29,0% -1,7%
PROES 12.398.872,68 17,5% 12.564.731,85 15,9% -9,0%
Lei 8727/83 262.741,18 0,4% 109.814,88 0,1% -62,5%
Lei 7976/89 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,0%
DMLP 43.386,70 0,1% 47.420,87 0,1% -1,8%
INSS 56.997,78 0,1% 38.859,20 0,0% -38,8%
SRF 1.091.903,32 1,5% 1.006.396,29 1,3% -17,2%
Outras STN 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,0%
TOTAL DÍVIDA COM A UNIÃO 61.278.281,78 86,4% 63.622.361,78 80,6% -6,7%
BANERJ 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,0%
BNDES 1.271.736,53 1,8% 2.203.822,74 2,8% 55,6%
CAIXA 610.771,77 0,9% 1.042.575,89 1,3% 53,3%
BB 2.058.409,50 2,9% 4.461.702,11 5,7% 94,7%
Município do RJ 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,0%
Municípios do ERJ 217.994,91 0,3% 187.543,29 0,2% -22,7%
TOTAL DÍVIDA INTERNA 65.437.194,49 92,3% 71.518.005,80 90,6% -1,8%
TÍTULOS 3.152,19 0,0% 3.624,84 0,0% 3,3%
BID 610.159,93 0,9% 631.931,18 0,8% -7,0%
BIRD 3.275.078,40 4,6% 4.834.653,44 6,1% 32,6%
JBIC 262.223,18 0,4% 208.411,13 0,3% -28,6%
CAF 427.150,67 0,6% 704.958,94 0,9% 48,2%
AFD 806.160,75 1,1% 924.155,70 1,2% 3,0%
TOTAL DÍVIDA EXTERNA 5.383.925,12 7,6% 7.307.735,23 9,3% 21,9%
TOTAL DÍVIDA ADM INDIRETA 95.838,38 0,1% 130.867,84 0,2% 22,6%
TOTAL GERAL DA DÍVIDA 70.916.957,99 100,0% 78.956.608,87 100,0%
25
f) R$ 46.953,43 mil, foram destinados ao Programa de Obras Emergenciais - POE
(recursos provenientes da Corporação Andina de Fomento - CAF);
g) R$ 40.000,00 mil, destinados à Reforma e Adequação do Estádio Mario Filho -
Maracanã – PROCOPA (recursos provenientes do BNDES);
h) R$ 37.138,42 mil, destinados ao Programa Estadual de Transportes II – PET II
(recursos provenientes do BIRD);
i) R$ 29.832,93 mil, destinados ao Programa de Financiamento de Contrapartidas do
PAC (recursos provenientes da CAIXA);
j) R$ 18.344,74 mil, destinados à Elaboração de Estudos e Projetos relativos à Linha 4
do Metrô (recursos provenientes do BNDES);
k) R$ 16.467,02 mil, destinados ao Programa Delegacia Legal (recursos provenientes do
BNDES) ;
l) R$ 9.834,13 mil, destinados ao Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em
Microbacias Hidrográficas (recursos provenientes do BIRD);
m) R$ 9.191,70 mil, destinados ao Programa de Renovação e Fortalecimento da Gestão
Pública - PRÓ-GESTÃO (recursos provenientes do BIRD);
n) R$ 3.579,55 mil, destinados ao Programa de Obras Complementares do Arco
Metropolitano do R.J. (recursos provenientes da Corporação Andina de Fomento -
CAF);
o) R$ 3.302,50 mil, destinados ao Programa de Apoio ao Fortalecimento da
Administração Fazendária do Estado do Rio de Janeiro - PROFAZ (recursos
provenientes do BID); e
p) R$ 2.671,43 mil, destinados ao Programa de Modernização da Administração Estadual
II – PMAE II (recursos provenientes do BNDES).
26
5.2 – Composição da Dívida por Indexador e Taxa de Juros
R$ mil
Índices Estoque %
IGPM
IGP-DI
DÓLAR
TR
IGP-DI
TJLP
LIBRA
IENE
SELIC
IPCA
UFIR RJ
S/ CORREÇÃO S/ CORREÇÃO
27
indexador. Analisando o contrato de refinanciamento da Lei nº 9.496/97, que é o maior valor
indexado ao IGP-DI, observamos que houve um acréscimo no saldo devedor de R$ 2.430.758,
R$ mil
Taxas 2012 % 2013 %
Pré-Fixadas 65.884.638,58 92,9% 69.991.472,86 88,7%
Pós-Fixadas 5.032.319,41 7,1% 8.965.136,01 11,4%
TOTAL 70.916.957,99 100,00% 78.956.608,87 100,00%
28
4.536.271,00 mil, e o serviço da dívida extralimite foi de R$ 1.230.678,93 mil, correspondentes
a 13,0% e 3,5% da RLR respectivamente. Na composição do serviço total da dívida, R$
2.931.711,18 mil corresponderam ao pagamento de juros; R$ 2.847.662,74 mil; ao pagamento
de amortizações, que representaram, respectivamente, 50,7% e 49,3% do total pago.
R$ mil
2012 2013
Principal Juros & Encargos Total Principal Juros & Encargos Total
ADM. DIRETA 2.286.934 2.630.850 4.917.783 2.837.855 2.929.094 5.766.950
INTRALIMITE 1.746.772 2.337.837 4.084.609 2.149.801 2.386.470 4.536.271
STN - Refin. LEI 9.496/97 1.127.712 1.581.998 2.709.710 1.489.680 1.623.640 3.113.320
STN/BACEN -Assunção Div. BERJ 449.818 730.227 1.180.045 509.073 749.104 1.258.178
STN - BONUS/DMLP 2.924 2.023 4.947 2.065 1.986 4.051
STN - Refin.LEI 8.727/93 - Estado 98.631 18.803 117.434 108.937 8.709 117.646
STN - Refin.LEI 8.727/93 - Cehab 65.580 4.567 70.147 37.869 2.881 40.750
STN - Refin.LEI 8.727/93 - Bco ERJ em Liq. 2.107 219 2.326 2.177 149 2.326
STN - Refin. LEI 7.976/89
EXTRALIMITE 540.162 293.012 833.174 688.055 542.624 1.230.679
INTERNA 385.184 201.077 586.261 447.806 422.800 870.606
STN - Perdas FUNDEF LEI 9.424/96
BNDES - METRÔ 121.867 58.754 180.621 119.357 43.911 163.267
BNDES - PMAE I & II 2.975 1.177 4.151 3.651 983 4.634
BNDES - SEGURANÇA 12.695 6.751 19.445 17.757 7.449 25.207
BNDES - PROCOPA 0 9.057 7.521 0 24.822 24.822
BNDES - METRÔ LINHA 4 0 704 704 0 9.268 9.268
BNDES - METRÔ LINHA 4 - FASE II 0 0 0 0 23.504 23.504
CEF/PENAF 3.545 538 4.084 4.114 477 4.592
CEF/SANEAMENTO 2.180 6.138 8.319 4.589 10.699 15.289
CEF/CONTRAPARTIDA PAC 47.841 41.627 89.468 68.088 30.991 99.079
CEF/PROCOI 0 0 0 0 15.909 15.909
BANCO DO BRASIL - PEF I & II 18.141 11.969 30.110 19.096 8.334 27.430
BANCO DO BRASIL - SEAPPA A & B 2.354 1.009 3.363 2.526 756 3.282
BANCO DO BRASIL - PRÓ CIDADES 0 42.726 42.726 0 130.692 130.692
BANCO DO BRASIL - PRÓ INVEST 0 0 0 0 28.054 28.054
BANCO DO BRASIL - PRÓ CIDADES II 0 0 0 0 62.475 62.475
SRF - Parcel.PASEP - MP nº 38/02 14.392 0 14.392 16.443 0 16.443
INSS - Parcel - MP nº 2.187/01 19.263 0 19.263 20.544 0 20.544
Parcelamento Lei Fed. 11.941/2009 74.532 19.466 93.998 69.064 23.241 92.305
Parcelamento transf. Municipais IPVA/ICMS 65.398 0 50.865 102.576 0 102.576
STN - Refin. LEI 9.496/97 - COMISSÃO 0 1.162 1.162 0 1.234 1.234
EXTERNA 154.978 91.935 246.913 240.249 119.825 360.073
BIRD/REFORMA DO ESTADO
BIRD/PET e PET(adic) e PET II 48.455 16.190 64.645 128.409 9.842 138.251
BID/NOVA BAIXADA 17.144 9.570 26.714 19.500 10.148 29.648
BID/PDBG-US$50milhões 6.185 7.060 13.246 6.917 1.292 8.209
BID/PDBG-US$300milhões 42.825 7.148 49.973 48.313 12.819 61.132
JBIC/PDBG-US$294,2milhões 40.368 13.492 53.860 37.111 10.675 47.786
BIRD - RIO RURAL e RIO RURAL (adic) 0 225 225 0 804 804
BIRD - PRODESF 0 9.038 9.038 0 7.976 7.976
BID - PROFAZ 0 227 227 0 250 250
BIRD - PRÓ-GESTÃO 0 3 3 0 27 27
BID - PRODETUR 0 655 337 0 740 740
BIRD - PROHDUMS 0 12.154 6.183 0 9.990 9.990
BID - PSAM 0 1.344 1.172 0 2.731 2.731
CAF - POE 0 1.377 1.377 0 1.710 1.710
CAF - PROVIAS 0 5.689 5.689 0 4.248 4.248
PMU 0 4.027 4.027 0 28.505 28.505
DPL III - PRODESF II 0 1.569 1.569 0 4.564 4.564
CAF - PROCOPA II 0 2.166 2.166 0 4.140 4.140
CAF - ARCO METROPOLITANO 0 0 0 0 6.226 6.226
BID - INCLUSÃO SOCIAL 0 0 0 0 216 216
BIRD - PROMIT 0 0 0 0 2.921 2.921
ADM. INDIRETA HONRADA 7.616 2.415 10.032 9.807 2.617 12.424
TOTAL 2.294.550 2.633.265 4.927.815 2.847.663 2.931.711 5.779.374
RLR (*) 31.375.826 34.860.974
% DF/RLR 15,3% 16,6%
(*) ∑ RLR jan a dez
29
Ao compararmos o serviço da dívida com o ano anterior, verifica-se um aumento de
17,3% no valor total de dispêndio. Neste período, a RLR apresentou um crescimento de 11,1%,
saindo de R$ 31.375.826,05 mil, em 2012, para R$ 34.860.973,76 mil, em 2013; representando
um aumento de 1,3% no comprometimento do serviço em relação à RLR.
Resolução Nº 43/2001:
(....)
30
§ 5º Os entes da Federação que apresentarem a média anual referida
no § 6º superior a 10% (dez por cento) deverão apresentar tendência
não crescente quanto ao comprometimento de que trata o inciso II do
caput. (Revogado pela Resolução n.º 45, de 2010)
Cabe destacar que embora a relação Serviço x RCL, em 2014, alcance 13,2%, o
cálculo do comprometimento máximo, deve ser aplicado considerando o prazo total da
operação pleiteada, conforme estabelecido no § 4º do Art. 7º da Resolução, acima transcrito.
16000000 0,16
14000000 0,14
12000000 0,12
10000000 0,1
R$ Mil
8000000 0,08
6000000 0,06
0 0
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
2031
2032
2033
2034
2035
2036
2037
2038
2039
Quanto ao sistema de pagamento da dívida, o Estado possui cerca de 73,0% dos seus
contratos calculados com base no Sistema de Amortização Constante - SAC, 17,5% calculados
com base no sistema de prestações fixas - PRICE e os demais tipos de amortização
representam 9,5% do total da dívida.
O Gráfico 5.3 apresenta o serviço da dívida ao longo do ano de 2013, demostrando que
o mesmo não foi constante ao longo do ano. Isto porque há pagamentos dos contratos da
dívida externa, que em sua maioria são pagos semestralmente.
Como pode ser verificado que o mês de abril foi acima da média, tal fato correu em
virtude da quitação do empréstimo firmado em 01/06/1999, junto ao Banco Mundial, destinado
31
ao Projeto de Transporte de Massa no Rio de Janeiro – PET I. De acordo com o referido
contrato, cada desembolso (liberação) era tratado como um subcontrato a ser amortizado em
12 parcelas semestrais, devendo a primeira parcela ser paga na sétima parcela de juros. No
entanto, o contrato estabeleceu, também, uma data limite como prazo final de amortização de
15/04/2013. Dessa forma, as liberações que ocorreram após maio/2004, deram origem a
subcontratos cuja primeira parcela de amortização foi posterior a out/2007, acumulando assim
parcelas a serem pagas em abril/2013.
600.000,00
550.000,00
500.000,00
450.000,00
400.000,00
350.000,00
R$ Mil
300.000,00
250.000,00
200.000,00
150.000,00
100.000,00
50.000,00
0,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Analisar o risco da Dívida Pública tem por objetivo mensurar aumentos não previstos
no serviço da dívida e no estoque que possam provocar aumentos não esperados nos
desembolsos do serviço a pagar.
9.000.000,00
8.000.000,00
7.000.000,00
6.000.000,00
R$ Mil
5.000.000,00
4.000.000,00
3.000.000,00
2.000.000,00
1.000.000,00
0,00
2033
2038
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
2031
2032
2034
2035
2036
2037
2039
2040
2041
2042
2043
2044
32
O Gráfico 5.4 apresenta uma projeção do serviço da dívida, que embora tenha prazos
6
para quitação entre os anos de 2015 a 2044, apresenta um prazo médio de amortização de
7
12,46 anos e prazo médio de repactuação de 10,61 anos.
Cabe destacar que apesar da maior parte da dívida estadual ser composta por
refinanciamentos, conforme gráfico 5.4, situação que se altera a partir de 2029, devido ao
término do contrato de refinanciamento da Lei nº 9.496/97, os novos contratos assinados pelo
Estado do Rio de Janeiro são todos destinados a investimentos o que contribui para uma
mudança no perfil da dívida, assim como para o desenvolvimento da economia fluminense.
Em 2013, o Estado do Rio de Janeiro assinou cinco novas operações de crédito junto
ao Banco do Brasil, BNDES, BID e BIRD. Os valores desses financiamentos totalizaram R$
7.702.739,00 mil que serão utilizados para realização de novos investimentos.
R$ mil
VALOR
DATA DA
2013 CONTRATADO EM
ASSINATURA
R$
1 INCLUSÃO SOCIAL 22/02/2013 118.194,00
2 METRÔ - PRÓ ML 4 26/04/2013 3.031.405,00
3 PROG. PRO CIDADES II 26/04/2013 3.135.800,00
4 RIO RURAL ADICIONAL FA 19/08/2013 239.740,00
5 PROMIT 03/12/2013 1.177.600,00
TOTAL EM 2013 7.702.739,00
6
Prazo médio de Amortização – Período médio ponderado entre Dez/2013 e as amortizações vincendas
7
Prazo médio de Repactuação de Taxas – Período médio ponderado entre Dez/2013 e as amortizações vincendas,
considerando o prazo de repactuação das taxas flutuantes (pós-fixadas).
33
inclusão social e geração de oportunidades para jovens moradores de áreas pacificadas no
Estado do Rio de Janeiro.
A operação Metrô – Pró ML4 foi assinada, no dia 26 de abril de 2013, junto ao BNDES,
no valor de R$ 3.031.405,00 mil, pelo prazo de 30 anos, destinado à implantação da
infraestrutura da Linha 4 do Metrô do Estado do Rio de Janeiro (entre as estações Jardim
Oceânico e General Osório), incluindo a expansão da estação General Osório e o trecho de
interligação entre as Linhas 1 e 4, no âmbito da Linha de Projetos Estruturados de Transporte
Urbano.
A operação Rio Rural adicional foi assinada em 19 de agosto de 2013 junto ao BIRD,
no valor de US$ 100.000,00 mil, pelo prazo de 24 anos, com a finalidade de prover
financiamento adicional ao Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias
Hidrográficas – Rio Rural que foi assinado em 14/12/2009.
O programa Rio Rural tem como objetivo dar suporte ao Estado do Rio de Janeiro para
aumentar a adoção de abordagens integradas e sustentáveis em sistemas produtivos do setor
rural e apoiar a recuperação produtiva e ambiental das áreas rurais da Região Serrana do
Estado afetadas pelas enchentes de janeiro de 2011.
34
disposto na referida Resolução, o montante Global das Operações de crédito, realizadas em
um exercício financeiro, não poderá ser superior a 16% da RCL.
12,0%
10,7%
10,0%
8,0%
7,6%
6,0%
4,0%
2,0%
1,6%
0,0%
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre
35
Gráfico 5.7 – Operações Contratadas em Fase de Desembolso
Percentual Liberado Por Contrato
100%
100%
100%
97%
94%
93% 93%
91%
90%
C
P 80% O
E
80% E N
T X
T R P
E
A
X
II P M
70% P 68% P
D
A E
65% R T R
E M O
T R
L E I P Ô 60% C
60% E T D R O
G R Ó
A 55% L P
A Ô
G A
C 4
P E
I
50% G A S II
A P E S
A C T P
L R Ã R S A P
L 44% R
I O Ó
E
T N R
O Ó
40% G O U E O
C
A S
R P I D A M
I
34% L Ó
U M D O M 33% 33% I
N
R
R A A S E 32% T
S I N V
30% A E D P
A O 27% T 27% E
L P E P R P
N II S
O S
R O Ó R
E II T
I O E P 20% C Ó
20% A F I R I
M A Ó A M
D
E Z V R L4
A
N I C D
10% T A O
8% E
O 5% 5% S S
I 2% II
0% 0% 0%
0%
Assinado em 2009 Assinado em 2010 Assinado em 2011 Assinado em 2012 Assinado em 2013
36
6 – Precátórios – Pagamentos em 2013
Não obstante, até a publicação da decisão do STF, quando então serão modulados
seus efeitos, os Tribunais deverão dar continuidade aos pagamentos conforme o Regime
Especial adotado.
37
Quadro 6.1 – Pagamento de Precatórios
R$ mil
Mês Valor
Janeiro 1.048,64
Fevereiro 1.048,64
Março 1.048,64
Abril 968,45
Maio 968,45
Junho 968,45
Julho 968,45
Agosto 968,45
Setembro 968,45
Outubro 968,45
Novembro 968,45
Dezembro 968,45
Total 11.861,94
38
Gráfico 6.1 – Valores Disponibilizados Para Precatório
700.000,00 3.500.000,00
3.295.945,68
600.000,00 3.000.000,00
500.000,00 2.500.000,00
389.224,08
400.000,00 2.000.000,00
300.000,00 1.500.000,00
R$ Mil
175.166,51 201.491,19
200.000,00 1.000.000,00
130.720,60
74.938,41
100.000,00 500.000,00
28.131,12 11.861,94
0,00 -
2010 2011 2012 2013
Com essa iniciativa pioneira do Governo do Rio de Janeiro em utilizar os recursos dos
depósitos judiciais para pagamento de precatórios, o Estado liquidou seu passivo de
precatórios, pagando de uma única vez 8.247 beneficiários, que aguardavam em média 10
anos para receber seus créditos perante o Estado.
39
7 – Avanços Institucionais
Além dos resultados dos esforços empreendidos pelo setor responsável pela Dívida
Pública do Estado do Rio de Janeiro, cabe destacar alguns avanços de caráter institucional,
que influenciam positivamente na gestão da Dívida Pública.
- Participação no GEFIN
40