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SENAI-SP, 2006
Trabalho organizado pela Escola SENAI “Mariano Ferraz” do Departamento Regional de São Paulo, a
partir de conteúdos elaborados pela Divisão de Currículos e Programas e editorado pela Divisão de
Material Didático da Diretoria de Tecnologia Educacional, SENAI - SP, para o Departamento Nacional do
SENAI, dentro do Acordo de Cooperação Técnica Brasil-Alemanha para o curso de Formação de Primeira
Linha.
Equipe responsável
Coordenação Cláudio Cabrera
Elaboração Celso Pedro Gouvêa José Alberto Clemente
Demétrio Kondrasovas Marcos José de Morais Silva
Dirceu Della Coletta Peter Mutter - GTZ
Giuseppe La Serra
Sumário
Conteúdos 05
Objetivos gerais 07
Introdução 09
Geometria 23
Cotagem para peças de uma só vista 41
Perspectiva 57
Projeções ortogonais 65
Cortes 81
Roscas 101
Estado e acabamento superficial 113
Tolerâncias - Representação 125
Conjuntos 144
Bibliografia 159
Conteúdos
Introdução
• Definição de desenho técnico mecânico
• Normas - importância
• Formatos e dimensões das folhas
• Escala natural, de ampliação e de redução
• Linhas - tipos e aplicações
Geometria
• Concordância em raios e retas
• Divisão de semi-reta
• Divisão e construção de ângulos
• Divisão da circunferência em partes iguais
Perspectiva
• Perspectivas no desenho técnico mecânico
• Tipos em função dos ângulos de traçado
• Perspectiva cavaleira e dimétrica
• Perspectiva isométrica
• Aplicações
Projeções ortogonais
• Simples
• Com linhas não visíveis
Escola SENAI "Mariano Ferraz" 5
Desenho técnico mecânico
Teste I
Roscas
• Representação - normas
• Rosca interna
• Rosca externa
• Porcas
• Parafusos
Tolerâncias - Representação
• Tolerância simples
• Sistema eixo-base
• Sistema furo-base
• Tolerância de forma e posição
Conjuntos
• Interpretação e função
• Detalhamento
• Desenho de conjuntos e montagens
• Legendas (confecção e interpretação)
Teste II
Objetivos gerais
Conhecer
Estar informado sobre:
• Formas e regras de representação de desenhos técnicos mecânicos que excedem
o nível dos desenhos técnicos;
• Normas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Regras para fazer desenhos técnicos mecânicos dentro das normas;
• Uso de tabelas e normas.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Fazer, ler e interpretar desenhos técnicos de peças individuais em perspectiva e
projeções ortogonais;
• Interpretar desenhos de conjuntos e montagens simples;
• Manuseio de instrumentos.
Introdução
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Definição do desenho técnico mecânico;
• Tipos, objetivos e aplicação do desenho técnico mecânico;
• Formato das folhas;
• Importância e necessidade das normas.
Saber
Ser capaz de
Introdução
• A palavra
- dificilmente transmite a idéia da forma de uma peça.
• A peça
- nem sempre pode servir de modelo.
• A fotografia
- não esclarece os detalhes internos da peça.
• O desenho
- transmite todas as idéias de forma e dimensões de uma peça, e ainda fornece
uma série de informações, como:
- material de que é feita a peça
- acabamento das superfícies
- a tolerâncias de suas medidas, etc.
Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista conheça com segurança
todas as normas do desenho técnico mecânico.
Como em outros países, existe no brasil uma associação (ABNT) que estabelece,
fundamenta e recomenda as normas do Desenho Técnico Mecânico, as quais serão
expostas gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também as normas
DIN.
Normas ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Normas ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - International Organization for Standardization.
Representante no Brasil: ABNT - que também representa o Brasil na ISO e possui
coleção completa das normas ISO.
Normas DIN
DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie - Normen).
Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto Alemão para
Normalização.
Observação
Nesta apostila, os códigos de normas citados em certos itens indicam que a
informação está de acordo com a referida norma, mas não trazem necessariamente o
seu conteúdo completo.
Tipos de desenhos
Desenho de conjunto
Desenho de detalhes
Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo
da largura da folha de desenho no formato A4.
Adotamos a caligrafia técnica, cujas letras e algarismos são inclinados para a direita,
formando um ângulo de 75 graus com a linha horizontal.
Exemplo de algarismos
Proporções
Contínua - larga
1
Arestas e contornos visíveis
Tracejada - larga
2
Arestas e contornos não-visíveis
Contínua - estreita
Linhas de: cota, extensão, chamada, hachuras
4 e secções sobrepostas, diâmetros internos de
roscas externas e diâmetros externos de
roscas internas
Cortes e secções
Rupturas curtas
Larguras das linhas
A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2.
Exercício 1
Na escala 1:2, significa que 1mm no desenho corresponde a 2mm na peça real.
Na escala 5:1, significa dizer que 5mm no desenho correspondem a 1mm na peça real.
Exercício 2
Disposição do desenho nas folhas
Em uma folha de desenho com margem, ainda resta uma área livre para desenho de
287mm de altura por 180mm de largura.
Na largura colocam-se:
largura da elevação = 60mm
largura da lateral = 40mm
e uma distância entre as vistas de 30mm.
Na altura colocam-se:
altura da elevação = 105mm
espessura da lateral = 40mm
e uma distância entre as vistas de 30mm.
Exercício 1
1. Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números correspondentes aos tipos
de linhas indicadas na tabela das paginas anteriores: Linhas convencionais NBR
8403/1984 (ISO 128/1982).
Exercício 2
_____________________ 1:5 65
90 _____________________ 45
_____________________ 2:1 32
25 _____________________ 125
Geometria
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Diversos tipos de concordância, divisões de ângulos e divisões de circunferência
em geral.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Processos práticos de concordância de raios e retas;
• Métodos de construção e divisão de ângulos em 15º, 30º, 45º, 60º e 75º;
• Processos de divisão de circunferência em quadro, seis, sete e oito partes iguais.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenhar peças que exigem concordância de raios e retas;
• Dividir ângulos aplicando os vários métodos;
• Efetuar os processos da divisão da circunferência na construção de polígono, etc.
Introdução
O desenho geométrico pode ser tratado sob o aspecto clássico, que é bastante teórico,
e sob o aspecto prático que possibilita maior rapidez na confecção dos desenhos.
Esta unidade de geometria está estruturada sob o aspecto prático, ou seja, tem o
objetivo de auxiliar na confecção dos desenhos técnicos.
Perpendicular ao segmento
Paralela ao segmento
Linhas retas
Num ângulo reto, traçar ângulo de: 15º, 30º, 60º, 75º.
Exercício 1
10. Sobre a linha de centro curva, marque centro de mais dois furos entre os dois
existentes, de maneira que todos tenham a mesma distância entre si.
Observação
Circunferências
Dividir uma circunferência em qualquer número de partes iguais (sete neste caso) e
inscrever o polígono.
Exercício 2
1.
2.
Concordância
1º caso
2º caso
3º caso
Exercício 3
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Regras de cotagem em função da construção e em função da medição.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Representação das linhas de cota;
• Representação das linhas de chamadas;
• Representação das setas e números;
• Regras para colocação das medidas de forma legível e precisa;
• Evitar falhas, tais como:
- dupla medida
- cruzamento de linhas
- medidas seqüenciais
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representar peças de uma vista e as cotas dentro das normas com exemplos.
A linha de cota deve ter uma distância mínima de 8mm do desenho e 6mm de outra
linha de cota qualquer. As linhas de chamada devem exceder no máximo 2mm da linha
de cota.
Os números devem ser legíveis e posicionados sempre de forma que facilitem a sua
leitura, em pé ou à direita.
A cotagem é feita por meio de faces de referência. Todas as cotas partem de uma
única face.
Exercício 1
A cotagem em série deve ser evitada. Caso não seja possível, recomenda-se haver
uma cota medida total e desprezar uma das parciais (exemplo: a última cota).
Se não houver lugar para setas, estas serão substituídas por pontos.
A fabricação da peça anterior será facilitada, se o dimensionamento for feito com base
em superfície de referência.
Exercício 2
Quando a cota do raio for maior ou menor que a sua dimensão, coloca-se R, antes do
valor numérico.
Exercícios 3 e 4
Indicativo de diâmetro ( Ø )
Indicativo de quadrado ( ? )
Indicativo de esférico
Exercício 1
a( ) b( ) c( ) d( )
a( ) b( ) c( ) d( )
a. b. c. d.
5. Linhas de cotas devem ter uma distância de outra linha qualquer de pelo menos
_________ mm.
a( ) b( ) c( ) d( )
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a( ) 10
b( ) 6
c( ) 5
d( ) 25
a( ) 10
b( ) 16
c( ) 17
d( ) 30
Exercício 2
Faça a cotagem dos desenhos a seguir. Utilize como referência as faces ou eixos de
simetria indicados em cada caso. Coloque os valores numéricos tomando as medidas
nos desenhos.
Escala 1:1
Escala 1:1
Escala 1:2
Escala 1:2
Exercício 3
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a. 4 b. 3 c. 70 d. 12
a. 30R b. R 30 c. R = 30 d. 30R
a. Ø30 b. 30Ø c. 30 Ø d. Ø 30
a. b. c. d.
a. b. c. d.
a. ( ) b. ( )
c. ( ) d. ( )
Exercício 4
Desenhe as peças abaixo numa só vista. Faça a sua cotagem. Coloque os valores
numéricos tomando as medidas nos modelos abaixo (utilize folha formato A4).
1. 2.
3. 4.
Perspectivas
Objetivos
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Regras na representação da perspectiva isométrica (30º/30º).
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representação de peças em perspectiva isométrica a mão livre e com auxílio de
régua;
• Desenho de peças em perspectiva com exercícios enunciados.
Introdução
O desenho, em perspectiva, mostra a peça como ela aparece aos olhos do observador
e dá uma idéia clara de sua forma.
Regras:
1. Fixação do ponto A
2. Linhas nos três sentidos
3. Medidas do corpo
4. Corpo básico com paralelas
5. Medidas do rebaixo
6. Rebaixo com paralelas
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 1
1. 2.
modelo 1 modelo 11
3. 4.
modelo 5 modelo 7
Exercício 2
1. 4.
2. 5.
3. 6.
Projeções ortogonais
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Representação da projeção DIN (6) seis vistas;
• Plano de reflexão para a representação das peças com chanfros e ângulos;
• Projeção de peças de perfis diversos.
Saber
Ser capaz de
O desenho de uma peça deve apresentar uma quantidade suficiente de vistas para
que sua compreensão seja perfeita. Uma peça, por mais complicada que seja, é
representada em desenho por suas vistas, que são as “imagens” obtidas através de
projeções feitas em posições determinadas.
Projeções Rebatimento
Exercício 1
Em peças com detalhes invisíveis, utilizam-se projeções com linhas tracejadas.
Nas peças com furos cilíndricos, adotam-se projeções com linhas de centro.
Exercícios 2, 3 e 4
Cotagem
O desenho deve conter todas as cotas de espessura, largura e altura distribuída nas
três vistas.
Exercícios 5 e 6
Cada rebaixo pode ser desenhado com o auxílio de um plano de reflexão e de linhas
de projeção verticais e horizontais.
Exercícios 7 e 8
Peças cilíndricas torneadas
Normalmente, apenas uma ou duas vistas bastam para representar peças cilíndricas
torneadas. Para isso, devemos utilizar o símbolo de diâmetro (Ø).
Exercício 9
Exercício A
Complete as projeções a seguir a mão livre e com auxílio dos modelos plásticos.
(Utilize os modelos da aprendizagem.)
1.
modelo 3
2.
modelo 11
3.
modelo 5
4.
modelo 6
5.
Modelo 7
6.
Modelo 8
Exercício B
Complete a mão livre as vistas em falta nas projeções abaixo. (utilize os modelos de
aprendizagem.)
1. 2.
modelo 10 modelo 15
3. 4.
modelo 12 modelo 16
5. 6.
modelo 14 modelo 21
Exercício C
1. 2.
3. 4.
5. 6.
Exercício D
De acordo com as setas indicativas nas perspectivas, coloque embaixo de cada vista
as iniciais correspondentes:
VF - vista de frente
VS - vista superior
VLE - vista lateral esquerda
VLD - vista lateral direita
1.
2.
3.
Exercício E
1.
2.
Exercício F
Exercício G
1. 2.
modelo 7 modelo 8
3. 4.
Modelo 9 modelo 10
Exercício H
a b c d e f
Planta
Lateral
Exercício I
Cortes
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Finalidade e representação dos cortes totais e parciais;
• Aspectos sobre a utilização dos cortes.
Saber
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenvolver a representação utilizando corte;
• Identificar o desvio em função do corte.
Introdução
Hachuras
Nos desenhos técnicos mecânicos, as superfícies atingidas pelo corte são hachuradas.
De acordo com a norma DIN, existem vários tipos de hachuras que são utilizadas em
desenhos para representar os diversos materiais empregados nas indústrias
mecânicas.
Quando o corte atinge duas ou mais peças, como ocorre nos desenhos de conjunto, as
suas superfícies são hachuradas em posições inversas uma da outra.
Corte total
Corte longitudinal
Corte horizontal
Corte transversal
A direção do corte é mostrada nos desenhos por linhas de corte e as setas indicam o
sentido em que as peças foram observadas.
A expressão corte A-B é escrita abaixo da vista hachurada, onde as linhas tracejadas
poderão ser omitidas, desde que não dificulte a interpretação.
Exercício 1
Meio corte
Em peças com eixos de simetria horizontais, o meio corte deve ser representado
abaixo da linha de simetria (norma ISO e DIN).
A cotagem de peças cilíndricas com furos internos em meio corte deve ser executada
conforme o desenho seguinte.
Exercício 2
Cortes em desvio
A direção do corte, normalmente passa pelo eixo principal da peça, mas pode também,
quando isso se fizer necessário, mudar de direção para atingir detalhes situados fora
do eixo e que devam ser mostrados em corte. Este corte é chamado corte em desvio.
Cada vértice da linha de corte recebe uma letra.
Exercícios 3
Corte parcial
É aquele representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum detalhe da peça,
evitando, com isso, o corte total. Observe que apenas uma parte da peça foi
considerada “cortada”. Este corte é limitado por uma linha de ruptura.
Detalhes invisíveis, não atingidos pelo corte, como no exemplo abaixo, permanece
com representação tracejada.
Secções
Alguns elementos normalizados não são representados em corte, quando atingidos por
este no sentido longitudinal, e portanto não hachurados, são eles: parafusos, porcas,
arruelas, eixos, pinos, manípolos, contrapinos, rebites, chavetas, raios de rodas,
nervuras, elos de corrente, cabo de aço, dentes de engrenagens, roletes de rolamento
e esferas de rolamento.
Roletes Manípulo
Rolamento
Exercício 4
Rupturas
Peças simples, porém longas, como chapas, eixos, tubos, etc., não precisam ser
desenhadas em escala muito reduzida para caber em papel de formato habitual.
Quando a ruptura não tem o objetivo de representar a forma do corpo da peça, ela
pode ser feita como aparece na próxima figura.
Quando, no entanto, o tubo estiver em corte, a ruptura pode ser feita como mostra o
desenho abaixo.
Exercícios 5, 6, 7 e 8
Exercício 1
1.
Corte AB Corte CD
2.
Exercício 2
Exercício 3
Exercício 4
1.
2.
3.
4.
Exercício 5
1.
2.
3.
4.
Exercício 6
1.
2.
3.
Exercício 7
Medidas:
• Diâmetro externo: Ø 40 mm
• Altura: 50mm
• As outras medidas podem ser determinadas através da perspectiva. (Utilize folha
formato A4.)
Exercício 8
Complete somente as vistas que faltam aplicando meio corte. (Use plano de reflexão.)
Roscas
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Representação simples de parafusos;
• Simbologia de parafusos e roscas;
• Rebaixos nas roscas (através de tabelas) e rebaixos para saída de rebolos.
Saber
Ser capaz de
Introdução
Roscas não visíveis são representadas por linhas tracejadas em todo o diâmetro.
Nas peças que devem ser montadas, os furos com rosca, a profundidade do furo e
profundidade da rosca podem ser estabelecidos conforme as figuras e tabela abaixo.
Comprimento de
Profundidade do Profundidade da
penetração do
Material furo broqueado parte roscada
parafuso
A B
C
Aço 2d 1,5d 1d
Ferro 2,5d 2d 1,5d
Bronze, latão 2,5d 2d 1,5d
Alumínio 3d 2,5d 2d
Furo passante
Exercício 1
Dimensionamento de roscas
Rosca normal de 1”
Whitworth Neste caso dispensa
?
normal o símbolo (w)
Rosca aberta no
Whitworth diâmetro externo de
RC um tubo cujo furo é
para canos
de 1”
Rosca métrica
Métrica M normal com 16mm
de diâmetro
Rosca trapezoidal
com 8mm de passo
Trapezoidal Tr num parafuso de
48mm de diâmetro
LH = Left hand
A figura abaixo representa uma rosca com mais de uma entrada conforme norma
DIN 103.
avanço
Nº de entradas =
passo
6mm
Nº de entradas =
3mm
Nº de entradas = 2
Exercício 2
Os rebaixos são utilizados como saída do rebolo nas peças a serem retificadas.
Exercício 3 e 4
Exercício 2
1.
a. b. c. d. e.
2.
a. b. c. d. e.
3.
a. b. c. d. e.
4.
a. b. c. d. e.
5.
a. b. c. d. e.
Exercício 2
Complete os desenhos das roscas e faça a cotagem. Tome as medidas nos desenhos,
considerando a escala 1:1.
3. Rosca métrica fina, passo = 1,5 4. Rosca métrica fina, passo = 1,5
Exercício 3
Faça a cotagem completa da peça abaixo, usando a tabela de rebaixos para saída de
roscas. As demais medidas podem ser obtidas por escala.
Exercício 4
Desenhe o detalhe do rebaixo, conforme DIN-509, em escala 20:1, e faça a cotagem.
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Conceitos fundamentais de rugosidade e estado superficial;
• Classificação dos símbolos com auxilio de tabelas.
Saber
Ser capaz de
Introdução: rugosidade
Efeitos da rugosidade
O acabamento superficial é medido através de rugosidade superficial que, por sua vez,
é expressa em mícrons.
Rugosidade superficial
(R máx.) 2,5 mícrons
R máx. = Rugosidade superficial máxima
y +y +••y
Ra = 1 2 n
(µm )
n
( y1 + y2 + y3 + y 4 + y5 ) − ( y 6 + y7 + y8 + y9 + y10 )
Rz = (µ m)
5
Altura das irregularidades - “Rt”
É a distância entre duas linhas paralelas à linha média e que tangeciam a saliência
mais pronunciada a e reentrância mais profunda Está distância é medida num
comprimento (L) de amostragem.
Rt (µm)
Sinais convencionais.
Superfície lapidada.
Símbolos Significado
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos
tanto com o desenho na posição normal, como pelo lado direito.
Se necessário o símbolo pode ser interligado com a superfície por meio de uma linha
de indicação que deve ser provida com seta na extremidade junto à superfície.
O vértice do símbolo ou da seta, sempre pelo lado externo, devem tocar o contorno da
peça ou tocar uma linha de extensão que é um prolongamento do contorno.
Rugosidade de superfícies
Símbolos, grupos e classes de rugosidade
Exercício 1
1.
Peça torneada:
A rugosidade para todas as superfícies Ra = 3,2µm.
2.
Peça torneada:
Superfícies (1) e (2) com Rz = 100µm; superfície (5)
retificada, Rz = 6,3µm; as outras superfícies Rz =
3.
Peça fundida:
Superfícies (1) e (2) torneadas,Rz = 25µm.
Superfície (6) brunida, Rz = 1µm.
4.
Peça torneada:
Superfície (4) e (5) com Ra = 0,4µm;
Superfície (2) Ra = 3,2µm;
Superfície (6) alargada, Ra = 0,8µm;as outras
Exercício 2
b. ( )
c. ( )
d. ( )
Exercício 3
Em uma peça cilíndrica com diâmetro de 20mm deve ser fresado um rasgo. Assinale
com um X a representação correta.
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
Exercício 4
Na peça abaixo, somente os topos e as bordas devem ser usinadas com remoção de
cavacos, sendo que as faces não devem ser usinadas. Assinale com um X qual a
representação correta.
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
Tolerâncias - Representações
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Significado dos tipos de tolerâncias;
• Significado dos símbolos;
• Uso de tabelas para determinação dos afastamentos;
• Uso de tabelas ISO para forma e posição.
Saber
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Preencher tolerâncias de sistema eixo-base, furo-base no desenho de forma
precisa;
• Preencher tolerância de forma e posição no desenho corretamente, consultando as
tabelas;
• Interpretar as variáveis.
Introdução
A medida com tolerância é a medida com afastamento para mais ou para menos de
um valor específico. Pode ser representada através de valores ( números ) ou através
da forma ISO ( símbolos ).
30,024
30,2
29,9
30,2 - 30 = 0,2
29,9 - 30 = -0,1
Nos desenhos, onde a tolerância não venha especificada, deve haver uma referência a
DIN 7168 na legenda ou ao lado dela, por exemplo: cotas sem indicação de tolerância
conf. DIN 7168 médio.
Medida nominal
A tolerância é representada pela dimensão nominal, que é igual para eixo e furos, e
pelo símbolo de tolerância correspondente à norma ISO.
Para furos, usam-se letras maiúsculas, que são colocadas à direita e um pouco acima
da dimensão nominal.
Para eixos, usam-se letras minúsculas, que são colocadas à direita e um pouco abaixo
da dimensão nominal.
As tolerâncias, por meio de símbolos, da norma ISO não devem ser aplicadas nos
casos apresentados nas figuras abaixo.
30...40
0 -21 -12 -4 +10 +16 0 -34 -25 -8 0 +7 +14 +25 +34 +50
-11 -37 -28 -20 -6 0 -16 -59 -50 -33 -25 -18 -11 0 +9 +25
40...50
-42 -30
50...65
0 -26 -14 -5 +13 +19 0 -72 -60 -9 0 +9 +18 +30 +40 +60
-13 -45 -33 -24 -6 0 -19 -48 -32 -39 -30 -21 -12 0 +10 +30
65...80
-78 -62
-58 -38
80...100
0 -30 -16 -6 +16 +22 0 -93 -73 -10 0 +10 +22 +35 +47 +71
-15 -52 -38 -28 -6 0 -22 -66 -41 -45 -35 -25 -13 0 +12 +36
100...120
-101 -76
-77 -48
120...140
-117 -88
0 -36 -20 -8 +18 +25 0 -12 0 +12 +26 +40 +54 +83
-85 -50
140...160
-125 -90
-18 -61 -45 -33 -7 0 -25 -52 -40 -28 -14 0 +14 +43
-93 -53
160...180
-133 -93
-105 -60
180...200
-151 -106
0 -41 -22 -8 +22 +29 0 -14 0 +13 +30 +46 +61 +96
-113 -63
200...225
-159 -109
-20 -70 -51 -37 -7 0 -29 -60 -46 -33 -16 0 +15 +50
-123 -67
225...250
-169 -113
-138 -74
250...280
0 -47 -25 -9 +25 +32 0 -190 -126 -14 0 +16 +36 +52 +69 +108
-23 -79 -57 -41 -7 0 -32 -150 -78 -66 -52 -36 -16 0 +17 +56
280...315
-202 -130
-169 -87
315...355
0 -51 -26 -10 +29 +36 0 -226 -144 -16 0 +17 +39 +57 +75 +119
-25 -87 -62 -46 -7 0 -36 -187 -93 -73 -57 -40 -18 0 +18 +62
355...400
-244 -150
-209 -103
400...450
0 -55 -27 -10 +33 +40 0 -272 -166 -17 0 +18 +43 +63 +83 +131
-27 -95 -67 -50 -7 0 -40 -229 -109 -80 -63 -45 -20 0 +20 +68
450...500
-292 -172
0 +14 +60 +20 +39 +60 +120 0 +60 +80 +120 +330
Von 1...3
-25 0 0 +6 +14 +20 +60 -60 0 +20 +60 +270
0 +18 +75 +28 +50 +78 +145 0 +75 +105 +145 +345
3...6
-30 0 0 +10 +20 +30 +70 -75 0 +30 +70 +270
0 +22 +90 +35 +61 +98 +170 0 +90 +130 +170 +370
6...10
-36 0 0 +13 +25 +40 +80 -90 0 +40 +80 +280
0 +27 +110 +43 +75 +120 +205 0 +110 +160 +205 +400
10...18
-43 0 0 +16 +32 +50 +95 -110 0 +50 +95 +290
0 +33 +130 +53 +92 +149 +240 0 +130 +195 +240 +430
18...30
-52 0 0 +20 +40 +65 +110 -130 0 +65 +110 +300
+280 +280 +470
30...40
0 +39 +160 +64 +112 +180 +120 0 +160 +240 +120 +310
-62 0 0 +25 +50 +80 +290 -160 0 +80 +290 +480
40...50
+130 +130 +320
+330 +330 +530
50...65
0 +46 +190 +76 +134 +220 +140 0 +190 +290 +140 +340
-74 0 0 +30 +60 +100 +340 -190 0 +100 +340 +550
65...80
+150 +150 +360
+390 +390 +600
80...100
0 +54 +220 +90 +159 +260 +170 0 +220 +340 +170 +380
-87 0 0 +36 +72 +120 +400 -220 0 +120 +400 +630
100...120
+180 +180 +410
+450 +450 +710
120...140
+200 +200 +460
0 +63 +250 +106 +185 +305 0 +250 +395
+460 +460 +770
140...160
+210 +210 +520
-100 0 0 +43 +85 +145 -250 0 +145
+480 +480 +830
160...180
+230 +230 +580
+530 +530 +950
180...200
+240 +240 +660
0 +72 +290 +122 +215 +355 0 +290 +460
+550 +550 +1030
200...225
+260 +260 +740
-115 0 0 +50 +100 +170 -290 0 +170
+570 +570 +1110
225...250
+280 +280 +820
+620 +620 +1240
250...280
0 +81 +320 +137 +240 +400 +300 0 +320 +510 +300 +920
-130 0 0 +56 +110 +190 +650 -320 0 +190 +650 +1370
280...315
+330 +330 +1050
+720 +720 +1560
315...355
0 +89 +360 +151 +265 +440 +360 0 +360 +570 +360 +1200
-140 0 0 +62 +125 +210 +760 -360 0 +210 +760 +1710
355...400
+400 +400 +1350
+840 +840 +1900
400...450
0 +97 +400 +165 +290 +480 +440 0 +400 +630 +440 +1500
-155 0 0 +68 +135 +230 +880 -400 0 +230 +880 +2050
450...500
+480 +480 +1650
Exercícios 1 e 2
Nas cotas de referência, teoricamente exatas, os valores numérico são envolvidos por
um retângulo.
Tolerâncias de forma
Exemplos de aplicação
Símbolos de tolerância
Zona de
e características toleradas Inscrição no desenho Interpretação
tolerância
Forma
Linearidade O eixo da parte cilíndrica da
De uma linha ou de um peça deve estar dentro de
eixo um cilindro de Øt=0,03.
A linha de circunferência de
Circularidade
cada secção deve estar
E um disco, de um
dentro de um anel circular de
cilindro, de um cone, etc.
espessura t = 0,02
Tolerâncias de posição
Símbolos de tolerância Exemplos de aplicação
e característica toleradas
Zona de Inscrição no
tolerância desenho Interpretação
Posição
Paralelismo O eixo tolerado deve estar dentro de
um cilindro de diâmetro t = 0,1
De uma linha (eixo) paralelo ao eixo de referência.
ou de um plano em
relação a uma reta
ou um plano de
referência.
Exercício 1
Assinale com um X a representação correta das afirmações.
Exercício 2
Exercício 3
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14. Numa revolução completa da polia sobre o eixo de referência (do furo), o balanço
radial da superfície do diâmetro exterior não deve superar o valor de 0,03mm.
Preencha o exemplo.
Conjuntos
Objetivos
Conhecer
Estar informado sobre:
• Função e objetivo de um desenho de conjunto;
• Classificação e especificação conforme a legenda.
Saber
Ser capaz de
Introdução
Cada peça do conjunto deve ser representada em um desenho separado, com todas
as vistas, cotagem, tolerâncias e símbolos necessários para a sua fabricação.
Exercício 1
Observação
O desenho de conjunto do dispositivo para fresar, da página anterior, e a peça no 1,
nesta página, estão corretos.
Exercício 2
Coloque a letra que responde corretamente a questão. (Para resolver estas questões,
tome como base o conjunto de dispositivo do exercício anterior.)
Exercício 3
(a) (b)
(c) (d)
b. c.
e.
4. Supondo que a peça no 10 seja colocada no centro da peça no 8 (no ponto B),
qual das afirmações abaixo é correta ?
a. A peça n o 8 não girará mais.
b. A peça n o 7 não girará mais.
c. O ponto A desloca-se agora duas vezes mais que na posição inicial.
d. O ponto A desloca-se agora a metade do que na posição inicial.
Peça 8 Peça 2
(d) (e)
(d) (e)
Exercício 4
Paralelo V Regulável
Bibliografia
- Apostila “Desenho Técnico Mecânico”; SENAI-SP, 1988.
Ficha Catalográfica
S47d SENAI-SP. Desenho técnico mecânico. Por Demétrio
Kondrasovas e outros. 2ed. São Paulo, 168, p.
(Mecânica Geral, 3).