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Graziele Mateus Rodrigues Vigilato RA:172127

Tópicos Avançados em Comunicação ll - Relações Públicas/Noturno


Avaliação 2° Bimestre - Prof° Rafael Hupsel

Dentre os diversos assuntos abordados em aula, o que me proporcionou uma


maior reflexão e confrontou algumas percepções já culturalmente construídas, foi a
questão do meio ambiente, principalmente após assistir o documentário da Eliane
Brum, no qual ela explana toda realidade por trás da construção da hidrelétrica de
Belo Monte, no rio Xingu, na Amazônia.

No documentário podemos entender que a construção da hidrelétrica vai


muito além de uma simples construção, de um simples projeto do governo, pois
envolve questões humanitárias meticulosamente manipuladas. Ao longo do
documentário, Eliane se refere à construção como um massacre ao meio ambiente,
o que de fato é uma questão real. O que me faz refletir que a Amazônia é um bem
preciosíssimo não só para nós mas também para o mundo e que terrivelmente está
sendo devastada pelo alto poder, em troca de negociações milionárias, dinheiro
sujo, que fortalece quem já está no topo e massacra e diminui ainda mais quem
eventualmente não tem voz! No texto Belo Monte, empreiteiras e espelhinhos Eliane
Brum, podemos ver essa “guerra desigual” quando ela diz “​Outro ponto que chama
a atenção é a forma como foram tratados os protestos contra as arbitrariedades de
Belo Monte, assim como as várias paralisações de operários. O governo usou a
Força Nacional para reprimir tanto as manifestações de indígenas, ribeirinhos,
agricultores e moradores urbanos atingidos pela hidrelétrica quanto as greves de
trabalhadores nos canteiros da obra. Uma escolha surpreendente para um governo
democrático.”

Outra reflexão que concebi é que infelizmente para o alto poder, a questão
dos direitos humanos fica em segundo plano, fato que evidencia esta questão é a
forma como as famílias foram retiradas de seus lares de forma abrupta! pessoas de
baixo poder aquisitivo, pessoas livres que viviam e se sustentavam do que rio lhes
proporcionava, sendo postas em um novo estilo de vida totalmente incoerente e
desgastante tendo em vista suas origens e culturas. Um governo totalmente
indiferente às questões humanitárias, capaz de devastar um ecossistema em troca
de dinheiro, de poder e status.

Por fim, este documentário despertou um interesse e curiosidade por


questões ambientais, afinal o que se faz na Amazônia é sentido também no Brasil e
no mundo, um corpo não funciona sem os pulmões e a Amazônia de fato é nosso
pulmão.

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