Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Conceito
1
Meirelles, 2013, p. 223.
2
Ao longo desta aula, quando não mencionarmos a qual lei estamos nos referindo, considere que se trata da Lei
8.666/1993. Além disso, vamos utilizar os termos Lei de Licitações e Contratos, LLC, Lei de Licitações, Estatuto
geral das licitações ou somente Estatuto para nos referir à Lei 8.666/1993.
Formalidade
3
Brasil. Tribunal de Contas da União, 2011, p. 652.
4Percebam que o TCU inclui também a modalidade pregão, sem prejuízo da ressalva prevista no Art.
62, §4º.
• autorização de compra; ou
Assim, eles são instrumentos mais simples, sem tanta burocracia, mas
que não dispensam algumas exigências, como descrição do objeto, preço,
prazos de entrega do bem ou da execução da obra ou da prestação do
serviço, o crédito pelo qual correrá a despesa, etc.
Os contratos e seus aditamentos devem ser numerados e
arquivados em ordem cronológica, na sequência das datas de
assinaturas e registro sistemático dos respectivos extratos em meio
eletrônico ou em livro próprio. Para os contratos que tiverem por objeto
direitos reais sobre imóveis, ou seja, compra, venda ou doação de bens
imóveis, devem ser formalizados por instrumento lavrado em cartório de
notas, juntando-se cópia de tudo no processo que lhe deu origem.
• convites;
Cláusulas necessárias
Gabarito: errado.
Exigência de garantia
• seguro-garantia;
• fiança bancária.
O valor da garantia não poderá exceder a cinco por cento do valor do
contrato, com exceção dos contratos de obras, serviços e fornecimentos de
grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos
financeiros consideráveis, nos quais o valor da garantia poderá chegar
a dez por cento do valor do contrato.
5 Apenas para ilustrar, vamos apresentar o conteúdo dos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI da Lei
8.666/1993. Ressalto, contudo, que não há necessidade de decorar esses incisos. Lembrem-se apenas
que eles estão relacionados com segurança e defesa nacional e tecnologia.
Art. 24. É dispensável a licitação:
IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos
estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; [...]
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso
pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela
estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão
instituída por decreto; [...]
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão
especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. [...]
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei no 10.973,
de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes.
Obs.: a Lei 10.973/2004 dispõe sobre “incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no
ambiente produtivo e dá outras providências”.
Por fim, nos termos do §2º, Art. 57, toda prorrogação de prazo deverá
ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade
competente para celebrar o contrato.
Teoria da imprevisão
7
A teoria da imprevisão abrange os fatos extracontratuais,
extraordinários e imprevisíveis – ou previsíveis, mas que ocorreram
num grau imprevisível – surgidas ou descobertas após a celebração do
contrato, que acarretam, na execução do contrato: (a) maior demora;
(b) excessiva onerosidade para uma das partes; ou (c) a
impossibilidade absoluta de execução.
A origem da teoria da imprevisão vem da doutrina e da jurisprudência,
mas, atualmente, encontra-se normatizada na legislação. Nessa esteira, em
que pese não consta na Lei 8.666/1993 exatamente a designação “teoria
da imprevisão”, podemos encontrar diversas formas de sua aplicação, em
especial no trecho do art. 65, II, “d”, que permite alteração para
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato: “na
hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de
conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da
execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso
fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica7
extraordinária e extracontratual” (grifos nossos).
Inicialmente, cumpre frisar que a regra geral é que os termos dos
contratos sejam cumpridos, trata-se do que a doutrina chama de princípio
pacta sunt servanda, ou “os pactos devem ser cumpridos”. Dessa forma,
6
Justen Filho, 2012, p. 886.
7
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2014, p. 295), álea econômica é todo acontecimento externo ao
contrato, estranho à vontade das partes, imprevisível e inevitável, que causa desequilíbrio muito grande,
tornando a execução do contrato excessivamente oneroso para o contratado
8
Carvalho Filho, 2014, p. 213.
9
Nesse sentido podemos citar: Meirelles (2013, p. 251); Carvalho Filho (2014, p. 214); e Justen Filho (2014, p.
552).
Fato do príncipe
10
Carvalho Filho, 2014, p. 215.
11
e.g. Carvalho Filho. 2014, p.213-214; e Justen Filho, 2014, 548-549.
Fato da Administração
12
Meirelles, 2013, p. 254.
Interferências imprevistas
Gabarito: correto.
Reserva de vagas
14
Justen Filho, 2012, p. 934.
15
Justen Filho, 2012, p. 936.
Gabarito: correto.
Subcontratação
16
Os contratos administrativos, em regra, são contratos pessoais (intuitu personae), isto é, devem ser realizados
pela pessoa que se obrigou perante à Administração. Assim, somente em casos restritos os serviços podem ser
subcontratados.
28. (Cespe - Funasa/2013) Caso ocorra a morte de uma pessoa que tenha
pactuado um contrato administrativo, seus herdeiros deverão ser chamados para
dar cumprimento à parte restante das obrigações assumidas.
Comentário: os contratos apresentam natureza intuitu personae, ou seja, as
obrigações devem ser cumpridas pela mesma pessoa que assumiu a
obrigação junto à Administração. Assim, o dever de cumprir os termos
pactuados não alcança os herdeiros da pessoa que celebrou o contrato.
Gabarito: errado.
Espécies de contratos
17
Di Pietro, 2009, p. 64.
18
Di Pietro, 2014, p. 771.
Contrato de obra
19
O contrato sinalagmático é o contrato bilateral em que as duas partes se obrigam reciprocamente, ou seja, as
duas partes possuem as duas obrigações que devem ser cumpridas.
20
O contrato comutativo é aquele em que cada as obrigações de cada uma das partes são conhecidas e certas.
21
Alexandrino e Paulo, 2015, p. 609.
22
Carvalho Filho, 2014, p. 182.
Contrato de serviço
23
Alexandrino e Paulo, 2015, p. 611.
24
Carvalho Filho, 2014, p. 185.
Recursos administrativos
25
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar
ao contratado as seguintes sanções: [...]
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. [...]
§ 3o A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do
Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo,
no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua
aplicação.
26
Carvalho Filho, 2013, p. 224.
27
Meirelles, 2013, p. 464.
IMPORTANTE:
❖ a diferença mais marcante entre
convênio e contrato é que, no
primeiro, os interesses são
comuns e coincidentes;
enquanto, no contrato, os
interesses são diversos e
opostos.
Gabarito: correto.
28
Um exemplo dessa validade dessa exigência ocorreu no RMS 39.883-MT, no âmbito do STJ:
Não fere a igualdade entre os licitantes, nem tampouco a ampla competitividade entre eles, o
condicionamento editalício referente à experiência prévia dos concorrentes no âmbito do objeto licitado, a
pretexto de demonstração de qualificação técnica II L Tem-se
aí exigência plenamente proporcional pois
(i) adequada (a prévia experiência em atividades congêneres ou similares ao objeto licitado é medida que faz
presumir, como meio, a qualificação técnica - o fim visado),
(ii) necessária (a prévia experiência em atividades congêneres ou similares ao objeto licitado é medida de fácil
demonstração, autorizando a sumarização das exigências legais) e
(iii) proporcional em sentido estrito (facilita a escolha da Administração Pública, porque nivela os
competidores uma vez que parte de uma qualificação mínima, permitindo, inclusive, o destaque objetivo das
melhores propostas com base no background dos licitantes).
42. (FCC - AJ/TRF 2/2012) Segundo a Lei no 8.666/1993, que estabelece normas
sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e serviços, o Projeto
Básico deve conter:
I. o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra,
de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas
− ABNT;
II. desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e
identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;
III. soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a
minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de
elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;
IV. informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos,
instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter
competitivo para a sua execução.
43. (FCC - AJ/TST/2012) A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93, em
regra, ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários. Essa regra
comporta exceções, dentre as quais NÃO se inclui o caso de
a) aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática, podendo a
duração estender-se pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato.
b) prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a
sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de
preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses.
c) projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas na Lei de
Diretrizes Orçamentárias, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da
Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório.
d) fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer
de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão, cujos
contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da
Administração.
e) contratação em situação de possibilidade de comprometimento da segurança
nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o
Conselho de Defesa Nacional, situação em que os contratos poderão ter vigência por
até 120 meses, caso haja interesse da Administração.
Comentário: vejamos quais os casos apresentados no artigo 57 da LLC que
permitem a modificação de vigência:
• seguro-garantia – alternativa D; e
48. (FCC - TJ/TRF 2/2012) Analise, sob o tema dos contratos administrativos, as
prerrogativas conferidas à Administração em relação a esses contratos:
I. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitado os direitos do contratado.
II. Rescindi-los unilateralmente, em qualquer hipótese, desde que necessário.
III. Ocupar provisoriamente, em determinadas hipóteses, bens móveis e imóveis e
serviços vinculados ao objeto do contrato nos casos de serviços essenciais.
IV. Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
Nesses casos, está correto o que consta APENAS em
a) I, III e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I e IV.
e) I e II.
Comentário: as prerrogativas conferidas à Administração encontram-se no
artigo 58 da LLC, vejamos:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de
interesse público, respeitados os direitos do contratado;
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art.
79 desta Lei;
III - fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese
da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais
pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato
administrativo.
Assim, temos as afirmativas I, III e IV corretas (alternativa A).
O erro da afirmativa II é que a rescisão só poderá ser determinada por ato
unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII
e XVII do artigo 78 da Lei 8.666/1993.
Gabarito: alternativa A.
49. (FCC - TJ/TRF 2/2012) Sob o aspecto da inexecução e da rescisão dos contratos,
NÃO constitui motivo, dentre outros, para a rescisão contratual:
a) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que
prejudique a execução do contrato.
b) a paralisação da obra, serviço ou fornecimento, sem justa causa e prévia
comunicação à Administração.
c) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos.
Prof. Herbert Almeida www.estrategiaconcursos.com.br Página 67 de
100
51. (FCC - AJ/TRF 2/2012) Conforme a Lei no 8.666/1993, todo e qualquer ajuste
entre órgãos ou entidades da administração pública e particulares, em que haja um
acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações
recíprocas, seja qual for a denominação utilizada, considera-se:
a) compromisso.
b) termo.
c) contrato.
d) memorando.
e) preferência.
Comentário: a banca resolveu dar uma moleza para o candidato não é mesmo?
Questão facilmente respondida! Conforme o art. 2º da Lei 8.666/1993, considera-
se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração
Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de
vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação
utilizada.
Gabarito: alternativa C.
53. (FCC - TJ/TRE RO/2013) Nos contratos administrativos, mesmo naqueles não
precedidos de licitação, a Administração pública estabelece todas as cláusulas
contratuais; justamente por tal razão, são tidos como contratos de adesão. A frase em
questão
a) está correta, uma vez que os contratos administrativos são considerados contratos
de adesão.
b) não está correta, porque a Administração pública não estabelece previamente todas
as cláusulas contratuais.
c) não está correta, porque inexiste contrato que não seja precedido de licitação.
d) está correta, porque embora a Administração pública nem sempre esteja vinculada
ao ordenamento jurídico, é ela quem dita todas as cláusulas contratuais.
e) não está correta, porque, embora a Administração pública estabeleça previamente
todas as cláusulas contratuais, os contratos administrativos não são tidos como
contratos de adesão.
Comentário: os chamados contratos de adesão são aqueles em que a
Administração dispõe sobre todos os termos. Na formalização desse contrato
com o interessado, cabe ao segundo apenas aceitar, ou não, o que foi disposto
no documento. Em caso de aceitação, temos a adesão do contratado.
Vejamos agora as alternativas:
a) perfeito! Um contrato de adesão é aquele em que uma das partes estabelece
todas as cláusulas do contrato, cabendo à outra apenas concordar com os
termos contratuais. Por exemplo, o contrato que as pessoas físicas firmam com
empresas de telefonia ou de internet são contratos de adesão, uma vez que as
empresas estabelecem todas as cláusula, enquanto o particular apenas deve
concordar, caso deseje receber o serviço.
54. (FCC - AJ/TRT 19/2014) Uma das características dos contratos administrativos
decorre justamente das denominadas cláusulas exorbitantes, que conferem à
Administração pública o poder de, unilateralmente, alterar cláusulas contratuais ou
rescindir o contrato, por motivo de interesse público e é chamada de
a) onerosidade.
b) comutatividade.
c) intuitu personae.
d) mutabilidade.
e) formalidade.
Comentário: vamos as definições:
onerosidade: significa que os contratos administrativos, em regra, geram
um ônus financeiro para a Administração, isto é, o Poder Público terá que
pagar pela realização do objeto do contrato. Destaca-se, todavia, que bem
todos os contratos são onerosos para a Administração, como ocorre na
alienação (venda), em que o ônus será do particular que fará a aquisição
do produto;
59. (FCC - AJ/TRT 6/2012) Sobre a Lei no 8.666/1993, que institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública, é correto afirmar.
a) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras novas, até 25% do valor inicial
atualizado do contrato.
b) As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto
executivo aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos
interessados em participar do processo licitatório.
61. (FCC - AJ/TRT 12/2013) De acordo com a legislação de regência, uma das etapas
da gestão de contratos, dentre outras, consiste no recebimento do objeto contratado
e
a) é vedada a dispensa de recebimento provisório quando se tratar de contratos de
obras, independentemente do valor.
b) somente é admitido o recebimento provisório em contratos de fornecimento de
gêneros perecíveis e alimentação preparada.
c) o recebimento definitivo deve ser atestado no prazo máximo de 30 (trinta) dias,
quando se tratar de obras de grande vulto.
d) as compras ou locações de equipamentos admitem recebimento condicional, para
verificação de conformidade, com prazo máximo de 90 (noventa) dias.
63. (FCC - ACE/TCE AP/2012) Os limites estabelecidos pela Lei no 8.666, de 1993 e
alterações posteriores, para celebração de aditivos de obras novas, são
a) acréscimo de até 25% do valor inicial.
b) supressão de até 35% do valor inicial, não podendo exceder o limite ainda que haja
acordo entre as partes.
c) acréscimo de até 35% e supressão de 55% do valor inicial.
d) acréscimo de até 50% do valor inicial.
e) supressão de até 50% do valor inicial, podendo exceder o limite caso haja acordo
entre as partes.
Comentário: vamos relembrar os valores de alterações quantitativas:
em regra, 25% para acréscimos e supressões;
@profherbertalmeida
www.facebook.com/profherbertalmeida/
profherbertalmeida
48. (FCC - TJ/TRF 2/2012) Analise, sob o tema dos contratos administrativos, as
prerrogativas conferidas à Administração em relação a esses contratos:
I. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitado os direitos do contratado.
II. Rescindi-los unilateralmente, em qualquer hipótese, desde que necessário.
III. Ocupar provisoriamente, em determinadas hipóteses, bens móveis e imóveis e
serviços vinculados ao objeto do contrato nos casos de serviços essenciais.
IV. Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
Nesses casos, está correto o que consta APENAS em
a) I, III e IV.
Prof. Herbert Almeida www.estrategiaconcursos.com.br Página 93 de
100
49. (FCC - TJ/TRF 2/2012) Sob o aspecto da inexecução e da rescisão dos contratos,
NÃO constitui motivo, dentre outros, para a rescisão contratual:
a) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que
prejudique a execução do contrato.
b) a paralisação da obra, serviço ou fornecimento, sem justa causa e prévia
comunicação à Administração.
c) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos.
d) a dissolução da sociedade ou do falecimento do contratado.
e) o atraso justificado no início da obra, serviço ou fornecimento.
51. (FCC - AJ/TRF 2/2012) Conforme a Lei no 8.666/1993, todo e qualquer ajuste
entre órgãos ou entidades da administração pública e particulares, em que haja um
acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações
recíprocas, seja qual for a denominação utilizada, considera-se:
a) compromisso.
b) termo.
c) contrato.
d) memorando.
e) preferência.
53. (FCC - TJ/TRE RO/2013) Nos contratos administrativos, mesmo naqueles não
precedidos de licitação, a Administração pública estabelece todas as cláusulas
contratuais; justamente por tal razão, são tidos como contratos de adesão. A frase em
questão
a) está correta, uma vez que os contratos administrativos são considerados contratos
de adesão.
b) não está correta, porque a Administração pública não estabelece previamente todas
as cláusulas contratuais.
c) não está correta, porque inexiste contrato que não seja precedido de licitação.
d) está correta, porque embora a Administração pública nem sempre esteja vinculada
ao ordenamento jurídico, é ela quem dita todas as cláusulas contratuais.
e) não está correta, porque, embora a Administração pública estabeleça previamente
todas as cláusulas contratuais, os contratos administrativos não são tidos como
contratos de adesão.
54. (FCC - AJ/TRT 19/2014) Uma das características dos contratos administrativos
decorre justamente das denominadas cláusulas exorbitantes, que conferem à
Administração pública o poder de, unilateralmente, alterar cláusulas contratuais ou
rescindir o contrato, por motivo de interesse público e é chamada de
a) onerosidade.
b) comutatividade.
c) intuitu personae.
d) mutabilidade.
e) formalidade.
59. (FCC - AJ/TRT 6/2012) Sobre a Lei no 8.666/1993, que institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública, é correto afirmar.
a) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras novas, até 25% do valor inicial
atualizado do contrato.
b) As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto
executivo aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos
interessados em participar do processo licitatório.
c) A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado, vedada a contratação de
terceiros para assisti-lo e subsidia-lo de informações pertinentes a essa atribuição.
d) Executado o contrato, a obra será recebida definitivamente pelo responsável por
seu acompanhamento e fiscalização, mediante recibo, assinado pelas partes em até
150 dias da comunicação do contratado.
e) A Administração só poderá contratar, pagar, premiar ou receber projeto ou serviço
técnico especializado desde que o autor ceda os direitos autorais a ele relativos e a
Administração possa utiliza-lo de acordo com previsto no regulamento de concurso ou
no ajuste para sua elaboração.
61. (FCC - AJ/TRT 12/2013) De acordo com a legislação de regência, uma das etapas
da gestão de contratos, dentre outras, consiste no recebimento do objeto contratado
e
a) é vedada a dispensa de recebimento provisório quando se tratar de contratos de
obras, independentemente do valor.
b) somente é admitido o recebimento provisório em contratos de fornecimento de
gêneros perecíveis e alimentação preparada.
c) o recebimento definitivo deve ser atestado no prazo máximo de 30 (trinta) dias,
quando se tratar de obras de grande vulto.
d) as compras ou locações de equipamentos admitem recebimento condicional, para
verificação de conformidade, com prazo máximo de 90 (noventa) dias.
e) o recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade do contratado
pela segurança e solidez da obra ou serviço, dentro dos limites da lei ou do contrato.
63. (FCC - ACE/TCE AP/2012) Os limites estabelecidos pela Lei no 8.666, de 1993 e
alterações posteriores, para celebração de aditivos de obras novas, são
a) acréscimo de até 25% do valor inicial.
b) supressão de até 35% do valor inicial, não podendo exceder o limite ainda que haja
acordo entre as partes.
c) acréscimo de até 35% e supressão de 55% do valor inicial.
d) acréscimo de até 50% do valor inicial.
e) supressão de até 50% do valor inicial, podendo exceder o limite caso haja acordo
entre as partes.
GABARITO
REFERÊNCIAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19ª Ed. Rio de
Janeiro: Método, 2011.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 31ª Ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo: teoria e questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas,
2014.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas, 2014.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2014.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 15ª ed. São
Paulo: Dialética, 2012.
MEIRELLES, H.L.; ALEIXO, D.B.; BURLE FILHO, J.E. Direito administrativo brasileiro. 39ª Ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2013.
PALUDO, Augustinho Vicente. Administração pública. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2013.