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Aula 08

PM-PI (Oficial) - Legislação da Polícia


Militar do Estado do Piauí - 2021
(Pós-Edital)

Autor:
Equipe Legislação Específica
Estratégia Concursos
Aula 08
05 de Agosto de 2021
Equipe Legislação Específica Estratégia Concursos
Aula 08

Lei Estadual nº 3.728/1980 (Piauí) ..................................................................................... 2


1. Disposições Preliminares e Atribuições .......................................................................... 2
2. Resumo da Aula ............................................................................................................. 7
3. Questões...................................................................................................................... 11
3.1. Questões Comentadas ............................................................................................................. 11
3.2. Lista de Questões ..................................................................................................................... 18
3.3. Gabarito ................................................................................................................................... 22
4. Considerações Finais .................................................................................................... 23

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LEI ESTADUAL Nº 3.728/1980 (PIAUÍ) – CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO


Caro aluno, o nosso foco de aprendizado, nesta aula, será a Lei Estadual nº 3.728/1980, que dispõe
sobre o Conselho de Justificação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Piauí.
A Lei em questão é pequena, tem apenas 19 artigos, mas vamos estudá-la com atenção e não
negligenciar nenhum ponto importante para garantirmos nossos tão preciosos pontinhos no
concurso, não é?

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E ATRIBUIÇÕES


O Conselho de Justificação é destinado a apreciar, por meio de processo especial, a incapacidade
do Oficial da Polícia Militar do Estado do Piauí para permanecer na ativa. O artigo 1º, da lei em
estudo, deixa claro a definição do Conselho.

Art. 1º - O Conselho de Justificação é destinado a apreciar, através de processo especial, da


incapacidade do Oficial da PMPI para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições
para se justificar.

Outra informação importante, forte candidata a ser cobrada em nossa prova, está logo no início da
norma, precisamente no parágrafo único do artigo 1º, e refere-se à aplicação do Conselho de
Justificação:

➢ O Conselho de Justificação pode, também, ser aplicado ao Oficial da reserva remunerada


ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em
se encontra.

Além disso, a submissão do Oficial da Polícia Militar do Estado do Piauí ao Conselho de


Justificação, poderá ser feito a pedido ou ex officio. Para o oficial segundo ao artigo 2º, da Lei nº
3.728/1980:

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✓ Acusado oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter:


procedido incorretamente no desempenho do cargo; tido conduta irregular; ou
praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro
da classe.

✓ Considerado não habilitado por acesso, em caráter provisório, no momento e que


venha a ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso;

✓ Afastado do cargo, na forma da legislação policial-militar, por se tornar


incompatível como mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções
policiais-militares a ele inerentes, salvo se o afastamento for em decorrência de
fatos que motivem sua submissão a processo;

✓ Condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial


concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, à pena restrita de
liberdade individual até dois (2) anos, tão logo transite em julgado a sentença; ou

✓ Pertencente a partido político ou associação, suspenso ou dissolvido por força de


disposição legal ou decisão judicial, ou que exerça atividades prejudiciais ou
perigosas à Segurança Nacional.

Para explicar melhor o inciso 5º, do artigo 2º, a Lei em estudo traz a seguinte explicações sobre
os oficiais pertencentes a partido ou associação.

Parágrafo único – É considerado, entre outros, para os efeitos desta Lei, pertencente a partido
ou associação, a que se refere este Artigo, o Oficial da Polícia Militar do Piauí que, ostensiva ou
clandestinamente:
a) estiver inscrito como seu membro;
b) prestar serviços ou angariar valores em seu benefício;
c) realizar propaganda de suas doutrinas;
d) colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco, em suas atividades.

A nomeação do Conselho de Justificação é da competência do Governador do Estado.

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Mas, quem está impedido de participar do Conselho de Justificação? O artigo 4º, parágrafo 2º,
nos traz a resposta:

• Não podem fazer parte do Conselho de Justificação:


• O Oficial que formulou a acusação;
• Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco
consanguíneo ou afim até quarto grau, ou amizade íntima ou inimizade capital; e
• Os Oficiais subalternos.

O Conselho sempre funcionará com a totalidade de seus membros. Lembre-se de que é a


totalidade e não maioria simples ou absoluta!
O Conselho de Justificação funcionará sempre com a totalidade de seus membros, em local onde
seu presidente julgar melhor indicado para apuração de fato.

O Conselho de Justificação funcionará sempre com a totalidade de seus membros, em


local onde seu presidente julgar melhor indicado para apuração de fato

Ao Oficial Militar submetido ao Conselho de Justificação, será assegurada defesa, no prazo


explicito no artigo 9º, da lei em estudo: cinco (05) dias e esta deverá ser feita por escrito! A
presença do Oficial é obrigatória a todas as sessões do Conselho, conforme o parágrafo 1º, do
artigo 9º:

§ 1º - O justificante deverá estar presente a todas as sessões do Conselho de Justificação, exceto


a sessão secreta de deliberação do relatório.

O Conselho de Justificação disporá de um prazo de trinta (30) dias, a contar da data da nomeação,
para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa de relatório, de acordo com o artigo 10.
Guarde esse prazo, as bancas adoram nos confundir com datas. Só este prazo? Não, é possível a
prorrogação, como nos informa o parágrafo único, do artigo 11:

O Comandante-Geral, por motivos excepcionais, poderá prorrogar, até vinte (20) dias, o prazo
de conclusão dos trabalhos

Realizadas todas as diligências, o Conselho de Justificação passará a deliberar, em


sessão secreta, sobre o relatório a ser redigido.

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A sessão de deliberação é secreta, nada de pública, tá?


O relatório elaborado pelo escrivão e assinado por todos os membros do Conselho de Justificação,
deverá declarar se o justificante:

✓ É, ou não, culpado da acusação que foi feita; ou

✓ No caso do item II do art. 2º, está, ou não, sem habilitação para o acesso, em
caráter definitivo; ou

✓ No caso do item IV do art. 2º, levados em consideração os preceitos de aplicação


de pena prevista no Código Penal Militar, está, ou não incapaz de permanecer na
ativa ou na situação em que se encontra na inatividade.

A informação acima está no artigo 12, parágrafo 1º, devemos nos ater as informações, pois o
Código Penal Militar deverá ser aplicado no caso de condenação por crime de natureza dolosa,
não previsto na legislação especial concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar,
à pena restrita de liberdade individual até dois (2) anos, tão logo transite em julgado a sentença.
A explicação está no artigo 2º, inciso IV, conforme explicita letra “c” do artigo 12, citado acima.

A deliberação do Conselho de Justificação será tomada por maioria de votos de seus


membros

Recebidos os autos do processo do Conselho de Justificação, o Governador do Estado, dentro do


prazo de vinte (20) dias, aceitando ou não sua deliberação e, neste último caso, justificando os
motivos de seu despacho, determinará, conforme o artigo 13:

✓ O arquivamento do processo, se considerar procedente a justificação;

✓ Ao Comandante-Geral a aplicação de pena disciplinar, se considerar contravenção


ou transgressão disciplinar a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado;

✓ Na forma da legislação policial-militar, a adoção das providências necessárias à


transferência para reserva remunerada, se o Oficial for considerado não
habilitando para o acesso em caráter definitivo;

✓ A remessa do processo à Auditoria da Justiça Militar, se considerar crime militar a


razão pela qual o Oficial foi considerado culpado;

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✓ A remessa, através da Procuradoria Geral do Estado, ao órgão competente do


Poder Judiciário: se a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado estiver
capitulada nos itens I, III e V do art. 2º; ou se, pelo crime cometido, previsto no
item IV do art. 2º, o Oficial for considerado incapaz de permanecer na ativa ou na
inatividade.

A reforma do Oficial ou sua demissão “ex-offício”, consequente da perda do posto e patente,


conforme o caso, serão efetuadas por ato do Governador do Estado, tão logo seja publicada a
sentença transitada em julgado

Prescrevem-se em seis (06) anos, computados na data em que foram praticados, os


casos previstos nesta Lei.

Bom, chegamos ao final da nossa pequena aula.


Mas, não negligencie uma lei apenas pela quantidade de artigos. Devemos estar preparados para
qualquer tipo de cobrança da banca.
Agora seguimos para o nosso treino de questões!

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2. RESUMO DA AULA

Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos


estudados ao longo da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado
sempre previamente ao início da aula seguinte, como forma de “refrescar” a memória.
Além disso, segundo a organização de estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é
fundamental retomar esses resumos.

➢ O Conselho de Justificação pode, também, ser aplicado ao Oficial da reserva remunerada


ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em
se encontra.

Além disso, a submissão do Oficial da Polícia Militar do Estado do Piauí ao Conselho de


Justificação, poderá ser feito a pedido ou ex officio. Para o oficial segundo ao artigo 2º, da Lei nº
3.728/1980:

✓ Acusado oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter:


procedido incorretamente no desempenho do cargo; tido conduta irregular; ou
praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro
da classe.

✓ Considerado não habilitado por acesso, em caráter provisório, no momento e que


venha a ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso;

✓ Afastado do cargo, na forma da legislação policial-militar, por se tornar


incompatível como mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções
policiais-militares a ele inerentes, salvo se o afastamento for em decorrência de
fatos que motivem sua submissão a processo;

✓ Condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial


concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, à pena restrita de
liberdade individual até dois (2) anos, tão logo transite em julgado a sentença; ou

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✓ Pertencente a partido político ou associação, suspenso ou dissolvido por força de


disposição legal ou decisão judicial, ou que exerça atividades prejudiciais ou
perigosas à Segurança Nacional.

Para explicar melhor o inciso 5º, do artigo 2º, a Lei em estudo traz a seguinte explicações sobre
os oficiais pertencentes a partido ou associação.

Parágrafo único – É considerado, entre outros, para os efeitos desta Lei, pertencente a partido
ou associação, a que se refere este Artigo, o Oficial da Polícia Militar do Piauí que, ostensiva ou
clandestinamente:
a) estiver inscrito como seu membro;
b) prestar serviços ou angariar valores em seu benefício;
c) realizar propaganda de suas doutrinas;
d) colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco, em suas atividades.

A nomeação do Conselho de Justificação é da competência do Governador do Estado.

Mas, quem está impedido de participar do Conselho de Justificação? O artigo 4º, parágrafo 2º,
nos traz a resposta:

• Não podem fazer parte do Conselho de Justificação:


• O Oficial que formulou a acusação;
• Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco
consanguíneo ou afim até quarto grau, ou amizade íntima ou inimizade capital; e
• Os Oficiais subalternos.

O Conselho de Justificação funcionará sempre com a totalidade de seus membros, em


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Realizadas todas as diligências, o Conselho de Justificação passará a deliberar, em


sessão secreta, sobre o relatório a ser redigido.

O relatório elaborado pelo escrivão e assinado por todos os membros do Conselho de Justificação,
deverá declarar se o justificante:

✓ É, ou não, culpado da acusação que foi feita; ou

✓ No caso do item II do art. 2º, está, ou não, sem habilitação para o acesso, em
caráter definitivo; ou

✓ No caso do item IV do art. 2º, levados em consideração os preceitos de aplicação


de pena prevista no Código Penal Militar, está, ou não incapaz de permanecer na
ativa ou na situação em que se encontra na inatividade.

A deliberação do Conselho de Justificação será tomada por maioria de votos de seus


membros

Recebidos os autos do processo do Conselho de Justificação, o Governador do Estado, dentro do


prazo de vinte (20) dias, aceitando ou não sua deliberação e, neste último caso, justificando os
motivos de seu despacho, determinará, conforme o artigo 13:

✓ O arquivamento do processo, se considerar procedente a justificação;

✓ Ao Comandante-Geral a aplicação de pena disciplinar, se considerar contravenção


ou transgressão disciplinar a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado;

✓ Na forma da legislação policial-militar, a adoção das providências necessárias à


transferência para reserva remunerada, se o Oficial for considerado não
habilitando para o acesso em caráter definitivo;

✓ A remessa do processo à Auditoria da Justiça Militar, se considerar crime militar a


razão pela qual o Oficial foi considerado culpado;

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✓ A remessa, através da Procuradoria Geral do Estado, ao órgão competente do


Poder Judiciário: se a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado estiver
capitulada nos itens I, III e V do art. 2º; ou se, pelo crime cometido, previsto no

Prescrevem-se em seis (06) anos, computados na data em que foram praticados, os


casos previstos nesta Lei.

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3. QUESTÕES

3.1. QUESTÕES COMENTADAS

1. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]

A Lei nº 3.728, de 1980, que dispõe sobre o Conselho de Justificação da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros do Estado do Piauí, afirma que:
(A) O Conselho de Justificação não pode ser aplicado ao Oficial da reserva remunerada ou
reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em se encontra.
(B) Será submetido a Conselho de Justificação, apenas a pedido, o Oficial da Polícia Militar do Piauí
acusado oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter procedido
incorretamente no desempenho do cargo.
(C) O Conselho de Justificação é destinado a apreciar, através de processo especial, da
incapacidade do Oficial da PMPI para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo,
condições para se justificar
(D) Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia Militar
do Piauí considerado habilitado por acesso, em caráter permanente, no momento e que venha a
ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso.
(E) Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia Militar
do Piauí: condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial
concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, à pena restrita de liberdade
individual até três (3) anos, tão logo transite em julgado a sentença.
Comentário:
A – Errado. O Conselho de Justificação pode, também, ser aplicado ao Oficial da reserva
remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em
se encontra (Art. 1º, parágrafo único).
B – Errado. Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia
Militar do Piauí: I – acusado oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter:
a) procedido incorretamente no desempenho do cargo (Art. 2º, I, “a”).
C – Certo. O Conselho de Justificação é destinado a apreciar, através de processo especial, da
incapacidade do Oficial da PMPI para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições
para se justificar (Art. 1º).
D – Errado. Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia
Militar do Piauí: considerado não habilitado por acesso, em caráter provisório, no momento e que
venha a ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso (Art. 2º, II).

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E – Errado. Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia
Militar do Piauí: condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial
concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, à pena restrita de liberdade
individual até dois (2) anos, tão logo transite em julgado a sentença (Art. 2º, V).
Gabarito: C

2. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia Militar do
Piauí pertencente a partido político ou associação, suspenso ou dissolvido por força de disposição
legal ou decisão judicial, ou que exerça atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.
De acordo com a Lei nº 3.728, de 1980, é considerado, entre outros, pertencente a partido ou
associação, o Oficial da Polícia Militar do Piauí que, ostensiva ou clandestinamente, EXCETO:
(A) Prestar serviços, salvo angariar valores em seu benefício.
(B) Estiver inscrito como seu membro.
(C) Prestar serviços ou angariar valores em seu benefício.
(D) Realizar propaganda de suas doutrinas.
(E) Colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco, em suas atividades.
Comentário:
A – Errado. Prestar serviços ou angariar valores em seu benefício (Art. 2º, V, parágrafo único, “b”).
B – Certo. Estiver inscrito como seu membro (Art. 2º, V, parágrafo único, “a”).
C – Certo. Prestar serviços ou angariar valores em seu benefício (Art. 2º, V, parágrafo único, “b”).
D – Certo. Realizar propaganda de suas doutrinas (Art. 2º, V, parágrafo único, “c”).
E –Certo. Colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco, em suas atividades (Art.
2º, V, parágrafo único, “d”).
Gabarito: A
3. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]
Conforme a Lei nº 3.728, de 1980, a nomeação do Conselho de Justificação é da competência
do:
(A) Presidente da República.
(B) Prefeito Municipal de Teresina, Capital do Estado do Piauí.
(C) Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí.
(D) Governador do Estado.
(E) Comandante-Geral da Corporação.
Comentário:

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D – Certo. A nomeação do Conselho de Justificação é da competência do Governador do Estado


(Art. 4º).
A, B, C e E – Errados. Conforme explicação acima.
Gabarito: D
4. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]
Segundo a Lei nº 3.728, de 1980, o Conselho de Justificação será composto de:
(A) Dois (02) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ao do justificante.
(B) Quatro (04) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ao do justificante.
(C) Três (03) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ou não ao do
justificante.
(D) Três (03) Oficiais da ativa, da Polícia Civil do Piauí, de posto superior ao do justificante.
(E) Três (03) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ao do justificante.
Comentário:
E – Certo. Conselho de Justificação será composto de três (03) Oficiais da ativa, da Polícia Militar
do Piauí, de posto superior ao do justificante (Art. 5º).
A, B, C e D – Errados. Conforme explicação anterior.
Gabarito: E
5. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]
De acordo com a Lei nº 3.728, de 1980, não pode fazer parte do Conselho de Justificação:
(A) O Oficial que não formulou a acusação.
(B) Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco
consanguíneo ou afim até quarto grau, ou amizade íntima ou inimizade capital.
(C) Os Oficiais que não sejam subalternos.
(D) Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco
consanguíneo ou afim até terceiro grau, ou amizade íntima ou inimizade capital.
(E) O Oficial formulou a acusação por meio escrito ou oral.
Comentário:
A - Errado. O Oficial que formulou a acusação (Art. 5º, § 2º, “a”).
B – Certo. Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco
consanguíneo ou afim até quarto grau, ou amizade íntima ou inimizade capital (Art. 5º, § 2º, “b”).
C – Errado. Os Oficiais subalternos (Art. 5º, § 2º, “c”).
D – Errado. Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco
consanguíneo ou afim até quarto grau, ou amizade íntima ou inimizade capital (Art. 5º, § 2º, “b”).
E – Errado. O Oficial que formulou a acusação (Art. 5º, § 2º, “a”).

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Gabarito: B
6. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]
Em relação às disposições complementares a respeito do Conselho de Justificação, conforme a
Lei nº 3.728, de 1980, é incorreto afirmar:
(A) Quando o justificante for Oficial superior do último posto, os membros do Conselho de
Justificação serão nomeados dentre os Oficiais daquele posto, da ativa ou na inatividade, mais
antigos que o justificante.
(B) Quando o justificante for Oficial da reserva remunerada ou reformado, um dos membros
do Conselho de Justificação poderá ser da reserva remunerada.
(C) O Conselho de Justificação funcionará a maioria simples de seus membros, em local onde seu
presidente julgar melhor indicado para apuração de fato.
(D) Reunido o Conselho de Justificação, convocado previamente por seu presidente, em local,
dia e hora designados com antecedência, presente o justificante, - o presidente mandará
proceder à leitura a autuação dos documentos que constituírem o ato de nomeação do
Conselho; em seguida, ordenará a qualificação e o interrogatório do justificante, fazendo-se a
juntada de todos os documentos por estes oferecidos.
(E) Ao justificante será assegurada defesa, tendo ele, após o interrogatório, prazo de cinco (05)
dias para oferecer razões por escrito, devendo o Conselho de Justificação fornecer-lhe o libelo
acusatório, onde se contenham, com minúcias, o relato dos fatos e a descrição dos atos que
lhe sejam imputados.
Comentário:
A – Certo. Quando o justificante for Oficial superior do último posto, os membros do Conselho de
Justificação serão nomeados dentre os Oficiais daquele posto, da ativa ou na inatividade, mais
antigos que o justificante (Art. 5º, § 3º).
B – Certo. Quando o justificante for Oficial da reserva remunerada ou reformado, um dos membros
do Conselho de Justificação poderá ser da reserva remunerada (Art. 5º, § 4º).
C – Errado. O Conselho de Justificação funcionará sempre com a totalidade de seus membros, em
local onde seu presidente julgar melhor indicado para apuração de fato (Art. 6º).
D – Certo. Reunido o Conselho de Justificação, convocado previamente por seu presidente, em local,
dia e hora designados com antecedência, presente o justificante, - o presidente mandará proceder
à leitura a autuação dos documentos que constituírem o ato de nomeação do Conselho; em seguida,
ordenará a qualificação e o interrogatório do justificante, fazendo-se a juntada de todos os
documentos por estes oferecidos (Art. 7º).
E – Certo. Ao justificante será assegurada defesa, tendo ele, após o interrogatório, prazo de cinco
(05) dias para oferecer razões por escrito, devendo o Conselho de Justificação fornecer-lhe o libelo
acusatório, onde se contenham, com minúcias, o relato dos fatos e a descrição dos atos que lhe
sejam imputados (Art. 9º).
Gabarito: C

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7. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Analise as assertivas abaixo sobre o Conselho de Justificação, de acordo com a Lei nº 3.728, de
1980:
I. O Conselho de Justificação poderá inquirir o acusador ou receber, por escrito, seus
esclarecimentos, ouvindo, posteriormente, a respeito, o justificante.
II. O Conselho de Justificação disporá de um prazo de quinze (15) dias, a contar da data da
nomeação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa de relatório.
III. O Comandante-Geral, por motivos excepcionais, poderá prorrogar, até trinta (30) dias, o prazo
de conclusão dos trabalhos.
IV. Realizadas todas as diligências, o Conselho de Justificação passará a deliberar, em sessão
secreta, sobre o relatório a ser redigido.
Marque a alternativa correta.
(A) I e IV.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III, apenas.
Comentário:
A – Certo. As assertivas I e IV estão corretas. Veja:
Art. 10 - O Conselho de Justificação poderá inquirir o acusador ou receber, por escrito, seus esclarecimentos,
ouvindo, posteriormente, a respeito, o justificante.
Art. 12 - Realizadas todas as diligências, o Conselho de Justificação passará a deliberar, em sessão secreta,
sobre o relatório a ser redigido.

C – Errado. As assertivas II e III estão incorretas. Conforme os destaques nos dispositivos abaixo:
Art. 11 - O Conselho de Justificação disporá de um prazo de trinta (30) dias, a contar da data da nomeação,
para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa de relatório.
Parágrafo único – O Comandante-Geral, por motivos excepcionais, poderá prorrogar, até vinte (20) dias, o
prazo de conclusão dos trabalhos.

B, D e E – Errados. Conforme as explicações acima.

Gabarito: A

8. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Segundo a Lei nº 3.728, de 1980, o relatório elaborado pelo escrivão e assinado por todos os
membros do Conselho de Justificação, deverá declarar se o justificante:
(A) Apenas se está sem habilitação para o acesso, em caráter definitivo.
(B) Levados em consideração os preceitos de aplicação de pena prevista no Código Penal
Militar, está incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade.

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(C) É, ou não, culpado da acusação que foi feita.


(D) Está sem habilitação para o acesso, em caráter definitivo.
(E) É culpado da acusação que foi feita.
Comentário:
A – Errado. No caso do item II do art. 2º, está, ou não, sem habilitação para o acesso, em caráter
definitivo (Art. 12, § 1º, “b”).
B – Errado. No caso do item IV do art. 2º, levados em consideração os preceitos de aplicação de pena
prevista no Código Penal Militar, está, ou não incapaz de permanecer na ativa ou na situação em
que se encontra na inatividade (Art. 12, § 1º, “c”).
C – Certo. É, ou não, culpado da acusação que foi feita (Art. 12, § 1º, “a”).
D – Errado. No caso do item II do art. 2º, está, ou não, sem habilitação para o acesso, em caráter
definitivo (Art. 12, § 1º, “b”).
E – Errado. É, ou não, culpado da acusação que foi feita (Art. 12, § 1º, “a”).
Gabarito: C
9. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]
Recebidos os autos do processo do Conselho de Justificação, o Governador do Estado, dentro
do prazo de vinte (20) dias, aceitando ou não sua deliberação e, neste último caso, justificando
os motivos de seu despacho, conforme a Lei nº 3.728, de 1980, determinará:
(A) Ao Comandante-Geral a aplicação de sanção, se considerar apenas caso de contravenção
disciplinar a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado.
(B) O arquivamento do processo, se considerar procedente a justificação.
(C) Na forma da legislação policial-militar, a adoção das providências necessárias à
transferência para reserva não remunerada, se o Oficial for considerado não habilitando para
o acesso em caráter definitivo.
(D) A remessa do processo à Auditoria da Justiça Militar, se não considerar crime militar a razão
pela qual o Oficial foi considerado culpado.
(E) A remessa, através da Procuradoria Geral do Estado, ao órgão competente do Poder
Judiciário se, pelo crime cometido, o Oficial for considerado incapaz de permanecer na ativa.
Comentário:
A – Errado. Ao Comandante-Geral a aplicação de pena disciplinar, se considerar contravenção ou
transgressão disciplinar a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado (Art. 13, II).
B – Certo. O arquivamento do processo, se considerar procedente a justificação (Art. 13, I).
C – Errado. Na forma da legislação policial-militar, a adoção das providências necessárias à
transferência para reserva remunerada, se o Oficial for considerado não habilitando para o acesso
em caráter definitivo (Art. 13, III).

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D – Errado. A remessa do processo à Auditoria da Justiça Militar, se considerar crime militar a razão
pela qual o Oficial foi considerado culpado (Art. 13, IV).
E – Errado. A remessa, através da Procuradoria Geral do Estado, ao órgão competente do Poder
Judiciário: se, pelo crime cometido, previsto no item IV do art. 2º, o Oficial for considerado incapaz
de permanecer na ativa ou na inatividade (Art. 13, V, “b”).
Gabarito: B
10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]
Quanto às disposições complementares sobre o Conselho de Justificação, de acordo com a Lei
nº 3.728, de 1980, está incorreta a seguinte alternativa:
(A) O despacho que considerar procedente a justificação deverá ser publicado oficialmente e
transcrito nos assentamentos do Oficial, se este for ativa.
(B) O órgão competente do Poder Judiciário, caso julgue provado que o Oficial é culpado do
ato, ou que, pelo crime cometido é incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade, deverá
conforme o caso declará-lo indigno do oficialato ou com ele incompatível, determinando a
perda de seu posto a patente ou determinar sua forma.
(C) Em qualquer hipótese a perda do posto e patente somente ocorrerá mediante decisão do
Poder Judiciário.
(D) Prescrevem-se em cinco (05) anos, computados na data em que foram praticados, os casos
previstos nesta Lei.
(E) Aplicam-se a esta Lei, subsidiariamente, as normas do Código de Processo Penal Militar.

Comentário:
A – Certo. O despacho que considerar procedente a justificação deverá ser publicado oficialmente e
transcrito nos assentamentos do Oficial, se este for ativa (Art. 14).
B – Certo. O órgão competente do Poder Judiciário, caso julgue provado que o Oficial é culpado do
ato ou fato previsto nos itens I, III e V do art. 2º, ou que, pelo crime cometido, previsto no item IV
do art. 2º, é incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade, deverá conforme o caso: I – declará-
lo indigno do oficialato ou com ele incompatível, determinando a perda de seu posto a patente; ou
II – determinar sua forma (Art. 15, I e II).
C – Certo. Em qualquer hipótese a perda do posto e patente somente ocorrerá mediante decisão do
Poder Judiciário (Art. 16).
D – Errado. Prescrevem-se em seis (06) anos, computados na data em que foram praticados, os
casos previstos nesta Lei (Art. 18).
E – Certo. Aplicam-se a esta Lei, subsidiariamente, as normas do Código de Processo Penal Militar
(Art. 17).
Gabarito: D
***

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3.2. LISTA DE QUESTÕES

1. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]

A Lei nº 3.728, de 1980, que dispõe sobre o Conselho de Justificação da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros do Estado do Piauí, afirma que:
(A) O Conselho de Justificação não pode ser aplicado ao Oficial da reserva remunerada ou
reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em se encontra.
(B) Será submetido a Conselho de Justificação, apenas a pedido, o Oficial da Polícia Militar do Piauí
acusado oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter procedido
incorretamente no desempenho do cargo.
(C) O Conselho de Justificação é destinado a apreciar, através de processo especial, da
incapacidade do Oficial da PMPI para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo,
condições para se justificar
(D) Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia Militar
do Piauí considerado habilitado por acesso, em caráter permanente, no momento e que venha a
ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso.
(E) Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia Militar
do Piauí: condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial
concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, à pena restrita de liberdade
individual até três (3) anos, tão logo transite em julgado a sentença.

2. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex offício”, o Oficial da Polícia Militar do
Piauí pertencente a partido político ou associação, suspenso ou dissolvido por força de disposição
legal ou decisão judicial, ou que exerça atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.
De acordo com a Lei nº 3.728, de 1980, é considerado, entre outros, pertencente a partido ou
associação, o Oficial da Polícia Militar do Piauí que, ostensiva ou clandestinamente, EXCETO:
(A) Prestar serviços, salvo angariar valores em seu benefício.
(B) Estiver inscrito como seu membro.
(C) Prestar serviços ou angariar valores em seu benefício.
(D) Realizar propaganda de suas doutrinas.
(E) Colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco, em suas atividades.

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3. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Conforme a Lei nº 3.728, de 1980, a nomeação do Conselho de Justificação é da competência
do:

(A) Presidente da República.


(B) Prefeito Municipal de Teresina, Capital do Estado do Piauí.
(C) Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí.
(D) Governador do Estado.
(E) Comandante-Geral da Corporação

4. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


1
Segundo a Lei nº 3.728, de 1980, o Conselho de Justificação será composto de:
(A) Dois (02) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ao do justificante.
(B) Quatro (04) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ao do justificante.
(C) Três (03) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ou não ao do
justificante.
(D) Três (03) Oficiais da ativa, da Polícia Civil do Piauí, de posto superior ao do justificante.
(E) Três (03) Oficiais da ativa, da Polícia Militar do Piauí, de posto superior ao do justificante

5. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


De acordo com a Lei nº 3.728, de 1980, não pode fazer parte do Conselho de Justificação:
(A) O Oficial que não formulou a acusação.
(B) Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco
consanguíneo ou afim até quarto grau, ou amizade íntima ou inimizade capital.
(C) Os Oficiais que não sejam subalternos.
(D) Os Oficiais que tenham, entre si, com o acusado ou com o acusador, parentesco
consanguíneo ou afim até terceiro grau, ou amizade íntima ou inimizade capital.
(E) O Oficial formulou a acusação por meio escrito ou oral.

6. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Em relação às disposições complementares a respeito do Conselho de Justificação, conforme a
Lei nº 3.728, de 1980, é incorreto afirmar:

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(A) Quando o justificante for Oficial superior do último posto, os membros do Conselho de
Justificação serão nomeados dentre os Oficiais daquele posto, da ativa ou na inatividade, mais
antigos que o justificante.
(B) Quando o justificante for Oficial da reserva remunerada ou reformado, um dos membros
do Conselho de Justificação poderá ser da reserva remunerada.
(C) O Conselho de Justificação funcionará a maioria simples de seus membros, em local onde
seu presidente julgar melhor indicado para apuração de fato.
(D) Reunido o Conselho de Justificação, convocado previamente por seu presidente, em local,
dia e hora designados com antecedência, presente o justificante, - o presidente mandará
proceder à leitura a autuação dos documentos que constituírem o ato de nomeação do
Conselho; em seguida, ordenará a qualificação e o interrogatório do justificante, fazendo-se a
juntada de todos os documentos por estes oferecidos.
(E) Ao justificante será assegurada defesa, tendo
1 ele, após o interrogatório, prazo de cinco (05)
dias para oferecer razões por escrito, devendo o Conselho de Justificação fornecer-lhe o libelo
acusatório, onde se contenham, com minúcias, o relato dos fatos e a descrição dos atos que
lhe sejam imputados.

7. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Analise as assertivas abaixo sobre o Conselho de Justificação, de acordo com a Lei nº 3.728, de
1980:
I. O Conselho de Justificação poderá inquirir o acusador ou receber, por escrito, seus
esclarecimentos, ouvindo, posteriormente, a respeito, o justificante.
II. O Conselho de Justificação disporá de um prazo de quinze (15) dias, a contar da data da
nomeação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa de relatório.
III. O Comandante-Geral, por motivos excepcionais, poderá prorrogar, até trinta (30) dias, o
prazo de conclusão dos trabalhos.
IV. Realizadas todas as diligências, o Conselho de Justificação passará a deliberar, em sessão
secreta, sobre o relatório a ser redigido.
Marque a alternativa correta.
(A) I e IV.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III, apenas.

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8. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Segundo a Lei nº 3.728, de 1980, o relatório elaborado pelo escrivão e assinado por todos
os membros do Conselho de Justificação, deverá declarar se o justificante:
(A) Apenas se está sem habilitação para o acesso, em caráter definitivo.
(B) Levados em consideração os preceitos de aplicação de pena prevista no Código Penal
Militar, está incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na
inatividade.
(C) É, ou não, culpado da acusação que foi feita.
(D) Está sem habilitação para o acesso, em caráter definitivo.
(E) É culpado da acusação que foi feita.

7
9. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]
Recebidos os autos do processo do Conselho de Justificação, o Governador do Estado, dentro
do prazo de vinte (20) dias, aceitando ou não sua deliberação e, neste último caso, justificando
os motivos de seu despacho, conforme a Lei nº 3.728, de 1980, determinará:
(A) Ao Comandante-Geral a aplicação de sanção, se considerar apenas caso de contravenção
disciplinar a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado.
(B) O arquivamento do processo, se considerar procedente a justificação.
(C) Na forma da legislação policial-militar, a adoção das providências necessárias à
transferência para reserva não remunerada, se o Oficial for considerado não habilitando para
o acesso em caráter definitivo.
(D) A remessa do processo à Auditoria da Justiça Militar, se não considerar crime militar a razão
pela qual o Oficial foi considerado culpado.
(E) A remessa, através da Procuradoria Geral do Estado, ao órgão competente do Poder
Judiciário se, pelo crime cometido, o Oficial for considerado incapaz de permanecer na ativa.

10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019]


Quanto às disposições complementares sobre o Conselho de Justificação, de acordo com a Lei
nº 3.728, de 1980, está incorreta a seguinte alternativa:
(A) O despacho que considerar procedente a justificação deverá ser publicado oficialmente e
transcrito nos assentamentos do Oficial, se este for ativa.
(B) O órgão competente do Poder Judiciário, caso julgue provado que o Oficial é culpado do
ato, ou que, pelo crime cometido é incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade, deverá
conforme o caso declará-lo indigno do oficialato ou com ele incompatível, determinando a
perda de seu posto a patente ou determinar sua forma.

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Poder Judiciário.
(D) Prescrevem-se em cinco (05) anos, computados na data em que foram praticados, os casos
previstos nesta Lei.
(E) Aplicam-se a esta Lei, subsidiariamente, as normas do Código de Processo Penal Militar.

3.3. GABARITO

1 2 3 4 5
c
C A D E B
6 7 8 9 10
C A C B D

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pronto. Fim da nossa aula sobre o Lei Estadual nº 3.728/80!


Use o fórum de nosso curso como mais uma ferramenta de auxílio para a consolidação de seus
conhecimentos. O brilhante Prof. Thiago Farias está junto a nós nessa jornada, respondendo às
dúvidas nos fóruns com rapidez e muita qualidade! Podem explorá-lo! (rsrsr)
Estou sempre à disposição também no e-mail e nas redes sociais.

https://www.facebook.com/ProfMarcosGirao
2

https://www.youtube.com/channel/UCsjAzxopmLjgmxkeR1Lo6wQ

@profmarcosgirao

Grande abraço e até a próxima aula!


Marcos Girão

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