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de São

Escola de Engenharia de Carlos


Departamento de Engenharia Elétrica

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO
em

JOSÉ CARLOS SARTORI

São Carlos, julho de 2001


reimpressâo
CONTEÉDP

l - í2Í£2âïí2â^

l»l Modulação

l-1«l Modulação em amplitude (AM)


la l.2 Espeo-fcro de frequências do Sinal AM

l»l s 5 índice de moâ-ulação

Is 1.4 Po-bencia do sinal modulado

l.la 5 Represen-bação fasorial de um sinal moâ.ulado era amplitude

lê 2 Moâuladores AM-DSB

la2»l Modulador quadrátioo

1«2»2 Modulaâor síncrono


lo2®5 Modulação em amplitude utilizando amplifioadores Olasse O

1«2»4 Modulação Qïa. placa

182a5 Modulação em grade


l» 2 6 6 Modulação em cole-tor

l a 2a7 Modulação em base

l»5 Transmissor AM-DSB

1<4 Con-versão de freq.uencias

la 5 Demodulação do sinal At
1«5«1 Demoâ.ulaâ.ores quadrátioos
l»5o2 Detetor de envoltõria

l»5o2«l Distorção em de-betoree de envoltõria

l» 6 Reoep-fcores de AM

la 7 Reoep-fcor Superheterodino

lê 7-1 Conversor de freq.uen.oias

l a 7«l»2 Frequência imagem


18 7»Is 5 Oiro-uitos Conversores

lo 7®2 Amplificador de radio frequência


1.7.5 Amplificador de PI
lr7»4 Se-be-fcor de envoltória

1»7«5 Goti-brole automático de ganho

la 7o6 Circuitos de receptores SuperheteroAinos

..1-
2 - Modulação em aaplit-ude com portadora suprimida (MI°ï)SB/8G')

2«1 Espectro de frequenoiaB do sinal AM-DSB/SO

2<»2 Modulação por um único tom

2»2.l Representação ao espectro de amplitudes

2a2o2 Bepresentação do espectro de potências

2«2<i5 Representação fasorial

2«5 ôeração Ao sinal AM»DSB/SO


2 e 5,l Moduladores Balanceado

2a5»2 Modulador em anel


2,5.5 Modulaâor série

2«5»4 Moâulador em ponte ou modulador "Shnnt"

2,4- DemodulaçSo do sinal AM-DSB/SG


2<4«1 Importância do Sincronismo S.e frequência

2a4»2 Importância do Sincronismo de fase

2^5 Modulação em quaâ.ratura

3 - Moâulaçao em AmpUtuâ.e oom faixa lateral simples ( AM-SSB^/SG.)

5.l Espectro de frequências do Sinal AM-SSB/SO

5<2 Processo de obtenção do AM-SSB/SG

5»5 Diagrama de blocos de um transmissor típico de SSB

5^4 DemodulaçSo do Sinal Atá-SSB/SO

3o5 Diagrama de blocos de um reoep-bor de SSB

5 B 6 Van-bageas do Sistema SSB sobre o AM Convenoional

5o 7 Oiroui-bos de moduladores Ïialanoeados e dete-bor de produto

usando oircuito integrado.

5 e 8 Mod-ula.ctor SSB por deslocamento de fase

-2"
4 ~ MultiplexaçSo por divisSo de freq.uencia (FDM)

4*1 Formação da Banda Básica

5 - Mod-alaçSo em amplitude oom faixa lateral ves-fcigial (AM-VSB)

5 s l Aplicação do AM-7SB à •fcelevisâoe


l - INTKODUÇXO

Desde os tempos memoriais^ o homem "bem procurado melhorar cada

vez mais os meios de oomunioaçao en-fcre seus semelhantes» Nos •fcempos das ca

vernaa, segundo os historiadores, a unioa maneira que os homens possuíam


de comuniear-se uns com 00 outros era por meio do ôontato pessoal,, ou se-

já, por meio de sinais mímicos ou sons guturaiso Oom o passar â.o tempOg o

homem aprendeu a fazes? uso da linguagem falada e mais tarde da linguagem

escrita. A linguagem falada foi, portanto, o primeiro meio de comunicação


entre os homens, de maneira que a maior distancia que uma mensagem podia

ser transmitida era aquela em que a voz humana podia ser ouvida,» Esía dij5

tancia^ como sabemos;, não é muito grande e Por meio da linguagem escrita ,
as ideias e os pensamentos de woa. pessoa podiam ser comunicados a outras

pessoas em terras distantes^ porém o problema das distancias era resolvi".

do por meio de transporte saa.ito lento» Primeiramente a pe, mais -tarde a

cavalo? elefante,, eto-

Bem cedo, o homem compreendeu a grande necessidade de enourtar

as distancias de oomunioação entre seus semelh.anteso A transmissão de men


sagens por meio de sons produzidos por tambores foi usada por muito tempo

em regiões da ífrioa» Os índios norte-amerioanos utilizavam o sistema vi-

suai na transmissão de mensagens, ou seja, transmitiam sinais por meio àe

funaça, os quais era emitidos a intervalos regulares ou irregulares»


Até o século XVTII» o melhor sistema de oomunicaçSes utilizado

pelo homem havia sido o de pombos-oorreio»


Sinais luminosos interrompidos, semelhantes aos usados entre as
embarcações no mar, foram também usados durante mui-fco •fcempo para a irans-

missão de mensagens a curto e longas distancias, sendo que torres de ot> -

servação eram oolooadas a determinados intervalos e favorável altura, àe

modo que os sinais pudessem ser •fcransmitiâ.os e retransmitiâ.os até seu des^

tinoe

A telegrafia por meio de fios (Telégrafo Morse) oons-fcituiu um

grande passo na melhoria das comunicações entre as povoações e cidades, e


na época foi considerado -am grande passo no campo das telecomunioaçóesoNa
turalaente que tal sistema somente foi possível com o descobrimento da -

eletricidade^ do magnetismo e eletromagnetismo? suas propriedades e apli"

caçoes^ graças aos trabalhos de Maxwell, FaBaday, Oersiedg Tol-ba^ Ampère,


Oha, Üouloml^ e t o®

A telegrafia sem fios constituiUji entretanto^ o maior passo dado


na melhoria das oomunioações a longas distanoiasa

-4"
Hertz» foi quem no ano de 1888 realizou uma sirie de experienoias

que revelaram a existência e oaracterís-bioas das ondas eletromgïtótioas^


ouja existenoia havia sido provada aatetaatiGamente pelo físico inglês

Maxwella

Nas experiências realizadas por Hertz, ele descobriu, que essas on-

das podiam se propagar em todas as direçoes, podenâ.o ser refletidas por -


metais e •baiabém atravessar substancias oomo madeira, vidro» tecido, eto e

Esta Classe de ondas passou, a ser chamada de Oüdas Hertezlanag, âxpres -

são esta oomumente usada para identificar as ondas de rádio»


Apôs o âesoobrimen-fco de Hertz, os oientis-fcas da épooa se deâicaram

ao aperfeiçoamenío dos aparelhos idealizados por ele e oompyeenâ.eram S.Q-

sim, a grande aplicação prática que podia ser dada às ondas hertezianas g

como um meio para manter, oomunicaçoes sem fio»


Utilizando as ideias de Hertz e de outros cientistas Guilherme Mar-

coni conseguiu realizar oonnmioaçSes sem fio (raâ.iotelegrafia) a grandes

distancias o

l» l - Moàulaçâo

Oomo sabemos o prolilema fundamental em comunicação é a transmissão

da informação de -um ponto para outro» A informação e levada através de

sinais usando um meio de propagação f podendo ser a atmosfera (no easo âe


radio e TV) ou linïxas (no easo de telefone)»
 informação a ser -bransDiitidaí é aornalmente um sinal d© 'baixa fre^

quenoia, que eoao saliemos, não oonsegue se propagar a longas dietaneias »

No oaso do rádio» é neoessârio que de algvua modo osse sinal de baixa fre-
queaoia (audio^ por exemplo) seja •transportado por -uma cmàa eletromagneU

ea de frequeneia 'bem mais elevada •tendo, pQr-fca.irfco, ooaâ.içSes de se ppopa-

gar atingindo longas dis-fcanoias» Essas ondas de radio, •também ohamadas (lê
radio freqtueneias (RF), podem se estender até milhares de quilómetros,sen
do chamadas de pojrtaâ.oras» A ínformaçSo a ser •fcransmitiâa e ohamaâ.a de si.
nal modulador»

A modulação consiste na variação de uma oaraoteristioa çualquex^am

pli-fcude, fase, frequência) da onda portadora, sendo essa variação propor


oional ao sinal moâ.ulante»

lê l» l - Modulação em Aupli-bude (AM)

No oasô de modulaçáo em amplituâ.e a portadora, tem sua amplitude


alterada proporcionalmente ao sinal modulantea

.5"
S li\jM- ^0-ÜÜLAMTE •PORTA-DO^A &ÊM poerftooeA MO.&OÍ-AO/I
MoJïÜl-AçAo

Um sinal modulado em amplitude é escrito habitualmente na forma?

f(t) - K [l + m(t) ] cos w t

onde 1 OOS'WQÍ n representa a portadora

fe— vo____ ~ frequência da portadora


2t

n(t) - o sinal uodulante

Suponhamos que o sinal m(t) se<]a um sinal eossenoidal

m(-b) = J^. o . oosw^t

onde ^<Wg

sinal moâ.ulante sinal modulado

.6-
f(-b) » K [l + M^eosw^t ] oosw^b

f (t) s K co sw t + E MQ cosw t » 00 SW t

cosw •fco co sw t » ±» cos( wc + ma) t + -^- oos (wg - w^)t

f (t) = KooswJ; + ;kJ.Ll. 008 (Wg + W^5t + Ï-ï°- GÜS<W^W^)t


o 2

Á transformada Ô.Q Fourier de f(t), mostra como o sinal laodulacto se côa-

porta no domínio da frequenoá-a»

y [f (t)] . F(w)

y [cos^t] «r^(^) +x<S(m<,)

ï-(w) - KXÁ(w-Wç) + KTlí(w+Wo) + JL!a£- [á (Mç-w^) + S(v+w^+^)j

K M,
+ ——JáÏ [S (ww^) + S (w^o"wm^

l «Is 2 - Espectro Ae freqfaenoias do Sinal AM

A representação gráfica de I?(w5 fornece o espeetro do sinal ao


âulado»
fFG»)

klïâC^^ ??CU)-U^)

J<]D/?w^ ^IfMo^+ÜA-UÜ^ IJIoy.uJ-Wt.+Wn)


~T
kX^o ^ (uj ~iUc.-oü^)
2 2

00
-WL- ^m ~^<- -<^L.+W<n tUc--UJ^ <bc. ÍÜC-HA)
^

senâ.o u(t) um sinal qiialq.uey, 'temos s

»7-
f(t) = K [l + m(-{;)J oosw t

y [f(t)j == 9°{ K [l + m(t)] oosw^t}

F(w) » J' [K cosw t j + v/ [k m(t) ooBV^b

seja M(w) » ^ [a(t)] i

sabemos qus»

y [m(t) cosw^t] » JL M(w^) + «L M(^)

F(w) " KX^>(w-w ) + K?C^(w+w ) + —.- M(w~w ) + ^ M(w+w )


2 2

Se o espeotyo de m(t) for»

-Cu M

O espectro do sinal modulado serát

kTS6^+tA)c)
^ /<f<SÍtó-CA.)

k^[o


-WG- U3|/t - (Aj („ -W^+ W ^ ^-<A) M í<J C. ^c+Cül/l

Verificamos assim, que na uodulaçao o espeotro do sinal modulante se

translada de w..
o
-8-
l a l® 5 " lüâioe dá laodulação

Se^a eo('*;) a: EQ co sw t a portadora nSo moâ.ulada e e^(t) s3 E .

Gosw..t o sinal moâ.ulan-fce


m

E. - Talor de pieo da portadora

E_ - valor de pico do sinal modulaate


a

A portadora modulada pode ser representada matematicamente porí

e(i) a (E_ + KE^eosw^t) cosw^t


O " Ül-" 'BI'' -'-~0

e(-b) -" B.(l + ^ÏL oosw.,t) oosw_i


G'~ '—~" ~~~"ïü. ' ~~ o

Eo

k é uma constante de proporeionalidade que depende do oirouito

de modulação»
A relação -"*'BL— sa Jia e chamada Índice de modulação

Bo

Quando a é expresso em porcentagem & ohamaâo porceR-taBôm âe mo

dulação
O valor de m varia entre o e l ou entre o e 100^

e(t) " (E + mB oosw •t) oosw t

e(t) = E^cosw^t + mE^ oosw^t oosw^t

COSW^t« GOSW -fc » -«l— COB(Wg + w^)t + __L oos (w^ - w^) •b

e(t) = E^ oosw^t + ^o cos (w^ + TT^)-!; + BEc^^ oos (w "w ^

l ' l
2 . 2

portadora oomponente lateral coiaponen-be lateral

superior inferior

-9-
l&mtí)
^&?)
-ft>

Y-^t
•ÏliQt
Ec
Ktfc) un fr

-t

Em Emax *s ^o
m ==

E.
E.

Bmax - Bc " ^ - Emin

Emax "• Emin


Emax •{- Bmin c E<
ma
E max + E'min

Se o índice de modulação for maior que l (m >•!), "beremos um oaso

de soteemodulaçaOs Neste caso a envoltõria não será mais senoidal, prod^

zindo assim uma série de harmonioos» Assim, oada haymonico, irá gerar lua

par de frequenoias laterais e no receptor o sinal será reproduzido com

distorção

caso de

sobremodalação

-10-
Através da equa.çSo do sinal modulado e(t), podemos representar

espeotro de ampli-budes e õ espectro de potenoiase

trf-UCt&s p^
•Ó+-CK101QS

tl
ÊC. 2/=2
W ^b ^£è
rnEc wiEc 8 8
^ í \^2.

"Lu
UJc-U)w UJ,. ^c+U^m ^) U^-LÜni W L ^.(.OJ tn

Em AM a separação de cada componente lateral é â.eterminada pela

frequência do sinal modulante, enquanto a affiplitude de oaâa oompoïiente é


determinaâa pelo indico de modulação m

Ex&mploí Se uma portadora côa frequenoia igual a lOOOkHz é modu-

lada por wa tom de audio de 5kKz» a componente laíeral superior tem fre<-
quenoia f + f s» 1000 kHz + 5kHz = 1005 KHz e a oomponente lateral in-

ferior £^ 1000 kHz ~ 5 fcHz» 997 kHz<

997 fooo (003 ^^}


A largura de faixa ea AM é igual ao dobro da maior frequência

do sinal modulan-be» Se 15 Kffz é usada para modular uma portadora, a lay~

gura de faixa neoessâria é de 50 kHz.

Ás informações de audio nas transmissSes de radio não oonsistem

de um simples sinal senoiâ.al puro, como •vimos ate agora, mas sim de uma
complexa forma de onda.

Através da teoria de Pourier Babemos que um sinal eoaplexo po"


de ser considerada como uma soma de senoiâ.es puras e com isso podemos -
-11-
determinar a amplitude e a fre<iuenoia de cada ôomponente Senoidal» Desta
forma, oada, componente senoíâ.al do sinal de audio no processo de modu-

lação terá uma freq-u.enoia lateral superior e •uma inferior»

Levando em oonta todas as eomponentes não teremos um par de fre -

quenoias laterais somente, mas sim uma landa (faixa) lateral superior e
vüaa banda lateral inferior®

T^r<fïs,C/Or-Ot

A}i^_DSB_

Amplitude modula-bion
double-side-ïand*
J
'f
^
Aoyx^cy /cy/&/To/ ésd-nc/G /Cf^z.r^/
i-r>f-&.r-ic>r •s.^e^-/o/~

Nas -bransmissôes de radio em AM, as informações de audio possuem

frequências entre 50 - 5000 Ez, necessitando uma faixa lateral superior

de 5 EEz e uma faixa lateral inferior de 5 KHz o que dá waa largura de

faixa de 10 EHss^

l»lo4 - Potência do Sinal moâ.ulaâ.o

á potência média total, da portadora modulada é dada por i

2^2 »2
p^, ^ E,2 + m" "E^ + m" E„ 2

A potência da portadora P^ *= E^ á independente do índice de mo-


dulaçao na -feransmissSo em Ali» 2

p. + m~pf
•T
e

•T p,(
^esl*+ ^
' T

-12-.
Exemplos Um -tramissor de AM -braasmite oom lOOw»

O Índice de moâulaçSo é igual a 1QO^« Determinar a potência oon-biâ.a em

cada componente lateral e na portadora*

ïy = 100 w

m «= 100^ m " l

^
-ï ° p.(l + iïl)

p, (14.4.)
ô ' ~2~ PT c 5^ ^o
2

A potência contida na portadora será P^ = 200

P = 66,6 w<,

Cada componente lateral terá

m P, „ 66»6 » 16,7 w
'CL

Do exemplo anterior vemos que 2/5 Aa potência •fcotal está oontlda na


portadora e apenas 1/5 está dividida entre as duas ooaponentes laterais» A
portadora não contém nenhuma informação? -boda infcwmaçSo está contida nas

componentes laterais superior e inferior* As duas ooaponen-fces laterais <son


tem a mesma informação e

Portanto ha um desperdício de potência em se transmitir a portadora

uma vez que a mesma não contem informação alguma»

l»l»5 - Representação fasorial âe UM sinal modulado em amplitude

Se.-&u/^0i/f^€
Componente lateral Componente lateral
vnë^ ^••' s%v._ TUÊC

superior -2 2 inferior

Uüc.+UJ<n l^-ró^

Ec.

.Uüe

»13-
Vamos considerar o fasor da portadora estaeioaârio para oïtermos

as frequenoias angulares dos fasores das eoffiponentes laterais em rela -

cão ao faísor da portadora

^bc ^ YYlÉC
2 2
Lüm
ÜJyyi

Fasor da portadora
es-feaoionário
S/rtü/ inoc^ulci^ /&

1.2 - Mqdttladore8,.,,AM._-_SS.£,

Moduladores são dispositivos que permitem a partir do sinal modulan

te e da portadora obter o sinal moâ.ulaâ.Oe

lê2el - Modulador quadrátioo

Um dispositivo ouja oarac-fcerís-fcioa de saída é .naç_li_nôar poâe ser

usado oomo.' modulador»,

-14-
Podemos representar esta oarac-berístioa não linear por uma serie de po-ben

cias, conforme segues

y = a + te + ex~ + dx'' + exr +

O elemento não lenear possuindo até o •bermo de segunda ordem já ê


suficiente»

^.do.
sendo í
e_. == Ae __ ... + Be'
's - ""enta " ~" ent*

onde t e_ = sinal de saída

Q-...I. = sinal de entrada


<z-<^.

Curva de •firansferencia

do dispositivo não linear»

Se o sinal de entrada do modulador for?

eent " Eoooswot + m^)

onde B^cosw^t é a portadora

e m(t) o sinal modulante

Teremos?

e^ = A [^E^oosw t + m('fc)J + B [ E oosw t + mÇ-t;)

Qg = AE^ cosw^-fc + Am(-t;) + BE^ cos w t + 2BS ta(-fc) oosw -fc + Ba (t)

2 . l + oos2 w^t
"G' ~ —T
cos ~w_ t

2 2
©„ ^ AE^oosw^-fe + AmCt) + BE. + BEo cos2 w_t + 2BE_m(t)oosw t + B m"(-b).
s o- ~ o ' ' v ~' ' ,7^.Pi —>,ïí G O ' ' ~ ' ~ Q
T' 2

Se !&(•(;) for um sinal ôossenoidal igual a m(t) = B^cosw^t

2 2
e@ s ^eoosw^-b + ÂE^cos^t + BEç + BEo oos2w,t + 2BE^eosw,-b eosw.t
G G 12. m C

, BB'2 . ^"L ooe 2 ^


2 2
-15-
oosw^t
o
o
m
cosw^t
"^
" I, 'o
cos(v/^
m'
+ wjt + i cos(w^ - w^)t

e_ » BEâL + JEm- + AE^ oos^t + -—&- oos2 w^t + AE^ oos^t +


"m ~"~"nr
s

BEc'
+ BE EU cos (w + w )t + BE^ Em oos(w^ - w ) t + ——-. cos2w^fc

O espectro de saída ficas

/4wp///(/í/£

AEc

AE m
&tí BEmE
^
BÊmEc. •mi. c.

» 2.
a

-AT -^
iüm 2(A5i•m UJ^-Ww lUc (Uc+U Zu^^ ^
m
-vEspectro de sinal

AM-DSB

Um filtro passa - faixa colocado na saída do modulaâor seleoiona a

parte do espeotro que interessa ou seja a que corresponde ao ©spectro Ao


sinal AM-.DSB.

Desta forma, vemos que e possível obter um sinal AM-DSB utilizando

um dispositivo não linear, oolooando-se ïia saída um filtro passa faixa.

Portadora

+ Elemento Filtro
sinal
sinal não passa
<2^/. £& AM-DSB.
modulante linear Faixa

Gomo elemento não linear podemos •u-fcilizar o diodo, o -fcransistoy ou


a válvula o

-.16..
O diodo poderá fuiacionar como elemen-to não lineaa? se estiveï- polari;

zado com um de-berminaâo valor de •bensâo Do que o faça operar no ponto Á

da característica âe 'transferencia - (figura seguinte)

£^c^s^t (^
c
Ew eesw^

caracterís-fcioa do modulador quadrático

diodo

l»2*2 - Modulador sinorono

O modulador síncrono funoiona como se fosse um chave que atee

fecha com a mesma frequência da portadora (w^)o

f:lt- TR, Q
SINAL ^OÜüLADO
"ASSA
/=A l X ^ <m) EM AMTLITUDÊ
M(-b) (\)) \^
ltít>
Chove
ísir)crv>ncy Ctí

?^y vyv 'WWf

Quanto a ohave oH está fechada os ponto A e T estão em curto e

desse modo a tensão no ponto A e zero? quaaào oE está aberta a tensSo no

ponto A acompanha o sinal de entrada E + a(t) a menos da queda de -bensSo

em R que pode ser desprezada se a imped&noia de en-fcraâa do filtro for mui

to maior que R» O resistor R impeâ.e que a fonte fique curto oirouitaâ.a -


quando a ohave oB esta fechada e

Portanto^ o funoionamento desse modulador pode ser escrito por?

olï fechada e(-fc) o


oH

cH aberta. e(t) K [ B + m(t)]


eE

»17-
E+mffc) ^.^
Acti~

C// oÈxí.rfcf
r\
/\
y\

M
^-p(^H /Êí-/?0'C/cy

forma de onda do sinal chaveado

0'bservando-se a figura anterior verificamos que o sinal e^t)

pode ser obtido multiplioanâ.o-se o sinal B + m(t) por uma, oaâá quadra-

da Q(t) de frequenoia W,

iïfl
Q?)

-^--fc

Desenvolvendo o sinal Q(t) em serie de Fourier (assumindo que es~

IQ sinal e par), temos t

Q(-fc) " A^ + A, oosw^i + À,, cos 2 w^t +


o

logo
e g(t) " [E + m(t)J-^A + A^ GOSW t + AgOOS 2 w t +

Pela equação anterior verifioamos que o espectro de frequeaeias de

e^tr(t) contem o espeotro de frequenoias do sinal modulante transladado pa


ra as frequências Og w^ , 2w^ a«ea • Filtrando-se este sinal por ua fil,

tro passa faixas centrado ea w^ , este deixa passar as componentes de frjs

quenoias centradas na frequeaeia da portadora, atenuando as demaíSs Por «•

tanto na saída do filtro •fceremos o sinal e(t) modulado em ampli-bude®

Exemplo de mod-ulador slnorono^ utilizando diodo

K. .•

^ttOSM^C ômcf/ A^-J^B

<r\{k) )RÍ

-18-
lê 2» 5 - Modulação em amplitude wfcilissando amplifioadcwôs Glasse (3

Podemos conseguir •bambem, modulação em amplitude utilizando amplif^

cadores classe O g onde a •bensão de alimentação do oiïouito é variada pro-

poroionalmente ao sinal modulantô.

Este tipo de amplificador proporciona uma amplificação não linear,

porque a corrente de saída ê recortada, aparecendo apenas uma porção de


cada oiolo do sinal» O -ferea de pulsos obtidos na saída do amplificador de

verá se aplicado a um oirouito tanque que iyâ recuperar o sinal AM»

Dependendo de onde o sinal modula-nte for aplicado os amplifieado -

rés recebem os seguintes nomes s

Amplificador modulado em plaoa

Amplifioaâor modulado em grade


Amplifioaâoï modulado em eolelror

Amplificador modulado em base

A modulação e classificada como de alto-íiíveJL se o sinal modulan.te

e aplíõado ao ciroul-fco de plaoa ou de oole-bor do amplificador âe poteaoia

de SP» Há ate oaso o ultimo estágio de amplifioa.çao â.o sinal modulante â.e,

vê ser capaz de foraeoer grande parte da potenõia -fcotal de salda»


A modulaçSo ê olassifioaâa como âe ^aixo"níyel se o sinal modu "

lante e aplioado à entrada do amplifioaâ.or moâzilador (grade ou baee) não

sendo portanto, neeessârio que o estagio amplificador do sinal modulante

tenha potenoia de saída ôlevadao

1*2^4 - Modulação em Plaoa

Princípios básicos

O circuito seguinte pode ser usado para explicar as condições de


operação e as formas de onda á-e um circuito moâ.ulado Qm placa»

ENTRADA DE RF
C PORTADO Rft) ((v
<Si'^A>L MODUI-ANTÊ

w/y &í>b

"X9-
A válvula é polarizada t>em abaixo do oor-fce, oomo num amplificador

classe Q,» A tensão da portadora não Modulada, aplicada à grade, deverá

ter amplitude suficiente para torná-la ligeiramente positiva. Sem a pre-

sença do sinal modulan-fce a oorren-fce de placa será uma serie de pulsos de

amplitude constante e a tensão de RF na saída •bambem terá amplitude oons.


tanto» como podemos observai- de a - d na figura seguinte durante o in-

•b er vai o de 0-1

Tensão
de
Placa

ES (a)

Ebb

-^+

Ponto (b)
de Corte

Corrente A
de
Placa (c)
t

Tensüo
de
Saí da

^.1 (d)

"20-.
Durante esse in-fcervalo em que não há modulação o potencial taéáío

de placa (por ciclo do fíP) e constante é igual a -tensão Ebb da fonte»


Quando o sinal modulante é aplicado, o potencial de placa aumenta

e àiminui conforme as variações ao sinal moâ.xilante»

Em cada instante o potencial efetivo de placa será B-b-b +0,3 "Gomo


s
o sinal modulaate não rfeta o oirouito de gï&dâ, a forma de onâa neste

permanece eonstante. Entretanto, devido as mudanças do po-fcenoial efe-fcivo

de placa;» os pulsos de corrente de placa irão variar am amplitude o

Em. p_ da figura anterior vemos quô a amplituâe máxima dos pulsos e

0'otida juntamente com os picos positivos da tensão modulante e que os -

pulsos de corrente atingem amplitude mínima nos picos negativos do sinal


modulante^

Devemos observar que há uma â.iferença entre a -tensão de saída de

RF epç mostrada em d da figura, e o potencial ins-bantãneo de placa ob,


mostrado em ao Es-fca ultima -fcensao é a soma da -fcens^o de BP através ao

circuiío -banque, da- tensão E^t., de alimentação e das variações de •tensão


do sinal modulante es» Daí resulta C^VLQ 'S-^^^s permanece quase oonstaate

comparado com a tensão de alimentação de placa*

Cirouito de moâ.ulaçâo em placa

SlMftL MOJ)üL-A£)0

Cl - U&AJ50 4>WA NÊtm?AU2:/lCAO

'olMüfL.

Moú^uwrs

ô o
+Ebb2 ^^S.

»21-
 portadora alimenta a grado de 7^ ® o sinal modulan-bô é aplicado
á plaoa âe V,^ As válvulas 7/, e T^ ligadas em Pnsh-pull formam o afâplifò
oador de potência do sinal modulante^ que é aplioado à plaoa do estágio

moâ.ulador (T^) a-feravis do aoôplamento â.o tyaASforiaador ï^a O sinal uodu~

leaite ®^ é aplicado à plaoa de V., em serie com a alimenteçâo Et,•^,^«

O choque de RP L3 e o oap&oitor Og aao permitem que a -fceiïsão de

RJ? atxná® a fonte de aliraentaçao e as válrulas V/, e T.ge O oapaoitor C,


deverá ter uma re&tânoia 'b&is.a. para a frequência de portadora e uma alta

reatãnoia para a maior freguënoia do sinal moâ.ulaütee

l» 2» 5 a - Modulação em grade

bb2

•S-AtDÜ.

-CC •6£>5

.22-
Neste oirouito a portaâ.ora e o sinal modulante são aplicados na

grade àa válvula 7^< As formas de onda com a moâ.ulaçao em grade são vis.

tas na figura seguinte ï

Tensão
de
Placa

Tensão
de
Grade
-v;;s Tensdo
-E. de Corte

Corrente
de
Placa

-23-
A tensão de grade e^ não e ainda o sinal modulado. A tensão exci-

•fean-fce apenas sobe o desoe seguindo o sinal moàulante, mas sua amplitu-

de permaneoe constante, Por outro lado a corrente de placa varia em am~

plitude de modo que tanto i^ oomo a tensão de saída ep são modulaâ.os

em ajnpli-fcuâe

A válvula deve ser polarizada abaixo do ponto de oortôa Normal -


mente a tensão de polarização E é aproximadamente duas vezes o valor

da tensão de eortôe

A tensão de RP excitante, sem moâ.ulaçSo,( intervalo de Tempo O - l),

é geralmente tornada de forma a deixar a grade ligeiramente positiva*

A tensão de excitação pax-a 100^ de modulaçSo deverá ser ajustada

de modo queg na crista do oiclo de moâulação, o pulso da corren-be â.«


plaüa seja o dobro em amplitude comparada com o valor da corrente sem
modulação»

Neste instante (2) -beremos que E^^^^ a E/.»,^^. (?) 0 valor do po"

tenoial de grade será igual ao valor da tensão de corte» Para que tenha

mos uma modulação sem distorção, as fontes de polarização devem ser mui^
to re^uladas^

Gom.parando-sô dos dois tipos de moduladores, (moâulaçSo em placa e

modulação em grade), teremos o seguinte?

O circuito modulado em grade produz uma potência de saías. mais

baixa para a mesma válvula, e mais difícil âe ser ajustado; tem uiaa

linearidade muito pobre e com isso wa nível de cListorçâo Tsem maior mas

ele requer uma potência do sinal modulante T?em menor»

1»2®6<> - Modulação em coletor

Uma teonica de modulação oomumen-be •asada e alimentar oom o sinal

modulaïTfce o ooletor, em série oom a tensão de alimentação DG do coletor,

da mesma forma que foi feito para õ circuito de modulação em plaoa.Bste

circuito é mostrado na figura seguintes

-.24-
cs L s- SO/Í/Q

Q -]|—^mw^-^ —o

Q <^7

. Cs

-+-VCL ~.sfy

Én^-ra ü/o ^
•Si no/ rpoc/v/Gn^Td

+VCL

O -brans formador ï-, faz o o.ooplamento entre o estágio amplificador

de potência do sinal moâ.ulan-be e a carga que é o amplificador Qn operan


do em Classe 0«

O capacitor Oo serve para raan.-fcer a Rïl fora do oirouito aodulante

e âa fan-be de alimentação* Oomo na modulação em plaoa, OQ deverá ter ~

um liaixa impedãnoia para RI?, mas uma alta impedãnoia para as fyequên -
cias do sinal moâ.ulante»

No circmito moâ.ulante em plaoa, 1005^ de modulação era oUido

quanào Q era igual a tensão da fonte T^, aqui esta condição n^.o ê
realizada, devido ao efeito de saturaçSo cio transis-bor» A Tensão de saí

da do transistor não aumenta na proporção em que aumenta a •feensâo Ao oo.


le-fcor»

Quando desejamos altos níveis de modulação, entôo e neoessârio mo


dular -fcambém o -fcransistor que ©xoita o es-bágio finais Este cirGuito e

mostrado na fígzira seguinte»

«25-
^ •SA/^A

yw

£.r>^~r<o/c/oi C/o

S/ DQ/ WOC/ulw^s,

-tVc-C

O oirouito de modulação ea coletor requer lua sinal moâ.ulante de alta

potênoia» Para 100^ de modulação esta potência devora ser metade da potên-
cia da portaâ.ora«

Entretanto, este tipo de modulação ê bas-fcante efiõiente, pois a dis


torção é baixa e os aáustes no circuito são relativamente fâôeis*

1»2»7 - Modulação em Base

Uma apreciável redução na potência do siual modulante pode ser obtô


da se este sinal for iaáetado no oireuito de "base do transistor» Na figura

seguinte mostramos duas formas de alimentação do transistor oom o sinal


modulante» Fode-se -asar acoplamento RO ou transformaâ.ox' de acoplamento, com.

este ultimo consegue-se uma melhor adap-baçSo de impedância8«

Entrocfo

^rtoJorcï ^ § ésri^rvyc/Q.

Ryt^c/ora1" ^^i.

Sn^rcvcfo
'S/r^o/
c-, ^
modulor-ïie. <?
SntrQdo
S-/^0/
•^7
/w Woc/v/Qnfe

«26-
Comparada com a modulação em ôoletor, este circuito •bem uma potën"

cia de saída mais baixa para o mesmo transis-fcor; linearidade cn.iito pobre,

e difíceis ajustesa

1»5 -

Na figura seguinte mostramos o diagrama de blocos de •tua •branâmls.

sor ÂM-DSBe

v\y ANTE-MA
^r W(.

^MPLtPlC^DOÇ MOJ)ULA>ÜOR
O^ILA-ÜOR S£ a ASSE
RF
o c.

WL-LU^ ^ t^+t^M

Nlicroj-bne

^
ÂMPLI PlCAjDoií
J>£.
POTE NCf A O tüw
]5E AUÜIÔQ)

Função dos estágios s

l - Osciladors gera a portadora


2 - Amplifieador de RFs amplifioa ea potência a portadora s-ïê o uivei su-

fieiente para exeitar o es-bâgio modulador»

5 ". Pr^-amplificador de audioí amplifioa o sinal proveniente de micï-ofõne

ou qualquer ou-fcra fonte de audio»

4 •" AmpUfioador de Poienoia de audiôt amplifioa em poteaoia o sinal de


auâ-io ( aodulante) a

5 - Mod-ulador classe O í exei-fcado pelo Binal de audio e pela portadora ,


produz, o sinal AM-DSB»

«27-
l«4 - .cp^YersaoAe .?e<í"a?nolas-

Como vimos anteriormente, apôs a modulação, a informação translada

•se ficando em torno da frequência da portadora» As vezes» se faz necessa

rio translaâ.ar o espectro do sinal modulado para uma outra frequência de

maneira que as caraoterísticas permanaçam inalteradas a Este procedimento

é ccmheoido oomo oonvers^__de_freâuenoias, sendo usado nos receptores -

Ali, EM e televisores para a obtenção da PI (frequência intermediária)®

se,}a

e (t) s= Ba('fc) oosw^t


Um sinal com espeo-fcro centraâ.o em w^ e e^Ct) = E_eosw^t, zua ou-
o o' ' o o
tro sinal<

Se na entrada de um dispositivo não linear do •fcipo quadrâtico, por


exemplo, oom earaoterístieas â.e •fcransferenoias
2
ôg = Ag + Be^

Aplicarmos a soma e(t) + e^-b), na saída teremos t

2
e^ = A [e(t) + e^(t)]+ B [e(t) + e^(-fc)]

e/, == Am(t) oosw.t + AE_oosw_t + Bm"(t) oos'~w,t + 2BE ni('fc) oosw.t •oosw_t
o o o * ' O O * ' O G

+ BE2 008 W_ t
o o

Og = Afâ(t) COSW t + ABocosw t + Bm (t) cos w •t; + BËQmÇt) cos(w +w )t +

+ BEom(t) cos tw. " w.)t + BEo~ eos"w t.


c o' ~~ o

Podemos agora colocar na saída do dispositivo nSo linear um fil -

tro passa faixa sintonizado em (w^ + w^) ou em (w^ - w^)« Assim oonse^u

mos transladar o espeotro que se encontrava em v^ para (w + w^) ou pa"

ra (w^ » ^).

A figura seguinte mostra em 1)looo8 a conversão de frequenoias®

-28»
FILTRO PASSA
FAi^A

^ w

ELEC-IENTO
+ a,
N/ÃO
<^2
-fe

LINEAI? ÍÜC-UOO ^
Wc-ooo

l^Q w

l» 5 - Bemoâ.ulaçao.do Sinal AM

Demodulaçâo ê o processo de se extrair a informação oon-bida no si,

nal de RF moduladoa Este processo é conheoido •fcambém por deteção e os cir

cuiíos usados para oonseguir este efeito são chamados d.omoduladores ou cLe

tetoresa

1«5«1 " Deiauladores Quaâráticos

O demodulador quadrático utiliza um dispositvo não litiear com a

oaraeterístioa de transferencia igual a»

<z,=Ae:
Si J_ e,
<^2

SejoL,

e (t) =s JE^ + £„,(•(;) J cosw^-b o sinal modulado•

Quando este sinal for aplicado ao detetor quadrâ-fcioo, na saída te-

remos?

ôn " A |E<3 + Km(-í;)| . cos'"w.t

e « [A Eo2 + 2AEclcm(-fc) + Ak2m2(t) ]. ooswt

l + cos2wc'fc
e2 - JAEo'- + 2AEo km(-b) + Ak^ m^(t)| (.

"29"
2
AEo
+ JU3okjü(t) + ;AÏS2ffl2Üi + ifAEo + 2ABokra(t) + Ak2m2(-t?)] cos2w t
2

Colocando na saída do eleiaento não linear, •um ííit£0_2assa_baixas,


teremos^

e (t) = ABc2 + AEekffi(-b) + AJk.m(-t)


2 2
Assina o termo ÂEolcm(t) e a informaçSo recuperada.
22
O termo Â^_m_(j;}, dará ima distorção de 23 harmonioa.
2

1»5«2 - Dete.tor âe Envoltfoia

Bôïido a sua simplioidaâ.e e alta eficiência^ o deteíor de envoltó-

ria, mostrado a seguir, é o oirouito mais usado na prática para a demodu

lação de Ala»

O de-fce-fcor de envoltõria é iim retifieador de ïaeia onda oom oapaoi "

tor de filtro® Em cada pico positivo (ou negativo, depenâ.endo âa posição


do diodo) do sinal de entrada o âiodo conduz e o capaoitor se oarregaeEm

seguida o sinal de entrada cai abaixo da tensão no oapaeitor e o diodo

coBta» O oapacitor se descarrega lentamente através da resistor Er e Á

tensão no oapaoitoï deve aõompanhar a envoltoria do sinal' taoâ.ulado, reou

perando o sinal aocLulaa-fcee

Na análise do detetor de envoliõria,àuas condições de operação de-


vem ser sa-fcisfei-feasa s

a) O Binal aodulante e oomposto âe frequências muito menores do que a -

frequência da portadora»

^(mx)« ^

..50-.
b) A oons-ban-te de â.escarga do eapaci-bor deve ser Tróm maior do que o perí,

odo da portadora de modo que o oapacitor se desoarregue muito pouoo


no intervalo em que o dioclo fica oortado»

R,
L° » 2JL
w

l»5»2el - Distorção em Detetores âe envoltõria

Três iipos de Ais-borção devem ser considerados na análise do â-ete-


tor de envoltária?

a) Dis-borçSo por não Unearidade na oaraoterístioa do diodo»

"b) Distorção por corte diagonal ( diagonal clipping)»

c) Distorção devido ao earregamento do detetor.

a) Seja Bm(13) " ®»,cosw»n'b a função que desorsve a envoltoria do sinal na

entrada do detetoïo

Para que a distorção por não lineariâ.aâ.e na oaracterístioa do â-io-


do seja reduzida^ e necessário que a amplitude da portadora aplioaâ-a ao

detetor (valor méàio àe E^) se já razoavelmente elevaàa, da ordem de 5vo3^


te» Este ê o principal incoveniente do de-be-fcor de envol-boria»

"b) Distorção por oõr-te diagonal

O corte dlagonal ocorre quando a ooastante de â.esoarga w^Rr_0 é fei.


ta exageradamente grande e o capaoi-boT* não se descarrega sufioientemente

rápido para acompanhar a â.esoiâ.a da envoltoria»

desõarga do oapaci-
•fcor lenta demais
.'''l

^p;;;i para acompanhaï a

;!!|l;;il!
^ II II li
envol-bôria

-51-
Considerando o sinal modulante uma senoide pura^ ôm(í) " E ooswmt

A eçiuação da eavoltõria do sinal modulado é í

3Vt) E= BG (1 + m OOSV^
'm'

onde

M - Em
< l
E.

O corte âiagonal tenderá a ocorrer á medida que se eleva a freguen

cia w^ ou o índice de modulaçaOs

A ôondição para que não oôorra o oorte diagonal é que a descarga -

do oapaoitor seja sempre mais rápida que a variação na envol-boriao

fnc./mcfÇQo c/cn c/esco/^ço'

/
do c-OA'o'c//0/"

//?c// 'ncfaõo c/o <zr) ^o//bri'c^

"t
to

Sendo to o instante em que a tensão no capaoitor se iguala ao va-

lor da envoltoria^ teremos t

^- ^w ^ inolínação da envoltõria, no instante •fc,

-(í-to)
â
E»(to)e —R-7
d-fc
"b=="f;o Inclinação da descarga do eapaoitoa?<

-(t - t,,)
d
\W /t-to < ^- l En(1:°) e BL°
dt dt
t»-b.

^(t) E^, (l + moosw_t)


o 'k~ ~'"~'a

.52.
a.
Em("fc) /t^o ° °tn Eo mQ6w^'0
cró

-(t-to) -(í-to)
[»»(
^-LB»(to) e ~v " Em("bô)
Xo~ /
"b as t.
•fc=-bf ELC

-Bo
(l + moosw^-fco)
RT O

E,
m Ec ^ senw^to ^ "Q~ ( l + m oosw^to)
ar
RL

R^G amm senw^to - a oosw^to ^. l


'm m

M'(ma STG sen^to


'a - oosWmto
ia*'o)\<
/^ 1

Htuaa forma equivalente, temos s

~'.
2 ^2,2
ffl ^m" S^O + l a Ben(wmto - ^) ;$, l

onde ^ " aro-fcg


ma 'B.rG
11

A pior si-t-uaçao ocorrera num instante -t^ tal <iueg

sen (w^o - ^ ) « l

Portanto, é suficiente garantia? quês

m \/^ ^ c2 + l <: l

o) Distorção devido ao oorregamento do de-betor»

Bormalmen-fce os circuitos detetores utilizados na prâtiõa •fcem a se.

guinte configuração»

"55-
c~.

Ë.ntroG/ç3
cfo. f^F
IR.
^hciuloscfo Cl ^2

n7,?yyr

O oapaoiior 0.; deve apresentar wna reatanoia muito pequena para as


frequenoias do sinal modulante, desta forma a oarga ofereoida ao ciroui~
to detetor não é a mesma para sinais 330 e AGa

Á carga para DO ê apenas R., e para AO ^ R-, em paralelo com Rp»

Ha análise seguinte, vamos considerar a resistência do diodo nula,a

reatanoia de 0^ despresÍvel para w^ e supor que o detetor e exeitado por

:EL(t)
'm
(envol-fcoria do sinal modulado)»
c,
-M-
(d
E.^COsU;mt
'm
i- à
t?7
&c

id = i^ + ig

i s Ee Em oosw^t
a. R,

in ss B>
"2 - ^- oõswj;
•m
'2

id == _EO + Em . Em
OOSW^t
'a' + »»«,.— OÕSW^Í
'm'
R. R-,
R.

»54-
Bc
id + (JÍBL + J!m^ ^ GOQVji
R, B, R.

E,
ia -t- (JUÍ1) Emeos^t
R, RrR2

Desta forma^ ciro-ulará pelo dioclo •tuaa oomponente alternada sobre -

posta à uma componente oontínua de corrente <

Av
(^-)£, _^
fí,.^ &.
^1

-t

Gomo não pode haver corrente negativa pelo dioâo, o pico negativo do

sinal alternado nSo poâe nuuea ultrapassaa? o valor da ooaponen-be coïití -

nua, pois então, havex*ía corte do referido pico na saíâ.a e oom isso Ais*"

torção do sinal*
Lá f

'IS.Ior-CyjOíS

Assim^ no oaso limite, temos quês

E.

^J1_BL)
RI a R, a.,

Eiï- » (-£l!j2-.) , ^
Bc
R1+H2 R,

E
m m —> índioe de modulação
B:
R.
Poriaato, m " ê o máximo índice de moâ.uX&çgo permissível,
Rl + R2

-55"*
l»6 ~ Receptores de MI

Receptor de Radio Frequência Sin-fconizada(rI1uneâ. Badio Preq.uenoy -

(TR]?)
Nos primórdios das transmissões de rádio e receptor mais popular

era o de rádio frequência sintonizada (TBP)e


Esses receptores consistiam de dois estágios âe amplifioa.ção de
RF, seguidos de um de-fcetor e de dois estágios de amplificaçao de áuâ.ior

w
SELETOR £ AMPLIFICADOR
AnpuncA-DoR D E TE T0(? D£
J)E RF AUÍ>|0

A maior desvantagem do receptor TfiF é que a largura de faixa do


circuito sintonizado aumenta quando aumenta a frequência do sinal aplioa

do e por isso estações de frequências adjacentes não são rejeitadagyper-


dendo, assim o receptox- sua seletividaâe»

Isso se deve a que a largura de faixa de um oircui-fco sin-bonizaâ.o

ê igual a f /Q| quando a frequeneía do sinal autaenta, fp aumenta, mas o

Q permaneoe iautável, ou aumenta lentamente*

Q ê igual a XL/R e como Xr " 27ÍPL deveria aumentar liuearmen,


te com a frequênoia © n(resis'{;ên<sia das espiras) deveyia perfflaaecer cons.
•fcante»

Mas isto não é verdade^ pois a resistânoia das bobinas aumenta


oom a frequênoia devido ao efei-fco skina Nas frequêaoias de RF o Q de

uma "bobina permanece relativamente ooastante^ pois a resistência ohmioa

aumenta simultaneamen-fce eom l^e Desta forma, se para uma frequêaoia de "

540 KSz desejarmos um tismda pa-ssante de lOKHz q.uanâo •teremos um Q igual

a.t

BW ~Q~

10^io5 = 5A0103
Q

Q M0.10:
54 Q » 54
lo«io5

-36-
Quando sintonizarmos 'uma frequênoia maior, léOOKHz, por exemplo, a

largura de faixa será?

BW » f

BW ^ l600»l0'' „ 2 KHz
54
BW » 2 KHz

Assunindo QV.Q o Q permanece eonstante» Daí vemos que a largura de

faixa triplicou, podendo ser sintonizadas ou-fcras oxaissoras sem que sejam

de iïrfceresse»

lokli^
-^ _ [<_ ü Sokf^

/6oo ktí^

Assim vemos que ê necessário m reoeptor mais sofistioado, ooao é

o caso do receptor superhe-fceroâ.ino, atualaeate usado*

lê 7 " Receptor Superhe-fcerodino

No receptor Superheterodino a amplifieaçâo de R]? é feita em uma


mesma frequência para todas as estações recebidas a Besta maneira a b&n -

da passante permanece coastaïite para q.ualg.uer freg.uenoia em que o reoep-

tor for siïrfconizaâoa

Depois do sinal ser captado pela antena sua frequenoia e imedia-fca-

mente mudada para uma ou-bra frequência prede-berminada oha.ïaada PI ou f re"

quenoia interuediária e toda a amplificação âe RF é feita nesta freauën-


cia fixa,

-57«
^Ot^VERSAC Db- KÊÇüeuoi
.QüeudA

i—"
PRE1SELETOR AMfLlFlCACOB ^MPLlFtCApúR
E MlSTURADOR D&TETOI^
53S. "gw" •ft DE
WPUFICKW
RF FJ AJOIO

OSOIt.ft.POR OAGi
ou
LOCAL
l C-A\/
l
l

a-

No diagrama de "blooos aoima, vemos logo em seguida a antena, o es-

tâgio pr^-seletor iiue opera ©M eonjunto oom o amplifioaâ.or de RF» liiste

estágio e responsável pela sintonia e amplifioaçSo da frsquenoia da emis,

sora desejada® Em certos receptores e estágio amplificador de EF é omiti

do e a antena é ligada diretaaente aoi estágio misturador®

Os dois blooos colocados dentro do retãngulo pontilhado são a chá-

vê da ação superheterodinae A função âeles é oonheoida como conversão âe

frequência, ou translaçâo de frequenciaa


O raisturaàor ou oonversor •bem duas entradas» o sinal do osoilador

local ô o sinal que passa pelo pre-sele-fcor e amplifioador de RF depois de

ser eapataâo pela antenas A função do conversos ê oombiaar essas duas fre^

guenoias de maneira tal que uma nova froquenoia seja gerada, a PI. Para
que isso aoonteça é preoiso que um elemento não linear seja usado como -
conversor^ uma vez que lua elemento linear não é capaz de gerar novas fre

(luenôias- Anteriormente já vimos que elementos oom earacterísticas não

linear fornece uma saída que oon-fc^m componentes de frequências de cada -

sinal de entrada, a soma das frequências dos dois sinais e a diferença

de frequënoias dos sinais» Este aglomerado d© frequênoias, que •fcemos na

saída do conversor sSo injetados no estágio seletor e amplificador de PI»

Este estágio deverá ser sintonizado de forma que somente a diferença en-

•fcre a frequência do sinal reoebido da estação desejada e a frequênoia ge_

rada pelo oscilador local seja amplifioada»

«58-
O amplifioador â.e PI pode ser oonstituido por •vários estágios e is"

to não traz proïlemas&por q.ue somente uma frequência será amplifioaâ.aé

Cada esíâgio deverá ser blindado para miniiaisar realimentação e oscila -

coes»

A seçao aiaplificadora de FI é responsável pela sensibilíâaâe e sele,

tividade do reeep-fcor supex-he-fcerodinoe

Para reoepçao em AM normal que GobyQ a faixa â.e 555 a l60(? EBz a PI

usada quase universalmente é de 455 KSz» Desta forma os es-bâgios amplifi.


oadores do E*I deverão esíar sin-fconizadas em 455 CTz oom uma largura de

faixa de 10 EHz para oobrir uma estação completao

Apesar de que cada estação de rádio possui sua frequenoia própria,

oonsegue-se sempre a mesma FXy utilizando-se o oapaoitor de sintonia do

pre-seletor e o oapaeitor do sintonia do osoilaa.or looal acoplados no -

mesmo eixo^ de tal foïma que quando sintonizamos ma emissora variamos


ao mesmo ieiapo a frequënoia ao osoiladõï looal e a diferença entre as

duas frequências periníaneoe sempre oonstan-fces

Depois da seçSo âe PI, no estagio Aetetor ê feita a â.emoâulaçSo ,


isto é, a informação é retirada da portadora obtenâo-se assim o sinal de

auâ-io que em seguida é amplifioado e eatregue ao alto falantes

l a 7*1 - C!onzersç:p de Freqnenõias

A oonversão â.e frequôncia, oomo já dissemos, efe-fcua uma •fcranslaçao

no espectro do sina^ recebido para uma frequência mais baixa e fixa,seu

do possível nessa frequência obter sele-fcividade e ganho necessários pa"


ra o receptoro

TJm âispositivo não linear (tnie-fcuracLor) faz o produto do sinal mo-

dulado pelo sinal do oscilador local resultando em sua saída, entre ou-

trás componentes, aquelas õorrespondentea à soma e diferença das fre -

quencias^ ou seja, sendo Wg a frequenoia àa por-badora e Wg a fre»


queneia do osoilador looal, teremos s

oUc. |—l ^^°


MISTOR^OR (^-0ü0

tóo

-59-
Por razoes de sele-biviâ.ade^ o termo que interessa sempre é a dite"

rença e não a soma das frequências originais que será selecionado atra-
vês de um filtro^

Quando estudamos a conversão de frequências fizemos a suposição de


que o dispositivo não linear, ou seja, o mistwaàor, tinha oarac-fcerístô

ca de transferencia quadrá-bica, o que não ocorre na prática., Assim se o

dispositivo não linear apresentar característica de -bransferenoia possu


indo termos de grau n, ao processo dó conversão outras oompontes apa -

reoerâo e eventualmente poderão coincidir oom a frequência de interesse

(•B-Q - w „ por exemplo) ou oair perto dela, causando distorção»


Vïsis. forma, de âiainuirmos este incovenien-be © ïitilizar nos mistura

dores transistores de efei-bo de campo ao invés de transistores bipola •-

resg pelas seguintes razoes s

a) A oaraoterís-feica de transferenoia (corrente de dreno x tensão « fon-

te) ao WSf na região de saturação, ê quase exaiaaiente quaârática,^


enquanto que o bipolar "bem caraeterístioa corrente de eoletor xten
são 'base-emissox' aproxinadaaen-be exponencial» Assim, o FET apresen-

ta menor distorção harmõniea»

b) O I*ET tem melhor desempenho oom relaçSo ao ruído geraâ.õ jlnternamss,


d.â
±Q, embora esse fato não seja auito significativo na faixa frequen -

cias âe Ali»

o) O FET apresenta alta-impedanõia entre porta e fonte (S 107JZ )» 1^


to torna os projetos Ao amplifioador de SP e do osoilador local inde^

pendentes do mistïiradore

O osoilador local deve oscilar numa frequência acima da frequência

do sinal reoeMdos Em princípio, a frequência do oscilador local poderia

ser escolhida ^enor do que a frequenoia do sinal, mas isto não se faz

pela seguinte razão s

Suponhamos que a frequência intermediária (Pi) seja obtida pela <U


ferença entre a frequenoia do sinal reeeïido Q a do oscilador looal,

(FI = f Q " f »)a Assim, ao sin-tonizarmos uma freq.uencia igual a 2 PI,

o osoilaàor deveria oseialr em fggQ '» PI

-40-
-H-ôfot^
M|S>TU RA DO R,
Fl: 455 k

^^
0&CIL.ADOK

LO GA L

Isto provocaria forte interferência do osoilador local ao sinal -

convertido (PI)»
Outra combinação de frequências diferentes de FI= fosc - jF'o» so)a®!ï,
ie aumentaria as chanoes de interferenoias e distorção.

l«^^1^2 - Frequenoie, Imagemg

O problema devido à interferenoia da frequência imageia acontece em

receptores oom sintonia variável» O amplficador de RP que fornece o si-

nal sintonizado ao mis-burador, não pode operar numa faixa muito estrei-
•ta, devido ao prolïlema •técnico da â.ifiouldade de rastreamento*

Se a faixa ao amplificador de RF for tauito estreita, pode ficar

difioil sintonizarmos de-fcerminada.s estações< Assim sendo, ïia entrada do

mis-burador o que se tem, na verdade, é um espectro de frequências cujas


amplitudes vão se atenuando à medida que se afastam de f^o

AMPL.tFlCWOK
se MtS>TUR(M>01^.

RF

O&Ott-ftüOR

í-OC-^t-

A consequência disso é que ou-fcras freçftienoias que não a sintonizada


podem produzir sinal de PI na saída do Ms-fcurador» Tais frequências -

são chamadas imagens»

A frequência fimag sl £G + 2:I?X ® ooçsiderada a prinoipal imagem -


aparecendo mesmo num modu.laa.or quadrátioo iâ.eal»

-41-
Ás demais imagens decorrem de uma oaraüterístioa não exatamente qua
drátiooL»

O nome jynââêJS vea da sua posição no espectro, siaétrioa a f^ em "

relação a -fogo*

Exemplo t
Suponhamos que um rooep-fcor esteja sintonizando uma emissora com fx*e

quenoia igual a 680 KHz» Para que a frequência intermôdiária^ resulte -

em 455KH3, o osoilador local deverá gerar uma frequenoia igual a 1155

KEz, pois 1155 - 680 = 455^


Caso uma outra emissora com frequência igual a 1590 KHz consiga -

atingir o misturador (mesmo estando o reoeptor sin-bonizado em ôSOKHz) ^

o batimento desta frequência com a do osoilador» resultará •baabém em

455 KHz« Esta frequência de 1590 EEz! é portanto, a frequenoia imagem de


680KHz»

{o^o -^= jiS5-(c6o--455^


^ 62ok^
fe.- ^.- 1590-1135.-4S5KI^

Í155( MI&TORATOR
PI

ÍL_ =-(<.+9<o^
f^-"^4"^1^
fe. fosc. f;i<noi<?.
à ü
4ss Aso
ÜSCIUá>OfZ

tôO Í135 1590 ^tk^)


LOC-AL
ro6c.=-

A única maneira de evitarmos a in-berferenoia do sinal imagem é im-

pedir sua, aplicação na entrada do mis-turador, atenuando-o no estágio de

RF» O misturador e a amplifioador de PI aâo tem efeito nenhum com re

lação à refeição à frequência imagem» uma das grandes vantagens para o


reoep-fcor que utiliza, estagio aaplifioador de RF é exatEunen-fce a rejeí ~

cão à frequenoia imagem»

le'J»l»^ - Circuitos Oonversores

Na figura seguinte -fcemos um oirõuito de conversão de frequência -

u-fcilizanào transistoresy onâe Qr, é o misturador e Q-^ o osoilador»

-42-
O aooplamenío entre o estágio amplificador de RF Q^ e o misturaâor Qg

usa o primário L, sin-fconizaâo» com o ooletor de Q^ eoneotado ateafes de

um tap, âe modo a aanlser tm Q Ao oirouito •banq.ue, alto^ O sinal de KP -

alimenta a base â.e Q,^) através de L,, , enquanto a •fcesísao do osoiladôr 6

aôoplado inâ.wbivamente ao emissor através da Tsolbina Xi^,»

,4 Ff

C.C-

A polarização e estabilidade de polarizaçSo e eonseguiâ.a através de

B2 ô C5 - A corrente de ooletor de Q/, , oírouXa através de L^ e 0^ y pri-


"f . ''- . - - - __ ...'"- - . - - "/
mário do transformador de PI sintonizado na frequeacia in-fcermediaria»

O circuito osoilaâor e do tipo Armstrong, com oircui-fco sintoniza


do no lado do coletor 'para alta impedânGia^ alto Q ô melhor estabilidaâea

O tanque Lc 0, é sin-boná.zaâ.o na frequeneia desejada do osoilador»

^45-
No eirouito da figura anterior o mesmo transis tor fizaoiona como os-

cilador e mis-buradora O sinal de KF é aooplado iadu.tivamente à "base do

transistor onde a adaptação de impedânoía é feita s-fcraws da bobina Ii^e Á


polarizaçSo ê obtida via R^ e R^a

O circuito tanqfue 0^ L^, determina a frec[uenoia âe osôilaçao* A teu

são do osoilador é injetaâa no emissor do -fcransistor ateavas de acoplaaen


to B-C«

A realimentaçâo para osoilaçSo ê forneoida pelo enrolamento Lç, en-

quanto a tensão de PI e desenvolvida através do circuito tanque Lc O,-»

.44-
A seguia? temos rua circuito misturaâor.a JPET

PAVA O
G&TAQfO
AMPí.//=/CA2>0/?
•fS PI

£i^m.t^í>í\
00
OSCJL.ADQK,

ZOCA(-

£>o e-sr/^/o

Af^ft.1 F/CA-.OOÇ
£>£ RF

O sinal proveniente ao oscilador local é aooplàâ.o oapaoitivamente à

ponta do JÏ'ES| enquanto que o sinal de RP sintonizado é aooplaâo ao oir,

ouito de fonte através de ^o O oapaeitor 0^ jwatamen-te ooa o primário


J.

de T,, sintoniza a frequência in-beraediária.

l» 7a 2 - Amplificador de Radio frequeaoia

Devemos utilizar um aiaplifioador de RP em um ïeoeptor superheterocLL

no pelas seguintes razoes s

a) aumeïitar a rejeição às freg.uenoias imagem.

b) reduzir o ruído gerado internamente»

-45-
O aumento da sensibilidade de ma receptor poderiamos conseguir apj^

nas utilizando um bom amplificador de PI, não sendo necessário portan -

to, a utilização de amplifioador de RP» Mas as frequenoias imagettS etn -

sistemas superheterodinos sõ podem ser eliminadas ©m estágios anteriores


ao misturador® O auplifioador de PI não tem nenhm efei-fco de rejeição -•

sobre elas® Se não for usaâo um amplifieador de SE', o cirouito •fcanq.ue

de sintonia, sozinho^ talvez não tenha seletividade sufioion-be para dar

a rejeição adeq.uadao

A redução do ruído interno e possível porque um dispositivo ativo

tem menor fator de ruído quando usado oomo amplifioador do que quando ~

usado oomo mistnrador» Entretanto, em receptores para frequências de até

cerca de 50 Ïfflz, essa vantagem ê pouco sigüifioatóva, pois o ruído atmos^


ferioo é mais importante que o ruído gerado internamen-be»
Os amplificadores de RÏ' são amplificadores sin-bonizados utilizan"

do, válvulas, transis-bores Mpolares ou de efeito de campo» Na, figura sj2


guinte mostramos um exemplo desse circuito •utilizando •um transistor Mpo.

Ï8.V»

-^-Vcc

C.vi <2 <M\/2 soo monhctdos

no mesmo <z-'xo

Tf- ^@LÏ /

yypyy

O circuito sintonizado L^ G ^ , seleoiona a frequência da emissora

desejada. Através do acoplamento entre L^ e L^ e sinal de RP e transfere


do à base do trânsistor via 0, a

-.46"
Oomo a fonte de alimentação apresenta uma impedancia de saída não nula$

para evitar realimentaçáo na "base do transistor, e resistor R,; e o oa^

paoitor Qy formam um filtro â.© â.esaooplameuto para RPe


Quando o receptor utiliza estágio amplificador de R51^ © oapaoitor

variável devera possuir 5 seçoes, uma para o estagio de sintonia de en-

trada^ outra para o eireuito •tanq.ue â.o aaplifioador de RF e outra se-

cão para o oírouito â-o osoilador looal, todas montadas no mesmo eixo*As^

sim o capaoitor 0^ serve para acoplar o •terminal comua às 5 seçoes do


variável à extremidade mais próxima da tornada de coletor da indutanoia
de carga» Esse capaoitor deve ter valor "bem grande g de forma que a sua

associação em série oom o variável seja equivalente ao variável apenas»

lo7«5 - Amplifioaâ.or âe FX-

O acrplifioador de PI em •um reoptor s-ü.perheteroâ.ino ô tambQm um am"

plifioador sintonizado, porém com sintonia fixa» Esse amplificador é o

responsável pela maior parte do ganho total do receptor e por sua sele-
-bividade, que é a mesma para todas as emissoras sintonizadas^

O projeto de um amplificador de PI ê feito com as mesmas -bécnioas

usadas no amplifioador de RF, mas com a âiferença de que suas especifi-

oaçoes são sempre muito mais rigorosas» As priïioipais considerações pa"


ra esse amplificador são as seg-uin-fces» s

Ganho

Depende do nível mínimo de sinal na saída do misturador e do nível


mínimo necessário para o 'bom funcionamento do detetor® O ganho determi-

na o mimero de estágios de amplificaçao ïieoessárioSo


Faixa âe passagem e seMividade

g O amplificador de PI tem largwa de faixa de passagem de acordo -

com o tipo de sinal oap-fcado» ITo caso de radiodifusão AM, a faixa de pás.
sagem é de 10 líílz® Para qzfôo circuito tenha boa seletividade ê neoessâ~

rio que a faixa tenha limites abruptos®


Estabilidade
Os aooplameníos espúrios externos aos estágios, devidos a impedaa

cia de saída não nula na fonte de alimentação, impedaïicia ttSo nula nas

interligações de terra e acoplamentos eletromagne-fcioos entre oironitos


sin-fconizaâ.os podem produzir instaMlidades no amplificador a

Esses aeoplamen-fcos podem ser oorrigidos oom fil-bros, aterramentos


bem feitos e Mindagens,

-47-
TamSôm se faz necessário as vezes, o uso de neutralizaçáo e desça

samen-fco para evitar a transmissão reversa interna dos estágios, devi d a

aos próprios transistores»

Resposta em amplitude e fase

Para que não haja distorção aoen-buada do sinal amplifioado, é ne-

cessário que a resposta em. amplitude seja aproximadamente plana, e a -

resposta ôta f ase;» seja linear, na faixa de passagem»

Controle automático de ganho

Os sinais que ohegam na entrada do aaplificado de PI, não •bem uni

nível oons-ban-fee, sendo neoessário alguma forma de controle autõmâtioo -

no ganho desse amplificador» Para sinais mui-fco fracos (emissoras distan

te s ou de pouco potência) o ganho deverá ser muito grande; poyem, quan-

do sinais de maior potência são oaptados^ o ganho deverá ser reduzido -

para evitar distorção a

Ruído interno

O ruído ia-temo no amplificador de PI não costuma ser importante,

a não ser quando a frequência intermediária for muito baixa ou extrema-


mente alto»

A maior parte do ruído interno de um receptor é gerado no mistu.»

rador®

Prequ.euoia intermediária

Em receptores de radiodifusão, a frequência intermediária padro-


nizada no Brasil é de 45<?KHz« A FI é escolhida a valor mais baixo por -

que assina e mais fâoil conseguir ganho elevado e mais fácil conseguir
seletividade elevada®

Na figura seguinte, temos um amplificador de FX, utilizando dois

teansistoresy sendo, que, o primeiro estágio tom a corrente de base oon

trotada pelo OAff ou OAV (controle au-bomatico de volume)®

-48-
J>0
MlèT^RADOK,-
Ï2 Qz

!
D..-+- Ao
C3: l 3>ereroK.

-J

C2

/y>w r^

Oa coletores dos transi st ore s são ooneõtados em •feap nos •br&asfor"

mâores de PI para melhor adaptação de impedanoias» Os cirouitos sin-fco"

nizados devem ter ïlinda.gem aterrada para evi-bar aooplamen-fcos inâesejá-

veis*

is 7»4 - Detetor â.e envoltõria»

A respeito deste estágio, a análise â.o funoionameirfco áã foi feito

quando estudamos detetores àe AIA, não senão necessário por-bauto, aores-

oentar qmlquer comentário®

l» 7 o 5 " Controle awfcomá-bioo de ganho

Os sinais na entrada de um reeptor de raâio podem. ter ampli-bude va;

riando -fcipicamente entre 10 )jV e lOOmV, âepenâendo da distanoia e po"

teiioia àe. etfllssora® Seria impossível •um amplifioador de ganho fixo fmi"

cicmar oon-venientemen-fcô em •boâ.a essa faixa de variação» O oon-brole auto,

mátioo de gaxtho, OAG^ ou de volume, OAV, é •uma paríe Ao reoeptor que -


ajusta o ganho dos estágios anteriores à âeteção de aoordo ooa a anrpli-
•fcude do sinal recebido»

Quanto maior for a amplitude do siïial recebido, menor será o ga-

nho» Com o OAG-, proouramos obter na entrada ao de-fcetor uin sinal cota am

plitude sempre próxima daquela exigida para o ïom funoionamento do de"

•fcetor, ou seja, de 0^5 V a IVe

Mesmo quando o receptor está sintonizando uma estação fixa,o OA&

é necessário para compensar a flutuação aleatória da intensida.àe do si"

nal reoetiidOji devida a variações nas condições atmoBfêricas entre a emis^

-.49-
sora e/í-eoeptorj, sendo denominada "fading"<i Em receptores moveis( por -

exemplo,, de automóveis), o fading ê muito intensoa

Na figura seguinte^ -fcemos o diagrama de lilocos de um receptor ten"

do aBiplifioadores ooaandados por um OAGs

^
AMÏLIFICADOR lAMPüFlCAfiOR AMPLIFICADOR
J)E. MISTURADO!? je j)ETETO(? se
KF FI AoüfO

Au cf "'o

riLTRO
•PASSA

VCA& 1 / Ï>A-^^S.

VARIAÇÕES J)£\/4?o Ao FAI»N^

Na saída do de-fcetox» -fcemos um sinal de audio superposto a um nível


DO proporcional à amplitude da portadora» O filtro passa baixas elimina

o sinal de audio e produz o nível DO que e usada para variar o ganho de


um ou mais estágios amplificadores»

A frequeneia de oorte do filtro passa-'baixas deve ser sufiõiente -

mente baixa para eliminar qualquer oomponeníe de audio. Se isso não ocor

resse, o ganho do amplificador iria v&riar com a própria modulação, ate.

nuando e distorcendo o sinal de audio» Por outro lado, a frequência


de oor-be não pode ser baixa demais, pois poderá filtrar, a-fce mesmo as

var±aç3es de "fading"a Os valores típioos de frequência de corte estão


por volta de lHz<,

IHa GA& iâeal deveria agir da seguinte formas Bnquaü-bo a amplitude

da portadora na entrada do detetor, Y^,


©
não "—-'
a-tingisse o valor
'
oonsidera
1^1

do ideal (por exemplo, Ivolt) o ganho dos circuitos oontrolados deveria


ser máximoo Quando Tg atingisse o valor ideal, o ganho começaria a ser
reduzido^ de modo a manter "V^ " A-v» V^ oons-fcantea V^ representa o sinal

-50-
presente na entrada do amplificador de ffl e A_ o gaaho de tensão desse

amplifioaâ-or» Essas oarao-berís-fcioas são mosiradas a seguiïB

^ A,,^
AM PL l P. l—0|
Y<L PE. v&
FI i—0'

vs l

/^vCnnav^ ^v(ïritax)

/e. Vid^oJ Vê
AVÍWC^) ^Vt^Q^]

T. e Y^
s
repregentam as amplitudes
*"*
ooia a moàulação de audio filtra
Q.OS "7^ e V^ só va.riam devido a "faâ.ing" ou a mudança na emissora sinto"

nizaâa, não dependendo da nível âa oomponeate de audio»

De modo geral, o controle do ganho com 'V^^ é oonseguido pela va-

riação do ponto àe polarização dos trangistores amplificadores, uma vez

que f o ganho de -fcensão, a impedanoia de entrada, o ganho de poienoia ,


eto, são funções do ponto de polarizaçãoy A seguir mostramos alguns oi.r

oui-fcos típicos de GÂfíi»


O eircuito â.a figura seguinte é zun OAG siBiples no 1° •fcransis-bor de

PI, sendo o mais comum na pr&tioa*


O resistor EF e o oapaoitor Oï* oonsti-fcuem o filtro passa-ïaixas

que menoionamos aïitôriormente a


-»—ç-1- • -1'iii ! - • 11'1" 1! »—r~1 —»—j)'—i

-51-
Basicameaíe seu fzmeionamento é o seguintes

Na ausenoia dó sinal, se desprezarmos a corrente de "base de Q, e

considerarmos o diodo cLeíetor ideal^ a tensão soüre C^ é aproxiiBiadamen-


te dada por s

RF
"B . v
ec
^ +R•B

Oom essa tensão, Q, está polarizado oomg

Vós ^Ë>S i- ^/?£

Vfi>.- Vsç^ ^JE

V& - VQ£
/^ ^.£
v,6
RE IV,1?E

Suponhamos agora que um sinal modulado v^(t) seja aplicado â entra

da desse amplifícadore Pela posição em que se encontra o diodOy o dete-


•fcor recupera a envoltoria negativa de ?'„('&), assim a •fcensâo apôs o fil-
s
tro passa-baixas será negativa, oontriïuinâo para reduzir T.na Quanto ma
ior for a amplitude da portadora menor será V-n* menor será !„ e menor -

será o ganho de tensão®

Esse controle poderia ser feito tatíbem no 2° transistor mas isso e

evitado, porque a redução de 1^ aproxima o transigtor do eorte» No tran

sistor de saída a amplitude do sinal ê grande, e aSo e oonvenionte des_

looaï seu ponto de trabalho, pois o -bransistor poderia cortar os picos


do sinala

OAfí no 12 -fcransistor de PI e no transis-bor de EF

Se o controle de ganho também atuaj- no estágio de SP, o OAG torna-

se bem mais eficiente» O que vimos para o exemplo anterior vale para o
circuito mostrado a seguir»

-52.
C.C

CONVERSOR

•ï?%? V7/7
CA<à do
'1° tro^sis.+or dmp.
d& Fí
i?F2

Sp-
'Pz

,7777 w?>

PI

^y/yyy /v>^*' V777'

O circuito utiliza diversos filtros R. para reduzir oomponen-bes de

audio e ondulação de 3?I»

OAG Auxiliar oom diodo

A reatanoia incrementai de um diodo pode ser usada como uma oarga

controlada pela correníe média que atravessa o dioâo»

rd ^_d^ ^-i^J
c/4 1^}

Vi

ITa prática,é comum usar essa propriedade para controlar o gaaho do


mis-turador»

Na figura seguinte, temos um oiroui-to oombinando um OA& simples a

com wn GAG aiuciliar a â.iodo»

"55"
i° TRAN&ISÏQR
AMPL»Pl^Arí>OR
&E {=£

Ao J>ET-6TO<?

w//^

Os resistores R., e R^ devem ser escolhiâ.os â.ô modo a deixar o dio~

do D., polarizado reversameirfce» Assim^ para peq.uenos sinais de entrada,

D., não tem efeito, a não ser por ana, pequena capaeitancia, que fica em

paralelo com o circuito tanque do misturador» 0., e Gr, são oapaoi-fcores


de Aesaooplatnento e são vis-bos pelo sinal como curto oireuitos à -berra.

Mas à medida, que a amplitude da portadora do sinal captado se ele-

va, o OAG reduz a corrente meá-la de emissor de Q^,^ como vimos anterior-

mentes Mminuindo 1,-, do -fcransistor Q^,, diminui •fcambém I e a •fcensáo so"

"bre O/, aumenta, se aproximando de T^o Quando essa tensão ultrapassa a


tensão sotee 0., , o diodo ^ fica polarizado âiretamente e conduz s A pew
tir daí; sua impeda.noia incremen-bal deoresoe» carregando o misturador

e reduzindo bastante o seu ganho» Esse tipo de OAff tem a vantagein dó pôs

suir um limiar, e portanto pode ser dimensionado de rdodo a só atziar de-

pois que V^ atingir o valor ideal para o â.etetor.


s

1«7»6< - Circuitos de receptores Superheterodinos

Nas figuras seguintes mostramos oirouitos de receptores superhete

rodincs utilizando teansistores ou oircui-bo integrado^ para uma •única •.

faixa,

-54-
AMPLiPtCADol? DE. PI J)£T£Tü(<
OONVÉ[?£OR
Ti
Q: Ta Q.
Qi

~^c.c

O siïial e oap-bado pela bobina de núcleo de ferri-be L^ sin-bonizada

na frequência da emissora desejada, sendo então acoplado através do en"

rolamento L^ à base de Q,» A tensão do osoilador é acoplada ao cirouito

de emissor através de L-; e o primário de ï, sintoniza a frequenoia in -

termediâria (455KHa)<>
Os transistores Q^ e Q^ são amplificadores de PI» Esses estôgios

são neutralizados pêlos eapacitores Ce e On q.ue evitam oscilações pró*»


vacadas pelas oapacitancias entre "base e ooletor que realimentam o si-

nal da saída para a base, A tensão de CAG © aplicada o. 'base de Q/, atra

Rtï»

O capaeítor 0., y faz o acoplamento entre a saída do dQteíor e o es.


tágio amplificador de auâio»

SISTEMA DE RADIO m USANDO BÏ 1820 e m 586.

-55-
O circuito integrado W 1820 (sistema de Radio AM), foi proje-bado

para aplicações de receptores su.perheterodinos AMy utiliza um estágio

amplificador de RF antes do misturador-oscilador, entretanto^ o oiroiA

to apresentado a seguir é um receptor de MS. convenoional sem utilisi&r

o estagio amplificador de RPa

w ~1
r •-T

MI&TURA.DOR.
~w 2° AMR.IFICAOOR
O&ciLAood FI Fl MTEToR Au & io

CA^
LM 1820 UV138&_ _ _ _j
L- ,J

Diagrama em blocos de receptor»

Através do diagrama de Mooos, vemos que o estágio inisturador-os-


oilador, 09 dois estágio dó PI e a seção de OAfí, são utilizados do M

1820.

O estágio amplificador de audio, utiliza um circuito integrado LM


586 com potência de saída de 250aW com alto falante de 8 ohms»

No circuito seguinte, T., é a bobina de antena, enrolada num 'bas -

tão de ferrite^ que sintoniza jun-bamen-be oom o oa.paoitor variáTel a

emissora desejada. T,, é a bobina õsoiladora, T^, t£^ e Tp. são os trans-
formadores de PI sintonizados em 455KHz» O dete-bor de envoltõria é um

cirouíío comiun e portanto, dispensa comentários e

R, çVo, Cu

AN T.

-56-
2 ~ MoâulaçSo em Amplitude com Portadora Suprimida (AM-SSB/SG)

Bo sistema AM convencional (Ali DSB) a maior par-be da potência

•fcransmitida está contida na portadora que n^o carrega informação ( a


informação os-fcâ contida nas faixas laíerais). Para evitar este desper-

dício de potência, podemos suprimir a portadora, resultando assim um

sinal moâ.y.laâ.o com dupla faixa lateral e portadora suprimida (AM I)SB/
SC)» O sinal rnoáp.laâ.o resultan-be e proporcional ao produto da por-fcado-

ra pelo sinal correspondente à informação»

e^(-{;) = Ec cosw^t a portadora e

m('fc) Q sinal modulante, o sinal AIIDSB/SO poâ.e ser escrito

por s

e(t) = m(-b). e^(-fc)

e(t) = m(-<;) E cosw t

ir>\/er~£>oi0
de .pois®
./•

A-braves da figura anterior verificamos que o sinal mocLulaâ.o sofre

inversão de fase sempre que o sinal modulante passa por zero»

2 a l - Espeotro de Frequeaoias do sinal AfâDSB/SO

Esse tipo de modulação baseia-se no teorema da •branslaçáo â.e fre^

quenoia que afirma que a mul-fciplioaçao de um sinal a('fc) por um sinal


senoidal de frequência 'w^ •translaâ.a seu espec-bro de Í w^»
o
seja
[m(t)] M(w)

^[^oos w^-fc ] - E^fe (w " w^) + -S^t &(w + w^)

Pelo teorema da oonvoluçâo em frequência, •fcemoss

^ [m(t) E^oos^t] » -^-M(w) * E^ [^ " w^) +tS( w + ^) ]


2ÏÍ;
"57-
M(w) _ M(w)
m('fc) E^ cosw^t } ° * \? - ^) + --:— * \t S(w-^)
2JC 27L
^M(w) ^ ^ E^M(w)
3p[m(t)E,ooosw
o
t] = .»a_l-. ^ ^(w - w^) + .-.^_ * g(w + wj
2 "* °' 2 "' °'

Pela propriedades

m(t) * ^(t - T) <= TT)(-t; - T)^ temoss

E_ EJí
[m(t) E^oosw^fc] » -0—. M(w - w^) + —0_— (w + w^)
2 ' °' 2' °'

Espectro do sinal

modulante
-(UM

Espectro do sinal
cfÜmit)E^Wtt]
W HSB/SC

^^0

~u>c-Wn ~u)^ "'W^UÏM ÍÜC/-WM tüc ^C-^IÜM (^

Também aqui a largura de faixa necessária para o sinal modulado é

de duas vezes ^ maior frequência do sinal modulante

2.2 - Modulação por rua único tom

Sendo o sinal modulante dado por» ffi(t) Eg oosw^-b


m'

Q-.CÍ) = B^oosw^t a portadora


C* ' C G

O sinal modulado será ï

e(t) = m(t) E_oosw,t


c o

e(t) = E^cosw^t • E_oosw.t


m o ~' ~ o

-58-
EMBo ' / EM Eo
e{t] = —--—— oos(w^ + w^) 1; = -<—.-—— cos (w^ « w^,)t
c m'

Küj

M
sinal l^odJQn+e -Êr^oro "SincJ 'Modu/Qd/o

2»2«1 - Representação do espectro de amplitudes

Espectro de EM&C E MEC.


2
Amplitudes

<<Jc-ü^ (AJ(^ CUt+UÜM ^

2»2«2 - Representação do espectro de potências

A potência média total do sinal mod-ulado é dada por s

P.
'm
- — LEMEo^ -L ( ^^_)2 . .-VEO'
22 22 4

^&c.)
~8~
ÍMií)
Espectro de 8

Potências

Uü,^-^ LU(. tÜc+W^ (^>

«.59-
2»2»5 - Representação Pasorial

rY
£rn£<.. ^ '^ fm fe.
~2 2

^C.-tÂ^Y1 CÜL+IL1^

2,5 - Geração do Sinal AMDSB/SG

Um dispositivo que faça o produto do sinal tnodulante pela portada

ra pode ser utilizado como gerador do sinal AMDSB/SC, sendo chamado de

moâ.ulador de produto®

Modulaâ-or
m(t) de
B m(t)-oosWçt
Produto

E_oosw_'t
00

A seguir estudaremos algumas formas deste tipo de modulador»

2<,5«l - Modulador Balanceado

Este tipo de moâ.ulador consiste de dois moduladores AMDSB arran -

jados em posição simétrica de maneira que a portadora seja eliminada ,


conforme mostramos no diagrama de blocos seguintes»

<^a)
^} MOÜÜLAOOR.
AM

^Co&a^t OSOIL/U)OR è ~^^w

-ynCtí MOJMA.DOR
AM
^Ct)

«.6o-
Os sinais presentes nas saídas das moduladores sãos

e^(-t) = E [ l + k m(-fc) ] coaw 1;

e^(t) = E [l .. k m(-t;) ] oosw^fc

O sinal resultante na saída do oirouito soaador et

e(t) =: e^('t;) - e2('fc) = 2 KEo m^t^ COSWQÍ; que ê o sinal AMDSB/SO

Podemos conseguir este tipo de moduls.doa? ejapregondo âispositivos

com oaraoterística de transferenoia n&o lixiear»

€(Ct) ELEM&NTO
Nfro UNËA-R
^R
vnO)
yiLTR.o ^ u^
E.-.^LÜ^.t
w PASSA
•Ï-A-ix-A

^w ^ R

ELEMENTO
^
Csftí M^O U MEAR

e^(t) = E oosw t + m(-b)

eg(-fc) == E^cosw^t " m(t)

Vamos admitir que a caracter is-bi ca de transferencia do dispositi-

vo não linear possa ser aproximaâa ^sla.

series t t Corrente de <S>Qt^â


i != Ae. + B<&'

assim,teremos s

i a A<z^ + Bz ;
<z (tensQo c(e en^

ig = A(2g + Ba^*

«$1-
i == A [ B^eosw t + tt(-fe) ] + B [ E^eosw t + m(-t;) ]

i » A [ E oosw -t - m(t) ] + B [ E ooaw t « m(t) ]

A tensSo de saída 7^("fc)§ ê dada por?

V^(t.) - i^ R-igR^fi ( i^- ig)

i., - !„ a 2A m(t) + 4BEjn(t) oosw^-fe


O G

4 BRE^m(t) oosw/.-b
Vg(t) - 2 RAtn(-t;) + v_L-Z-£^l-—>-°:
m DSB/SO

Se fizermos o sinal V^('fc) passar por um filtro passa faixa centra

do em W^ e com largura de faixa igual ao dobro da maior frequência -


significativa do sinal mo dul ante, -beremos o sinal AffiDSB/SO

e(t) - K m(-b) oosw^t ^^ g ^ ^g^

Uma versão prática do circuito anterior para pequenos sinais, é


mostrado na figura abaixo onde o dispositivo não linear e um dioâo se-

mi-oondutor

s\

Sc-coscu,'^

m?) '^, k>n(-t:)(ïos^t

2<3o2 " ModyladQ?_Am_.ÃÍÍIL..

Este tipo de modulador é um dos mais usados para a geração de si-

nal AMDSB/SO» Consiste de quatro diodos e dois transformadores com


derivação central onde e aplicado o sinal de RP (portadora)» A figura

abaixo mostra o oirouito básico desse moduladors

-62"
t
Re

ï-

A amplitude do sinal de RF deve ser muito maior que a do sinal mo.

dulan-fce, para que o disposi-tivo possa funcionar sat.xsfatoriameate.

los ins-ban-bes em que o poíencial de A for maior que o de D, os


â.ioâ.os D, e S^ ficam polarizados diretamente e por-ban-fco conduzem^ e D.

e S, ficam abertos pois estão polarizados reversamente»


Desta forma, pêlos transfoymadores passam duas correntes em sentí

dos opostos através do ciroui-bo ABOD e do oirQni-fco AEFD,

Se o circuito for simétrico as correntes serão iguais e por •terem

sentidos opostos no transformador T,,, não induzirão tensão alguma no


secundário deste •bransformaâ.or»

Assim o sinal correspondente à portadora não aparecerá na saída -


do raodulaâ-or- Podemos considerar os diodos ^ e D^, quando conâ.uzinâ.o

como se fossem our-bo circuitos. Através àa figura seguinte, vemos que

nesta situação o sinal moâ.ulante passa diretamea-be p&ra a saída»

r/Ktí

"é?"
Bos ins-bantes em que o potenoial de A for menor que o de D os
dioâ-os D., e D^ fioam polarizados reversamente e portanto cortados» e
«A»

D/, e S.; oonâ.uzem^pois estão polarizados diretamente®

Ã.qui tamliem como anteriormen-be é possível verificarmos que o si-

nal oorrespondeníe à portadora não aparecerá na saída»

O circuito equivalente desta situação é mostrada a seguir»

Através da figura observamos que o sinal modulante aparece na saí

da côa polaridade invertida»

O sinal de RF funciona^ portanto» como mn sinal oomutador permi -.


•binâ.o que ora B^ e S^ conduzam ora Dy e D^ e oomo este sinal está sem

pré mudando de polaridade, num ritmo correspondente à sua frequência,

as duas situações se revesara com a mesma frequenoia Ao sinal de RF ,


acarretando correspondentes inversões de polaridade. no sinal modulan-

•te transferido à carga» Desta maneira, o sinal resultante terá o aspe^


•bo seguinte?

r<
I\

M \i

O sinal resultante apresenta cantos agudos, indicando a presença


de componentes de alta frequência que poderão ser eliminadas por meio

de circuitos sintonizados, permitindo que a forma de onda final fique

como a figura seguinte.

d fí «

..64-
2 B 5 9 5 " ModulaAp.ï'_Seï>Ís

A figura seguinte mostra o circuito deste ïnoâulador onde os dio-

dos se comportam oomo chaves que abrem e fecham comandadas pelo sinal

de RF(portadora)< Também aqui a amplitude do. sinal de RF deverá ser


bem maior o.ue o sinal modulante»

Nos instantes em que o potencial de À for maior que o de D., os

diodos oonduziem, transferindo o sinal modulan-be para a saída» Quanâ.o

o potenoial de A for menor que o âe D os diodos fieam cortados não

havendo transferencia de sinal para a saída*

Cireui-bo equivalente q.uando Oix-õuito equivalente quando


^1 e I>2 oonâ-us®^ BI e Dg es-bão cortados

Como no modulaâ.or anterior, -bambem neste oirouito a por-fcadora se

anula» O sinal resul-ban-be difere do sinal anterior pelo fato de pôs-

suir -também na saída uma componente da mesma forma que o sinal modu -

lantõo
^inal r-s-ë.ollorite

A mCí)
íl

..65"
Um filtro passa faixa oolooado na saída do modulador reoupera o
sinal AMDSS/SC» A desvantagem deste tipo de modulador ê o seu baixo

rendimento 9

2<,5e4 - Mod^^â^ï'_®lL.Ponte_puJápjiulado^

A <2^ D
ÊC.CX)SUJ(..^

O f-unoionamentio deste modulador é semelhante ao circuito tipo se,

rie, Quando o potencial de A for maior que o de D -bodos os diodos

oonduzem ourto cireuitanâo o sinal modnlante» Quando o po-benoial de

 ficar menor que o de 3) os diodos alirem deixando passar o sinal*

Por-fcan-bo o sinal de saída será semelhante ao produzido pelo modulador

série» Este tipo de modulador dispensa o uso de tra.nsformadores com -


derivação oentral, mas seu funciímamento depende do equilíbrio perfei

•bo dos quatro diodos e alem disso seu rendimento é mais 'baixo que o do
modulador em anel»

2e4ê DemodulaçSo do sinal AIiIDSB/SO

O sinal modulan-be pode ser recuperaAo a par-fclr ao ÂÏ»ÏDSB/SO atra"

vês do proâuto de e(t) por um sinal de SP de frequência w^, passando


o sinal resultante, por um filtro passa 'baixas» O osoilador local de-

vê estar sincronizado exa-fcamente em frequência e fase oom a portadora^

Este método de demodulação é conhecido como de^çao síncrona., ou co e-


rente»

-66«
MISTURADO R FILTRO
OU PAS&A •ï

©Ct) .DETETOR í?£


PRODUTO
^iü0 P^IYA W)

Ccsa^fc
OSCILA DOR

Loc^L^

e.,(t) <= 0(1)9 oosw t

2 E
e^(t) == BgiaÇt) oosw •t = 1o- m(t) + o,. Bi(-b) oos 2 w t
2 . 2 °
L_l_, /

sinal moâ.ulante

(informaçSo)

Se colocarmos um filtro passa baixas na saída teremos como resiA

tado wa sinal®

\w
E.
m(-fc) sinal modula.nte reouperado<

O filtro passa Tïaixas deve ter frequência de corte tal que perna

ta a passagem de tod&s as oomponentes de frequenoias significativas -

do sinal modulante»

2»4« l - íS?P:l:;tJlnoisi ^0. síIloronÍSMO âve ?3?eÏu^í^a

Considereaos o caso em que o oseilador local não estéáa perfeita

mente sincronizado em frequência oom a portadora, isto é, apresenta ma


desvio de frequeneia Aa> • Assim aa saída do misiurador teremos o

seguinte a

-.67"
e^(t) " E^ m(t) cosw t « oos(Wç + Ay)t
onde

oos(w^ +Aw)"^ e ° sinal do osoilador looal

e^(t) = ^om^ [ oogA^ 4. cos(2w^ +A^)t ]


2

e,(t) - ^L cos&.t + -^lí cos (2^ ^ A ,)t


2 2

Na saída Ao filtro passa "baixas teremos s

Ecm(t)
T^(-fc) = »___ cos A wt
^ ' 2

Se m.(t) for um sinal oossenoíâ.al, por exemplo, igual as

m(t) = E...oosw...1;a a saída serás


EI ~ m

E.JE
V^(t) = Zm^°-. oosw„•t; , cos À wt
BI
2
Fíi

7s^ = EmB^ oos (w^ +À w)-i; " —I^ cos(w^ - Aw)-t;


Ï& . RI
4 ~ 4

Verificamos assim, que devido a falte de sincronismo de frequen-

cia ao oscilaâor local, em vez do sinal recuperado na saída do dete -


tor, oMeremos na saída um sinal que con-fcem duas frequências em torno

de w^y que deveria ser a única a ser oMida*

2o4a2 ~ Importância do sincronismo de fase

Gonsidereraos agora o caso em que o oscilador looal apresenta um

erro de fase em relação ao osoilador que gerou o sinal AMDSB/SC» Des-


ta forma na saída do mis-fcurador •teremos»

e^(t) = 33^ m(t) co sw t a Gos(w^t + ô )

onde
oos(w^-fc + e ) do sinal gerado pslo oseilador local»

..68-
„ Ec m(t) _ E, ffi(-b)
6^ï) =s —^ ——'.cos 0 + JlS-^Hi Gos(2wj; + Ô )

O sinal na saída do filtro serâí


E/
\w -
'o
m(t) eos Ô »

Terificamoa assim que o sinal âemodulado apareoe multiplioado ••

por um fator igual a coso , podendo ser mais ou menos atenuado de <-
pendendo do valor de 9 e no oaso em que 8 = Í "ft/2 a saída será
nula» Se õ variar aleatóriamente o sinal de saída nunca r.eproduzi-
ra o sinal modulante original» Portanto o oscilador local deve estar

sempre sincronizado em frequência e fase oom a portadora para que a


saída do demodulador não seja distorcida»

A condição de sincronização entre a por-badora suprimida na trang^


missão e o sinal do osoilador local na recepçSo é oonseguiâ.a através
de uma "amostra" da por-baâora original, transmitida convenientemeníe»

No receptor o sinal de referencia que é uma amos-fcra de õomo a portado.

dora era antes âe ser suprimida servirá para oolooar o sinal gerado no

oscilador em sincronismo de frequenòía e fase» Assim verifioamos q.ue


o sistema AMDSB/SO torna o receptor mais complexo e oaro em compara-"

çáo com aquele usado no receptor de AM oonvenoional-

2<5* - Modulação em quadra-fcura

Este sistema de modulação permite a •transmissão de dois sinaia

modulantes independentes utilizando duas portadoras de mesma frequen-

dag mas defasadas de 90S- uffla Qia relação à outra em AICDSB/SG,

O) Ct) MODULAfioR S(Ü^=<aü^Oce,iüct &l(t) Fll-TRO <zy,tt)


MlSTURAüQR
BALANCEAAO PASSA
ÊA/KAs

OSC.It.ADOR CO=>U,)(t OSCILADOR COSLUct

9tf Í>EFASWX)R 9o° J)EFASAOOR

^ s«.'n^t Sentüçt

í>Ct) MOüüLADOÇ
Ml&TüRAüOR
FILTRO
PASSA
6ALANCEADOI
^ct); KQs^Wct W) BAIX-AS ^(t)

.69-
Sendo os sinais modulantes a(t) e "b(t), na saída dos moduladores
balanoeados ^ •fceremos ï

s^t) == a(t). oôsw^t


os dois sinais sSo AHDSB/SG
Sg(t) >= b(t).sew-b

O sinal -bransmitido serás

e(t) " s,(t) + s^Çt) s a(t) cosw^l;


o
+ ^(t) senw^t
c

Na recepção utilizamos um oseilador sinoronizado com a portadora

gerada na "transmissão, que irá escoltar o misturador fi) produzindo -

em sua saídas

e, (t) = e(-fc)»oosw^t; = a(-fe) cos w^t + b(t)senw^-t;« cosw^t


o o o c

Q^(t) = -Hi (l + cos2 w^-fc) « ^1!^ sen2 w^t

a(t) a(t) __ , . b(t)


e^-fc) » -«—
2
+2—L—"
cosw^t
2
+ —^. gen2
~~~ "o
w.t

Ha saída ao Filtro passa baixas, teremos?

ed^(t) - s^^
?
O osoilador local defasado de 90° • excita o misturaâ.or {2} produ

zindo em sua saídas

ôo(t) " e(t)» senw^t a a(t) Gos-w^t « senw^t + "b(t) sen w^t

62^ = aÍbl sô" 2 V - ^1 cos 2 w t + utl


2 ' 2 '" - '°' 2

Na saída do filtro Passa Baixas, teremos s

ed,(t) . ^L.
2
Esse sistema de modulação em quadratura é u-fcilissado para a trans.
missão de dois sinais correspondentes às iafoï-maçSas de cor eu TV a co"

rés*

..70"-
5 - Modulação em Amplitude oom faixs, lateral simples.

(Aïí-SSB/80 ~ Amplitude Modulation Single Sideïanâ)

No processo âe moâulaçSo AM-SSB/SG somente uma das faixas latera-

is (superior ou inferior) do sinal modulado ê utilizada, na transmissSo»

O sinal AM-SSB/SO ê oMido atravis ao sinal AM-DSB/SC ©liminando-


se uma das faixas laterais por meio de filtros»

5 «l « ^P^çtro^_á^f^quenoias, Ao Sinal AM-SSB/SO

Consideremos um sinal AM-DSB/SO onde o sinal modulante e vás. sinal

oossenoiàal*

e^(-b) a ta(t) E o o sw t Sinal AM-DSB/SC

m(-b) = E oosw t sinal modulante

e^(t) » B E oosw^i; a cosw^t

e^(t) - -3£& GOS(WQ + W^)t + J-2^1 008(w^ - w^t

Se eliminarmos por meio de um filtro a oomponen-fce lateral infe

rior teremos como resultado a expressão do sinal AM-SSB/SO dada pôs? i

v.
e(-fc) =. —m~£ oos(w^+ w^)t

Os espectros de amplitude e potência são mostrados a seguir s


Arr>pli't"ude i Pot&rtC.i10!
CE^c)2
E/ôEt.
8

"(u
*^ç. tyc+rów t"C. CU(,+U)n, ^

5 e 2 - Processo de übtensSo do,AM"SSB/SC

Conforme já dissômos, o sinal AM-SSB/SG e ol)tiâ.a por filtragem


de uma das faixas laterais do sinal ÂM-DSB/SO, Hormalmente o sinal mo"

dulante ê a voz humana ooupanâo faixa â.e frequência de 500 Hz a 4KHz -

(em telefonia a faixa utilizada ê de 500Hz a 5,4Ï?H2)por isso os filtros


de supressão de faixa deverão ter alta seletiviâ.aâ.e»

-71"
Tamos represeatar oonforme a figura seguinte o espectro do sinal
modulaa-fce (voz hzunana, oonsideranâ.o a faixa de Oy^ a 5KIÏz)

ESPECTRO
;DO &|K<AL
MO^üLAfJT-Ê

0,3> -K^)

Se utilizarmos um mod-ulador balanceado para oMermos ô sinal


AM-DSB/SO, na saída deste teremos o seguinte espectro»

ESPECTRO
S>0 SiNft.L

AM-J>SB/SC

-^-3 pc-0,5 k ^+0.? ^+5

Observamos através âa figura anterior <iue o espaçamento entre

as faixas laterais é de apenas óOOEzo Assim para que uma tas faixas

seja suprimida o filtro deverá atenuar fortemente dentre desta largu-

ra de faixa de 600 Ez« Em geral, esses filtros são a cristal ou meca-


níooss

Ao contrário do qviQ normalmente se faz no AM oonvenoional^ na


obtençSo do AM-SSB/SG a modulação e feita em baixo.nível de po-fcenoia

e frequências mais baixas para faoilitar a filtragem pois os filtros-


utilizados apresentam boas oarao-fcerístioas at^ frequenoias da ordem âa

l Ifflz» Apoa a filtragem, o sinal de SSB e amplifioado por estágios


linearesa

Na figura seguinte mostramos um diagrama de 'blocos da obtenção

do sistema SSB operando em frequências, mais altaSï utilizanâ.o o pró.


cesso de eonversão de frequenoiasa

-72-
^
Íi b
\
^\^^\ ,^1 ^b^új^h w
^-{z k-í» t<.+-t« ^+tí ^+í' ^^ íï>+k+-('t

AMPUFICAOOft \ /
MOÍUIA&OR /r FILTRO FILTRO AMPUFICAOOR
1>^ DE
AUÜIO

SAl-AhK-eAJ»
PASSA MISTURAÍOR •PASSA
LINE^I?
Mie FAi^A FAfKA
l
SUPERIOR 2>UPeRioc{

\^\
•fï>+-fc4i •Fi>+ F^4 ^

osc,it-'y)oR OSÜ LABOR.

fe f,

5è5 " Diagrama de Blooos de um •transmissor típioo de SSB

Os comentários seguintes referem-se a um sistema para •bransmitir

em SSB um oanal de voz cujo espeotro de freq.uenoias está compreendido

entre 0,5 e 5E[Iz» Yamos supor que este canal será transai-fciâ-o pela -

faixa lateral superior de uma portadora de 7 I®z-


No diagrama âe Tslooos seguinte temos a representação do -fcransmis.
sor onde o sinal de audio é amplifioaâo e aplioado ao moduladoa? balaA

oeado» A ou-bra entrada do moelulaâor ïalanoeado reoe"be o sinal cie

455KHES do primeiro osoilador controlado a oristal» Na saída do mod^


lador balanceado -temos um sinal MS.-QSï/SG qviô ô aplioado a um filtro

altamente seletivo que deisca passar apenas a faixa lateral superior -

cujas oomponen-fces estão âonpreenâ.iâ.as entre 455 y 5 s 459EHz»

»75".
9io, (o k f
^ j<-
^SQ fc54S

0,ï â^ 452 4S5,i 4S8(<U^ 455,3 4581<^ (,007 í>08(»,-> -fooú.i, \F


MODULA.DOQ
MlSTURADoR
BAI.A^C.CAJOO

SINAL

ÜË
AUÜIO
AMPLI FICA DOR FILTRO AMPLIFlCAAOR AMPl.lFlCA.ÜOfïeS
OE PA&SA .DÊ PI LINEARES
AODiO FAO<P> SUFSRIOIÍ SlNTOMlïASOS
EM 70oOK|^

A55 k
^ (o64S/<^

1° OSULAJ)OR 2° o&cit.Aj>oe
A CJ?I£>TAL A CR'sr A-L.

Na saída do filtro, -fcemos portanto um. sinal SSB na faixa lateral

superior de um portadora suprimida de 455XH2 que em seguida e amplif^


caâo pelo amplifiGaâor de FI» O estágio Msturador reoelse o sinal SSB

do amplifioador de PI o o sinal de 6545 KBz quando pelo 22 osoilador


a oristel»

Na saída do misturador -fceremos uma serie dó frequenoia.s resultan»

•fces do batimento entre os dois sinais de entrada ou seja, as fyequen -


oias àe 7000^5 a 7005IÍHz oorresponâ.ent.es â soiaa das oomponentes âe

455»5 a 458 KHss oom a frequência de 6545 KHsíe


6545 + 455,5 = 7,000,5 KHz.
6545 + 458 == 7005 KHz.
Q as componentes de 6087 a 6089y7 KHz oorrespondentes à diferença en«"

tre os sinais

6545 - 455,5 " 6089,7 KHz


6545 "450 a 6087 KHss.

á separação das faixas laterais apôs a conversão e 910,6KHz sendo rela

tivamente fácil a separação da faixa desejadao AaplifioaAorôS sin-boni-

aados em 7000 KHz, permitem seleoionar as oomponentes de 7000,5 a

7005 KH2 que ê o sinal AM-SSB/SO que desejamos -fcransmi-fcir»

-.7.4-
Os amplificaâores lineares de saída elevam também este sinal pa-

ra a potência de -bransmissâoe

5<4o - DeaodulaçSo do sinal Alï^SSB/SO

Quando um -fcom de auâio de frequenoia igual a l KHz moâ.ula ôa am

plitude uma portadora de lOOOKHz no sistema AM oonvenoional, o si"

nal resultante, como já salemos, •bem o aapec-bo ilusteado na figura •'


seguin-be» Já â.eaonstramos taníbém g,ue o sinal moâ.ulado neste oaso é -

equivalente a soma de toes sinais senoiâais com frequências de 999KHz»

lOOOKHz e 1001EH2»

COM P. t-ATÊRAt. %uP.


-loofKHz

PÕRTAÜORA toookUi
PORTADORA loooktíi,

MOJWLftBOR

COM p. I.ATÊRAL INP.


'SINAL AM
5P9 k ^ï

C-ONVENC-tO^AL

It^PORHftçAo («l

Neste sistema apenas vou dâtetor de eiryoliõria suficiente para re-

cuperar a informagaoe Isto já não ooorre na âemodulação do sinal SSB»


Suponhamos que a portadora de lOOOKHz e a componente lateral in-

ferior de 999ESz fossem eliminadas sendo transmi-bida apenas a oompo -

nen-fce de IQOlKHz» Neste caso chegaria aos receptores apenas um sinal

senoidal de frequência igzial a 1001 KHz* O sistema de cLe-beçâo utilizan

do o detetor âe envoltoria, não funcionaria, pois na saída deste, -be "

ríamos apenas uma -tensão oonsíante, uma vez que o valor máximo ao si "

nal recebido e constanteâ

.75-
Portanto, para reõuperarmos a informação, -fcemos qiie produzir o
produto do sinal recebido pelo sitiai de um osoilador oom frequência -

igual a da portadora original que foi suprimida, passando o sinal re-


sul-fcante por um filtro passa 'baixas»

'5|i\J<\t-
w
RCOÊE)I£>O
-.Ct), FILTRO e. (<-)
Misr^RA.DOft PA&&A
â^ eos^tü^- -^
BAIXA

Q-OSiA.t

O&OI L.AOOR

Na saída do fflisturador o sinal obtido Oi("b) ê dado pors

el(t) ' Ea.^s


-B—-2. cos(w^+
c
w.Jt
m/
• cosw^t
' 'o

el(t) = 5^2 cos w,t + E^c


"m" T "4"*"
^IS. oos(2w^ + w,
"~'~"o ' "m'

informação

Na saída do filtro teremos ï

EA
\w :€!„ oosw^t
4 m

Para as frequências consideradas anteriormente, o sinal receïiido

seria a coaponente de frequenoia 1001 ICHz» O osoilaâor deveria gerar


na sinal com frequenoia, igïial a 1000 KHz» Na saída do misturad.or as

oomponentes obtidas seriam;

1001 + 1000 >= 2001 KHz


1001 - 1000 ^ l KHa

O filtro passa ïaixaa permite que em sua saída apareça apenas a

informação, neste caso, seria a componente de l EHzs*

-76-
5e5 - SíãêïêS^ Âê Blooos de um ^oep^or de_SSB

A figura seguinte mostra o diagrama âe Mocos de iua receptor de

freq.uen.oias fixa ajustado para receber o sinal irradiado pelo -trans -

missor àesori-bo anteriormente, isto é, & faixa superior de 7000KEz<»

í^;
4S5,3
^\
s
<oS45 45%k(^ 455.S 45% KH^ o.s àRlt^

MISTüRAIOR
/_/_^ Misn/e/tòoi?

AM PU FlCA£>oe, FILTRO AMPURCAOOK FILTRO PASSA


Ï)£ R P PftS&A PAIVA í>E PI BAIXAS £
StMrONl-?AAO
AMPLfPlCAOOÇ pg
AU Dt O
£tvi 7oookfc

(o545!^ 4sskt^

OSULADOK. OSC»LAJ>0(Í
A-OC-tSTAL A c-R.lsrAt-

O amplificador de BF es-bã sintonizado em 7000KHz cola largura de

faixa suficiente para passar o sinal de 70QO,5 a 7005KHz» O primeiro


mis-fcurador produz o 'batimento entre o sinal recebido e o do 1Q osoilâ

dor a cristal â-e 6545KBz deslooando estas frequenoias para a faixa de

PI» Este processo de recepção § idêntico ao que e feito nos recepto-

rés superheteroâinos para AM convencional» Eía saída do misturador são

seleoionadas as oomponentes resultantes da diferença entre as frequei^

cias do sinal reoeMdo e do osoilador looal*

7000,5 - 6545 s 455»5KHz


7005 " $545 = 458 I<Hz

Estas componentes são seleeionadas por um filtro de al-ba seleti-

vidade o ÇLÏtal evita a interferência de estações teansmissoras que oo^

pam canais aâ.jaoetitesa

O sinal de PI ap5s ser seleoionado e amplifioado e a seguir o de.

•betado no 22» misturador (detetor cie prodïi-bo),

-77-
O segundo mis-fcurador reoeïe o sinal de PI (455»5 a 456KSz) © do
28, osoilador a cristal de 455EEz? proâ.u.zindo otetiaento d.e frequen -"

cias, resultando?

455,3 " 455 " 0,5 KHz


458 - 455 » 5 KHs.

As componentes correspondentes a soma das frequências são re -


peitadas pelo filtro passa baixas que vem depois do mis-fcuraâor, dei -

xanâo passar apenas as componentes de audio (0,5 a 3EBz)qïi@ a seguir

são amplifieadas e entregues ao alto falaa-be.

Uma simples mudança de um cristal no transmissor e no receptor

(mudar o cristal de 6545KHz para 7455KHz) permite a transmissão na


faixa lateral superior ou inferior sem que seja aeoessária qualciuer -

outra mudança adicional do circuito»


Nos oirouitos apresentados os osciladores usados devem ser alta

mente estáveis, para que a qualidade do sinal dete-feâdo seja satisfató

ria»

ÏTa -fcransmissáo de voz, diferenças de até 20 Hz entre as frequen

oias dos osoiladores ao transmisBor e no reoep-fcor são ainda aoei-fcáve-

is, waa diferença da ordem de $0 Hz já produz uma considerável redu -


çáo da iateligibilidade do sinal de-betado» Para se oonseguir tal grau

de estabilidade os osoiladores deverão ser controlados a oristal, f i-

üanclo alguns destes ea câmaras térmicas de temperatura constantee

5a6 « Vantagens do Sistema SSB sobre o AM convencional

~ ^SSííSïïíâ iïâ ?-o'teacAa de Íransa:í-ÊLSao í o. sliminaçâo da portado-


ra e de -uma, das faixas laterais possibilita uma grande economia na

potência, de transais s ao. um sistema SSB pode proporoionar desempenho

equivalente a outro de AM convencional oom potência traasmiíida, beffi me.

nor» Esta redução no consumo de energia é espeoialmente importante em

comunicações moveis, pois côa isso ê possível a ïeduçao do -fcamanho do

equipamento, uma vess que as dimensões e o peso de um •fcransaissor es "

tão relacionados com a potência ao mesmo» Também neste caso esta vsxi-

tagem é de suma importanoia pois em cômunioaçoes móveis a q.uantidade

de energia é limi t ada»

«.76-
~ IiQXjSWQi de faixar uma das granâes van-bageng âa transmissão em

SSB é que em um dada faixa de frsquenoias podemos aoomõdar duas ve-

zes mais transmissões do que oom o M oonvenoionala Se um canal de

voz oontem frequenoias até 5KHz, no AM oonvenoional a largura de

faixa necessária e 6KHz, enquanto que no SSB apenas 5KHz ® sufioi-


enie, podendo OB outros 5KHz ser utiilizado para traasmissão de ou-

tra inforaaçâoe

" Ruído ï uma outra graïiâe vantagem da traíismissSo em SSB so-

toe o AM convencional é que a oomunioaçSo em SSB e menos afetaàa

pelo ruído® Quanto menor a largura de faixa que o receptoï* necessi»

ta para captar um sinal menor será o yuído eaptaâ.o por esse receptor-

Apesar de -bodas essas vantagens, um dos iüconvenientes que tor-

na a oomimicaçao em SSB mais eomplexa e cara é o faío ao sistema ne^


cessiíar frequenoias Taastantes estâTeis utilizando osoiladores oon -

trolados a cris-fcal»

5«7 - Circuitos de Moduladores "balanceados e detetor â.Q produto

•usando circuito integrado

A transmissão em AM-DSB/SO e AM-SSB/SG exige que a portaâ.ora

seja suprimida no processo de moà.ulação necessitando para isso a


utilização de moâ.ulaâ.ores balanoeaâ.os» Anteriormente áá fizemos es-

tudo a respeito de diversos tipos de modulaâ.ores que suprimem a por"


•feadora, utilizando â.ioâ.os semi-oonâ.utores»

Na figura seguinte apresentamos um aodulador lial&nceact.o u-bilizan


do o oiroui-fco integrado TOA 240o

-79-
o+Vc'ce

ENTRAüA 03

íLoDA0—II
PORTAJ)ORA SAlÜA
AM-Ü&3/SC

SlN&L
!^OÍ)ULA>MT£
^w

O ajuste do resistor âe polarização H^ permito o lialanoeamen-feo

perfeito para eliminação total da frequência da portadora» Se, por

ou-bro lado» o oirouito for desequilibraà.o, funcionará como modula-

dor oomrencional de AM, com ínâ.ioe de modulação variável-

Detetor de Produto

O oiroui-bo integyado TOA 240, poderá •bambem ser -aiilizado co-


mo detetor do sinal AM-DSB/SO ou AI?I-.SSB/SCí conforme mostramos

na figura seguintes;

Ci

ENTRADA .PO
OSCIl.AJ)OR,
S41M
ENTRADA ^E AüDlO
SÓ StMAL
cio

^yyyy

vfy,- <??'?? Tyyyyv

-80-
O sinal de PI ê misturado ao sinal do oseilador local, resul-

•bando, entre outros um sitiai de audio na saída» O sinal inAesejável

(soma das frequências dos sinais de entrada) é eliminado.por um f U

tro passa, "baixas ( S,^, , On , Oirt)o

5»8 - Modulados* SSB por deslooameirfco de fase

Este método de modulação permite a supressão da portadora co"


mo também de uma das faixas laterais sem a u-bilizaçSo de filtros»

Desta forma a modulação não precisa ser feita em frequências rela-


tivamente baixas oomo no caso em q.zie se faz uso de filtros.

O sistema "asa dois mod-aladores balanceados alimeníaâ.os por si-

nais na frequência da portadora defasados de 902 entre sie O sinal

modulante é aplioaâo aos dois modnlaâ.ores âe forma que o sinal de

en-fcrada ao moâ.ulador l esta defasaâo de 90S eu relação a aq.ziele que

alimente, o moâulador 2o

Na figura seguinte temos a representação em blooos desse meto"

ao»

MOW LA ÜO R. <z,(t]
E>MANCÊfrJ>0

SIMA-L-
M&POLA^TÊ ScsfA-t- S&8
OSCILAWR
Eç. ç.c& i^f
^(t)-
<t:)=.&,Gt)+c,(f)

J&EPASA^ORfS w
/ ëc.se^u^t

MoíüLAAOR
Q(f ÏALAMCEA&O
^Lt)

Vamos oonsiderar o sinal moâ.ulante oomo senão mi t) » E.__ o o sw t


m "--'m

e a portadora e^(-fc) = E^cosw^-fc


O G O

-81..
Na saída do moduladoï "balanoeado l, teremos i

e^(t) = m(-b), E cosw -t

e^(t) = E GOsw t » B eosw •fc

^
ffi B^ E,
SJE.
e^(t)
I^\l<;» =J^ oos(w^
—^—á-. + w^)t
•—"\"Q •+ .^Ç.°_
"a/" ' —g—oos(w^
-'-V"Q -

Depois do circuito defasador o sinal modulante passa a sers

m^ (í) ss \ seaw^

A portadora depois do defasador de 90fi» f loa s

e^ (t) " EQ sew^-t;

Na saída do moâ.ulador 2, tersmos»

eg(t) •= E^EQ seuw t • senw


'at

e^í) » E^
5L^ oos(^ - ^)t - ^X. 008(^+^)t
2
Na saída do circuito somados?» •fceremoBj

e(t) » e^(t) + eg(t)

e (t) == E,.B, oos(w_ •• x. J t sinal AM^SSB,/


üi e ~ ' o vi'

Lateral inferior.

Oirouito defasadoa? da portadoya

S>Alt>A TF

A -OlFgRE^ÇA J5E FASE


£NT%ApA ENTRE As. SAIBAS J C B
SAÍDA I
e' I>Ê 9o°
R
ۥ

.'tW/

"82"
4 " Mul-bipléxaçSo por divisSo de freq.uenoia (PDM)

MultiplexaçSo ê uma t^onica em que um numero de sinais indepen-

dentes podem ser oomMn&âos formando um sinal composto podendo ser


transmi-biâ-o por um único canal de oomuniaação» Ssses sinais devem "

ser dispostos de forma q.ue não ocorra interferência entre eles e que

possam ser separados na recepção»


Os sinais podem estar separaâos no tempo ou em frequência» A •fc<|

onioa de separação dos sinais em frequência , ou seja, multiplexa «

cão por divisão de frequência (FDM) ê a que vamos aliordar a seguiïs

A técnica de separação dos sinais no -tempo chamada mul-fcipexação por

âivis^o no tempo (TDM) é um assunto que será •fcratado posteriormente»

A multiplexação por divisão de frequência é largamente utiliza

da em telefonia onde os sinais moàulantes são canais â.e voz ooupan-


do cada wn a faixa de O a 4KSZ? Ila verdade dos 4KHz a faixa real-

mente aprovei-bada pelo canal de voz é â.e 500 a 5400Hz<

O sinal composto por todos os canais de voz é ohamado Banda "


Básica*

4sl - Poraaçad da Banda Básica

Gada canal de voz deve ser transladado para uma posição pré~dj3,

terminada do espectro, sendo para isso utilizado o sistema de moâ.u-


laçSo em AM-S8B/SC» Este sistema âe modulação foi esoolhido por -

apresentar eoonomia na largura de faixa e na potência d-e transmie-

são»

O processo de mul-fciplexação no lado da •transmissão, ïem oomo

a demul-fciplexação na recepção é apresentado na figura seguinte para


o caso de 4 canais telefónicos o

No lado âa transfflissáo, cada canal de voz modula uma portadora


sendo que apôs a modulação temos a presença de duas faixas laterais

eom a portadora suprimida. Em seguida os filtros seleoionam as fai»


xas necessárias para compor a faixa de frequência a ser transmitida

(l2 a 28KEz),agrupando"as lado a lado e entregando o sinal assitt for

raado para o meio de transmissão»

-83.
TRANSWIS&AO RECEPÇ-AO
R R&. MOD. BO>l.Al4C. C. P. P. F. P. F. MISTO RAPO li P. P. 8

(Z-tbKl

"s
OéCiLAOOft O&Cll-^ÜOR

ih
MEIO
D&
TRAMSMISSÃO

2okKv
9

No lado da recepção, para a recuperação de cada canal de voz ,


o processo é inverso, sendo necessário que as portadoras usadas na

â.emoâ.ulação sejam idân-fcioas às utilizadas na modulação»

Se utilizarmos como portadoras de canais as frequências 12,16,

20, 24? 28 e 52 EHz poderemos -fcransmitir 6 canais de voz, formando

um pre-grupo "básico ocupando a faixa de 12 a 56 KHz*

-84-
Pré- grupo

IZ lio 20 24 ^8 az ôfckt^ Básico

Se transladarmos 2 pré-grupos liásioos para a faixa de 60 a 108

KHZ, u-fcitizanâo como portadoras 96 e 120 KHz, teremos um grupo-bâsi.

co de 12 canais.

Grupo Básioo

to 84 (oô lei

Oinoo grupos básicos poderão ser translaâados para a faixa de

512 a 552KHz utilizando oomo portador&s as frequências 420, 468»5l6y


564 e 612 EHz, formando um super-grupo básico (60 oanais)*
Esse processo de •fcranslaçâo poâ.e con-fcinuar para formação de -
uma l>anda lâsioa oon-fcendo um número relativamente elevado de eanais

chegando a ser da orâ-em de 10800 oaaais»

-85-
5 ~ Modulação em Amplitude com Faixa Lateral Ves-fcigial (AM-TSB -

Amplitude Modution - Vestigial Siàe'band)

Existem sinais ç[ue, devido ao oonteúdo sigTiificante de informa-


cão em "baixas frequenoias, necessitam para a transmissão largura de

faixa relativamente grande» Como exemplo desses Sinais temos o sinal


de vídeo em TV, fao-simile e sinais de dados a alta velooiâ.ade«

Em termos de largura de faixa empregada na •fcransaiasSo, teria -

mos que optar pelo sistema SSB, mas este sistema na prática tem uma -

resposta mui-bo pobre em frequências baixas, devido aos filtros de su»

pressão de faixa lateral possuírem oaracterísticas de corte muito agu~

das» Por outro lado o sistema DSB é muito "bom em frequências baixas ,

mas a largura de faixa na transmissão é duas vezes maior que o SSB< Pa


ra superar esta dificuldade, estabelecemos um oompromisso entre o DSB
e o SSB dando origem ao AM - VSBe

A seguir mostramos para efeito de comparação espectros de al -

guns tipos de sistemas de modulação ea amplitude»

Sinal
Modulaa-be

Sinal AM»DSB
•a

^C-ÇM ^C k+-?M f

Sinal AM-.DSB/SO

Ïc-^ ^ ^+^ ^

Sinal AM-.SSB

?c+f^ f

Sinal AM-.VSB

TY^ T.
O sinal modulado em AM-VSB ê obtido do -AM-D3B ou do AM-BSB/SC -

através de fil-bragem, de forma tal, que uma faixa lateral passa pelo

filtro quase oompletameate sem atenuação, enq.uanto q.ue âa outra faixa,


depois do filtro, teremos apenas unx vestígio»

O filtro de faixa la-beral deve ter a seguinte função de transfe.

rendas

H^)
2H(f)

H(k4')
ti(tí
^•)

^
l

Á forma exata âa resposta não é -fcão importante, mas é preciso

que tenha simetria irap8,r ©m torno da frequenoia da portadora ô nesse

ponto o nível relativo seja de 1/2 , is-bo és

H(fg " f») + H(f^ + f) = 2 E(f^)

Como o sistema JSAï-VSB é obtido do ÂM-BSB, se a poytadora for

suprimida, o modulador deve ser "balanoeado, caso contrário é usado um


raoâ.ulador AM oomum»

Vamos consiâ.erar, que uma portadora e/.(t) ss B.,coswfc seja modu

lada em amplitude por meio de um modulador 'balanceado, por um sinal

em(t) ' 3m ooswmt<

Na-saída do modulaâor, teremos s


EmEc E... E.
ô(t) = oos(w^ + w^)-b + »^m^°_^_cos(w^ - w,
g m'

Oonsideremos um filtro que tenha a função de transferenoia se.

guinte s

J,
?
KR --0.5
O|S^A
^fc^r,)--0'S4A
o.s
t

0,S-A
^~tí-°-5-A
"^
•{:t.--?m "(x- ^•^•{'m

-87..
Se fizermos o sinal anterior passar pelo filtro, íereraoss

R ?. 'ff. TO

sj-b) = -JLl-(o,5 4. A) oos(w^+w^)t + -m^-£(0,5 -A) oo8(w^^)t


C "m;
s

Quando a portadora for suprimida a sinoronissação do osoilaâ.oy

na recepção é muito importanteé


O filtro com as caracterís-fcioas necessárias para o sistema AT-YSB

poderá estar localizado no transmissor ou no receptor® Se ele esti "

ver localizado no receptor o método de obtenção ao -AM-TSB e oonheoi.

do como sistema de atenuação no receptor (SÁ); se es-fciver no -fcrans-

missor e conhecido oofâo sistema de atenua.çSo no •bransmissoï' (TA)»


As oaraoíerís-bioas ao -fcransaissor e receptor para esses métodos

são mostrados na figura seguirrfce»

CARACTERÍSTICA CARA CTp R l <£»n CA


.DO TRANSMieeoR .Do T" RA-NS.MI-SSOR

7
_/_ _zL
CARACTEClSTtCA
.PO RECEPTOR

^.
S t S.T e M A 3>E ATENUAÇÃO SISTEMA S>E ATENUA-ÇÂO
t^O TtSAN&MlS&Oi? NO ReceproTs.

O sistema (RA) -besa sido o sistema utilizado para ST»

5»1 " Aplicação do Âlí-VSB á Televisão

Em televisão, para transmissão de imagem com boa qualidade e

necôssária um faixa de 4?5 T3Iz para as informações de vídeo® Se mo-

dularmos uma portaâora em AJT-DSB oom esta faixa de 4,5 MHz, a largu.»

ra de faixa do sinal modulado será às 9MHz, o que e excessivo^ não


permi-bândo a instalação de muitas ejnissor&s de !!J«

J3Õ-
Para que a faixa utilizada ea cada canal seja menor, o sinal de vídeo
é -bransmitido usando modulação AM-VSB com por-fcadora pré sente o A porta».

dora não conduz informação mas é útil na demodulaçâo do siïial, pois

oom isso © possível utilizarmos âe-fce-fcor de envoXtoria na reoepçSo»

No -bransmissor uma faixa lateral não é totalmente eliminada,sen

ao que suas frequências mais proxifâas da portadora âSo -batnliêm transai-

tidas» Na figura seguin-fce e8'boçamos o q.ue ocorre na transmissão com

o sinal de vide o e

Verificamos portanto, que um vestígio da faixa lateral inferior

de f^, até uma frequência (f^ •• f,) é ainda transmitiâ.ae A partir -


o
desta frequência ooiaeça a a-fcmção do filtro de forma que para as fre •-

quencias superiores a (f/, - £ i) a atenuação seja a menor possíyel e


igual para toâas as frequências, e para as frequências inferiores a

(f - f^) seu õorte seja o mais rápido possível, para melhor aprovei-
lamento da faixa de transmissão»
Assim para as frequências dó modulação entre O e f^ o sistema se
comporta, na -fcransmissáo, como -AM-DSB, e para as frequências de m.odula

cão entre f-, e f^ como AM-SSBa

Na recepção, na entrada do dete-bor de envol-bória a curva de

resposta de PI, tem o aspecto mostrado na figura seguinte»

ioo%
/i
T

:
l
SQQL J---- /—r
)
*"»

l l l
; i
;t l
l
!
JL J_ l
FI- H-íl PI FI+^i
4.

-8.9".
Com a inclinação apresentada pela ourva, de PI na região corres-

pondente à porção AM-DSB do sinal modulado, como •fcambém da localização

da PI a ^ofo , podemos oouseguir a â.emodulaç^o, por um dete-fcor de envol,

tõria, de forma que todas as frequências oonsti-fcuin-fces do sinal modu -

lante, man-fcenham a mesma relação de ampli-fcudes que existia antes da


modulação -AJá-VSB na transmissão»

tí muito importante que a inclinação da ourva de PI determine

amplitudes relativas entre quaisquer pares de frequências menores que


f., , satisfazendo a relação

% (PI ~ f) + ^ (PI + f) == 100^


Vamos mostrar através de um. exemplo como isso se verifica na

recepçâoe Consideremos que o receptor de TV es-beja sintonizando o ca-

nal 4? P03? exemplo*


O canal 4 ocupa uma faixa â© frequências que vai de 66 a 72Ifflz!

e a disposição das portadoras de vídeo e som» é mostrado a seguir<i


A portadora de vídeo é modulado em amplitude e a portadora de

som é modulada em frequência»

ESPECTRO J)0 Si^Al


REcceiüo

Pv

0,?5 Oi76;
„—rt
4/S Mtía

-B",,

lo(o <oí>,5 ^,Í5 fc?,0 Tl.25WS 72. 7(M ^

Em nosso sistema de televisão as frequências de vídeo inferio.

rés a 0,75M:Hz» São transmi-tidas em faixa lateral dupla, ao passo que


as âeimais são transmitidas em faixa lateral simples*

-90-
No sele-bor de canais ocorre o seguinte i

SÊL.ËTOR T>E OANMs SlNM- D£ PI


Ps pv

p\f

l<oï,25MKv TI.^MH^
^f,25M^ 45.^5 M ^

No misl;tu*'aâor,"bemosí

115,00 - 67,25 » 45,75 MBz


Componentes
115,00 - 71,75 = 41»25 NHz
devido
115,00 " 68,00 45»oo imz
à diferença»
115,00 - 66,50 » 46,50 MEz

O sinal de FI apresenta o seguinte aspec-bo quanto à disposição

de frequências. Ps

°Ã&

4i,oo 41Í5 41,^(5 45,00 45,15 ^o 4Zoo ~KM^)


Os sinais provenien-bos do sele-bor são lastante fracos, e por-ban

to antes que sejam utilizados devem ser amplifioados pêlos amplifioado,

rés de PI, os quais também tem a função de molâ.ay as informações reoe-

bidas, evitando a dis-borçâo àeoorrente da -bransmissão em faixa lateral

vestigial*
Os sinais com frequeaoias àe O a 0,75ï.tiï2 são •fcransmitiâ.os em

A1Ï"DSB nas faixas de

45,75 a 46,50 MHz


e 45,75 a 45»00 MHz.

»91~
Os sinais com fre^nenoias de vídeo compreendidas entre 0,75 e

4<00 HHz são transmitidos apenas na faixa de 41»75 a 45»00?z«

Com isso as frequências de vídeo oompreendidas na faixa de O


a 0,75MBz são -fcransmitidas com duas vezes mais energia do que as com

preendidas na faixa de 0,75 a 4? 00 IIHz®

É preciso compensar es-fca diferença de energia entre essas duas

faixas^ caso oontrârio haverá uffi reforço nas baixas frequências (álreas

grandes da imagem) e uma atenuação nas altas frequências de vídeo, fa-


zendo oom q.'ue os de-balhes finos da imagem se aprôsentam esaaeoidos^não

havendo 'boa definição da imagem»

A figura seguinte mostra a oaracterística, de passagem que os am


plifica.dores de PI em conjunto devem apresentaro

AHPUTUDE
RELATIVA
1oo%1

Pv
5tfM-

(0(U
41.2.5 41^5 45,00 45,-fS 4fc,60 7[M ^)

Vamos verificar qual o ganho para uma frequenoia de vídeo de

0,5 MH^
Esta frequência é transmitida em faixa lateral dupla pois esta

compreendida na faixa de O a 0,75NSZ» Ho canal S.Q FI oorresponde às


seguintes frequências.
45,75 + 0,5 « 46,25MHz
45,75 - 0,5 " 45,25mz

4 (,2.6 45,2.5 te 4b,!6 f(Mltj)


O ganho total para a frequência de 0,5 ïïHz será equivalente a

soma dos ganhos para as frequências de 45»25I'!Hz e 46»25MHz, isto e, a


soma. dos ganhos indioaàos pêlos segmeníos CD e EF

GD +EF s AB
Portanto, o ganfao para qualquer frequência do vídeo da faixa de

O a 0,75MHz será igual ao ganho para frequências aeima âe 0,75MHz<>

José Carlos Sartori - 1980

-92-
Heferencias

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LTG Editora S»A<

8 - Notas de aula de laboratório da disciplina ELE - 100 ao ITA.

JOS| GABLOS SARri10KI_^_lâ80

.95"

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