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PEC I DO POVO!

Não aos políticos negociantes e Sim aos Políticos servidores do Bem comum e
do estadismo popular!

Não à venda do nosso território a não nacionais e Sim ao fim da propriedade


particular do solo, equiparando o IMI ao aluguer de solo!

Não aos estacionamentos pagos por nacionais e Sim ao uso livre e


responsável do bem territorial comum!

Não à perda do sentido de missão do Estado e da razão da sua existência e


Sim à objectivação da missão de organizar a nossa vida social, acautelando o
Bem comum, o altruísmo social e a defesa contra as ganâncias e má-fé
individual!

Não à incompetência política e Sim ao desenvolvimento da educação política e


cívica no ensino obrigatório, bem como criação de licenciatura em Gestão
política do Estado!

Não à vigarice e aldrabice políticas e Sim à avaliação do carácter e conduta


dos candidatos e destituição, ao mancharem o seu registo de conduta social.

Não ao analfabetismo funcional e Sim ao desenvolvimento da educação para a


utilização dos serviços do Estado e para o conhecimento das normas
constitucionais e das que regulam o bom relacionamento social, no ensino
obrigatório, para que se responsabilizem os cidadãos após os informarem
dessas responsabilidades!

Não ao monopólio partidário da acção parlamentar e Sim à representação


parlamentar das associações cívicas, por distribuição dos lugares
proporcionalmente aos votos brancos, invalidando a utilidade da abstenção!
Não às nomeações políticas para os cargos públicos e Sim à selecção dos
méritos, dentro de cada instituição, decorrente dos resultados das provas de
avaliação anual do perfil e competências!

Não às subvenções e subsídios estatais aos Partidos e Sim ao financiamento


pelos militantes e simpatizantes, por meio do registo administrativo e comercial
dos donativos!

Não aos subsídios de reintegração dos políticos que perdem mandatos e Sim à
garantia simples de readmissão nos locais profissionais de origem!

Não à continuidade garantida dos mandatos políticos e das estabilidades


corporativas e Sim a um sistema de suspensão e destituição imediata dos
políticos infiéis aos programas eleitorais, ou corruptos criminosos, ou
incompetentes, por acção popular!

Não às eleições entre os pares, para a presidência de órgãos de soberania e


Sim à nomeação pelo voto popular!

Não à ditadura das elites no processo de produção de normas e Sim à decisão,


referendada electronicamente pelo povo, via sondagem e petição!

Não à Constituição da República, ditada pelas elites dirigentes e Sim a uma


Constituição da República construída e referendada pelo povo, em plataformas
electrónicas!

Não à legislação de interesses privados egoístas e das causas injustas e Sim a


um sistema de impugnação popular das leis, invocando inconstitucionalidade
ou disposição injusta, lesiva do direito de terceiros!

Não às Leis conflituantes, parciais, injustas, subversivas e convenientes aos


corporativismos e Sim a um Sistema coerente de Leis, submissas à
Constituição popular da República, devidamente aceites pelo povo e de acordo
com o princípio de respeitar o Bem comum, garantindo que não há prejuízo
gratuito de terceiros!

Não à corrupção das autoridades, ao serviço do interesse privado e Sim à


reorientação das mesmas para o Bem comum, para o bom senso e para a
jurisprudência da justiça social, evitando que a vontade de uns prejudique o
direito de outros!

Não às indemnizações públicas e Sim à responsabilização pecuniária dos


agentes do Estado, que cometeram os erros, legislativos, administrativos ou
negligentes, em prejuízo do cidadão!

Não ao encobrimento das vigarices de gestão do erário público e Sim a um


sistema de denúncia popular, por reclamação, petição e acção popular nos
tribunais fiscais das contas do Estado!

Não à impunidade criminosa e Sim ao julgamento dos corruptos, salteadores e


usurpadores do Bem público, sem restrições de prescrição, com transmissão
do ónus da pena à descendência!

Não à desresponsabilização dos agentes políticos e administrativos pela


situação do País e Sim à transferência da responsabilidade de pagamento da
dívida pública para os governantes e dirigentes públicos que a promoveram,
nacionalizando-se os seus Bens familiares e individuais!

Não à promiscuidade do interesse económico-financeiro privado multinacional


com o interesse público e Sim à punição dos agentes do Estado com a
devolução de todas as remunerações e regalias auferidas, sempre que forem
recrutados por empresas que beneficiaram directa (plano legislativo) ou
indirectamente (plano das contratações públicas)!

Não à promiscuidade e branqueamento do crime público e da incompetência,


má-fé e dolo costumeiros e Sim à exoneração compulsiva dos prevaricadores
dos deveres e funções, ao serviço do povo e do Estado!
Não às Penas e Coimas desproporcionadas da escala de infracção e Sim a um
sistema de indemnização justo, de acordo com a duração e intensidade da
lesão praticada!

Não ao excesso de reclusão e Sim a um sistema de comutação de penas de


prisão, em penas de indemnização às vítimas!

Não aos abusos repressivos e de Poder da autoridade e criação de sistema de


queixa popular, contra agentes prevaricadores, conferindo direito de resistência
às posturas incorrectas, bem como impedindo as chefias de ordenarem
ilegalidades e criminalizando quem acatar ordens ilegais.

Não à mudança, progressiva ou imediata, da nossa organização administrativa


e sistémica, sem consulta popular e Sim ao accionamento da democracia
participativa na definição dos grandes desígnios nacionais!

Não aos défices orçamentais nem ao endividamento insustentável e Sim à


fixação de tectos de endividamento, por rateio do volume de empréstimo
máximo anual pelos bancos e fixação de dotação orçamental de segurança
para despesas e falta de receita não previsíveis, a ser convertidas em tesouro
nacional – compra de reserva de ouro, ou em pagamento de dívida acumulada!

Não ao descontrolo orçamental, erros de tesouraria e má gestão local e Sim a


um sistema de regulação de gastos, por transferência em duodécimos e ajuste
orçamental aos níveis de crescimento, sempre por defeito!

Não ao despesismo do Estado e às fraudes nas contratações, requisições e


utilizações das dotações e Sim à racionalização de custos, com a publicação
do relatório de contas em todos os departamentos e repartições, para consulta,
sugestão e impugnação dos utentes!

Não à venda do património do Estado e Sim a um sistema de autorização


popular, para alienar imobiliário, reservas financeiras, ou Bens necessários à
estratégia de reforço da nossa soberania e independência de sustentabilidade
do território!

Não às viaturas e condutores para uso individual dos dirigentes e políticos, nem
aos veículos topo-de-gama e Sim a uma frota de viaturas comerciais normais,
de serviço mínimo às instituições, apenas para os horários laborais, obrigando
ao serviço de aluguer de viaturas confortáveis para as cerimónias de
representação!

Não aos problemas de tesouraria das dívidas e Sim a um sistema de encontro


de contas, entre Prestadores, Servidos e Estado, por contabilização dos
créditos e débitos entre eles!

Não aos subsídios às actividades lucrativas e Sim à atribuição de incentivos às


empresas, para baixarem nominalmente preços ao consumidor, ou para serem
tomados como empréstimos de curto prazo, com juros muito baixos!

Não à privatização dos serviços públicos e Sim ao reforço do Estado social,


que proteja os cidadãos da ganância dos prestadores privados, nas áreas
essenciais à sobrevivência condigna!

Não às empresas públicas duplamente tributadoras do cidadão servido e Sim à


empresarialização de serviços públicos, pela figura jurídica das cooperativas,
para regular preços de mercado, com as mesmas regras e condições da
concorrência privada!

Não à autonomização do sector empresarial do Estado, como forma de


transferir suavemente serviços lucrativos para o interesse privado e Sim à
definição do que é interesse público, de salvaguarda da protecção contra a
ganância empresarial!

Não ao oportunismo privado do negócio garantido das parcerias PP e Sim à


reformulação das PPP, para que sejam sociedades de investimento, com os
mesmos benefícios e prejuízos de exploração, proporcionais às partes
assumidas no investimento!
Não à compra de serviços entre departamentos do Estado e Sim à colaboração
de todos na prossecução das acções, ao serviço do interesse comum e
satisfação de qualquer emergência!

Não à máfia dos concursos públicos e estratégias de suborno e Sim a um


sistema de publicitação dos resultados do concurso, com indicação dos
concorrentes, valores propostos por todos, entidade vencedora, quantidade de
materiais a empregar na obra, total de salários a pagar e gastos logísticos!

Não aos privilégios das elites e Sim à igualdade dos benefícios sociais e do
tratamento!

Não ao desemprego e acumulação de funções e Sim ao impedimento de


acumulação de cargos, que resulte num salário cumulativo superior ao salário
médio nacional!

Não aos contratos individuais de trabalho, nem às cláusulas especiais dos


contratos para cargos directivos e Sim aos contratos laborais específicos de
cada área laboral, com garantias iguais de direitos, nomeadamente de
rescisão!

Não à auto-fixação salarial dos agentes do Estado e Sim a um sistema de


referendo popular electrónico dos valores propostos pelos governantes, ou
administradores, para si mesmos!

Não às remunerações milionárias e Sim a um sistema de remunerações


proporcionais ao esforço individual e das profissões e à sua utilidade social!

Não ao desregramento salarial e Sim a um tecto salarial igual a cinco vezes o


salário mínimo nacional!
Não ao desregramento das reformas e Sim a um tecto do seu montante
máximo igual a cinco vezes o da pensão mais baixa!

Não aos estatutos remuneratórios diferenciados por estatutos sociais


corporativos e Sim um único estatuto remuneratório, seriando o esforço e
utilidade social de cada profissão!

Não aos aumentos salariais percentuais das actualizações anuais e Sim a


aumentos salariais nominais iguais para todos!

Não às ajudas de custo, subsídios e regalias exclusivos e Sim à igualdade das


componentes salariais e variáveis, para todos!

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