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Quanto tempo dura uma impermeabilização

na laje?
Blog da Fibersals, Impermeabilização

Post atualizado em 15 de maio de 2017.


A impermeabilização é uma das etapas mais importantes de qualquer construção. É através dela que é
possível proteger a edificação das intempéries, chuvas, vento, incidência de raios solares e tudo mais que
pode vir a causar infiltrações e prejudicar a vida útil das estruturas e demais elementos.
No caso das lajes, a etapa de impermeabilização é ainda mais importante, justamente por ser o elemento
estrutural mais exposto à umidade e infiltração na grande maioria dos casos, diferentemente de vigas e
pilares.
As lajes podem vir a apresentar trincas, fissuras, rachaduras que são a porta de entrada para umidade,
mofo, fungos, podendo até mesmo levar a exposição e corrosão de armaduras. É de suma importância que
seja feita uma boa impermeabilização da laje evitando maiores desgastes dos materiais e desvalorização do
imóvel. Leia também:

 Danos estruturais causados pela infiltração


 O que causa as rachaduras no prédio, e quando elas são um problema?
 Juntas de dilatação e os efeitos das variações climáticas nas estruturas

Contudo, a impermeabilização tradicional não dura para sempre. Existe um prazo de validade, por
assim dizer, e são muitas as variáveis que contribuem para o sucesso ou insucesso do processo ao longo do
tempo. Além disso, fatores ambientais e falta de manutenção podem reduzir a vida útil de uma
impermeabilização.
 

Quanto tempo dura a impermeabilização de


uma laje?
 
É muito difícil prever com exatidão quanto tempo dura um método de impermeabilização. Existem várias
técnicas diferentes, para cada caso específico, para cada material, fatores como a região, incidência de
chuvas, sol, vento, e também o tráfego sobre essa laje. Todos estes são pontos a serem considerados.
Contudo, os processos de impermeabilização mais simples começam com uma durabilidade média
estimada de 5 a 7 anos, e conforme a complexidade e necessidade da situação, esse tempo aumenta. Já os
processos mais sofisticados já conseguem oferecer uma durabilidade maior, de 10 a 20 anos. Lembrando
novamente que estes são prazos médios, e falaremos a seguir dos fatores que podem diminuir o tempo útil
da impermeabilização de uma laje.
 

Quais são os tipos de impermeabilização?


A umidade é uma das maiores inimigas de qualquer construção, e deve ser evitada sempre. A água em
lugares indevidos causa desconforto visual em elementos de vedação – nas paredes, por exemplo, gera
aquele aspecto sujo, pintura se soltando – gera também mau cheiro e problemas como mofo. Nos
elementos estruturais, como as lajes, as infiltrações podem comprometer as suas funções, pois podem
causar a corrosão das armaduras.
Cada elemento de uma edificação se comporta de uma maneira. Sofrem mais ou menos dilatação, ou ainda
estão mais ou menos expostos ao sol e a chuva. Dessa forma, os sistemas de impermeabilização são
divididos em dois grupos principais:
 

1. Rígido
Composição: Compostos de cimento, ou argamassas poliméricas.
Características: Sistemas rígidos não apresentam ou apresentam muito pouca flexibilidade. Isso significa
que devem ser aplicados em locais em que não haja movimentação, caso contrário surgirão trincas e
fissuras e o sistema de impermeabilização ficará comprometido.
Onde normalmente se aplica? Esse sistema é mais indicado para ser utilizado em banheiros, cozinhas
e caixas d’água.
 

2. Semi-rígido e flexível
Composição: Variadas, mas em geral são derivados de petróleo, como as mantas asfálticas e polímeros
sintéticos, como o poliéster.
Características: Os sistemas são empregados nas ocasiões em que o elemento está mais exposto aos
movimentos estruturais e térmicos. Estes sistemas conseguem trabalhar em conjunto, garantindo uma
melhor performance quanto a evitar o surgimento de fissuras.
Onde normalmente se aplica? Em locais sujeitos à movimentação, em especial nas lajes.
 

Quais fatores diminuem a vida útil de uma


impermeabilização?
Falha no sistema de impermeabilização
 

1. Escolher o sistema errado ou de má qualidade


Apesar de hoje existirem no mercado inúmeras opções, algumas pessoas não dão a devida importância à
impermeabilização e acabam escolhendo o sistema errado. Quando isso acontece, logicamente a vida útil
acaba ficando comprometida, principalmente quando a situação requer um maior cuidado por se tratar de
uma área mais propensa à infiltrações.
Se faz necessária a orientação de profissionais para que seja escolhido o sistema mais adequado para a
ocasião.Dessa forma diminui-se os riscos de falhas ao longo dos anos.
É preciso entender que vários tipos de sistemas de impermeabilização não podem ficar expostos, e
quando é necessário fazer algum tipo de manutenção é preciso obras maiores e com isso mais dores de
cabeça e prejuízos financeiro. Pensando assim, uma das principais formas de garantir uma maior vida útil
na impermeabilização das lajes é a escolha do sistema correto.
 

2. Variações climáticas intensas


Todos os materiais utilizados na construção possuem seus comportamentos específicos em relação a
dilatação e contração devido ao calor. Alguns materiais possuem coeficientes menores, sofrendo menos
com a ação térmica, e outros são mais afetados, dilatando e se contraindo com maior facilidade.
Nos sistemas construtivos comuns, quase sempre os elementos são compostos por materiais diferentes,
formando assim um sistema heterogêneo. Por exemplo: em uma parede feita no sistema tradicional, há
tijolos, argamassa, concreto da estrutura, massa corrida, tinta, e cada material se comportando de uma
maneira diferente resulta em uma maior probabilidade do surgimento de fissuras.
Existem regiões no país em que há uma amplitude térmica muito alta, alternando períodos curtos de frio e
calor. O resultado disso para a edificação é uma propensão maior para falhas.
As lajes, por serem elementos com grandes áreas, sofrem bastante com a variação climática, e isso
influencia diretamente na vida útil da impermeabilização. Por esse motivo ela deve ser feita de forma a
acompanhar os movimentos da estrutura e durante os anos seguintes exigem manutenção e cuidados
periódicos. Veja também:

 Condomínio a beira mar e os efeitos da maresia

3. Qualidade da mão de obra


A mão de obra especializada é fator de fundamental importância em toda a construção, e na etapa de
impermeabilização é um diferencial de qualidade que determina a durabilidade do sistema.
Ás vezes, um produto de qualidade, quando executado por profissionais mal capacitados, compromete toda
a etapa de impermeabilização. Sempre dê preferência a profissionais com experiência no ramo, garantindo
que o produto ou material escolhido será aplicado da maneira correta. Veja ainda:

 O que exigir ao escolher uma empresa de reforma


 Contratação de prestadores de serviço e as responsabilidades do síndico

4. Presença de lâmina d’água


Em determinadas situações, como por exemplo em lajes de cobertura, calhas ou pisos de garagem, é
necessário que haja algum tipo de sistema de escoamento da água. E é possível que durante a execução, os
caimentos não sejam adequados.
O sistema de drenagem, portanto, tem uma função de muita importância. Quando os caimentos não são
devidamente posicionados, ou ainda há algum tipo de entupimento nos ralos e tubos de queda, ocorre a
formação de uma camada de água na superfície, conhecida como lâmina d’água.
A lâmina d’água pode ter diversos efeitos nocivos. Como não acontece a drenagem, a água fica parada, até
que se evapore naturalmente. Porém, durante o período das chuvas, a umidade relativa do ar fica mais alta,
e essa camada de água continua presente por mais tempo. Pode ocorrer a proliferação de matéria orgânica,
como fungos, musgo, e até mesmo um mosquitos transmissores de doenças.
Em relação a vida útil da impermeabilização das lajes, a presença de uma lâmina d’água pode
comprometer sistemas que não possuem essa resistência, como por exemplo os sistemas acrílicos.
 

5. Os sistemas “faça-você-mesmo”
Existem hoje no mercado uma infinidade de opções de materiais e tecnologias com a premissa de que é
possível o próprio usuário fazer o seu próprio sistema de impermeabilização. Logicamente, os preços são
bem mais acessíveis, e podem ser aplicados em determinadas ocasiões, sendo uma solução barata e rápida.
Em todo caso, quando se trata de lajes, sistemas do tipo “faça-você-mesmo” não são aconselhados,
principalmente porque se trata de um elemento estrutural importante. Algumas pessoas quando percebem
algum problema no sistema de impermeabilização de suas lajes optam por remendos e recuperações
pontuais com esse tipo de material. Esse tipo de solução pode ser arriscado e não apenas não resolver o
problema quanto criar outro ainda maior.
Se existe algum ponto de infiltração na laje que chegou a causar exposição de armaduras, por exemplo, o
uso de sistemas mais simples feitos pelos próprios usuários não resolve esse problema e a corrosão vai
continuar se propagando.
 

6. Instalação de estruturas sobre a laje impermeabilizada


Pode acontecer, ao longo do tempo, que novas estruturas sejam instaladas na laje. Antenas de TV e internet
ou, no caso de terraços, elementos como churrasqueiras, bancos, espaços para plantas, e uma série de
outros elementos novos.
Já sabemos que, em geral, os sistemas mais utilizados na impermeabilização de lajes não são definitivos e
em algum momento precisam de manutenção. Quando isso acontece, essas novas estruturas na laje
dificultam bastante os reparos na impermeabilização e podem comprometer a sua vida útil.
Vale ressaltar também que, na própria instalação destas estruturas, caso não haja o devido cuidado, o
sistema de impermeabilização pode ser perfurado – e a depender do sistema escolhido, o conserto pontual
pode ser bastante complicado (ou mesmo impossível).
Dessa forma, pensando a longo prazo, o ideal é que as novas estruturas instaladas na laje sejam pensadas
de forma a não comprometer o sistema de impermeabilização.
 

7. Juntas de dilatação sem tratamento adequado


As juntas de dilatação são os espaços dimensionados para aliviar as tensões nas estruturas. Elas permitem
que a estrutura se movimente, devido a movimentações térmicas, sem que a segurança estrutural seja
comprometida e minorando o surgimento de trincas e fissuras.
Vimos que existem sistemas de impermeabilização rígidos, semi-rígidos e flexíveis. E em todos estes as
juntas podem ser pontos críticos ao sistema de impermeabilização. O sistema rígido não permite a
movimentação e, portanto, é o que está mais sujeito a falhas. Por isso não é recomendado para lajes com
juntas de dilatação.
Porém, nos outros sistemas mais flexíveis as juntas de dilatação continuam sendo pontos que merecem
atenção e que podem comprometer a vida útil de um sistema de impermeabilização de uma laje. Ao longo
dos anos, os movimentos podem causar falhas na impermeabilização e é por esse motivo que as juntas
precisam ter um tratamento adequado.
Saiba mais:

 Juntas de dilatação e os efeitos das variações climáticas nas estruturas

Existe alguma solução que seja definitiva?


Sim, existe. O sistema de poliéster flexível é a escolha certa para quem busca praticidade, segurança e uma
solução definitiva para os problemas com infiltração na laje. O sistema suporta as variações de temperatura
e condições climáticas adversas, trabalhando em conjunto com os elementos da edificação e dá ao cliente
uma garantia de 15 anos.
O sistema poliéster flexível acompanha os movimentos das estruturas, evitando falhas nos pontos de juntas
de dilatação e também permite que sejam feitos reparos pontuais, sendo assim uma boa solução para lajes
em que foram instaladas novas estruturas.
Além disso, é aplicado por profissionais altamente especializados, garantindo que sua laje estará protegida
da umidade e da infiltração.
 

Impermeabilização para lajes sem trânsito


Para lajes sem trânsito (somente trânsito de manutenção), a Fibersals oferece de forma pioneira no Brasil a
Solução 100% Silicone.
Assim como o Sistema Fibersals em Poliéster Flexível, a Solução em Silicone é aplicada sem transtorno e
sem quebrar nada, sendo leve e não sobrecarregando as estruturas. Ela pode, inclusive, ser aplicada sobre
sistemas de impermeabilização que tenham falhado, como mantas aluminizadas, betuminosos, acrílico,
entre outros, além de ser compatível com diversos outros materiais, aderindo sobre praticamente todo o
tipo de superfície.
O silicone é um material nobre e com alto teor de sólidos. Diferente do que ocorre com outros sistemas
líquidos, aquilo que é aplicado, é o que efetivamente fica para proteger o seu patrimônio.
Uma das maiores vantagens da Solução em Silicone é a manutenção de suas propriedades físicas e de sua
flexibilidade por longos períodos de tempo, mesmo após exposição prolongada aos raios UV e às
intempéries: o Silicone utilizado pela Fibersals mantém ótimo desempenho mesmo após 20 anos de
exposição. Além disso, é resistente à lâmina d’água e às agressões climáticas intensas.

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