Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ccc
cc
cc
NINGUÉM TE CONDENOU?
(Jo 8, 1-11)
cc
cc
³1 Jesus foi para o monte da oliveiras. 2 Antes do nascer do sol, já
se achava outra vez no Templo. Todo o povo vinha a ele e, sentando-se,
os ensinava. 3 Os escribas e os fariseus trazem, então, uma mulher
surpreendida em adultério e, colocando-a no meio, dizem-lhe: 4
µMestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério.
5 Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. Tu, pois, que
dizes?¶ 6 Eles assim diziam para pô-lo à prova, a fim de terem matéria
para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.
7 Como persistissem em interrogá-lo, ergueu-se e lhes disse: µQuem
dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!¶
8 Inclinando-se de novo, escrevia na terra. 9 Eles, porém, ouvindo isso,
saíram um após outro, a começar pelos mais velhos. Ele ficou sozinho e
a mulher permanecia lá, no meio. 10 Então, erguendo-se, Jesus lhe
disse: µMulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?¶ 11 Disse ela:
µNinguém, Senhor¶. Disse, então, Jesus: µNem eu te condeno. Vai, e de
agora em diante não peques mais´ c
ccc
c
cc
c
³O Senhor tinha o costume, especialmente pouco
antes de sua paixão, de pregar a Palavra de Deus durante o dia no
templo que havia em Jerusalém; sua pregação era acompanhada de
sinais e milagres. Quando chegava a tarde voltava para Betânia,
hospedando-se na casa de Lázaro, Marta e Maria, e na manhã seguinte
voltava à mesma atividade. E como estivesse no último dia da festa do
tabernáculo ocupado com a pregação, à tarde foi ao monte das
Oliveiras. É isso o que diz: µE Jesus foi para o monte das Oliveiras´
cc
³E onde devia pregar Jesus senão no monte das Oliveiras, no monte do
unguento, monte do crisma? O nome Cristo quer dizer crisma; e
crisma em grego quer dizer unção. Nos ungiu porque nos colocou na
condição de lutar contra o diabo´ c
cc
c
c
cc
³Significava que depois que começou a habitar no templo por meio da
graça (isto é, na Igreja), todas as gentes começaram a acreditar n¶Ele.
Por isso segue: µE veio a Ele todo o povo, e sentado lhes ensinava´ c
c c c ³A ação de estar sentado representa a humildade da
Encarnação. E quando o Senhor estava sentado, o povo vinha a Ele,
porque depois que se fez visível pela natureza humana que tomou,
começaram muitos a ouvir e crer n¶Ele, porque havia aproximado
deles por meio da humanidade. Enquanto que os pacíficos e simples
admiravam as palavras do Salvador, os escribas e os fariseus lhe
perguntavam, não para aprender, mas para embaraçar a verdade. Por
isso segue: µOs escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher
surpreendida em adultério, a puseram no meio e lhe disseram:
µMestre, esta mulher foi surpreendida em adultério´
c c
³Haviam conhecido que o Salvador era muito bondoso, porque d¶Ele
estava escrito: µ... reina por meio da verdade, da mansidão e da justiça¶
(Sl 44, 5). Traz, portanto, a verdade como Doutor, a mansidão como
Libertador e a justiça como Conhecedor. Quando falava era conhecida
a verdade; como não se irritava contra os inimigos era louvada sua
mansidão. Tentaram sua justiça pondo diante d¶Ele um escândalo.
Disseram entre si: µSe julga que deve deixá-la, não tem justiça¶. A Lei
não podia mandar o que não era justo e por isso invocam a Lei
dizendo: µMoisés nos mandou na Lei apedrejar tais pessoas¶. Porém,
como não devia abandonar a mansidão por meio da qual havia feito
amar o próximo, haverá de dizer para deixá-la. Por isso exigem sua
determinação dizendo: µTu, pois, que dizes?¶ Se propunham com isso
encontrar ocasião para poder acusá-lo, fazendo-o aparecer como
infrator da Lei. Por isso acrescenta o Evangelista: µDiziam isso para
tentá-lo, para poder acusá-lo¶. Porém o Senhor realizará a justiça ao
contestar e não abandonará a sua mansidão. Prossegue: µMas Jesus
inclinando para baixo, escrevia com o dedo na terra´ c
cc
c
c ³Para manifestar que aqueles deviam escrever na terra e
não no céu, donde havia dito que seus discípulos se alegraram por estar
inscritos. Também pode dizer que se humilhando (como o demonstrava
na inclinação de sua cabeça), fazia sinais na terra; ou que já era tempo
da sua Lei escrita na terra frutificar-se (e não em pedra estéril, como
antes)´
c c c c
c !"
c c c ³Por terra deve entender-se o
coração humano que dá seu fruto por meio de ações boas ou más. Com
o dedo, que é flexível em suas articulações, se expressa a sutileza do
discernimento. Nos dá a conhecer nisto que quando vemos uma ação
má em nosso próximo não devemos condená-la imediatamente, mas
sim, primeiramente, voltando para o secreto do nosso coração,
examinemo-la com cuidado e solicitude´
c ³Pelo que diz a
história, ao escrever na terra com o dedo, sem dúvida quis dar a
entender que noutro tempo havia escrito sua Lei numa pedra´ c
c
cc³Não disse que não fosse apedrejada para que não parecesse
que falava contra a Lei. Tão pouco disse que fosse apedrejada, porque
havia vindo não para perder o que havia encontrado, mas para buscar
o que se havia perdido. Pois o que responderá? µO que dentre vós está
sem pecado atire contra ela a pedra¶. Esta é a voz da justiça. Seja
castigada a pecadora, porém, não pelos pecadores. Cumpra-se a Lei,
porém, não por meio dos mesmos que a violam´ c
c c
c
c cc
cc
Edições Theologica comenta esse trecho do Evangelho de São
João c
V.V. 1-11 c c #c$cc c# c
c c
%cc ±cc&
cc
'c$cc()c c
c
cc(*cc+
c,
ccccc
-c c.c c$
cccc/ cc
'c0%cc
cc01%cc
cc
c-cc
c%c
c c
c
c c.c'1c c/ c
c c c0c
±cc
c
#
cc c$ cc c
c
cc
c *
c.
c
c±c
c
c
.ccc
c(
cc!;
!c
%cccc
c$cc+ c
c c c c
cc
-cc
$c3c
cc3 cc
c
cc
cc c<cc!?
<cc
cc
$c0±ccc#
cc3 c±c
ccc
+c0c
!% ccccc
% cc
c'cc
c6 2
cc@
cc0A
cc±c$cc-cc
cc
-c
c
cc
cc
cc
%cc
*cc
- cc$ cc c7c
% cc
'
c
c' c
c c$cc c,
cc c c
c
1
c±cccc
c
c c cc
c
V. 6 cc
c c
cc$
c cc *ccc
ccc$ c
c0 c
cc c±c
c
c
c
c
cccc c c
c
c
ccc
c
cc c
c 1%5ccc
cc c
c
cc5c$
c5c<"
!" c
V. 7 cc
cc ccccc
cc-c
c
c c c cccc±c
c c
c
c
c % cc
cc
c
ccc
#c
±c
*c
ccc$
c3c!B
B cc±
c±cc
Cccc
cc c
c c%ccc
cDc±c cc' $c
ccDc
cc 2ccc c9ccc5
c0cc
ccc ccc±
c±c c
cc±cc cc
c
±ccc
c
cc±c c
c³Vede que
resposta tão cheia de justiça, de mansidão e de verdade. Oh verdadeira
resposta da Sabedoria! Ouviste-o: Cumpra-se a Lei, que seja
apedrejada a adúltera. Mas, como podem cumprir a Lei e castigar
aquela mulher uns pecadores? Veja-se cada um a si mesmo, entre no
seu interior e ponha-se em presença no tribunal do seu coração e da
sua consciência, e ver-se-á obrigado a confessar-se pecador. Sofra o
castigo aquela pecadora, porém não por mão de pecadores; execute-se
a Lei, mas não pelos seus transgressores´c c
c
? c
V. 11 cc c
cc³Apenas dois ficam ali: a
miserável e a misericórdia. E o Senhor, depois de ter cravado o dardo
da Sua justiça no coração dos judeus, nem Se digna olhar sequer como
vão desaparecendo, mas afasta deles a Sua vista e volta outra vez a
escrever com o dedo na terra. Quando se afastaram todos e ficou só a
mulher, levantou os olhos e fixou-os nela. Já ouvimos a voz da justiça;
ouçamos agora também a voz da mansidão. Que aterrada deve ter
ficado aquela mulher quando ouviu dizer ao Senhor: µAquele de vós
que estiver sem pecado, que atire primeiro a pedra¶, porque temia ser
castigada por Aquele em que não podia achar-se pecado algum. Mas
Aquele que tinha afastado de Si os Seus inimigos com as palavras da
justiça, olhando-a com olhos de misericórdia, pergunta-lhe: Ninguém
te condenou? Responde ela: Ninguém, Senhor. E Ele: Nem Eu te
condeno; eu próprio, de quem talvez tenhas temido ser castigada,
porque em Mim não achaste pecado algum. µTambém Eu não te
condeno¶. Senhor, que é isto? Favoreces Tu os pecadores? Claro que
não. Vê o que se segue: Vai e desde agora não peques mais. Portanto, o
Senhor deu sentença de condenação contra o pecado, mas não contra a
mulher´c
c
c
c?%E c
c±ccc
cc=cc
1
c±
c±c c
cc -cc
cc
#
c$cc3 c1cc
% cc
c
c.c± c±cc
c
±c
c# c c
cc cc
cc3 c
cc
Esse trecho de São João é comentado pelo Pe. Gabriel de Santa
Maria Madalena c
ccc
cc
ccc
cc #c
cc/
cc
c
cc c
c±cc' c
³Mestre, esta mulher foi apanhada agora mesmo em adultério. Moisés
mandou-nos na lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes tu?´c
;
c40cc
c c c
cc
ccc
=cc1c -
c c# c c 2cc c.c
c
ccc
c0c c³Quem de vós está sem
pecado, atire-lhe a primeira pedra´;
cB c,
c c c c =c
c
cc
cc
% cc'0c c
c.cFc
#cc
cc
=c cccc
c
$
c.
c c
cc
c³Ninguém te condenou? Nem eu te condenarei. Vai e
não peques mais´;
c!"%!! cc(
ccc
cccc -c
c
cGc
cc
cc ccc0
%c³Não
peques mais´ cc
c
0c cc
-c
cc c
$* c9c
cc2c
%
c
cc
cc
c
cc(
c±c$
cccc
-cc
c
cc
c
c`
c
cc
O Pe. Francisco Fernández-Carvajal comenta Jo 8, 1-11 c
&
cccHcI cc9
c
c
3 %cc c9ccc c7ccc
cc
c
+ccJc
-cc cc
c
cc
c+
.
%c
cccc
c0cc c
K
%cc
%cc c.
c cc
c
- c5
cc
c±cc5cc
c ccc
c cc-c ,
%cc1%
$
cc$ccG%cJc
cc
c 1% c& c c
cc
c9c0cc
c
c
c 1c
0cccc cc c
cc$
c
c c c
cc c
% cc % cLcc
# c
c cc
%cc
c
cc% c
ccc
cc
c
+ c c$
c
cc# c
cc-
c c c
c9ccc 2ccc±
c
cccc
c+ c c$
c
ca
a
!
c
c
cc c c cc
ccc2 ccc
c
c
"
a
9cc$*c
cc
c
c±c
cc c
$c
c c c ' cc
-
c9c
c
cccccc-cc±c$
c
c
% cc-cc
$c±c #c c
2%cJc0cc
$ c(
% c c
cc
$c * c9
#
$!
!
#
%#
! ! c
+ c c
cc c c
cc
c
c c
c
c
c ccc0
c`
c
ccc
cc
cMcc
#
c(
c±c
c`
! "
# $%&
%&
'
"
()*
+ , -.
/0 .
1
2 31
c
c
c±cc
c
cc c cc
-c
c /c
c
cc3 c±c
c c c
ccc
c
$cc±c3 c cc
% cc c
c c c
c c ccc
cc
c`4
$
! c
, c
ccc2c
0cc
cc cc
- cc c$
c³que o prodígio que realizam supera
a própria criação do mundo´ c(c±c
c c
c±c c
. cc
cc
HcL c0 c cc
- c
c3 c
c
cccccc c
Hc9c c
-c
c'
c c$
cc c
cc
c
c ccc
c
,c -
ccc% cc(
cI
c±c± c
c
c c c cc
c c
cc
c
ccc
$cc
- c±c
c c
ccc
cc(
c
9ccc±c
cc -
c c $
cc
c c c
c0c0cc c
-C c
cc
I
cc c
ccc,
c³Senhor, Tu sabes tudo, Tu
sabes que eu te amo´=cc
cc
# cccc c
c-c c
cc
c±c ccc
cc3 c
Mcccc
cc
c±c $c
cc
-c c
c
c
cc 2%ccc c cc
# c
0c³Eis que (o Pai) vem ao teu encontro; inclina-se sobre o teu ombro,
dá-te um beijo, penhor de amor e ternura; faz com que te entreguem
uma túnica nova, sandálias... Tu ainda temes a repreensão..., tens medo
de uma palavra irritada, e Ele prepara-te um banquete´ c:c c
%c
% ccc
c 'cc
-
c c±c #c
c c$ cc$ c c
3 ccc$
c c
c
- cc3 cc
#
c±cc cc
%
cc±c
cc
&' c cc-C c
c
cc
c c$0cc c
# cccc
c
:
c$ -c c
cc
c±c c c c
cc c$cc
-
c
.1% cc(
cc$0cc
c+
$
cc
-
c
cc
cccc c
c
)
c
c±cc c c$ cc c
c±cc cc ccc c$
c
3$c
cc
cc
cc cccc
cJ± c±c c
cccc c$
-
cc$cc
-c±c
ccc±c c
$ cc
cc
3 c40 cc *c
c
cccc c$0cc
($ c
Hc
. c c c c c
cc
#
cHc(- c# c c
cc
c c
c
cc
#
cc3 Hc
c $-cccc$c±c
cc c
cc
,2 cc c*
c% c
c
(
J±c±c
cc
cc cc
c cc
c
cc
- c
: c c
c c cc
c
ccc
cc
-c±cc
c $c cc
c cc
cc
#
c
ccc c c c±c
cc
-
c
c c
c.cc c c c
c
c cc
-cc3
c
ccc
c)! ccc$
±0cccc
cc
c
c
$c
c c
c c c'*0
c
ccc
* cc c$
cccc c2 c
c±cc
c
c.cc
cc±c c$cc c c
c³Não basta retirar a flecha do corpocDc0ccc(
# c
%=ctambém é preciso curar a chaga produzida pela flecha. Coisa
semelhante acontece na alma; depois de ter recebido o perdão dos
pecados, tem de curar por meio da penitência a chaga que ficou´ c
3 cc
cc -cDc cc,cc%
c³permanece
no cristão uma zona de sombra devida às feridas dos pecados, à
imperfeição do amor no arrependimento, ao enfraquecimento das
faculdades espirituais, que continuam a manter ativo um foco
infeccioso de pecado que é preciso combater sempre com a
mortificação e a penitência. Tal é o significado da humilde, mas sincera
satisfação´ c
,
c c c
c c
ccc
cc
cc2c±cc
c cCc cc
cc
- c( c
c$1c
c c cc
cc
c
ccc
cc
-c
ccc c c c
Mc ccc
c
cc c *
cc2c c
cc±
cc±cc
'c cc cc$02% c
cc
cDom Duarte Leopoldo comenta Jo 8, 1-11 c
cV. 4 cc c
c$c
cc$
c
c
±cc
0c c$
ccc c/c
cc'cc HcMc
±ccccc
c
c c c
cc
ccc
cc
c
c
cc ccc2cc$
Nc, cc
cccc
Hc9cc0c
c
% cc
c$
±0cc
Hc
V. 5 c:cc$c
cc
1c cc c
cc
c
cc c
-ccc
cc c
c
cc
1
cc
c
cc5cc& cc
c
c c40 c± c±
cc.cc
c #c2c
c cccc c
- cDcc
c c$
c'c
-c
c.*
c
cc c c±cc'1c*cc
±cc cc
'
c c/
c
cV. 8 c c$cc/c0c±c c
c
% c±c c
cc
c c
c
c c c(cc
c
.% cccc c c
c c
c$ cc
ccc c cc3 ccc
'c1cc
c
cc2cc3 c
c
c c c cc2% cc
$ cc
cV. 9 c cc$
cc c+ c c
cc
c c
c c&
1c
0cNc9cc c
c± c
'cc
c
cc c
cc
c' c c
c
c
cc
cc
c' c.C c1cc
c
c
. ccc c
cc.
2cc
c c C cc
cc c cc$
c c cc
c±c
cc3 cc c c& cc #
cc c c
c0cc±ccc±ccc
cc
c c
cc c$c #ccc
c±c cc c³Era o médico
c
0cc
cem face da doente, a miséria diante da
misericórdia´ c
cV.11 c:c 2cc c
cc
*
cc- c
cc
c cJ c c± c c±
ccc c
cc±c
c±
c1%ccc *c
cc
c
c'%
c0
c
c
cc±c±c
cc c
c 2 c& c cc0c9ccHc, c
ccc
c
cc c cccc*c c c
ccGc
c
±c cc2Hcc cc3 cc
±c
c c± cccccccc
=c
c
cc
c
c cc
cc
cc #
cc
c/
c c
c±cc
cc
c
±
c cc
c
cc
ccc-cc c
c*
ccc
0
cJc
cc
ccc
c c
1c
c'c±cccc
c
1 c
c
c
cc
cc±ccc
cc -c$
cc
cc
c
cc
c
ccc c
c
ccccc c
c cc
c
± cc3c&
c
% c±cc
-cc c
cc$0c
c
c c
cc±c c
cc(#c(ccc
0c
c =c±
ccc3
cc
ccc
c/
cc
cc ±c c c
cc cc$cc$*
c
ccc
c c c
#
c$ =c$
c±c
c1cc±cc c
cc cccc
cc
cc
c±cc1c
c
1c
ccc
cc
c cc
cccc c
c
c/
cc&cccc
c c c
2 c
c
. cc
#
cc3 c3
-c±c±c
c c
cc
c c c1. ccccc-
c c c
C Ncccc
cc
, c3cGc5 c4, c
1
c!;cc
-cc<"!"cc
cc
c c
c c c
cc
cc
ccc
ccc
cc
cc c =cc cccc
Occ ccc
c cc c ccc
c
c
ccc c
c c ccccc
!"""
## # # $%&'(c
cc
cc
ccc
c c