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Ano III - No. 617 Cubatão, quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 Poder Executivo
Lei ordinária nº 3893, de 20 de abril de 2018 www.cubatao.sp.gov.br/diariooficial www.cubatao.sp.leg.br/diariooficial Responsável: Ademário da Silva Oliveira
O Conselho Municipal de Educação de Cubatão, no exercício de suas atribuições, e de acordo com o disposto pela
Lei Municipal 2.386/96, delibera:
Artigo 2º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO
A Secretária de Educação de Cubatão no uso de suas atribuições legais homologa a Deliberação do Conselho Muni-
cipal de Educação nº 04/2020 de 28/12/2020.
PROCESSO: 10153/2017-1
ASSUNTO: Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Cubatão.
RELATORA: Andrea Rodrigues Candeia.
I – RELATÓRIO
Após leitura e análise criteriosa e alterações no Regimento Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Cu-
batão, cumpre observar que o documento repeita integralmente a legislação nacional e municipal.
A relatora é pela aprovação das alterações do Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Cubatão
O Conselho Pleno, em reunião ordinária ocorrida em 11/12/2020 e registrada em ATA, após ampla discussão aprova
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REGIMENTO ESCOLAR
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CUBATÃO
Médio, integrada às diferentes formas de educação, será ofe- Fundamental, obedecerá aos termos da Deliberação do CME
recida na seguinte conformidade: em vigor, com a duração de 100 (cem) dias letivos e 400
I – Curso Técnico de Música, com qualificação e habilita- (quatrocentas) horas semestrais de efetivo trabalho escolar
ção técnica, conforme Plano de Curso em vigor; para todas as etapas do Ensino Fundamental.
II – Curso Técnico de Dança, com qualificação e habilita-
ção técnica, conforme Plano de Curso em vigor. Artigo 11 - Serão considerados de efetivo trabalho esco-
lar os dias em que forem desenvolvidas atividades escolares
Seção IV de aula ou outras programações didático- pedagógicas, pla-
Da Educação de Jovens e Adultos nejadas pela Escola, desde que contem com presença de pro-
fessores e frequência controlada dos alunos.
Artigo 5º – A educação de jovens e adultos (EJA) tem
como objetivo assegurar aqueles que não puderam efetuar os TÍTULO II
estudos na idade regular, oportunidades educacionais apro- DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
priadas, proporcionando-lhes meios de progressão no traba- Capítulo I
lho e de continuidade de estudos. Dos Princípios
Parágrafo único: A Educação de Jovens e Adultos (EJA)
será organizada em quatro semestres para o Ciclo I e quatro Artigo 12 - A gestão democrática tem por finalidade ga-
semestres para o Ciclo II. Os Ciclos serão organizados con- rantir o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,
forme segue: visando melhoria na qualidade do ensino ministrado.
Ciclo I – para os anos iniciais do Ensino Fundamental: T1 Artigo 13 - O processo de construção da gestão democrá-
(1º e 2ºano), T2 (3ºano), T3 (4ºano) e T4 (5º anos); tica da escola será fortalecido por meio de medidas e ações
Ciclo II - para os anos finais do Ensino Fundamental: T1 da Secretaria Municipal de Educação, mantidos os princípios
(6º anos), T2 (7º anos), T3 (8º anos) e T4 (9º anos). de coerência, equidade e corresponsabilidade da comunidade
escolar na organização e prestação dos serviços educacionais.
Capítulo II Artigo 14 - Para melhor consecução de sua finalidade a
Dos Objetivos da Educação Escolar gestão democrática na escola far-se-á mediante a:
I - participação dos profissionais da Escola na elaboração
Artigo 6º - A Educação Básica, dever da família e do Es- da Proposta Pedagógica;
tado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de II - participação dos diferentes segmentos da comunida-
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvol- de escolar - direção, coordenação pedagógica e orientação
vimento do educando, seu preparo para o exercício da cida- educacional, professores, responsáveis dos discentes, alunos
dania e sua qualificação para o trabalho. e funcionários nos processos consultivos e decisórios, por
meio dos colegiados e das instituições escolares;
Artigo 7º- A Educação Básica do município de Cubatão III - autonomia na gestão pedagógica, administrativa e fi-
observará o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educa- nanceira, respeitadas as diretrizes e legislações vigentes;
ção Nacional - Lei nº 9.394/96, no Plano Nacional de Educa- IV – transparência nos procedimentos pedagógicos, ad-
ção em vigor, no Plano Municipal de Educação em vigor e ministrativos e financeiros, garantindo-se a responsabilidade
demais legislações. e o zelo comum na manutenção e otimização do uso, aplica-
§ 1º - As Unidades Municipais de Ensino elencarão as ção e distribuição adequada dos recursos públicos;
prioridades, metas, ações e objetivos que deverão constar do V- valorização da escola e do território enquanto espaço
seu Plano de Gestão. privilegiado de execução do processo educacional.
Artigo 15 - A autonomia da escola, em seus aspectos ad-
Capítulo III ministrativos, financeiros e pedagógicos, entendidos como
Da Organização e Funcionamento da Escola mecanismos de fortalecimento da gestão a serviço da comu-
nidade, será assegurada mediante a:
Artigo 8º - O calendário escolar da Rede Municipal de I - capacidade de cada escola, coletivamente, formular,
Ensino se organizará em: implementar e avaliar sua Proposta Pedagógica e seu Plano
Trimestres – para escolas de Educação Infantil e Ensino de Gestão;
Fundamental regular; II - constituição e funcionamento dos colegiados e das
Bimestres – para escolas que atendem Educação de Jo- instituições escolares;
vens e Adultos. III - participação da comunidade escolar, por meio do
Conselho de Escola, nos processos consultivos e decisórios,
Artigo 9º - Cada escola será organizada de forma a ofe- respeitada a legislação e regulamentações vigentes;
recer, no Ensino Fundamental e na Educação Infantil, carga IV - administração de recursos financeiros, por meio da
horária mínima de 800 horas anuais ministradas em, no mí- elaboração, execução e avaliação do respectivo Plano de Me-
nimo, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. tas e Ações, este devidamente aprovado pelos órgãos ou ins-
Parágrafo Único- A carga horária diária de atendimento tituições escolares competentes, obedecida a regulamentação
da Educação em tempo Integral será igual ou superior a sete específica para gastão e prestação de contas.
horas diárias.
Capítulo II
Artigo 10 - A Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Das Instituições Escolares
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Artigo 17 – As escolas contarão com as seguintes insti- Artigo 21 - O Conselho de Escola constitui-se em cole-
tuições escolares, que funcionarão de acordo com as normas giado de natureza consultiva e deliberativa, sendo formado
constantes de seus estatutos: por representantes de todos os segmentos da comunidade
I - Associação de Pais e Mestres - APM; escolar, eleitos anualmente pelos seus pares, em assembléias
II - Grêmio Estudantil. distintas, durante o primeiro bimestre letivo, e atuará sob a
presidência de um membro eleito pelos seus pares.
Parágrafo Único - Outras instituições e associações po- § 1º - A composição do Conselho de Escola terá um total
derão ser criadas, desde que aprovadas pelo Conselho de Es- mínimo de 20 (vinte) e máximo de 40 (quarenta) elementos,
cola, homologadas pela Secretaria Municipal de Educação e obedecendo-se a seguinte proporcionalidade:
constante do Plano de Gestão de cada unidade. I - 40% (quarenta por cento) de docentes;
II - 5% (cinco por cento) de especialistas de educação;
Seção I III - 5% (cinco por cento) dos demais funcionários;
Da Associação de Pais e Mestres IV - 25% (vinte e cinco por cento) de pais ou responsáveis
de alunos;
Artigo 18 - A Associação de Pais e Mestres - APM é uma V - 25% (vinte e cinco por cento) de alunos, matriculados
instituição auxiliar da escola, sem fins lucrativos, formada de 4º a 9º ano.
por pais, alunos, ex-alunos, comunidade, professores, dire- § 2º- Da proporcionalidade de integrantes do Conselho
ção e funcionários, que compõem, através de seus esforços, o de Escola, nas Unidades Municipais de Ensino em que não
conjunto do grande coletivo que forma a escola, atuando para há atendimento de alunos de 4º ao 9º ano, o segmento “pais
a qualidade de ensino, sendo denominados sócios. ou responsáveis de alunos” ficará com 50% (cinquenta por
Parágrafo Único - A Associação de Pais e Mestres reger- cento) da composição.
-se-á por Estatuto próprio. § 3º - O Diretor será membro nato do Conselho de Escola.
§ 4º- O total de componentes do Conselho de Escola será
Seção II fixado sempre proporcionalmente ao número de classes da
Do Grêmio Estudantil Escola, sob a orientação da Secretaria Municipal de Educa-
ção.
Artigo 19 - O Grêmio Estudantil funcionará nas escolas § 5º- Cada segmento representado no Conselho de Escola
de Ensino Fundamental e será organizado em consonância elegerá também 2 (dois) suplentes, os quais substituirão os
ao estabelecido pela Lei Federal nº 7.398/85, que assegura as membros efetivos em seus impedimentos.
organizações dos grêmios estudantis como entidades autô- § 6º- Os representantes dos alunos terão sempre direito a
nomas representativas dos estudantes, em qualquer escola do voz e voto, salvo em se tratando de temas que, por força le-
país. gal, sejam restritos aos que estiverem no gozo da capacidade
§1º - A organização do Grêmio Estudantil dar-se-á com as civil.
seguintes instâncias deliberativas: § 7º- O Conselho de Escola deverá reunir-se ordinaria-
I - Assembleia Geral; mente em cada bimestre em data pré-agendada e amplamen-
II - Conselho de Representantes de Classe; te divulgada, e extraordinariamente, por convocação do seu
III – Diretoria; Presidente, por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) de
IV - Conselho Fiscal. seus membros ou, ainda, por solicitação do Diretor da escola.
§2º - Cabe à Diretoria elaborar plano anual de trabalho, § 8º - A primeira reunião de cada ano deve anteceder a
submetendo-o à aprovação do Conselho de Representantes elaboração ou reformulação do Plano de Gestão.
de Classe. § 9º- As deliberações do Conselho de Escola constarão de
§3º - São sócios do Grêmio Estudantil todos os alunos ata, serão sempre tornadas públicas e adotadas por maioria
matriculados na unidade escolar; simples, presente a maioria absoluta de seus membros.
§4º - O Grêmio Estudantil a cada ano, no decorrer do pri-
meiro bimestre letivo, será eleito pelas inscrições das chapas Artigo 22 -O Conselho de Escola tomará suas decisões
que concorrem, realizam suas campanhas e são eleitos por respeitando os princípios e diretrizes da política educacional,
voto direto. da Proposta Pedagógica da Escola e da legislação vigente.
§5º - O Grêmio Estudantil reger-se-á por Estatuto próprio.
Artigo 23 -São atribuições do Conselho de Escola:
Capítulo III I- Deliberar sobre:
Dos Colegiados a) diretrizes e metas da Unidade Municipal de Ensino;
b) alternativas de solução para os problemas de natureza
Artigo 20 – As escolas contarão com os seguintes cole- administrativa, pedagógica e disciplinar;
giados: c) projetos de atendimento psico-pedagógico e material
I- Conselho de Escola, constituído conforme regulamen- ao aluno;
tação específica; d) programas especiais visando à integração escola-famí-
II- Conselhos de Classes, Anos e/ou Termos, constituídos lia-comunidade;
conforme dispositivos deste Regimento. e) criação e regulamentação das instituições escolares.
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II – apreciar e aprovar os relatórios semestrais e/ou anu- c) conteúdos curriculares irrelevantes e/ou conflitantes
ais da Escola, analisando o desempenho desta em face das com os objetivos do plano de trabalho docente;
diretrizes e metas estabelecidas na Proposta Pedagógica da d) não utilização de material didático apropriado;
Unidade e no Plano de Metas e Ações; e) critérios de avaliação que desconsiderem o real diag-
III- aprovar as prestações de contas, bem como opinar so- nóstico da classe e os objetivos determinados no currículo;
bre a aplicação dos recursos públicos. f) prática docente que não respeite os princípios, diretri-
zes e metas definidas na Proposta Pedagógica da Escola;
Seção II VI – avaliar, ao longo do processo, o rendimento de cada
Dos Conselhos de Classes, Anos e/ou Termos classe, turma ou agrupamento de alunos, confrontando os re-
sultados de aprendizagem relativos aos diferentes componen-
Artigo 24 – Os Conselhos de Classes, Anos e/ou Termos tes curriculares analisando:
serão constituídos por todos os professores da mesma classe, a) instrumentos de avaliação utilizados pelo professor;
ano e termo, pelo Coordenador Pedagógico, pelo Orientador b) diários de classe;
Educacional, sempre que possível, por um profissional da Se- c) planos de ensino docente;
cretaria de Educação e, preferencialmente, por pelo menos d) produções dos alunos em sala de aula e outros registros;
um representante discente e um responsável por aluno, sendo e) pauta individual do aluno e mapeamentos da turma;
presidido por um dos membros da direção. f) plano de adaptações curriculares para os alunos com
Parágrafo Único: Os Conselhos de Classes, Anos e/ou deficiência;
Termos estarão previstos em todos os níveis da Educação g) relatórios dos alunos com deficiência e para alunos com
Básica. rendimento abaixo do satisfatório, emitidos trimestralmente
pelos docentes de turma e/ou coordenador de classe, e na au-
Artigo 25 - Os Conselhos de Classes/Anos reunir-se-ão, sência deste pelo Coordenador Pedagógico;
ordinariamente, uma vez por trimestre, convocados pelo Di- h) relatório do aluno encaminhado para Recuperação Pa-
retor - conforme previsão em Calendário Escolar homolo- ralela.
gado – ou, extraordinariamente, por convocação do Diretor,
desde que respeitada a carga horária dos participantes. Paragrafo Único - Aos Conselhos de Avaliação Inter-
Parágrafo Único- Na Educação de Jovens e Adultos a reu- na, enquanto órgãos colegiados, responsáveis pelo proces-
nião de Conselho de Classe/Termo será realizada bimestral- so coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da
mente. aprendizagem, compete analisar a prática docente em cada
componente curricular, orientando o professor, caso necessá-
Artigo 26 - As decisões do Conselho de Classes, Anos rio, a reformular o trabalho desenvolvido, que no prazo de 30
e/ou Termos serão tomadas por maioria simples de votos, (trinta) dias corridos, a contar da data do Conselho de Avalia-
desde que presente a maioria absoluta de seus integrantes e ção Interna, deverá apresentá-lo à Coordenação Pedagógica.
registradas em atas circunstanciadas.
Capítulo IV
Artigo 27 - Os Conselhos de Classes, Anos e/ou Termos, Das Normas de Gestão e Convivência
enquanto responsáveis pelo processo coletivo de acompanha-
mento e avaliação do ensino e da aprendizagem, terão as se- Artigo 28 - As normas de gestão e convivência visam
guintes atribuições: orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem
I – Propiciar o debate permanente sobre a eficácia da ação no âmbito da escola, devendo fundamentar-se nos princípios
pedagógica, avaliando o desempenho dos alunos nos campos de solidariedade, ética, pluralidade cultural, autonomia e ges-
de experiência e nas áreas do conhecimento, em suas neces- tão democrática.
sidades, interesses e aptidões;
II – Analisar a inter-relação entre professor-aluno, iden- Parágrafo Único - As normas de gestão e convivência
tificando dificuldades e propondo alternativas para melhoria pautar-se-ão pelos princípios que regem as relações profis-
do processo de ensino-aprendizagem; sionais e interpessoais, assim como os direitos e deveres dos
III – Discutir e analisar a relação entre os campos de expe- participantes do processo educativo.
riências e as áreas de conhecimento, propiciando e ampliando
possibilidades para o desenvolvimento de um trabalho inter- Título III
disciplinar; DA ORGANIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO
IV – Orientar o processo de gestão do ensino, decidindo PROCESSO EDUCATIVO
sobre a demanda de alunos a serem atendidos pela recupera-
ção paralela; Capítulo I
V - Caberá aos integrantes do Conselho fazer uma análise Dos Direitos e Deveres dos Funcionários, Docentes,
e uma Proposta de Trabalho Situacional para subsidiar a prá- Discentes e Pais ou Responsáveis
tica docente com metas, prazos e estratégias de avaliação no
componente curricular em que se verificar: Seção I
a) maioria dos alunos apresentando desempenho abaixo Dos Direitos e Deveres dos Funcionários
da média;
b) quantidade de aulas dadas abaixo de 75% da quantida- Artigo 29 - Aos funcionários da educação aplicar-se-ão
de prevista; as normas definidas no Estatuto dos Servidores Públicos Mu-
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nicipais de Cubatão e na Lei Complementar nº 22/04. volvimento do educando e obtendo dados de interesse para o
processo educativo;
Seção II VIII - participar de atividades cívicas, culturais e educati-
Dos Direitos do Corpo Docente vas da comunidade escolar;
IX - participar do Conselho de Escola, quando eleito nos
Artigo 30 - Constituem direitos do professor, além dos termos deste Regimento;
previstos na legislação vigente: X - participar das reuniões do Conselho de Classes, Anos
I- valer-se de abordagens e métodos pedagógicos próprios e/ou Termos, bem como de outras, quando convocado pelo
para obter melhor rendimento de seus alunos, observando as Diretor;
diretrizes da Proposta Pedagógica da Escola e regulamenta- XI - comunicar à direção todas as irregularidades que
ções estabelecidas pelo Sistema Municipal de Ensino; ocorrerem na escola, quando delas tiver conhecimento, bem
II - utilizar-se de todos os recursos disponíveis na escola como proceder à representação devida;
para atingir os fins educacionais a que se propõe; XII - atender às solicitações da direção, quando feitas no
III - ser tratado com urbanidade e respeito pelos integran- superior interesse do ensino e sob respaldo legal;
tes do quadro pessoal da escola, pela equipe administrativa, XIII - tratar com urbanidade e respeito os integrantes do
pelos alunos e seus pais ou responsáveis; quadro pessoal da escola, da equipe administrativa, os alunos
IV - representar, formalmente e por escrito, sob razões e seus pais ou responsáveis;
fundamentadas, quando estiver em desacordo com atitudes, XIV - zelar pelo interesse do aluno, instruindo-o no pedi-
determinações ou ordens da Direção, encaminhando a repre- do de recursos de resultados finais e reclassificação, quando
sentação por intermédio da secretaria da escola, sob protoco- detectar que o mesmo preencha as condições para tanto, pre-
lo, com cópias à Secretaria Municipal de Educação; vistas nas legislações e regulamentações pertinentes;
V - utilizar-se das prerrogativas funcionais e trabalhistas XV – ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos,
que a legislação lhe confere; além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
VI - ter oportunidade para aprimorar seus conhecimentos planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
por meio de cursos, seminários e palestras promovidos pela XVI - elaborar e executar, auxiliado pelo professor de
própria escola ou por outros estabelecimentos de ensino, ob- Educação Especial, as adaptações curriculares para os alu-
servado o interesse da Administração; nos com deficiência.
VII - dispor de condições adequadas ao bom desempenho
de suas funções docentes. Subseção I
VIII – elaborar seu plano de ensino definindo seus obje- Dos Deveres do Professor de Atendimento Educacional
tivos, conteúdos, métodos, recursos e avaliação, observando Especializado - AEE
diretrizes e regulamentações estabelecidas pela Proposta Pe-
dagógica da Escola e pelo Sistema Municipal de Ensino. Artigo 32- São deveres do professor do Atendimento
Educacional Especializado, além dos previstos na legislação
Seção III vigente:
Dos Deveres do Corpo Docente I - identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, re-
cursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias conside-
Artigo 31- São deveres do professor, além dos previstos rando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da
na legislação vigente: Educação Especial;
I - participar da elaboração da Proposta Pedagógica e do II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacio-
Plano de Gestão; nal Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabili-
II – elaborar seu plano de ensino definindo seus objetivos, dade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
conteúdos, metodologia, recursos e avaliação, observando III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos
diretrizes e regulamentações estabelecidas pelo currículo e alunos na sala de recursos multifuncionais;
pelo Sistema Municipal de Ensino. IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos
III - atuar como professor orientador de classe quando, recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula co-
preferencialmente, eleito pelos alunos ou, na impossibilidade mum do ensino regular, bem como em outros ambientes da
disso, designado pelo Coordenador Pedagógico e aprovado escola;
pela direção da escola. V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na
IV – elaborar e executar atividades de recuperação con- elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos
tínua no decorrer das aulas ou paralela, quando responsável de acessibilidade;
por projeto; VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pe-
V - escriturar os diários de classe e outros documentos dagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;
que o estabelecimento adotar, homologados pela Secretaria VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a am-
de Educação, nos prazos definidos pela direção da escola; pliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autono-
VI - proceder a observação de alunos, identificando ne- mia e participação;
cessidades e carências de ordem social, psicológica, material VIII – estabelecer articulação com os professores da sala
ou de saúde que interfiram na aprendizagem, encaminhando- de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos
-os ao núcleo técnico-pedagógico da escola; recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
VII - manter permanente contato com pais de alunos ou que promovem a participação dos alunos nas atividades es-
responsáveis, informando-os e orientando-os sobre o desen- colares.
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tado conforme legislação pertinente e investido em suas fun- todos os documentos relativos à vida escolar dos alunos ex-
ções junto aos órgãos competentes. pedidos pela Escola;
XXV - encaminhar, devidamente informados, documen-
Artigo 49 - São atribuições do Diretor, além das previstas tos, petições e processos às autoridades competentes no pra-
em lei: zo determinado;
I - garantir o aperfeiçoamento do processo educativo; XXVI - autorizar a matrícula, transfe-
II - promover a articulação e a integração da Escola com rência, eliminação, classificação e reclassificação
as famílias ea comunidade; de alunos, conforme a legislação vigente;
III - organizar as atividades de planejamento na Escola: XXVII - decidir sobre petições, recursos e processos de
a) coordenando a elaboração da Proposta Pedagógica e sua área de competência;
Plano de Gestão; XXVIII - avocar, de modo geral e em casos especiais, as
b) acompanhando e avaliando a execução da Proposta Pe- atribuições e competências de seus subordinados;
dagógica e do Plano de Gestão; XXIX - delegar competências e atribuições a seus subor-
c) subsidiando a elaboração dos Planos de Ensino. dinados;
IV - garantir o cumprimento dos dias letivos e horas de XXX - designar comissões para execução de tarefas es-
aula estabelecidos; pecíficas;
V – garantir na Proposta Pedagógica e proporcionar os XXXI - atribuir tarefas aos funcionários da Escola;
meios, de sua competência, para a realização de atividades de XXXII - aprovar designação, feita pelo Coordenador Pe-
recuperação de alunos com desempenho insatisfatório; dagógico, do Professor Orientador de Classe;
VI - garantir a comunicação da frequência e rendimento XXXIII- avaliar o mérito dos funcionários que lhe são
dos alunos aos pais ou responsáveis; diretamente subordinados;
VII - comunicar ao Conselho Tutelar do Município os ca- XXXIV – tomar medidas de caráter urgente, não previs-
sos de maus tratos envolvendo alunos, assim como os casos tas neste regimento, na impossibilidade de comunicação com
de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atin- seus superiores.
jam o limite de 25% do total das aulas previstas e dadas;
VIII - garantir a legalidade, a regularidade e a autenticida- Artigo 50 - É vedado ao Diretor:
de da vida escolar dos alunos; I - tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, pro-
IX – zelar pela integridade física do corpo discente, do- fessores e funcionários ou pessoas que o procurem na Escola;
cente e funcionários; II - coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de
X - zelar pela manutenção e conservação do patrimônio; natureza político- partidária, comercial ou religiosa;
XI - controlar a frequência diária de todo pessoal da Uni- III - encaminhar expedientes, documentos oficiais ou pro-
dade Municipal de Ensino e atestar a frequência mensal; cessos em andamento, por canais que não os competentes;
XII- buscar o contínuo aperfeiçoamento dos recursos hu- IV – eximir-se dos aspectos pedagógicos da Escola;
manos, físicos e materiais da Escola; V – qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito
XIII- informar expressamente a Secretaria de Educação daEscola;
os problemas de infraestrutura, manutenção e reparos emer-
genciais; Subseção II
XIV- garantir a disciplina de funcionamento da Unidade Do Assistente de Direção
Municipal de Ensino;
XV- aplicar normas disciplinares em consonância com Artigo 51 - São competências do Assistente de Direção:
a legislação, ouvindo as partes relacionadas e com decisões I - responder pela direção da Escola no horário determi-
colegiadas; nado;
XVI - cumprir e fazer cumprir as leis no seu campo de II - participar da elaboração, execução, controle e avalia-
atuação, as determinações das autoridades competentes na ção da Proposta Pedagógica e Plano de Gestão;
esfera de suas atribuições e as disposições deste Regimento III - acompanhar e controlar a execução das programa-
Escolar; ções relativas a atividades de apoio administrativo e apoio
XVII- representar a Escola perante as autoridades supe- técnico-pedagógico, mantendo o diretor informado sobre o
riores; andamento das mesmas;
XVIII- presidir todas as solenidades, festividades e ceri- IV - substituir o Diretor nas suas férias e impedimentos;
mônias da Escola; V - cumprir e fazer cumprir as determinações superiores,
XIX- visar toda a escrituração e correspondência; as disposições regimentais;
XX- abrir, rubricar e encerrar todos os livros em uso na VI - compartilhar com o Diretor as demais atribuições
Secretaria da Escola; que lhe são próprias;
XXI – estabelecer, prorrogar ou antecipar, conforme ne- VII - participar do Conselho de Escola.
cessário, o horário dos servidores escolares e do expediente;
XXII - propor abertura e fechamento de classes, obser- Artigo 52 - É vedado ao Assistente de Direção:
vados os critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de I - tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, pro-
Educação; fessores e funcionários ou pessoas que o procurem na Escola;
XXIII- atribuir classes e aulas aos professores da Escola, II - coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de
nos termos da regulamentação vigente; natureza político- partidária, comercial ou religiosa;
XXIV– assinar, juntamente com o Secretário de Escola, III- encaminhar expedientes, documentos oficiais ou pro-
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cessos em andamento, por canais que não os competentes; Estudantil, bem como contribuir para sua efetiva atuação;
IV – eximir-se dos aspectos pedagógicos da Escola; XV - propor o encaminhamento de alunos a especialistas,
V – qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito quando necessário;
da Escola; XVI - montar e coordenar o contato com familiares do
aluno, garantindo-lhes o conhecimento do processo pedagó-
Seção II gico da classe;
Do Núcleo Técnico-pedagógico XVII – comunicar à direção sobre os casos de maus tra-
tos envolvendo o aluno, faltas injustificadas, evasão escolar e
Artigo 53 - O Núcleo Técnico-pedagógico tem a função elevados níveis de repetência, incumbindo-se da busca ativa;
de proporcionar apoio técnico às atividades docentes e dis- XVIII - promover socialmente, quando indicado pelo
centes, sendo composto por: Conselho Tutelar e com apoio e supervisão da autoridade
I – Orientador Educacional; competente, o aluno e sua família, fornecendo-lhes orien-
II – Coordenador Pedagógico. tação e inserindo-os, se necessário, em programa social ou
comunitário de auxílio e assistência social.
Subseção I XIX - Acompanhar a execução do Plano de Atendimento
Do Orientador Educacional dos professores da Educação Especial, assegurando a efetiva
inclusão dos alunos com deficiência.
Artigo 54 - O Orientador Educacional desenvolverá suas
funções de acordo com as normas vigentes e terá como objetivo Artigo 56 - É vedado ao Orientador Educacional:
a assistência ao aluno, individualmente ou em grupo, visando I - tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, pro-
ao desenvolvimento integral de suas potencialidades, ordenan- fessores e funcionários ou pessoas que o procurem na escola;
do e integrando os elementos que exercem influência em sua II - coagir ou aliciar núcleos constituintes da escola para ati-
formação e preparando-o para o exercício da cidadania. tudes de natureza político- partidária, comercial ou religiosa;
III – eximir-se dos aspectos pedagógicos da escola;
Parágrafo Único - A orientação educacional far-se-á com IV – qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito
a cooperação dos professores, da família e da comunidade. daescola;
rio de aulas e calendário escolar; de Curso, Proposta Pedagógica, Plano de gestão e Planos de
XI - orientar a comunidade quanto à organização didática Ensino;
da Escola; V - livro ou arquivo de termos de visita de supervisores de
XII - elaborar relatório de atividades e participar da elabo- ensino e outras autoridades de ensino;
ração do relatório anual e/ou semestral da Escola; VI - registro de matrícula por níveis de ensino, ano, classe
XIII - elaborar plano de atividades de sua área de atuação, e/ou termo;
em consonância com a Proposta Pedagógica da Escola e com VII - registro de atas de resultados finais por classe, ano
os demais segmentos do Núcleo Técnico-pedagógico. e/ou termo;
XIV - designar Professor Orientador de Classe, na impos- VIII - livro de atas de reuniões do Conselho de Escola e
sibilidade de seu estabelecimento pelo voto discente. APM;
IX - registro de atas do Conselho de Classes, Anos e/ou
Artigo 59 – É vedado ao Coordenador Pedagógico: Termos;
I - tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, pro- X - livro de atas de incineração de documentos da Secre-
fessores e funcionários ou pessoas que o procurem na escola; taria;
II - coagir ou aliciar os núcleos constituintes da escola XI - livros de ponto do pessoal da Escola;
para atitudes de natureza político- partidária, comercial ou XII - livro de certificados expedidos.
religiosa; XIII - livro de patrimônio atualizado.
III – eximir-se dos aspectos pedagógicos da Escola;
IV - qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito Artigo 65 - Compete ao Secretário:
da escola; I - planejar, coordenar e verificar o andamento dos servi-
ços da Secretaria, bem como a aplicação de métodos racio-
Seção III nais de trabalho, visando ao contínuo aperfeiçoamento dos
Do Núcleo Administrativo mesmos;
II - responder perante o Diretor pelo expediente e pelos
Artigo 60 - O Núcleo Administrativo terá a função de serviços gerais da Secretaria;
dar apoio ao processo educacional, auxiliando a direção nas III - organizar, no início do período letivo, a agenda de
atividades relativas a: serviços e fazer a designação de atribuições a cada um de
I - documentação e escrituração escolar e de pessoal; seus auxiliares, supervisionando constantemente o seu tra-
II - organização e atualização de arquivos; balho;
III - expedição, registro e controle de expedientes; IV - subscrever, juntamente com o Diretor, quando for o
IV - registro e controle de bens patrimoniais e recursos caso, papeis e documentos da Escola;
financeiros. V - organizar e ter sob sua guarda os fichários e arquivos
da Secretaria, zelando por sua ordem e conservação;
Parágrafo Único - O Núcleo Administrativo é constitu- VI - encaminhar e expedir a correspondência;
ído por: VII - atender aos elementos do corpo docente, discente e
I - Secretário de Escola; administrativo, prestando-lhes informações e esclarecimen-
II – Técnico Administrativo. tos sobre a escrituração e a legislação;
VIII - cumprir e fazer cumprir, no âmbito de sua jurisdi-
Subseção I ção, as determinações legais;
Da Secretaria IX - verificar a regularidade da documentação referente
à matrícula, transferência, classificação e reclassificação de
Artigo 61 - A Secretaria é o órgão administrativo onde se aluno, encaminhando os casos especiais à deliberação do Di-
concentra toda a escrituração escolar. retor;
X - cumprir e fazer cumprir as determinações do Diretor;
Artigo 62 - O Secretário de Escola será profissional qua- XI – autenticar cópias de documentos quando apresenta-
lificado conforme legislação vigente, investido em suas fun- das as devidas vias originais.
ções e subordinado à direção da Escola.
Artigo 66 - Ao Secretário cabem as seguintes atribuições:
Artigo 63 - A Secretaria será organizada de modo a per- I - Quanto à documentação escolar:
mitir a verificação da autenticidade e regularidade da vida a) organizar e manter atualizados prontuários e documen-
escolar dos alunos, bem como a qualificação do pessoal do- tos de alunos, procedendo ao registro e escrituração relativos
cente, técnico, administrativo e do pessoal em geral. à vida escolar, especialmente no que se refere a matrícula,
frequência e histórico escolar;
Artigo 64 - São arquivados na Secretaria: b) elaborar certificados de conclusão de ano e de cursos e
I - fichas individuais dos alunos; outros documentos relativos à vida escolar dos alunos;
II – pastas/prontuários de alunos, ex-alunos, professores, c) preparar e afixar, em locais próprios, quadros, horários
pessoal técnico e administrativo; de aula e controlar o cumprimento da carga horária anual;
III - pastas contendo leis, decretos, resoluções, portarias, d) preparar relatórios, comunicados, resultados finais e
autorizações e demais publicações legais referentes ao Siste- editais relativos à matrícula e demais atividades escolares.
ma Municipal de Ensino;
IV - pastas para arquivo do Regimento Escolar, Planos II - Quanto à Administração Geral:
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a) registrar a frequência do pessoal docente, técnico e ad- VIII - participar da elaboração da proposta pedagógica
ministrativo da Escola; da escola;
b) preparar atestados ou boletins relativos à frequência do IX - elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a pro-
pessoal docente, técnico e administrativo; posta pedagógica da escola;
c) organizar e manter atualizado assentamento dos servi- X - ministrar os dias de efetivo trabalho escolar e as horas
dores em exercício na Escola; de trabalho estabelecidas;
d) organizar e manter atualizados documentos, leis, de- XI - participar dos períodos dedicados ao planejamento, à
cretos, regulamentos, resoluções, portarias e comunicados de avaliação e ao desenvolvimento profissional;
interesse da Escola; XII - colaborar com as atividades de articulação com as
e) providenciar o levantamento de dados e informações famílias e comunidade.
educacionais, encaminhando-os aos órgãos competentes.
Subseção II
Artigo 67 - Compete ao Técnico Administrativo execu- Da Merendeira
tar as atribuições próprias da secretaria escolar, exercendo-as
sob a orientação do Secretário de Escola ou da Direção. Artigo 71 – O serviço de merenda é executado pelas me-
rendeiras designadas pela Prefeitura Municipal de Cubatão
Artigo 68 - Nas suas férias ou impedimentos, o Secretá- ou empresas contratadas para esse fim.
rio de Escola será substituído por funcionário designado pela
Direção. Artigo 72 -A Merendeira, profissional diretamente subor-
dinada ao Diretor, tem como atribuições:
Seção IV I - zelar pela conservação e limpeza dos materiais desti-
Do Núcleo de Atividades Auxiliares da Escola nados à alimentação, bem como dos espaços onde a merenda
é preparada e servida;
Artigo 69 - O Núcleo de Atividades Auxiliares da Esco- II - notificar à Direção e ao Serviço de Alimentação Esco-
la terá a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações lar sobre possíveis falhas existentes;
complementares de natureza administrativa e curricular, re- III - manter organizado o depósito de gêneros e cuidar da
lativas à inspeção de alunos, higiene e limpeza, alimentação limpeza dos utensílios;
e vigilância. IV - preparar e distribuir a alimentação escolar;
V - obedecer aos cardápios estabelecidos pelo Serviço de
Parágrafo único - Compõem o Núcleo de Atividades Alimentação Escolar e sugerir alterações no mesmo, sempre
Auxiliares da Escola: que julgar necessário e embasada tecnicamente, junto ao pro-
I – Educacional: fissional de nutrição;
1. Pajem. VI - participar de reuniões e cursos de especialização or-
II – Operacional: ganizados pelo Serviço de Alimentação Escolar, desde que
1. Merendeira; garantida a continuidade de suas tarefas na Escola;
2. Inspetor de alunos; VII - apresentar-se com asseio e devidamente uniformi-
3. Servente; zada;
4. Vigilante. VIII- receber e conferir os gêneros alimentícios, verifi-
cando a validade dos mesmos;
Subseção I IX – fornecer dados, ao Serviço de Alimentação Escolar,
Da Pajem relativos à necessidade de recursos materiais;
X - controlar sistematicamente o consumo de gêneros ali-
Artigo 70 – O atendimento direto às crianças será exerci- mentícios e emitir relatórios sobre tal controle;
do pela Pajem, cujas atribuições são as seguintes: XI – cumprir horário e escala de trabalho, conforme esta-
I - zelar pelo desenvolvimento infantil, que envolve a di- belecido pelo Serviço de Alimentação Escolar.
mensão afetiva e os cuidados com os aspectos biológicos do XII – acompanhar e observar a aceitação dos alimentos,
corpo, tendo o cuidar e o educar como ações indissociáveis; informando ao Serviço de Alimentação Escolar.
II - executar o trabalho desenvolvido diretamente com a
criança; Subseção III
III - ajudar a criança a identificar suas necessidades e Da inspeção dos alunos
priorizá-las, assim como atendê-las de forma adequada;
IV - estar comprometido com a criança, com sua singu- Artigo 73 - O serviço de inspeção de alunos subordina-se
laridade, ser solidário com suas necessidades, confiando em diretamente à Direção, constituindo-se de funcionários que
suas capacidades; devem manter a vigilância dos alunos, dentro das Escolas de
V - acompanhar as crianças em atividades externas e in- Educação Infantil II e de Ensino Fundamental, bem como
ternas à Unidade Escolar; nas imediações destas.
VI - prever, organizar, controlar e zelar pelos objetos de
uso pessoal e material necessários ao desenvolvimento das Artigo 74 - O atendimento a alunos será exercido pelo
atividades das crianças; Inspetor de Alunos, cujas atribuições são as seguintes:
VII - conservar as condições ambientais adequadas às I - controlar a movimentação de alunos no recinto da Es-
atividades educacionais, à organização e ventilação da sala; cola e suas imediações, acompanhando-os na entrada, saída,
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intervalo de aulas, refeições, recreios e nas salas de aulas du- ção da Escola, acatando- as quando inequivocamente ligadas
rante a ausência do professor, orientando-os quanto a normas às suas atribuições.
de comportamento;
II - tratar com respeito e com postura inclusiva as crian- TITULO IV
ças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência; DO PLANO DE GESTÃO
III - informar a Direção sobre a conduta dos alunos;
IV - colaborar na divulgação de avisos, instruções e ou- Artigo 79 - O Plano de Gestão é o documento que tra-
tras tarefas auxiliares de interesse da Escola; ça o perfil da Escola, conferindo- lhe identidade própria, na
V - atender aos professores, em aula, nas solicitações de medida em que contempla as intenções comuns de todos os
material escolar e nos problemas disciplinares ou de assistên- envolvidos, norteia o gerenciamento das ações intraescolares
cia aos alunos; e operacionaliza a Proposta Pedagógica.
VI - colaborar na execução de atividades cívicas, sociais e
culturais da Escola e trabalhos curriculares complementares § 1º - O Plano de Gestão terá duração quadrienal e contemplará:
de classe;
VII - encaminhar para atendimento os alunos acidentados I - Identificação e caracterização da Unidade Escolar, de
ou enfermos; sua clientela, de seus recursos físicos, materiais e humanos,
VIII - oferecer aos alunos, se necessário, cuidados de hi- bem como dos recursos disponíveis na comunidade local;
giene, alimentação e recreação;
II - Proposta Pedagógica:
Subseção IV a. Objetivos da Unidade Escolar;
Da Higiene e Limpeza b. Plano de Metas e Ações, contendo metas, ações, res-
ponsáveis e prazos;
Artigo 75 - Diretamente subordinado ao Diretor, o Au- c. Plano de AEE;
xiliar de Serviços Gerais será designado, em número sufi- d. Projetos Especiais;
ciente, pela Prefeitura Municipal de Cubatão ou por empresa
contratada para esse fim, ficando encarregado do serviço de III - Planos dos Cursos mantidos pela Unidade Escolar;
limpeza e higiene, tendo a seu cargo a conservação das de-
pendências escolares. IV - Planos de trabalho dos diferentes núcleos que com-
põem a organização técnico-administrativa da escola;
Artigo 76 - O Auxiliar de Serviços Gerais terá as seguin-
tes atribuições: V - Plano de Avaliação, contendo cronograma, critérios
I - executar tarefas de limpeza interna e externa do prédio de acompanhamento, controle e avaliação da execução do
escolar; trabalho realizado pelos diferentes responsáveis pelo proces-
II - zelar pela organização e conservação dos equipamen- so educacional.
tos, dependências, instalações, móveis e utensílios, respeitan-
do as relações com o meio ambiente; Artigo 80 – Os anexos do plano de gestão serão aprovados
III - armazenar e controlar o material de limpeza; anualmente pela Secretaria Municipal de Educação.
IV - exercer outras tarefas, relacionadas com a área de sua
atuação, que forem determinadas pela Direção. Seção I
Da Proposta Pedagógica da Escola
Subseção V
Da Vigilância Artigo 81 - A Proposta Pedagógica da escola será elabo-
rada pela equipe técnica da unidade escolar e pelos partici-
Artigo 77 - O serviço de vigilância é executado pelos vi- pantes do processo educativo, e deverá estar em consonância
gilantes designados pela Prefeitura Municipal de Cubatão, ou com as características e recursos da escola e da comunidade
por empresas designadas pelo poder público para esse fim. a qual se insere.
Parágrafo Único – A prestação de serviço de vigilância Artigo 82– Os objetivos, o Plano de Metas e Ações, o
em unidade escolar não poderá ser realizada com arma de Plano de AEE e os Projetos Especiais estabelecidos no Plano
fogo durante o horário letivo. de Gestão consubstanciam a Proposta Pedagógica de cada
escola, definindo as linhas de sua política educacional, em
Artigo 78 - O Vigilante e/ou Controlador de Acesso, pro- conformidade com as diretrizes e normas vigentes e com o
fissional diretamente subordinado ao Diretor quando em sua Projeto Político Pedagógico da Secretaria Municipal de Edu-
atuação na Escola, tem as seguintesatribuições: cação.
I - proteger bens e instalações do próprio municipal;
II - não permitir o acesso e/ou permanência de pessoas Artigo 83 - A escola deverá elaborar a sua Proposta Peda-
estranhas não autorizadas pela Equipe Técnica no recinto da gógica, com seus projetos especiais educacionais, embasada
escola; nas Diretrizes Curriculares e Proposta Pedagógica da Secre-
III- tratar com urbanidade e respeito o público em geral, taria Municipal de Educação, e apoiada em indicadores de
orientando-o quando necessário; qualidade da educação infantil e/ou do ensino fundamental,
IV - tomar conhecimento das ordens emanadas da dire- constituindo assim um instrumento norteador do trabalho da
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Artigo 92 - No ato da matrícula, serão apresentados os Artigo 98 - A Escola adotará os seguintes procedimentos
seguintes documentos originais, acompanhados de suas para reclassificação, em consonância com deliberação pró-
cópias reprográficas e deverão autorizar ou não, seu filho a pria do Conselho Municipal de Educação para esse fim.
participar de todas as campanhas de vacinação que sejam I – A reclassificação deverá ser solicitada, por escrito, pela
promovidas pela Secretaria de Saúde e aconteçam em âmbito equipe gestora, ou por um dos professores que atuar em con-
escolar: junto com o aluno.
I - certidão de nascimento; II - O Diretor, ao receber a solicitação deverá proceder à
II - documento que comprove habilitação nas etapas ante- formalização de processo interno administrativo, no qual de-
riores, exceto no primeiro ano do Ensino Fundamental; verão ser anexados todos os documentos relativos ao avanço
III - carteira de vacinação atualizada com atestado de va- em análise.
cinação (exceto quando se tratar de matrícula na modalidade III - O Conselho de Escola deverá reunir-se para indicar 3
EJA – Educação de Jovens e Adultos); (três) membros da Unidade Escolar para formar comissão de
IV - cartão do Sistema Único de Saúde — SUS; reclassificação que deverá responder legalmente pelo proces-
V - cédula de identidade (RG) do pai, da mãe ou do res- so e emitir parecer conclusivo sobre a solicitação, sendo veta-
ponsável legal; da na comissão qualquer professor que lecione para o aluno
VI – foto 3x4; ou pessoa que possua qualquer grau de parentesco.
VII - comprovante de residência no município de Cubatão IV - No processo de classificação ou reclassificação serão
em nome dos pais ou responsáveis legais, conforme discrimi- observados:
nado abaixo: a) Grau de desenvolvimento curricular;
a) conta gás, energia elétrica, telefone, internet ou TV por b) Experiência do aluno;
assinatura, com data de expedição de, no máximo, noventa dias; c) Grau de maturidade cognitiva;
b) contrato de aluguel em vigor, com firma do proprietário d) Comprovação de benefício ao aluno avaliado.
do imóvel reconhecida em cartório; V - A comissão emitirá parecer sobre o período letivo
c) guia ou carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano adequado para matrícula, apontando as adaptações eventu-
(IPTU); almente necessárias;
d) declaração de residência de próprio punho pelos pais VI – O parecer da comissão deverá ser submetido à apro-
ou responsáveis legais reconhecida em cartório. vação do Conselho de Escola, o qual deverá ser submetido
VIII - outros documentos que a legislação exigir; em votação que acatará ou não a decisão, emitindo despacho
definitivo sobre o assunto.
Artigo 93 - A matrícula na Educação Infantil e no Ensino VII - Caberá recurso da decisão ao Conselho Municipal
Fundamental deverá estar em conformidade com a data-base de Educação sempre que os agentes envolvidos ou a Supervi-
da legislação em vigor, seguindo regulamentação da Secreta- são de Ensino julgar passível de discussão o parecer final ou
ria Municipal de Educação. a decisão do Conselho de Escola.
Artigo 94 - A matrícula no Ensino Fundamental, na moda- § 1º – O Supervisor de Ensino responsável pela Unidade
lidade Educação de Jovens e Adultos, seguirá regulamentação Municipal de Ensino exercerá a orientação e acompanha-
da Secretaria Municipal de Educação e legislação em vigor. mento do processo, tomando ciência e emitindo suas possí-
veis considerações e autorizando casos excepcionais de re-
Artigo 95 - A escola poderá reclassificar alunos, inclusi- classificação.
ve quando se tratar de transferências entre estabelecimentos
situados no país e no exterior, observando para tanto a legis- § 2º - Todo o processo de classificação ou reclassificação
lação pertinente e, especialmente, a finalidade de diminuir os deverá ser arquivado no prontuário do aluno.
índices de defasagem idade/ano.
Seção I
Artigo 96 - A reclassificação ocorrerá conforme a norma- Da Transferência
tização expressa em deliberação do Conselho Municipal de
Educação para esse fim. Artigo 99 - A transferência do aluno para outro estabele-
cimento de ensino far-se-á a pedido do mesmo ou seu respon-
Artigo 97 - A classificação em qualquer etapa, exceto no sável legal, se menor.
primeiro ano do Ensino Fundamental, poderá ser feita:
I - por promoção, para alunos que cursaram com aprovei- Parágrafo Único: No caso da impossibilidade do respon-
tamento o ano ou fase anterior, na própria Escola; sável legal efetuar a transferência, a mesma poderá ser feita
II - por transferência, para candidatos procedentes de ou- nos termos da legislação em vigor, atendendo à solicitação
tras escolas; por Ofício do Conselho Tutelar.
III - independentemente de escolarização anterior, me-
diante avaliação feita pela escola, que verifique as com- Capítulo III
petências e habilidades do educando em diferentes áreas Da Frequência e Compensação de Ausências
currículares, considerando sua faixa etária, seu grau de de- Seção I
senvolvimento e experiência que permita seu acesso à etapa Da Educação Infantil
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Artigo 100 - Serão abonadas as faltas das crianças ma- c) não obtiver a condição descrita na alínea “a” em até 3
triculadas em creches mediante solicitação dos pais ou res- (três) componentes curriculares – caso em que deverá, obri-
ponsáveis que estejam em situação de gozo de férias, licença gatoriamente, ser encaminhado à decisão em nível de Conse-
gestante. lho de Classes, Ano e/ou Termos que definirá pela promoção
ou retenção do aluno.
Artigo 101 - O aluno deverá registrar frequência de no
mínimo 60% (sessenta por cento) do total de horas letivas, § 1º - A nota adotará critério qualitativo acima de qual-
quando se tratar do ensino pré-escolar. quer outro critério, não podendo ser inferior às notas ou con-
ceitos originais que lhe servem de base;
Seção II § 2º- Não obtendo aproveitamento mínimo em mais do
Do Ensino Fundamental que 3 (três) componentes curriculares, o aluno poderá ser
aprovado, em nível de Conselho de Classe, Ano e/ou Termo,
Artigo 102 - O aluno deverá registrar frequência de, no mí- desde que este colegiado disponha de documentação com-
nimo, 75 % (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas. provando a excepcionalidade do caso;
§ 3º- Os critérios acima descritos deverão ser observados
Artigo 103 - Caberá compensação de ausências e/ou de independentemente do desempenho ou comparecimento do
aprendizagem quando o levantamento trimestral de faltas aluno a períodos de recuperações finais.
acusar índices inferiores aos indicados no artigo anterior.
§ 1º - A compensação de ausências e/ou de aprendizagem Artigo 105 - A decisão sobre retenção ou promoção deve
poderá ser realizada utilizando um dos seguintes critérios: ocorrer ao término de período letivo pré-determinado e deve
I - estudos e atividades, paralelos ao período letivo, pro- levar em consideração o aproveitamento do aluno no decurso
gramados, orientados e registrados pelo professor da classe do período, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
ou da disciplina, com a finalidade de sanar as dificuldades de os quantitativos.
aprendizagem provocadas pela frequência irregular às aulas. Parágrafo Único – Os três primeiros anos do Ensino
II – participação em eventos educacionais e/ou culturais Fundamental de 9 (nove) anos possuem como foco alfabeti-
promovidos e/ou autorizados pela escola, com anuência dos zação, letramento e alfabetização matemática, em que no 1º
Conselhos de classe. (primeiro) e 2º (segundo) ano haverá a promoção do educan-
III – frequência no contraturno quando houver turma do, considerando o processo formativo processual e contínuo.
equivalente e respeitando o número máximo de alunos por
classe. Artigo 106 - A decisão pela retenção só pode ser tomada
§ 2º - A compensação de ausências não exime a Escola pelo Conselho de Classe, Ano e/ou Termo, composto por do-
de adotar as medidas previstas no Estatuto da Criança e do centes que participaram do processo educativo do aluno, por
Adolescente e nem a família e o próprio aluno de justificar maioria de votos, salvo nos casos de insuficiência de frequência.
suas faltas. § 1º. Admitir-se-á a retenção por competência no mesmo
§ 3º - Aos alunos com problemas de saúde que impossi- ano, uma única vez.
bilitem à frequência à Escola, será permitida a compensação § 2º – Ao aluno promovido pelo Conselho de Classe, Ano
de ausência às aulas por meio de exercícios domiciliares com e/ou Termo, será atribuída nota final 5,0 (cinco).
acompanhamento da escola, sempre compatibilizando o seu
estado de saúde e as possibilidades da Unidade Municipal de Artigo 107 - As atividades de recuperação da aprendiza-
Ensino, considerando a legislação vigente. gem serão parte constitutiva do processo de ensino e aprendi-
§ 4º - À aluna gestante, com comprovação por atestado zagem, devendo ser realizadas de forma contínua, cumulati-
médico, é garantida a possibilidade de assistência por meio de va e paralela, ao longo do período letivo, na ação permanente
exercícios domiciliares, a partir do oitavo mês de gestação e em sala de aula, por meio das atividades e instrumentos de
durante três meses, tendo assegurado o direito à prestação dos avaliação trabalhados durante o processo e, nos casos em que
eventuais exames finais, considerando a legislação vigente. se detectar necessidade de atendimento diferenciado, em ho-
rário diverso ao das aulas regulares.
Capítulo V
Da Promoção e da Recuperação Capítulo VI
Da Expedição de Documentos Escolares
Artigo 104 - Será considerado apto para a etapa subse-
quente ou promovido, no caso do Ensino Fundamental, o Artigo 108 - Caberá à Escola a responsabilidade pela ex-
aluno que preencher simultaneamente o requisito descrito no pedição de históricos escolares, declarações de conclusão de
inciso I e uma das situações previstas nas alíneas do inciso Anos ou Termos e certificados de conclusão de cursos, com
II, infracitados: especificações que assegurem a clareza, a regularidade e a
I – frequência de no mínimo 75% (setenta e cinco por cen- autenticidade da vida escolar dos alunos, em conformidade
to) do total de horas letivas ministradas no período; com a legislação vigente.
II – desempenho:
a) obtiver nota síntese final igual ou superior a 5,0 (cinco) TÍTULO VI
em todos os componentes curriculares; DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
b) não alcançar a condição descrita na alínea anterior em Capítulo I
apenas um componente curricular; Dos Princípios
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Artigo 109 – A avaliação caracteriza-se como processo Artigo 113 - A avaliação interna do processo de ensino e
contínuo, participativo, cumulativo e interativo, envolvendo de aprendizagem tem por objetivo:
o aluno e a escola, como um todo. E será desenvolvida con- a) diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas
forme segue: dificuldades;
I - avaliação interna. Processo a ser organizado pela b) possibilitar que os alunos autoavaliem sua aprendiza-
Escola e será subsidiada por procedimentos de observa- gem;
ções e registros contínuos. Terá por objetivo permitir o c) orientar o aluno quanto aos esforços necessários para
acompanhamento sistemático e contínuo do processo de superar as dificuldades;
ensino e aprendizagem, de acordo com os objetivos e me- d) fundamentar as decisões dos Conselhos de Classes,
tas propostos. anos e/ou Termos quanto à necessidade de procedimentos
II - avaliação externa. Processo a ser organizado pe- paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da aprendi-
los órgãos municipais da administração e será subsidiada zagem, de classificação e reclassificação de alunos;
por procedimentos de observações e registros. Terá por e) orientar as atividades de planejamento e replanejamen-
objetivo permitir o acompanhamento do desempenho dos to dos conteúdos curriculares.
gestores, dos professores, dos alunos e dos demais funcio-
nários, nos diferentes momentos do processo educacio- Seção I
nal. A avaliação externa será realizada por meio de proce- Da Verificação do Rendimento Escolar
dimentos a ser disciplinado pela Secretaria de Educação
objetivando a análise, orientação e correção, quando for o Artigo 114 – Os instrumentos de avaliação e de verifi-
caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos e cação da aprendizagem observarão os seguintes critérios e
financeiros da escola. A síntese da avaliação externa será princípios:
consubstanciada em relatório e norteará a elaboração de I - avaliação contínua e cumulativa, com prevalência dos
políticas públicas educacionais, bem como o projeto polí- aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
tico pedagógico de cada unidade de ensino. ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
II - mínimo de dois instrumentos diferentes;
Capítulo II III - equilíbrio entre as abordagens conceitual, procedi-
Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem mental e atitudinal;
IV - diversidade do ritmo de aprendizagem;
Artigo 110- O processo de avaliação do ensino e da V - possibilidade de avanço nas etapas, conforme regula-
aprendizagem será realizado por meio de procedimentos ex- mentação em vigor;
ternos e internos. VI - aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
VII - possibilidade de aceleração de estudos, para alunos
Artigo 111 - A avaliação externa do rendimento escolar com defasagem idade/ano, ao longo do ano letivo, conforme
tem por objetivo oferecer indicadores para análise diagnós- regulamentação em vigor.
tica da Unidade Escolar, visando à tomada de decisões no
âmbito da própria Escola e na Secretaria de Educação. Artigo 115 - Os instrumentos de que trata o artigo ante-
rior deverão ser elaborados pelo professor, sob a orientação
Artigo 112 - A avaliação interna do processo de ensino e do Coordenador Pedagógico.
de aprendizagem, responsabilidade da Escola, será realizada
de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo como um Parágrafo Único - Ao término de cada bimestre/trimes-
dos seus objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem tre e do período letivo semestral ou anual, o professor deverá
de cada aluno, que será considerado em relação à programa- registrar uma nota síntese de zero a dez, em número não fra-
ção curricular prevista e desenvolvida em cada nível e etapa e cionados, relativa ao período e ao componente curricular, na
modalidade escolar, possuindo assim caráter formativo. seguinte conformidade.
Artigo 116. No anos finais do Ensino Fundamental e na §1º a Secretaria de Educação emitirá sua decisão sobre o
EJA, o aluno com frequência inferior a 75% do total da carga recurso interposto, no prazo máximo de 05 dias, contados a
horária prevista, é classificado no mesmo ano ou termo, ao partir de seu recebimento;
final do ano letivo ou do semestre da EJA, independente-
mente de seu desempenho global. §2º o Secretário de Educação encaminhará o requerimen-
Parágrafo Único. A Unidade Escolar deve realizar o pro- to à supervisão de ensino, devendo ser analisado por, no mí-
cesso de busca ativa e prever a compensação de ausências ao nimo, 02 (dois) Supervisores;
final de cada bimestre.
§3º Comissão de Supervisores emitirá um relatório de
Artigo 117 – A escola deverá informar os alunos e res- conclusão sobre recurso do aluno ou de seu responsável, bem
ponsáveis sobre o direito de impetrar recurso sobre a decisão como apontar eventuais recomendações à escola.
final do Conselho de Classes, Anos e/ou Termos, de acordo
com a legislação em vigor. III- Se houver discordância em relação à decisão da Se-
I - em primeira instância, à própria UME, em requeri- cretaria de Educação, o aluno e seu responsável, poderá re-
mento dirigido ao Diretor da Unidade, observados os seguin- correr em terceira e última instância ao Conselho Municipal
tes prazos: de Educação, em requerimento dirigido ao presidente deste
a) O aluno maior de idade ou seu representante legal, que órgão, em até cinco dias subsequente à divulgação da deci-
discordar do resultado final das avaliações, poderá apresentar são dos recursos protocolizados junto à Secretaria de Edu-
pedido de reconsideração junto à direção da escola. cação;
b) O pedido deverá ser protocolizado na escola em até 05
dias da divulgação dos resultados. § 1º – Informada sobre decisão favorável em segunda ou
c) A direção da escola deverá ouvir o Conselho de Classe/ terceira instância, a direção da escola deverá expedir a por-
Ano/Termo para decidir sobre a solicitação do aluno, obser- taria de classificação do aluno, arquivando-a no prontuário
vando as seguintes condições: e, deverá remanejar imediatamente para o ano/termo em que
1. a decisão do Conselho deverá ser registrada em Ata e foi classificado;
comunicada ao interessado no prazo máximo de 05 dias;
2. a não manifestação da direção no prazo estabelecido § 2º – Todos os segmentos escolares deverão empreender
possibilitará ao interessado impetrar recurso diretamente à esforços no sentido de viabilizar, ao beneficiado pelo instru-
Secretária de Educação; mento de direito de que trata este artigo, a plena adaptação à
3. o prazo a que se refere os itens anteriores ficará sus- etapa para a qual for remanejado.
penso nos períodos de férias escolares, devendo ocorrer uma
reunião extraordinária, no primeiro dia de retorno dos profes- Artigo 118 - o registro da avaliação na educação infantil
sores das férias escolares, para a decisão do recurso do aluno; será realizado em consonância com as diretrizes curriculares
4. da decisão da escola, caberá recurso à Secretaria de adotadas pelo município e deverá ser disponibilizado às fa-
Educação, adotando os mesmos procedimentos e com as de- mílias nas reuniões periódicas.
vidas fundamentações. Parágrafo único. O registro da avaliação deverá ser ex-
II - para recorrer em segunda instância, o recurso de que pedido quando da transferência do aluno e no período de
trata o caput, deverá ser protocolizado na escola em até 05 transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental.
dias, contados da ciência da decisão. A escola o encaminhará
à Secretaria de Educação em até 03 dias, computados a partir TÍTULO VII
de seu recebimento, obedecendo o que segue: DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
§1. O recurso deverá conter cópia do processo do pedido ENSINO
de reconsideração, contendo os fundamentos da decisão ado- Capítulo I
tada pela escola e a cópia dos seguintes documentos: Da Caracterização
I.Planos de Ensino da classe/ano e dos componentes cur-
riculares objeto da retenção; Artigo 119 - A organização e desenvolvimento do ensino
II.Instrumentos utilizados no processo de avaliação ao compreende o conjunto de medidas voltadas para consecu-
longo do ano letivo, com indicação dos critérios utilizados ção dos objetivos estabelecidos na Proposta Pedagógica da
na correção; Escola, abarcando:
III.Atividades de recuperação realizadas pelo aluno, com a) - níveis, cursos e modalidades de ensino;
a explicitação das estratégias adotadas e dos resultados al- b) -currículos;
cançados; c) – projetos especiais;
do Histórico Escolar do aluno;
do Diário de classe ou dos diários dos componentes cur- Capítulo II
riculares objeto da retenção; Dos Níveis, Cursos e Modalidades de Ensino.
da ata do Conselho de Classe, ano ou termo em que se
analisou o desempenho do aluno, ao longo e ao final do pe- Artigo 120 – A rede municipal adota o seguinte modelo
ríodo letivo; de organização:
documento de análise da escola constando os argumen-
tados sobre o pedido de reconsideração feito pelo aluno ou I- Educação Infantil:
responsável para a reversão da decisão da escola; a) Infantil 0 (Bebês 1) – de 4 meses a 11 meses;
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b) Infantil 1 (Bebês 2) - de 1 ano a 1 ano e 11 meses; §2º - A área para as salas de atividades das crianças de-
c) Infantil 2 (Crianças bem pequenas 1) – de 2 anos a 2 verá ser de no mínimo 1,50m² por criança, para as classes
anos e 11 meses; destinadas à Educação Infantil.
d) Infantil 3 (Crianças bem pequenas 2) – de 3 anos a 3
anos e 11 meses; Artigo 124 - O Currículo da Educação Infantil, sig-
e) Infantil 4 (Crianças pequenas 1) – de 4 anos a 4 anos e nificando toda a ação educativa das escolas municipais de
11 meses; Educação Infantil, que pressupõe todas as decisões e ações
f) Infantil 5 (Crianças pequenas 2) – de 5 anos a 5 anos e voltadas para a consecução dos objetivos educacionais, será
11 meses. organizado pela Secretaria Municipal de Educação, e abran-
gerá as seguintes áreas de desenvolvimento da criança de 4
Parágrafo único: As idades mínimas deverão considerar (quatro) meses a 5 (cinco) anos de idade:
a data-corte do mês de março do ano letivo corrente. I – aspecto cognitivo;
II – aspecto físico;
II - Ensino Fundamental, com duração de 9 anos, orga- III - aspecto social;
nizado em etapas anuais, sendo o primeiro, o segundo e o IV – aspecto afetivo.
terceiro ano organizados em ciclo.
Parágrafo Único: o currículo a que se refere o caput
III- Ensino Fundamental, quando na modalidade de Edu- deste artigo será desenvolvido considerando as respectivas
cação de Jovens e Adultos, nos termos da legislação vigente, faixas etárias e constará do Plano Anual de Gestão das uni-
organizado em 8 (oito) termos semestrais; dades escolares de educação infantil.
§1º - Em casos excepcionais a equipe de suporte pedagó- Artigo 128 - Para fins deste Regimento, considera-se pú-
gico da escola poderá reorganizar os quantitativos menciona- blico-alvo da educação especial:
dos para garantir o atendimento aos alunos. I- educandos com deficiência: aqueles que têm impedi-
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mentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual Artigo 131 – O aluno com deficiência ou TEA em classe regu-
ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, lar e que seja verificada a necessidade contará com o profissional de
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade apoio escolar inclusivo, de acordo com a legislação em vigor.
em igualdade de condições com as demais pessoas;
II - educandos com transtornos globais de desenvolvi- Artigo 132 - O aluno com múltiplas deficiências ou TEA,
mento, inclusive os que apresentam transtorno do espectro impossibilitado de frequentar o ensino fundamental regular e
autista (TEA); mediante relatório do professor do AEE, poderá ser encami-
III - educandos com altas habilidades ou superdotação. nhado para avaliação de elegibilidade para a escola exclusiva
pelo Departamento de Educação Inclusiva.
Artigo 129- A educação especial deve garantir os servi-
ços denominados de atendimento educacional especializado Capítulo IV
(AEE), compreendido como o conjunto de atividades, recur- Dos Currículos
sos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional
e continuamente, prestados das seguintes formas: Artigo 133 - O currículo das Unidades de Educação In-
I - complementar a formação dos estudantes com defi- fantil terá estrutura, metodologia e atividades específicas,
ciência, transtornos globais de desenvolvimento, incluindo adequadas às fases de desenvolvimento das crianças, de
TEA, como apoio permanente e limitado no tempo e na fre- acordo com a Base Nacional Comum Curricular e Lei de Di-
quência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; retrizes e Bases da Educação Nacional.
II - suplementar a formação de estudantes com altas habi-
lidades ou superdotação; Parágrafo Único - As atividades de estímulo e recreação
para as crianças de até 3 anos e 11 meses de idade, estarão
§1º - O atendimento educacional especializado deve in- sob a responsabilidade do Professor de Educação Infantil I e
tegrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participa- demais profissionais envolvidos nesse processo.
ção da família, para garantir pleno acesso e participação dos
estudantes, atender às necessidades específicas dos alunos Artigo 134 - O currículo do Ensino Fundamental regular
público-alvo da educação especial, e ser realizado em articu- e da modalidade de Educação de Jovens e Adultos seguirá a
lação com a sala regular de ensino e com as demais políticas Base Nacional Comum Curricular, a ser complementada por
públicas. uma parte diversificada, observada a legislação em vigor.
O PREFEITO MUNICIPAL DE CUBATÃO, usando das atribuições que lhe são conferidas em Lei,
Art. 1º Fica prorrogada até 31 (trinta e um) de janeiro de 2021, a vigência do estado de calamidade pública no
município de Cubatão, instituído através do Decreto nº 11.199, de 22 de março de 2020.
Processo nº 3.228/2020
SEJUR/2020
Nº ADM-147/2020. Contratante: P.M.C - através da Secretaria Municipal de Manutenção Urbana e Serviços Públicos.
Representada pela Secretária Sra. FABIANA PEREIRA DOS SANTOS. P.A.: 3770/2015. Contratada: TERRACOM
CONSTRUÇÕES LTDA. Assinatura: 22/12/2020. Objeto: Aditamento ao Contrato Nº ADM – 143/2016, que constitui
especificamente o objeto do presente contrato a prorrogação do prazo contratual por 12 meses, contados a partir de
22/12/2020. O valor a ser despendido com o presente aditamento é da ordem de R$ 35.959.095,80.
EXTRATO DE APOSTILA
Públicos. Representada pela Secretária Sra. FABIANA PEREIRA DOS SANTOS. Processo nº 3770/2015
Contratado: TERRACOM CONSTRUÇÕES LTDA
Objeto do Contrato: Prestação de serviço de coleta, transporte e destinação final de resíduos domiciliares, comerci-
ais e públicos, bem como a coleta e transporte de entulhos diversos e resíduos da construção civil, com destinação final.
Objeto Apostilado: O REAJUSTE DOS PREÇOS CONTRATUAIS, no percentual de 17,660% sobre o valor inicial
do contrato, de acordo com a fórmula discriminada no item 12 de Edital de Concorrência nº02/2016 e nos termos da
Clausula VI, item 6.2, do Contato.
Fundamento Legal: Art. 55, III, c/c Art.65, §8º, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, com suas alterações
posteriores.
Ano III - No. 617 Cubatão, quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 Poder Legislativo
Lei ordinária nº 3893, de 20 de abril de 2018 www.cubatao.sp.gov.br/diariooficial www.cubatao.sp.leg.br/diariooficial Responsável: Fábio Alves Moreira