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Diário Oficial Eletrônico

Diário Oficial Eletrônico Cubatão, quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 1

Ano III - No. 617 Cubatão, quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 Poder Executivo
Lei ordinária nº 3893, de 20 de abril de 2018 www.cubatao.sp.gov.br/diariooficial www.cubatao.sp.leg.br/diariooficial Responsável: Ademário da Silva Oliveira

DELIBERAÇÃO CME Nº 04/2020

Estabelece o Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Cubatão

O Conselho Municipal de Educação de Cubatão, no exercício de suas atribuições, e de acordo com o disposto pela
Lei Municipal 2.386/96, delibera:

Art. 1º Fica aprovado o Regimento Escolar das Unidades Municipais de Ensino.

Artigo 2º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cubatão, 28 de dezembro de 2020.

Prof. Cesar Neves de Souza


Presidente do Conselho Municipal de Educação de Cubatão

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO

A Secretária de Educação de Cubatão no uso de suas atribuições legais homologa a Deliberação do Conselho Muni-
cipal de Educação nº 04/2020 de 28/12/2020.

Márcia Regina Terras Geraldo


Secretária de Educação de Cubatão

PARECER CME N° 12/2020

PROCESSO: 10153/2017-1
ASSUNTO: Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Cubatão.
RELATORA: Andrea Rodrigues Candeia.

I – RELATÓRIO

Após leitura e análise criteriosa e alterações no Regimento Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Cu-
batão, cumpre observar que o documento repeita integralmente a legislação nacional e municipal.

III – VOTO PRÉVIO DESTA RELATORA

A relatora é pela aprovação das alterações do Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Cubatão

Sala Maria Albertina Pinheiro da Silva Mesquita

Cubatão, 11 de dezembro de 2020.

Andrea Rodrigues Candeia


Relatora do Processo

IV – DECISÃO DO CONSELHO PLENO

O Conselho Pleno, em reunião ordinária ocorrida em 11/12/2020 e registrada em ATA, após ampla discussão aprova
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por unanimidade o voto da relatora.

Sala Maria Albertina Pinheiro da Silva Mesquita


Cubatão, 11 de dezembro de 2020.

Prof. Cesar Neves de Souza


Presidente do Conselho Municipal de Educação de Cubatão

REGIMENTO ESCOLAR
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CUBATÃO

TÍTULO I gral da criança até os 5 (cinco) anos de idade, em seus aspec-


DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES tos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando
Capítulo I a ação da família e da comunidade e será oferecida em:
Da Caracterização
I– Creches, que desenvolverão suas atividades em quatro
Artigo 1º - As escolas municipais de Cubatão são manti- níveis:
das pela Prefeitura Municipal de Cubatão, com sede no Paço a) Infantil 0 (Bebês 1) – de 4 meses a 11 meses;
Municipal “Piaçaguera”, à Praça dos Emancipadores, s/nº , b) Infantil 1 (Bebês 2) - de 1 ano a 1 ano e 11 meses;
em Cubatão - São Paulo, CEP nº 11510-900, Caixa Postal nº c) Infantil 2 (Crianças bem pequenas 1) – de 2 anos a 2
109/110, CNPJ nº 47.492.806/0001-08. anos e 11 meses;
§ 1º- As escolas mantidas pelo poder público municipal d) Infantil 3 (Crianças bem pequenas 2) – de 3 anos a 3
serão administradas pela Secretaria Municipal de Educação, anos e 11 meses;
com base nos dispositivos constitucionais vigentes, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), II- Pré-escolas, que manterão o ensino em dois níveis:
no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), a) Infantil 4 (Crianças pequenas 1) – de 4 anos a 4 anos e
no presente Regimento, e nas Deliberações do Conselho Mu- 11 meses;
nicipal de Educação - nos termos da Lei nº 2.386/96 - e por b) Infantil 5 (Crianças pequenas 2) – de 5 anos a 5 anos e
demais dispositivos legais em vigor. 11 meses.
§ 2º- As Unidades Municipais de Ensino ministrarão a
educação básica nos níveis de Educação Infantil e Ensino Seção II
Fundamental, e nas modalidades de Educação Profissional Do Ensino Fundamental
Técnica de Nível Médio e Educação de Jovens e Adultos.
§ 3º - As Unidade Municipais de Ensino cumprirão seus Artigo 3º – O Ensino Fundamental obrigatório e gratui-
objetivos institucionais por meio da oferta de serviços educa- to, oferecido na escola pública, terá por objetivo a formação
cionais a saber: básica do jovem, mediante o desenvolvimento da capacidade
I - Educação Básica: de aprendizagem pelo domínio da leitura, da escrita e do cál-
a) Educação Infantil; culo, bem como da compreensão crítica do ambiente natural
b) Ensino Fundamental e social, do sistema político, das tecnologias, das artes, ten-
II - Educação Profissional: do em vista a formação de atitudes e valores que venham a
a) Curso Técnico de Nível Médio de Dança e de Música, fortalecer os vínculos de família e os laços de solidariedade
conforme Plano de Curso em vigor. em que se assenta a vida social, sendo oferecido na seguinte
III- Educação de Jovens e Adultos conformidade:
IV- Educação Especial. I - com duração de 9 (nove) anos, iniciando-se aos 6 (seis)
§ 4º- Os níveis, cursos e modalidades de ensino ministra- anos de idade;
dos em cada Unidade Municipal de Ensino deverão ser iden- II - Educação de Jovens e Adultos - EJA, com duração de
tificados em local visível, para conhecimento da população. de um semestre letivo para cada um dos termos.
§ 5º - As Unidades Municipais de Ensino terão denomi-
nação acrescida dos nomes dos seus patronímicos, estabele- § 1º - O aluno do Ensino Fundamental poderá ampliar
cidos em lei municipal específica. jornada, frequentando, em período diverso da unidade em que
§ 6º - A Escola Técnica de Música e Dança “Ivanildo Re- estiver matriculado, aulas ofertadas pela Escola Técnica de
bouças da Silva” terá Plano de Curso e Regimento próprios. Música e Dança “Ivanildo Rebouças da Silva” e/ou demais
projetos mantidos pela Secretaria Municipal de Educação.
Seção I
Da Educação Infantil Seção III
Da Educação Profissional Técnica de Ensino Médio
Artigo 2o – A Educação Infantil, primeira etapa da Edu-
cação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento inte- Artigo 4º – A Educação Profissional Técnica de Ensino
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Médio, integrada às diferentes formas de educação, será ofe- Fundamental, obedecerá aos termos da Deliberação do CME
recida na seguinte conformidade: em vigor, com a duração de 100 (cem) dias letivos e 400
I – Curso Técnico de Música, com qualificação e habilita- (quatrocentas) horas semestrais de efetivo trabalho escolar
ção técnica, conforme Plano de Curso em vigor; para todas as etapas do Ensino Fundamental.
II – Curso Técnico de Dança, com qualificação e habilita-
ção técnica, conforme Plano de Curso em vigor. Artigo 11 - Serão considerados de efetivo trabalho esco-
lar os dias em que forem desenvolvidas atividades escolares
Seção IV de aula ou outras programações didático- pedagógicas, pla-
Da Educação de Jovens e Adultos nejadas pela Escola, desde que contem com presença de pro-
fessores e frequência controlada dos alunos.
Artigo 5º – A educação de jovens e adultos (EJA) tem
como objetivo assegurar aqueles que não puderam efetuar os TÍTULO II
estudos na idade regular, oportunidades educacionais apro- DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
priadas, proporcionando-lhes meios de progressão no traba- Capítulo I
lho e de continuidade de estudos. Dos Princípios
Parágrafo único: A Educação de Jovens e Adultos (EJA)
será organizada em quatro semestres para o Ciclo I e quatro Artigo 12 - A gestão democrática tem por finalidade ga-
semestres para o Ciclo II. Os Ciclos serão organizados con- rantir o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,
forme segue: visando melhoria na qualidade do ensino ministrado.
Ciclo I – para os anos iniciais do Ensino Fundamental: T1 Artigo 13 - O processo de construção da gestão democrá-
(1º e 2ºano), T2 (3ºano), T3 (4ºano) e T4 (5º anos); tica da escola será fortalecido por meio de medidas e ações
Ciclo II - para os anos finais do Ensino Fundamental: T1 da Secretaria Municipal de Educação, mantidos os princípios
(6º anos), T2 (7º anos), T3 (8º anos) e T4 (9º anos). de coerência, equidade e corresponsabilidade da comunidade
escolar na organização e prestação dos serviços educacionais.
Capítulo II Artigo 14 - Para melhor consecução de sua finalidade a
Dos Objetivos da Educação Escolar gestão democrática na escola far-se-á mediante a:
I - participação dos profissionais da Escola na elaboração
Artigo 6º - A Educação Básica, dever da família e do Es- da Proposta Pedagógica;
tado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de II - participação dos diferentes segmentos da comunida-
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvol- de escolar - direção, coordenação pedagógica e orientação
vimento do educando, seu preparo para o exercício da cida- educacional, professores, responsáveis dos discentes, alunos
dania e sua qualificação para o trabalho. e funcionários nos processos consultivos e decisórios, por
meio dos colegiados e das instituições escolares;
Artigo 7º- A Educação Básica do município de Cubatão III - autonomia na gestão pedagógica, administrativa e fi-
observará o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educa- nanceira, respeitadas as diretrizes e legislações vigentes;
ção Nacional - Lei nº 9.394/96, no Plano Nacional de Educa- IV – transparência nos procedimentos pedagógicos, ad-
ção em vigor, no Plano Municipal de Educação em vigor e ministrativos e financeiros, garantindo-se a responsabilidade
demais legislações. e o zelo comum na manutenção e otimização do uso, aplica-
§ 1º - As Unidades Municipais de Ensino elencarão as ção e distribuição adequada dos recursos públicos;
prioridades, metas, ações e objetivos que deverão constar do V- valorização da escola e do território enquanto espaço
seu Plano de Gestão. privilegiado de execução do processo educacional.
Artigo 15 - A autonomia da escola, em seus aspectos ad-
Capítulo III ministrativos, financeiros e pedagógicos, entendidos como
Da Organização e Funcionamento da Escola mecanismos de fortalecimento da gestão a serviço da comu-
nidade, será assegurada mediante a:
Artigo 8º - O calendário escolar da Rede Municipal de I - capacidade de cada escola, coletivamente, formular,
Ensino se organizará em: implementar e avaliar sua Proposta Pedagógica e seu Plano
Trimestres – para escolas de Educação Infantil e Ensino de Gestão;
Fundamental regular; II - constituição e funcionamento dos colegiados e das
Bimestres – para escolas que atendem Educação de Jo- instituições escolares;
vens e Adultos. III - participação da comunidade escolar, por meio do
Conselho de Escola, nos processos consultivos e decisórios,
Artigo 9º - Cada escola será organizada de forma a ofe- respeitada a legislação e regulamentações vigentes;
recer, no Ensino Fundamental e na Educação Infantil, carga IV - administração de recursos financeiros, por meio da
horária mínima de 800 horas anuais ministradas em, no mí- elaboração, execução e avaliação do respectivo Plano de Me-
nimo, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. tas e Ações, este devidamente aprovado pelos órgãos ou ins-
Parágrafo Único- A carga horária diária de atendimento tituições escolares competentes, obedecida a regulamentação
da Educação em tempo Integral será igual ou superior a sete específica para gastão e prestação de contas.
horas diárias.
Capítulo II
Artigo 10 - A Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Das Instituições Escolares
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Artigo 16 - As instituições escolares terão a função de Seção I


aprimorar o processo de democratização da Escola. Do Conselho de Escola

Artigo 17 – As escolas contarão com as seguintes insti- Artigo 21 - O Conselho de Escola constitui-se em cole-
tuições escolares, que funcionarão de acordo com as normas giado de natureza consultiva e deliberativa, sendo formado
constantes de seus estatutos: por representantes de todos os segmentos da comunidade
I - Associação de Pais e Mestres - APM; escolar, eleitos anualmente pelos seus pares, em assembléias
II - Grêmio Estudantil. distintas, durante o primeiro bimestre letivo, e atuará sob a
presidência de um membro eleito pelos seus pares.
Parágrafo Único - Outras instituições e associações po- § 1º - A composição do Conselho de Escola terá um total
derão ser criadas, desde que aprovadas pelo Conselho de Es- mínimo de 20 (vinte) e máximo de 40 (quarenta) elementos,
cola, homologadas pela Secretaria Municipal de Educação e obedecendo-se a seguinte proporcionalidade:
constante do Plano de Gestão de cada unidade. I - 40% (quarenta por cento) de docentes;
II - 5% (cinco por cento) de especialistas de educação;
Seção I III - 5% (cinco por cento) dos demais funcionários;
Da Associação de Pais e Mestres IV - 25% (vinte e cinco por cento) de pais ou responsáveis
de alunos;
Artigo 18 - A Associação de Pais e Mestres - APM é uma V - 25% (vinte e cinco por cento) de alunos, matriculados
instituição auxiliar da escola, sem fins lucrativos, formada de 4º a 9º ano.
por pais, alunos, ex-alunos, comunidade, professores, dire- § 2º- Da proporcionalidade de integrantes do Conselho
ção e funcionários, que compõem, através de seus esforços, o de Escola, nas Unidades Municipais de Ensino em que não
conjunto do grande coletivo que forma a escola, atuando para há atendimento de alunos de 4º ao 9º ano, o segmento “pais
a qualidade de ensino, sendo denominados sócios. ou responsáveis de alunos” ficará com 50% (cinquenta por
Parágrafo Único - A Associação de Pais e Mestres reger- cento) da composição.
-se-á por Estatuto próprio. § 3º - O Diretor será membro nato do Conselho de Escola.
§ 4º- O total de componentes do Conselho de Escola será
Seção II fixado sempre proporcionalmente ao número de classes da
Do Grêmio Estudantil Escola, sob a orientação da Secretaria Municipal de Educa-
ção.
Artigo 19 - O Grêmio Estudantil funcionará nas escolas § 5º- Cada segmento representado no Conselho de Escola
de Ensino Fundamental e será organizado em consonância elegerá também 2 (dois) suplentes, os quais substituirão os
ao estabelecido pela Lei Federal nº 7.398/85, que assegura as membros efetivos em seus impedimentos.
organizações dos grêmios estudantis como entidades autô- § 6º- Os representantes dos alunos terão sempre direito a
nomas representativas dos estudantes, em qualquer escola do voz e voto, salvo em se tratando de temas que, por força le-
país. gal, sejam restritos aos que estiverem no gozo da capacidade
§1º - A organização do Grêmio Estudantil dar-se-á com as civil.
seguintes instâncias deliberativas: § 7º- O Conselho de Escola deverá reunir-se ordinaria-
I - Assembleia Geral; mente em cada bimestre em data pré-agendada e amplamen-
II - Conselho de Representantes de Classe; te divulgada, e extraordinariamente, por convocação do seu
III – Diretoria; Presidente, por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) de
IV - Conselho Fiscal. seus membros ou, ainda, por solicitação do Diretor da escola.
§2º - Cabe à Diretoria elaborar plano anual de trabalho, § 8º - A primeira reunião de cada ano deve anteceder a
submetendo-o à aprovação do Conselho de Representantes elaboração ou reformulação do Plano de Gestão.
de Classe. § 9º- As deliberações do Conselho de Escola constarão de
§3º - São sócios do Grêmio Estudantil todos os alunos ata, serão sempre tornadas públicas e adotadas por maioria
matriculados na unidade escolar; simples, presente a maioria absoluta de seus membros.
§4º - O Grêmio Estudantil a cada ano, no decorrer do pri-
meiro bimestre letivo, será eleito pelas inscrições das chapas Artigo 22 -O Conselho de Escola tomará suas decisões
que concorrem, realizam suas campanhas e são eleitos por respeitando os princípios e diretrizes da política educacional,
voto direto. da Proposta Pedagógica da Escola e da legislação vigente.
§5º - O Grêmio Estudantil reger-se-á por Estatuto próprio.
Artigo 23 -São atribuições do Conselho de Escola:
Capítulo III I- Deliberar sobre:
Dos Colegiados a) diretrizes e metas da Unidade Municipal de Ensino;
b) alternativas de solução para os problemas de natureza
Artigo 20 – As escolas contarão com os seguintes cole- administrativa, pedagógica e disciplinar;
giados: c) projetos de atendimento psico-pedagógico e material
I- Conselho de Escola, constituído conforme regulamen- ao aluno;
tação específica; d) programas especiais visando à integração escola-famí-
II- Conselhos de Classes, Anos e/ou Termos, constituídos lia-comunidade;
conforme dispositivos deste Regimento. e) criação e regulamentação das instituições escolares.
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II – apreciar e aprovar os relatórios semestrais e/ou anu- c) conteúdos curriculares irrelevantes e/ou conflitantes
ais da Escola, analisando o desempenho desta em face das com os objetivos do plano de trabalho docente;
diretrizes e metas estabelecidas na Proposta Pedagógica da d) não utilização de material didático apropriado;
Unidade e no Plano de Metas e Ações; e) critérios de avaliação que desconsiderem o real diag-
III- aprovar as prestações de contas, bem como opinar so- nóstico da classe e os objetivos determinados no currículo;
bre a aplicação dos recursos públicos. f) prática docente que não respeite os princípios, diretri-
zes e metas definidas na Proposta Pedagógica da Escola;
Seção II VI – avaliar, ao longo do processo, o rendimento de cada
Dos Conselhos de Classes, Anos e/ou Termos classe, turma ou agrupamento de alunos, confrontando os re-
sultados de aprendizagem relativos aos diferentes componen-
Artigo 24 – Os Conselhos de Classes, Anos e/ou Termos tes curriculares analisando:
serão constituídos por todos os professores da mesma classe, a) instrumentos de avaliação utilizados pelo professor;
ano e termo, pelo Coordenador Pedagógico, pelo Orientador b) diários de classe;
Educacional, sempre que possível, por um profissional da Se- c) planos de ensino docente;
cretaria de Educação e, preferencialmente, por pelo menos d) produções dos alunos em sala de aula e outros registros;
um representante discente e um responsável por aluno, sendo e) pauta individual do aluno e mapeamentos da turma;
presidido por um dos membros da direção. f) plano de adaptações curriculares para os alunos com
Parágrafo Único: Os Conselhos de Classes, Anos e/ou deficiência;
Termos estarão previstos em todos os níveis da Educação g) relatórios dos alunos com deficiência e para alunos com
Básica. rendimento abaixo do satisfatório, emitidos trimestralmente
pelos docentes de turma e/ou coordenador de classe, e na au-
Artigo 25 - Os Conselhos de Classes/Anos reunir-se-ão, sência deste pelo Coordenador Pedagógico;
ordinariamente, uma vez por trimestre, convocados pelo Di- h) relatório do aluno encaminhado para Recuperação Pa-
retor - conforme previsão em Calendário Escolar homolo- ralela.
gado – ou, extraordinariamente, por convocação do Diretor,
desde que respeitada a carga horária dos participantes. Paragrafo Único - Aos Conselhos de Avaliação Inter-
Parágrafo Único- Na Educação de Jovens e Adultos a reu- na, enquanto órgãos colegiados, responsáveis pelo proces-
nião de Conselho de Classe/Termo será realizada bimestral- so coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da
mente. aprendizagem, compete analisar a prática docente em cada
componente curricular, orientando o professor, caso necessá-
Artigo 26 - As decisões do Conselho de Classes, Anos rio, a reformular o trabalho desenvolvido, que no prazo de 30
e/ou Termos serão tomadas por maioria simples de votos, (trinta) dias corridos, a contar da data do Conselho de Avalia-
desde que presente a maioria absoluta de seus integrantes e ção Interna, deverá apresentá-lo à Coordenação Pedagógica.
registradas em atas circunstanciadas.
Capítulo IV
Artigo 27 - Os Conselhos de Classes, Anos e/ou Termos, Das Normas de Gestão e Convivência
enquanto responsáveis pelo processo coletivo de acompanha-
mento e avaliação do ensino e da aprendizagem, terão as se- Artigo 28 - As normas de gestão e convivência visam
guintes atribuições: orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem
I – Propiciar o debate permanente sobre a eficácia da ação no âmbito da escola, devendo fundamentar-se nos princípios
pedagógica, avaliando o desempenho dos alunos nos campos de solidariedade, ética, pluralidade cultural, autonomia e ges-
de experiência e nas áreas do conhecimento, em suas neces- tão democrática.
sidades, interesses e aptidões;
II – Analisar a inter-relação entre professor-aluno, iden- Parágrafo Único - As normas de gestão e convivência
tificando dificuldades e propondo alternativas para melhoria pautar-se-ão pelos princípios que regem as relações profis-
do processo de ensino-aprendizagem; sionais e interpessoais, assim como os direitos e deveres dos
III – Discutir e analisar a relação entre os campos de expe- participantes do processo educativo.
riências e as áreas de conhecimento, propiciando e ampliando
possibilidades para o desenvolvimento de um trabalho inter- Título III
disciplinar; DA ORGANIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO
IV – Orientar o processo de gestão do ensino, decidindo PROCESSO EDUCATIVO
sobre a demanda de alunos a serem atendidos pela recupera-
ção paralela; Capítulo I
V - Caberá aos integrantes do Conselho fazer uma análise Dos Direitos e Deveres dos Funcionários, Docentes,
e uma Proposta de Trabalho Situacional para subsidiar a prá- Discentes e Pais ou Responsáveis
tica docente com metas, prazos e estratégias de avaliação no
componente curricular em que se verificar: Seção I
a) maioria dos alunos apresentando desempenho abaixo Dos Direitos e Deveres dos Funcionários
da média;
b) quantidade de aulas dadas abaixo de 75% da quantida- Artigo 29 - Aos funcionários da educação aplicar-se-ão
de prevista; as normas definidas no Estatuto dos Servidores Públicos Mu-
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nicipais de Cubatão e na Lei Complementar nº 22/04. volvimento do educando e obtendo dados de interesse para o
processo educativo;
Seção II VIII - participar de atividades cívicas, culturais e educati-
Dos Direitos do Corpo Docente vas da comunidade escolar;
IX - participar do Conselho de Escola, quando eleito nos
Artigo 30 - Constituem direitos do professor, além dos termos deste Regimento;
previstos na legislação vigente: X - participar das reuniões do Conselho de Classes, Anos
I- valer-se de abordagens e métodos pedagógicos próprios e/ou Termos, bem como de outras, quando convocado pelo
para obter melhor rendimento de seus alunos, observando as Diretor;
diretrizes da Proposta Pedagógica da Escola e regulamenta- XI - comunicar à direção todas as irregularidades que
ções estabelecidas pelo Sistema Municipal de Ensino; ocorrerem na escola, quando delas tiver conhecimento, bem
II - utilizar-se de todos os recursos disponíveis na escola como proceder à representação devida;
para atingir os fins educacionais a que se propõe; XII - atender às solicitações da direção, quando feitas no
III - ser tratado com urbanidade e respeito pelos integran- superior interesse do ensino e sob respaldo legal;
tes do quadro pessoal da escola, pela equipe administrativa, XIII - tratar com urbanidade e respeito os integrantes do
pelos alunos e seus pais ou responsáveis; quadro pessoal da escola, da equipe administrativa, os alunos
IV - representar, formalmente e por escrito, sob razões e seus pais ou responsáveis;
fundamentadas, quando estiver em desacordo com atitudes, XIV - zelar pelo interesse do aluno, instruindo-o no pedi-
determinações ou ordens da Direção, encaminhando a repre- do de recursos de resultados finais e reclassificação, quando
sentação por intermédio da secretaria da escola, sob protoco- detectar que o mesmo preencha as condições para tanto, pre-
lo, com cópias à Secretaria Municipal de Educação; vistas nas legislações e regulamentações pertinentes;
V - utilizar-se das prerrogativas funcionais e trabalhistas XV – ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos,
que a legislação lhe confere; além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
VI - ter oportunidade para aprimorar seus conhecimentos planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
por meio de cursos, seminários e palestras promovidos pela XVI - elaborar e executar, auxiliado pelo professor de
própria escola ou por outros estabelecimentos de ensino, ob- Educação Especial, as adaptações curriculares para os alu-
servado o interesse da Administração; nos com deficiência.
VII - dispor de condições adequadas ao bom desempenho
de suas funções docentes. Subseção I
VIII – elaborar seu plano de ensino definindo seus obje- Dos Deveres do Professor de Atendimento Educacional
tivos, conteúdos, métodos, recursos e avaliação, observando Especializado - AEE
diretrizes e regulamentações estabelecidas pela Proposta Pe-
dagógica da Escola e pelo Sistema Municipal de Ensino. Artigo 32- São deveres do professor do Atendimento
Educacional Especializado, além dos previstos na legislação
Seção III vigente:
Dos Deveres do Corpo Docente I - identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, re-
cursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias conside-
Artigo 31- São deveres do professor, além dos previstos rando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da
na legislação vigente: Educação Especial;
I - participar da elaboração da Proposta Pedagógica e do II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacio-
Plano de Gestão; nal Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabili-
II – elaborar seu plano de ensino definindo seus objetivos, dade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
conteúdos, metodologia, recursos e avaliação, observando III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos
diretrizes e regulamentações estabelecidas pelo currículo e alunos na sala de recursos multifuncionais;
pelo Sistema Municipal de Ensino. IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos
III - atuar como professor orientador de classe quando, recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula co-
preferencialmente, eleito pelos alunos ou, na impossibilidade mum do ensino regular, bem como em outros ambientes da
disso, designado pelo Coordenador Pedagógico e aprovado escola;
pela direção da escola. V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na
IV – elaborar e executar atividades de recuperação con- elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos
tínua no decorrer das aulas ou paralela, quando responsável de acessibilidade;
por projeto; VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pe-
V - escriturar os diários de classe e outros documentos dagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;
que o estabelecimento adotar, homologados pela Secretaria VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a am-
de Educação, nos prazos definidos pela direção da escola; pliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autono-
VI - proceder a observação de alunos, identificando ne- mia e participação;
cessidades e carências de ordem social, psicológica, material VIII – estabelecer articulação com os professores da sala
ou de saúde que interfiram na aprendizagem, encaminhando- de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos
-os ao núcleo técnico-pedagógico da escola; recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
VII - manter permanente contato com pais de alunos ou que promovem a participação dos alunos nas atividades es-
responsáveis, informando-os e orientando-os sobre o desen- colares.
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Seção IV IX - ampla defesa e recurso a órgãos superiores, quando


Dos Direitos dos Pais ou Responsáveis for o caso, por meio de seu responsável, se menor;
X - ser tratado com urbanidade e respeito pelos integran-
Artigo 33 - São direitos dos pais ou responsáveis: tes de todos os segmentos escolares.
I - serem tratados com urbanidade e respeito pelos profis-
sionais da escola; Seção VII
II - participarem do processo educativo desenvolvido na Dos Deveres do Aluno
escola, em especial dos relativos às condições de aprendiza-
gem de seus filhos; Artigo 36 - São deveres do aluno, além dos constantes
III - representarem à direção formalmente e por escrito, em legislação:
sob razões fundamentadas, quando estiverem em desacordo I - contribuir, em sua esfera de atuação, para a valorização
com as condições de aprendizagem e atitudes promovidas na da escola;
escola; II - comparecer pontualmente e atuar de forma participa-
IV - participarem, quando eleitos, como membros dos co- tiva nas atividades que lhe forem propostas;
legiados e das instituições escolares. III- obedecer às normas disciplinares estabelecidas pela
escola, definidas conforme previsto neste Regimento;
Seção V IV - ter adequado comportamento social, tratando servi-
Dos Deveres dos Pais ou Responsáveis dores da escola e colegas com urbanidade e respeito;
V - cooperar para a boa conservação dos equipamentos e
Artigo 34- São deveres dos pais ou responsáveis: materiais da escola, concorrendo também para a manutenção
I - cooperarem com a escola, visando à concretização da de boas condições de asseio do edifício e suas dependências;
Proposta Pedagógica; VI - não portar material que represente perigo para a saú-
II - acompanharem o desenvolvimento da vida escolar de de, segurança e integridade física e moral sua ou de outrem;
seus filhos; VII - submeter à apreciação dos superiores a realização
zelar pela frequencia do aluno às aulas e atividades pre- de atividades de iniciativa pessoal ou de grupos, no âmbito
vistas no calendário escolar; da escola;
comparecer as reuniões de pais e mestres. VIII - participar das reuniões do Conselho de Escola,
III - comparecerem à escola, quando convocados pela Di- quando membro eleito;
reção;
IV - participarem das reuniões das instituições escolares Seção VIII
e colegiados, quando membros eleitos; Das Medidas Disciplinares
V – colaborar efetivamente para viabilização das medidas
disciplinares aplicadas pela Escola, desde que tais medidas Artigo 37- O não cumprimento dos deveres estabelecidos
tenham sido estabelecidas conforme previsto neste Regimen- neste Regimento, bem como a prática de atos graves, consti-
to; tuem atos indisciplinares e ensejam a aplicação das seguintes
VI - tratar com urbanidade e respeito os integrantes de medidas disciplinares aos alunos:
todos os segmentos escolares. I- advertência verbal;
II- advertência escrita, com acompanhamento da equipe
Seção VI escolar, de forma associada a uma ação educativa;
Dos Direitos do Aluno III- comunicação escrita dirigida aos pais ou responsá-
veis, em caso de alunos menores;
Artigo 35 - São direitos do aluno, além dos constantes IV- excepcionalmente, em casos graves de indisciplina,
em legislação: visando à preservação da integridade física do próprio aluno
I - ter asseguradas as condições necessárias ao desenvol- e/ou dos demais, pode ser aplicado o afastamento temporário
vimento de suas potencialidades, tanto na perspectiva social por até 3 (três) dias letivos, sem prejuízo do conteúdo escolar,
quanto na individual; com a ciência do responsável, no caso de alunos menores de
II - ter assegurada a continuidade de estudos no mesmo idade, e do Conselho Escolar;
ou em outro estabelecimento de ensino público; V- transferência para outro estabelecimento de ensino,
III - ter asseguradas as boas condições de aprendizagem, desde que garantida a vaga e aprovado pelo Conselho Escolar.
sendo-lhe propiciada ampla assistência do professor e acesso § 1º O afastamento previsto no inciso IV deve ser acom-
aos recursos materiais e didáticos da escola; panhado de plano de atendimento previamente elaborado
ter assegurada a recuperação contínua e paralela, quando pelo diretor com a anuência do Conselho Escolar.
indicado pelo professor; § 2º A escola não pode fazer solicitações que venham a
V - recorrer dos resultados das avaliações do seu desem- sujeitar os alunos à discriminação ou situações vexatórias de
penho, por meio de seu responsável, se menor; qualquer ordem.
VI– votar e ser votado para o Grêmio Estudantil;
VII – votar e ser votado para o Conselho de Escola, nos Seção IX
termos deste Regimento; Dos Procedimentos
VIII- formular petições ou representar sobre assuntos
pertinentes à vida escolar, por meio de seu responsável, se Artigo 38 - A autoridade competente para aplicar as me-
menor; didas disciplinares é o núcleo diretivo da escola que deve:
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I- apurar fatos mantendo sempre o sigilo, o equilíbrio e a ações de conflito;


ética; III- reuniões de orientação com pais ou responsáveis;
II- preservar, fundamentalmente, a integridade física e IV- encaminhamento a serviços de orientação em situa-
moral dos alunos; ções de abuso de drogas, álcool ou similares;
III- se necessário, registrar junto ao órgão competente um V- encaminhamento a serviços de orientação para casos
boletim de ocorrência com objetivo de resguardar profissio- de intimidação baseada em preconceitos, assédio ou bullying;
nais, alunos e escola; VI- encaminhamento aos serviços de saúde adequados
IV- em caso de alunos menores de idade, convocar pais, quando o aluno apresentar distúrbios que estejam interferin-
responsáveis por alunos que, possivelmente, estejam envol- do no processo de aprendizagem ou no ambiente escolar;
vidos e encaminhá-los aos órgãos competentes — Centro de VII- encaminhamento aos serviços de assistência social
Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referên- existentes, quando do conhecimento de situação do aluno
cia Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselho que demande tal assistência especializada;
Tutelar e Ministério Público; VIII- encaminhamento ao Conselho Tutelar em caso de
V- promover palestras educativas relacionadas à preven- abandono intelectual, moral ou material por parte de pais ou
ção de violência visando a conscientização de toda a comu- responsáveis;
nidade escolar; IX- comunicação às autoridades competentes, dos órgãos
VI- promover atividades educativas com o objetivo de de segurança pública, Poder Judiciário e Ministério Público,
fazer com que a escola seja um espaço de respeito e prazer; de crimes cometidos dentro das dependências escolares.
VII- dar ciência, por escrito, aos pais ou responsáveis, em
caso de alunos menores; Artigo 44 - As disposições referentes às medidas disci-
VIII- oportunizar direito de defesa ao aluno e seu respon- plinares e recursos disciplinares adicionais podem ser am-
sável; pliadas ou detalhadas de acordo com a legislação vigente e
IX- elaborar o plano de atendimento de aluno afastado submetidas à apreciação e aprovação do Conselho Escolar e,
temporariamente com a anuência do Conselho Escolar. nesse caso, o documento se torna parte integrante do Plano
de Gestão da Escola.
Artigo 39 - A aplicação de medida disciplinar deve ser
registrada em livro próprio e comunicada aos pais de alunos Capítulo II
ou responsáveis. Da Organização Técnico-Administrativa
Da Caracterização
Artigo 40 - As medidas disciplinares são aplicadas ao
aluno em função da gravidade da falta, idade do aluno, grau Artigo 45 - A gestão da escola, entendida como um pro-
de maturidade e histórico disciplinar, em conformidade com cesso que rege o seu funcionamento, compreende a tomada
a legislação vigente e em consonância com o Estatuto da de decisões, planejamento, execução, acompanhamento e
Criança e do Adolescente, comunicando-se os pais ou res- avaliação referentes à sua proposta pedagógica, visando a
ponsáveis. otimização do projeto da escola, com a participação da co-
munidade, baseando sua atuação na legislação vigente e nas
Artigo 41- Em qualquer caso, é garantido ao aluno e aos diretrizes pedagógicas e administrativas fixadas pela Secre-
seus responsáveis: taria Municipal de Educação.
I- o direito à ampla defesa, cabendo pedido de revisão da
medida aplicada e, quando for o caso, recurso a órgãos supe- Artigo 46- A organização das Unidades Municipais de
riores; Ensino abrange:
II- a assistência dos pais ou responsável, no caso de aluno I - Núcleo de Direção;
com idade inferior a 18 anos; II- Núcleo Técnico-pedagógico;
III- o direito do aluno à continuidade de estudos, no mes- III- Núcleo Administrativo;
mo ou em outro estabelecimento público. IV - Núcleo de Atividades Auxiliares da Administração;

Artigo 42 - A aplicação das medidas disciplinares previs- Seção I


tas não isenta os alunos ou seus responsáveis do ressarcimen- Do Núcleo de Direção
to de danos materiais causados ao patrimônio escolar ou da
adoção de outras medidas judiciais cabíveis. Artigo 47 - O núcleo de Direção da Escola é o centro exe-
cutivo do planejamento, organização, coordenação, avaliação
Seção X e integração de todas as atividades desenvolvidas no âmbito
Dos Recursos Disciplinares Adicionais da Unidade Escolar.
Parágrafo Único - Integram o Núcleo de Direção:
Artigo 43 - Para restaurar a harmonia e o adequado am- I - ODiretor;
biente pedagógico, além das medidas disciplinares descritas II - O Assistente de Direção.
nesse Regimento, professores, direção e o Conselho Escolar
devem utilizar, cumulativamente, os seguintes instrumentos Subseção I
de gestão da convivência escolar: Do Diretor
I- envolvimento de pais ou responsáveis no cotidiano escolar;
II- orientações individuais ou em grupo para mediar situ- Artigo 48 - O Diretor será educador qualificado e habili-
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tado conforme legislação pertinente e investido em suas fun- todos os documentos relativos à vida escolar dos alunos ex-
ções junto aos órgãos competentes. pedidos pela Escola;
XXV - encaminhar, devidamente informados, documen-
Artigo 49 - São atribuições do Diretor, além das previstas tos, petições e processos às autoridades competentes no pra-
em lei: zo determinado;
I - garantir o aperfeiçoamento do processo educativo; XXVI - autorizar a matrícula, transfe-
II - promover a articulação e a integração da Escola com rência, eliminação, classificação e reclassificação
as famílias ea comunidade; de alunos, conforme a legislação vigente;
III - organizar as atividades de planejamento na Escola: XXVII - decidir sobre petições, recursos e processos de
a) coordenando a elaboração da Proposta Pedagógica e sua área de competência;
Plano de Gestão; XXVIII - avocar, de modo geral e em casos especiais, as
b) acompanhando e avaliando a execução da Proposta Pe- atribuições e competências de seus subordinados;
dagógica e do Plano de Gestão; XXIX - delegar competências e atribuições a seus subor-
c) subsidiando a elaboração dos Planos de Ensino. dinados;
IV - garantir o cumprimento dos dias letivos e horas de XXX - designar comissões para execução de tarefas es-
aula estabelecidos; pecíficas;
V – garantir na Proposta Pedagógica e proporcionar os XXXI - atribuir tarefas aos funcionários da Escola;
meios, de sua competência, para a realização de atividades de XXXII - aprovar designação, feita pelo Coordenador Pe-
recuperação de alunos com desempenho insatisfatório; dagógico, do Professor Orientador de Classe;
VI - garantir a comunicação da frequência e rendimento XXXIII- avaliar o mérito dos funcionários que lhe são
dos alunos aos pais ou responsáveis; diretamente subordinados;
VII - comunicar ao Conselho Tutelar do Município os ca- XXXIV – tomar medidas de caráter urgente, não previs-
sos de maus tratos envolvendo alunos, assim como os casos tas neste regimento, na impossibilidade de comunicação com
de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atin- seus superiores.
jam o limite de 25% do total das aulas previstas e dadas;
VIII - garantir a legalidade, a regularidade e a autenticida- Artigo 50 - É vedado ao Diretor:
de da vida escolar dos alunos; I - tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, pro-
IX – zelar pela integridade física do corpo discente, do- fessores e funcionários ou pessoas que o procurem na Escola;
cente e funcionários; II - coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de
X - zelar pela manutenção e conservação do patrimônio; natureza político- partidária, comercial ou religiosa;
XI - controlar a frequência diária de todo pessoal da Uni- III - encaminhar expedientes, documentos oficiais ou pro-
dade Municipal de Ensino e atestar a frequência mensal; cessos em andamento, por canais que não os competentes;
XII- buscar o contínuo aperfeiçoamento dos recursos hu- IV – eximir-se dos aspectos pedagógicos da Escola;
manos, físicos e materiais da Escola; V – qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito
XIII- informar expressamente a Secretaria de Educação daEscola;
os problemas de infraestrutura, manutenção e reparos emer-
genciais; Subseção II
XIV- garantir a disciplina de funcionamento da Unidade Do Assistente de Direção
Municipal de Ensino;
XV- aplicar normas disciplinares em consonância com Artigo 51 - São competências do Assistente de Direção:
a legislação, ouvindo as partes relacionadas e com decisões I - responder pela direção da Escola no horário determi-
colegiadas; nado;
XVI - cumprir e fazer cumprir as leis no seu campo de II - participar da elaboração, execução, controle e avalia-
atuação, as determinações das autoridades competentes na ção da Proposta Pedagógica e Plano de Gestão;
esfera de suas atribuições e as disposições deste Regimento III - acompanhar e controlar a execução das programa-
Escolar; ções relativas a atividades de apoio administrativo e apoio
XVII- representar a Escola perante as autoridades supe- técnico-pedagógico, mantendo o diretor informado sobre o
riores; andamento das mesmas;
XVIII- presidir todas as solenidades, festividades e ceri- IV - substituir o Diretor nas suas férias e impedimentos;
mônias da Escola; V - cumprir e fazer cumprir as determinações superiores,
XIX- visar toda a escrituração e correspondência; as disposições regimentais;
XX- abrir, rubricar e encerrar todos os livros em uso na VI - compartilhar com o Diretor as demais atribuições
Secretaria da Escola; que lhe são próprias;
XXI – estabelecer, prorrogar ou antecipar, conforme ne- VII - participar do Conselho de Escola.
cessário, o horário dos servidores escolares e do expediente;
XXII - propor abertura e fechamento de classes, obser- Artigo 52 - É vedado ao Assistente de Direção:
vados os critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de I - tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, pro-
Educação; fessores e funcionários ou pessoas que o procurem na Escola;
XXIII- atribuir classes e aulas aos professores da Escola, II - coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de
nos termos da regulamentação vigente; natureza político- partidária, comercial ou religiosa;
XXIV– assinar, juntamente com o Secretário de Escola, III- encaminhar expedientes, documentos oficiais ou pro-
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cessos em andamento, por canais que não os competentes; Estudantil, bem como contribuir para sua efetiva atuação;
IV – eximir-se dos aspectos pedagógicos da Escola; XV - propor o encaminhamento de alunos a especialistas,
V – qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito quando necessário;
da Escola; XVI - montar e coordenar o contato com familiares do
aluno, garantindo-lhes o conhecimento do processo pedagó-
Seção II gico da classe;
Do Núcleo Técnico-pedagógico XVII – comunicar à direção sobre os casos de maus tra-
tos envolvendo o aluno, faltas injustificadas, evasão escolar e
Artigo 53 - O Núcleo Técnico-pedagógico tem a função elevados níveis de repetência, incumbindo-se da busca ativa;
de proporcionar apoio técnico às atividades docentes e dis- XVIII - promover socialmente, quando indicado pelo
centes, sendo composto por: Conselho Tutelar e com apoio e supervisão da autoridade
I – Orientador Educacional; competente, o aluno e sua família, fornecendo-lhes orien-
II – Coordenador Pedagógico. tação e inserindo-os, se necessário, em programa social ou
comunitário de auxílio e assistência social.
Subseção I XIX - Acompanhar a execução do Plano de Atendimento
Do Orientador Educacional dos professores da Educação Especial, assegurando a efetiva
inclusão dos alunos com deficiência.
Artigo 54 - O Orientador Educacional desenvolverá suas
funções de acordo com as normas vigentes e terá como objetivo Artigo 56 - É vedado ao Orientador Educacional:
a assistência ao aluno, individualmente ou em grupo, visando I - tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, pro-
ao desenvolvimento integral de suas potencialidades, ordenan- fessores e funcionários ou pessoas que o procurem na escola;
do e integrando os elementos que exercem influência em sua II - coagir ou aliciar núcleos constituintes da escola para ati-
formação e preparando-o para o exercício da cidadania. tudes de natureza político- partidária, comercial ou religiosa;
III – eximir-se dos aspectos pedagógicos da escola;
Parágrafo Único - A orientação educacional far-se-á com IV – qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito
a cooperação dos professores, da família e da comunidade. daescola;

Artigo 55 - O Orientador Educacional terá as seguintes Subseção II


atribuições, além das previstas em Lei: Do Coordenador Pedagógico
I - participar da elaboração, desenvolvimento e avaliação
da Proposta Pedagógica e plano degestão; Artigo 57 - O Coordenador Pedagógico é responsável
II - elaborar plano de trabalho referente à sua área de atu- pela coordenação, acompanhamento, avaliação e controle
ação, mantendo-o articulado com os planos de trabalho dos das atividades curriculares, pedagógicas e didáticas no âm-
demais componentes do núcleo técnico-pedagógico; bito da Escola.
III - orientar a elaboração e execução do programa de cur-
rículo nos aspectos relativos à orientaçãoeducacional; Artigo 58 - O Coordenador Pedagógico terá as seguintes
IV - controlar e avaliar a execução do seu plano de traba- atribuições, além das definidas em lei:
lho, apresentando relatório deatividades; I - participar da elaboração, desenvolvimento e avaliação
V - colaborar nas decisões referentes a agrupamento de da Proposta Pedagógica e plano de gestão;
alunos; II - coordenar as atividades de elaboração dos planos de
VI - efetuar levantamento de dados que permitam carac- ensino das diferentes áreas do conhecimento, cooperando
terizar o alunado, visando a eficiência do atendimento indi- como corpo docente;
vidual e grupal; III - levantar as necessidades e os interesses dos professo-
VII - participar do Conselho de Classes, Anos e/ou Ter- res, visando à programação de cursos de aperfeiçoamento e
mos, assessorando suas atividades; atualização;
VIII - organizar e manter atualizado o dossiê individual IV - participar do Conselho de Anos, Classes e/ou de Ter-
do aluno e o perfil da classe; mos;
IX - assessorar o trabalho docente: V – acompanhar, de forma sistematizada e contínua, o
a) informando aos professores quanto trabalho desenvolvido pelos professores em sala de aula, bem
às peculiaridades de comportamento do aluno; como o desempenho dos alunos;
b) acompanhando o processo de avaliação e recuperação VI - assegurar a integração horizontal e vertical do cur-
do aluno; rículo;
c) do professor de AEE. VII - acompanhar, controlar e avaliar a aplicação do cur-
X - orientar o trabalho dos professores-orientadores de rículo;
classe; VIII - prestar assistência técnica aos docentes, visando as-
XI - desenvolver processo de aconselhamento junto aos segurar a eficiência e a eficácia dos mesmos para a melhoria
alunos, abrangendo conduta, estudos e orientação para o tra- dos padrões de ensino;
balho e educação sexual; IX - avaliar os resultados do ensino no âmbito da Escola;
XII - cooperar na orientação da leitura comportamental X- assessorar a direção da escola, especialmente nas de-
dos alunos; cisões relativas a matrículas, transferências, reclassificação e
XIV – viabilizar e coordenar a implantação do Grêmio classificação, agrupamento de alunos, organização de horá-
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rio de aulas e calendário escolar; de Curso, Proposta Pedagógica, Plano de gestão e Planos de
XI - orientar a comunidade quanto à organização didática Ensino;
da Escola; V - livro ou arquivo de termos de visita de supervisores de
XII - elaborar relatório de atividades e participar da elabo- ensino e outras autoridades de ensino;
ração do relatório anual e/ou semestral da Escola; VI - registro de matrícula por níveis de ensino, ano, classe
XIII - elaborar plano de atividades de sua área de atuação, e/ou termo;
em consonância com a Proposta Pedagógica da Escola e com VII - registro de atas de resultados finais por classe, ano
os demais segmentos do Núcleo Técnico-pedagógico. e/ou termo;
XIV - designar Professor Orientador de Classe, na impos- VIII - livro de atas de reuniões do Conselho de Escola e
sibilidade de seu estabelecimento pelo voto discente. APM;
IX - registro de atas do Conselho de Classes, Anos e/ou
Artigo 59 – É vedado ao Coordenador Pedagógico: Termos;
I - tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, pro- X - livro de atas de incineração de documentos da Secre-
fessores e funcionários ou pessoas que o procurem na escola; taria;
II - coagir ou aliciar os núcleos constituintes da escola XI - livros de ponto do pessoal da Escola;
para atitudes de natureza político- partidária, comercial ou XII - livro de certificados expedidos.
religiosa; XIII - livro de patrimônio atualizado.
III – eximir-se dos aspectos pedagógicos da Escola;
IV - qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito Artigo 65 - Compete ao Secretário:
da escola; I - planejar, coordenar e verificar o andamento dos servi-
ços da Secretaria, bem como a aplicação de métodos racio-
Seção III nais de trabalho, visando ao contínuo aperfeiçoamento dos
Do Núcleo Administrativo mesmos;
II - responder perante o Diretor pelo expediente e pelos
Artigo 60 - O Núcleo Administrativo terá a função de serviços gerais da Secretaria;
dar apoio ao processo educacional, auxiliando a direção nas III - organizar, no início do período letivo, a agenda de
atividades relativas a: serviços e fazer a designação de atribuições a cada um de
I - documentação e escrituração escolar e de pessoal; seus auxiliares, supervisionando constantemente o seu tra-
II - organização e atualização de arquivos; balho;
III - expedição, registro e controle de expedientes; IV - subscrever, juntamente com o Diretor, quando for o
IV - registro e controle de bens patrimoniais e recursos caso, papeis e documentos da Escola;
financeiros. V - organizar e ter sob sua guarda os fichários e arquivos
da Secretaria, zelando por sua ordem e conservação;
Parágrafo Único - O Núcleo Administrativo é constitu- VI - encaminhar e expedir a correspondência;
ído por: VII - atender aos elementos do corpo docente, discente e
I - Secretário de Escola; administrativo, prestando-lhes informações e esclarecimen-
II – Técnico Administrativo. tos sobre a escrituração e a legislação;
VIII - cumprir e fazer cumprir, no âmbito de sua jurisdi-
Subseção I ção, as determinações legais;
Da Secretaria IX - verificar a regularidade da documentação referente
à matrícula, transferência, classificação e reclassificação de
Artigo 61 - A Secretaria é o órgão administrativo onde se aluno, encaminhando os casos especiais à deliberação do Di-
concentra toda a escrituração escolar. retor;
X - cumprir e fazer cumprir as determinações do Diretor;
Artigo 62 - O Secretário de Escola será profissional qua- XI – autenticar cópias de documentos quando apresenta-
lificado conforme legislação vigente, investido em suas fun- das as devidas vias originais.
ções e subordinado à direção da Escola.
Artigo 66 - Ao Secretário cabem as seguintes atribuições:
Artigo 63 - A Secretaria será organizada de modo a per- I - Quanto à documentação escolar:
mitir a verificação da autenticidade e regularidade da vida a) organizar e manter atualizados prontuários e documen-
escolar dos alunos, bem como a qualificação do pessoal do- tos de alunos, procedendo ao registro e escrituração relativos
cente, técnico, administrativo e do pessoal em geral. à vida escolar, especialmente no que se refere a matrícula,
frequência e histórico escolar;
Artigo 64 - São arquivados na Secretaria: b) elaborar certificados de conclusão de ano e de cursos e
I - fichas individuais dos alunos; outros documentos relativos à vida escolar dos alunos;
II – pastas/prontuários de alunos, ex-alunos, professores, c) preparar e afixar, em locais próprios, quadros, horários
pessoal técnico e administrativo; de aula e controlar o cumprimento da carga horária anual;
III - pastas contendo leis, decretos, resoluções, portarias, d) preparar relatórios, comunicados, resultados finais e
autorizações e demais publicações legais referentes ao Siste- editais relativos à matrícula e demais atividades escolares.
ma Municipal de Ensino;
IV - pastas para arquivo do Regimento Escolar, Planos II - Quanto à Administração Geral:
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a) registrar a frequência do pessoal docente, técnico e ad- VIII - participar da elaboração da proposta pedagógica
ministrativo da Escola; da escola;
b) preparar atestados ou boletins relativos à frequência do IX - elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a pro-
pessoal docente, técnico e administrativo; posta pedagógica da escola;
c) organizar e manter atualizado assentamento dos servi- X - ministrar os dias de efetivo trabalho escolar e as horas
dores em exercício na Escola; de trabalho estabelecidas;
d) organizar e manter atualizados documentos, leis, de- XI - participar dos períodos dedicados ao planejamento, à
cretos, regulamentos, resoluções, portarias e comunicados de avaliação e ao desenvolvimento profissional;
interesse da Escola; XII - colaborar com as atividades de articulação com as
e) providenciar o levantamento de dados e informações famílias e comunidade.
educacionais, encaminhando-os aos órgãos competentes.
Subseção II
Artigo 67 - Compete ao Técnico Administrativo execu- Da Merendeira
tar as atribuições próprias da secretaria escolar, exercendo-as
sob a orientação do Secretário de Escola ou da Direção. Artigo 71 – O serviço de merenda é executado pelas me-
rendeiras designadas pela Prefeitura Municipal de Cubatão
Artigo 68 - Nas suas férias ou impedimentos, o Secretá- ou empresas contratadas para esse fim.
rio de Escola será substituído por funcionário designado pela
Direção. Artigo 72 -A Merendeira, profissional diretamente subor-
dinada ao Diretor, tem como atribuições:
Seção IV I - zelar pela conservação e limpeza dos materiais desti-
Do Núcleo de Atividades Auxiliares da Escola nados à alimentação, bem como dos espaços onde a merenda
é preparada e servida;
Artigo 69 - O Núcleo de Atividades Auxiliares da Esco- II - notificar à Direção e ao Serviço de Alimentação Esco-
la terá a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações lar sobre possíveis falhas existentes;
complementares de natureza administrativa e curricular, re- III - manter organizado o depósito de gêneros e cuidar da
lativas à inspeção de alunos, higiene e limpeza, alimentação limpeza dos utensílios;
e vigilância. IV - preparar e distribuir a alimentação escolar;
V - obedecer aos cardápios estabelecidos pelo Serviço de
Parágrafo único - Compõem o Núcleo de Atividades Alimentação Escolar e sugerir alterações no mesmo, sempre
Auxiliares da Escola: que julgar necessário e embasada tecnicamente, junto ao pro-
I – Educacional: fissional de nutrição;
1. Pajem. VI - participar de reuniões e cursos de especialização or-
II – Operacional: ganizados pelo Serviço de Alimentação Escolar, desde que
1. Merendeira; garantida a continuidade de suas tarefas na Escola;
2. Inspetor de alunos; VII - apresentar-se com asseio e devidamente uniformi-
3. Servente; zada;
4. Vigilante. VIII- receber e conferir os gêneros alimentícios, verifi-
cando a validade dos mesmos;
Subseção I IX – fornecer dados, ao Serviço de Alimentação Escolar,
Da Pajem relativos à necessidade de recursos materiais;
X - controlar sistematicamente o consumo de gêneros ali-
Artigo 70 – O atendimento direto às crianças será exerci- mentícios e emitir relatórios sobre tal controle;
do pela Pajem, cujas atribuições são as seguintes: XI – cumprir horário e escala de trabalho, conforme esta-
I - zelar pelo desenvolvimento infantil, que envolve a di- belecido pelo Serviço de Alimentação Escolar.
mensão afetiva e os cuidados com os aspectos biológicos do XII – acompanhar e observar a aceitação dos alimentos,
corpo, tendo o cuidar e o educar como ações indissociáveis; informando ao Serviço de Alimentação Escolar.
II - executar o trabalho desenvolvido diretamente com a
criança; Subseção III
III - ajudar a criança a identificar suas necessidades e Da inspeção dos alunos
priorizá-las, assim como atendê-las de forma adequada;
IV - estar comprometido com a criança, com sua singu- Artigo 73 - O serviço de inspeção de alunos subordina-se
laridade, ser solidário com suas necessidades, confiando em diretamente à Direção, constituindo-se de funcionários que
suas capacidades; devem manter a vigilância dos alunos, dentro das Escolas de
V - acompanhar as crianças em atividades externas e in- Educação Infantil II e de Ensino Fundamental, bem como
ternas à Unidade Escolar; nas imediações destas.
VI - prever, organizar, controlar e zelar pelos objetos de
uso pessoal e material necessários ao desenvolvimento das Artigo 74 - O atendimento a alunos será exercido pelo
atividades das crianças; Inspetor de Alunos, cujas atribuições são as seguintes:
VII - conservar as condições ambientais adequadas às I - controlar a movimentação de alunos no recinto da Es-
atividades educacionais, à organização e ventilação da sala; cola e suas imediações, acompanhando-os na entrada, saída,
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intervalo de aulas, refeições, recreios e nas salas de aulas du- ção da Escola, acatando- as quando inequivocamente ligadas
rante a ausência do professor, orientando-os quanto a normas às suas atribuições.
de comportamento;
II - tratar com respeito e com postura inclusiva as crian- TITULO IV
ças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência; DO PLANO DE GESTÃO
III - informar a Direção sobre a conduta dos alunos;
IV - colaborar na divulgação de avisos, instruções e ou- Artigo 79 - O Plano de Gestão é o documento que tra-
tras tarefas auxiliares de interesse da Escola; ça o perfil da Escola, conferindo- lhe identidade própria, na
V - atender aos professores, em aula, nas solicitações de medida em que contempla as intenções comuns de todos os
material escolar e nos problemas disciplinares ou de assistên- envolvidos, norteia o gerenciamento das ações intraescolares
cia aos alunos; e operacionaliza a Proposta Pedagógica.
VI - colaborar na execução de atividades cívicas, sociais e
culturais da Escola e trabalhos curriculares complementares § 1º - O Plano de Gestão terá duração quadrienal e contemplará:
de classe;
VII - encaminhar para atendimento os alunos acidentados I - Identificação e caracterização da Unidade Escolar, de
ou enfermos; sua clientela, de seus recursos físicos, materiais e humanos,
VIII - oferecer aos alunos, se necessário, cuidados de hi- bem como dos recursos disponíveis na comunidade local;
giene, alimentação e recreação;
II - Proposta Pedagógica:
Subseção IV a. Objetivos da Unidade Escolar;
Da Higiene e Limpeza b. Plano de Metas e Ações, contendo metas, ações, res-
ponsáveis e prazos;
Artigo 75 - Diretamente subordinado ao Diretor, o Au- c. Plano de AEE;
xiliar de Serviços Gerais será designado, em número sufi- d. Projetos Especiais;
ciente, pela Prefeitura Municipal de Cubatão ou por empresa
contratada para esse fim, ficando encarregado do serviço de III - Planos dos Cursos mantidos pela Unidade Escolar;
limpeza e higiene, tendo a seu cargo a conservação das de-
pendências escolares. IV - Planos de trabalho dos diferentes núcleos que com-
põem a organização técnico-administrativa da escola;
Artigo 76 - O Auxiliar de Serviços Gerais terá as seguin-
tes atribuições: V - Plano de Avaliação, contendo cronograma, critérios
I - executar tarefas de limpeza interna e externa do prédio de acompanhamento, controle e avaliação da execução do
escolar; trabalho realizado pelos diferentes responsáveis pelo proces-
II - zelar pela organização e conservação dos equipamen- so educacional.
tos, dependências, instalações, móveis e utensílios, respeitan-
do as relações com o meio ambiente; Artigo 80 – Os anexos do plano de gestão serão aprovados
III - armazenar e controlar o material de limpeza; anualmente pela Secretaria Municipal de Educação.
IV - exercer outras tarefas, relacionadas com a área de sua
atuação, que forem determinadas pela Direção. Seção I
Da Proposta Pedagógica da Escola
Subseção V
Da Vigilância Artigo 81 - A Proposta Pedagógica da escola será elabo-
rada pela equipe técnica da unidade escolar e pelos partici-
Artigo 77 - O serviço de vigilância é executado pelos vi- pantes do processo educativo, e deverá estar em consonância
gilantes designados pela Prefeitura Municipal de Cubatão, ou com as características e recursos da escola e da comunidade
por empresas designadas pelo poder público para esse fim. a qual se insere.

Parágrafo Único – A prestação de serviço de vigilância Artigo 82– Os objetivos, o Plano de Metas e Ações, o
em unidade escolar não poderá ser realizada com arma de Plano de AEE e os Projetos Especiais estabelecidos no Plano
fogo durante o horário letivo. de Gestão consubstanciam a Proposta Pedagógica de cada
escola, definindo as linhas de sua política educacional, em
Artigo 78 - O Vigilante e/ou Controlador de Acesso, pro- conformidade com as diretrizes e normas vigentes e com o
fissional diretamente subordinado ao Diretor quando em sua Projeto Político Pedagógico da Secretaria Municipal de Edu-
atuação na Escola, tem as seguintesatribuições: cação.
I - proteger bens e instalações do próprio municipal;
II - não permitir o acesso e/ou permanência de pessoas Artigo 83 - A escola deverá elaborar a sua Proposta Peda-
estranhas não autorizadas pela Equipe Técnica no recinto da gógica, com seus projetos especiais educacionais, embasada
escola; nas Diretrizes Curriculares e Proposta Pedagógica da Secre-
III- tratar com urbanidade e respeito o público em geral, taria Municipal de Educação, e apoiada em indicadores de
orientando-o quando necessário; qualidade da educação infantil e/ou do ensino fundamental,
IV - tomar conhecimento das ordens emanadas da dire- constituindo assim um instrumento norteador do trabalho da
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Unidade, devendo ainda incluir: I - formas de ingresso na Educação Infantil;


I – uma gestão democrática; II - formas de ingresso, reclassificação e classificação no
II – um trabalho participativo e interativo; Ensino Fundamental;
III – o aluno como centro do processo educativo. III - frequência e compensação de ausências;
IV- promoção e recuperação;
Artigo 84 - A Proposta Pedagógica deverá partir do pres- V - expedição de documentos de vida escolar.
suposto de que a escola atual é uma instituição viva e dinâ-
mica, onde equipes engajadas entre si e com a comunidade Capítulo II
escolar buscam a melhoria da qualidade do ensino e a for- Da Forma de Ingresso na Educação Infantil
mação integral do homem, enquanto ser humano e cidadão.
§1º - As escolas municipais, ao definir sua Proposta Peda- Artigo 88– A matrícula na escola será efetuada pelo res-
gógica deverão explicitar o reconhecimento da importância ponsável legal, observadas as diretrizes para atendimento da
da identidade de cada Unidade Educacional, nos vários con- demanda escolar, em conformidade com as normas estabe-
textos em que se situem. lecidas pela Secretaria Municipal de Educação de Cubatão.
§2º - A Proposta Pedagógica e o Regimento das escolas Parágrafo Único: No caso da impossibilidade do respon-
municipais devem, em clima de cooperação, proporcionar sável legal efetuar a matrícula, a mesma poderá ser feita nos
condições de funcionamento das estratégias educacionais, termos da legislação em vigor, atendendo à solicitação por
do uso do espaço físico, do horário e do Calendário Escolar, Ofício do Conselho Tutelar.
que possibilitem a adoção, execução, avaliação e o aperfeiço-
amento das diretrizes. Artigo 89 - No ato da matrícula, serão apresentados os
seguintes documentos originais, acompanhados de suas
Seção II cópias reprográficas e deverão autorizar ou não, seu filho a
Do Plano de Curso participar de todas as campanhas de vacinação que sejam
promovidas pela Secretaria de Saúde e aconteçam em âmbito
Artigo 85 - O plano de curso, elaborado para cada ano escolar:
ou termo pelos docentes atuantes e equipe técnica, tem por I - certidão de nascimento;
finalidade garantir a organização e continuidade do curso e II - carteira de vacinação atualizada com atestado de va-
conterá: cinação;
I - objetivos, habilidades e competências; III - cartão do Sistema Único de Saúde — SUS;
II - integração e sequencia dos componentes curriculares; IV - cédula de identidade (RG) do pai, da mãe ou do res-
III - síntese dos conteúdos programáticos, com subsídio à ponsável legal;
elaboração dos planos de ensino; V – foto 3x4;
IV - carga horária mínima do curso e dos componentes VI - comprovante de residência no município de Cubatão
curriculares; em nome dos pais ou responsáveis legais, conforme discri-
V- estabelecer critérios e estratégias de recuperação contínua; minado abaixo:
VI - critérios para avaliação e promoção dos alunos a) conta gás, energia elétrica, telefone, internet ou TV por
assinatura, com data de expedição de, no máximo, noventa
Seção III dias;
Do Plano de Ensino b) contrato de aluguel em vigor, com firma do proprietário
do imóvel reconhecida em cartório;
Artigo 86 - O plano de ensino, elaborado em consonância c) guia ou carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano
com o plano de curso, constitui documento da Escola e do (IPTU);
professor, devendo ser mantido à disposição de toda a comu- d) declaração de residência de próprio punho pelos pais
nidade escolar, conterá: ou responsáveis legais reconhecida em cartório.
I - objetivos, habilidades, competências e estratégias; VII- outros documentos que a legislação exigir
II - sequência didática do componente curricular;
III- estabelecer critérios e estratégias de recuperação con- Capítulo II
tínua; Das Formas de Ingresso, Reclassificação e Classificação
VI - critérios para avaliação dos alunos. no Ensino Fundamental

TÍTULO V Artigo 90 - As matrículas no Ensino Fundamental, em


DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR Unidades Municipais de Ensino devem obedecer cronogra-
ma fixado pela Secretaria Municipal de Educação de Cuba-
Capítulo I tão e divulgado à comunidade.
Da Caracterização
Artigo 91 - A matrícula do aluno na escola será efetuada
Artigo 87- A organização da vida escolar implica em um por seu responsável legal ou pelo próprio aluno, quando for
conjunto de normas que visam garantir o acesso, a perma- maior de idade.
nência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade Parágrafo Único: No caso da impossibilidade do respon-
da vida escolar do aluno, abrangendo, no mínimo, os seguin- sável legal efetuar a matrícula, a mesma poderá ser feita nos
tes aspectos: termos da legislação em vigor, atendendo à solicitação por
Diário Oficial Eletrônico Cubatão, quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 15

Ofício do Conselho Tutelar. adequada, nos termos da legislação vigente.

Artigo 92 - No ato da matrícula, serão apresentados os Artigo 98 - A Escola adotará os seguintes procedimentos
seguintes documentos originais, acompanhados de suas para reclassificação, em consonância com deliberação pró-
cópias reprográficas e deverão autorizar ou não, seu filho a pria do Conselho Municipal de Educação para esse fim.
participar de todas as campanhas de vacinação que sejam I – A reclassificação deverá ser solicitada, por escrito, pela
promovidas pela Secretaria de Saúde e aconteçam em âmbito equipe gestora, ou por um dos professores que atuar em con-
escolar: junto com o aluno.
I - certidão de nascimento; II - O Diretor, ao receber a solicitação deverá proceder à
II - documento que comprove habilitação nas etapas ante- formalização de processo interno administrativo, no qual de-
riores, exceto no primeiro ano do Ensino Fundamental; verão ser anexados todos os documentos relativos ao avanço
III - carteira de vacinação atualizada com atestado de va- em análise.
cinação (exceto quando se tratar de matrícula na modalidade III - O Conselho de Escola deverá reunir-se para indicar 3
EJA – Educação de Jovens e Adultos); (três) membros da Unidade Escolar para formar comissão de
IV - cartão do Sistema Único de Saúde — SUS; reclassificação que deverá responder legalmente pelo proces-
V - cédula de identidade (RG) do pai, da mãe ou do res- so e emitir parecer conclusivo sobre a solicitação, sendo veta-
ponsável legal; da na comissão qualquer professor que lecione para o aluno
VI – foto 3x4; ou pessoa que possua qualquer grau de parentesco.
VII - comprovante de residência no município de Cubatão IV - No processo de classificação ou reclassificação serão
em nome dos pais ou responsáveis legais, conforme discrimi- observados:
nado abaixo: a) Grau de desenvolvimento curricular;
a) conta gás, energia elétrica, telefone, internet ou TV por b) Experiência do aluno;
assinatura, com data de expedição de, no máximo, noventa dias; c) Grau de maturidade cognitiva;
b) contrato de aluguel em vigor, com firma do proprietário d) Comprovação de benefício ao aluno avaliado.
do imóvel reconhecida em cartório; V - A comissão emitirá parecer sobre o período letivo
c) guia ou carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano adequado para matrícula, apontando as adaptações eventu-
(IPTU); almente necessárias;
d) declaração de residência de próprio punho pelos pais VI – O parecer da comissão deverá ser submetido à apro-
ou responsáveis legais reconhecida em cartório. vação do Conselho de Escola, o qual deverá ser submetido
VIII - outros documentos que a legislação exigir; em votação que acatará ou não a decisão, emitindo despacho
definitivo sobre o assunto.
Artigo 93 - A matrícula na Educação Infantil e no Ensino VII - Caberá recurso da decisão ao Conselho Municipal
Fundamental deverá estar em conformidade com a data-base de Educação sempre que os agentes envolvidos ou a Supervi-
da legislação em vigor, seguindo regulamentação da Secreta- são de Ensino julgar passível de discussão o parecer final ou
ria Municipal de Educação. a decisão do Conselho de Escola.

Artigo 94 - A matrícula no Ensino Fundamental, na moda- § 1º – O Supervisor de Ensino responsável pela Unidade
lidade Educação de Jovens e Adultos, seguirá regulamentação Municipal de Ensino exercerá a orientação e acompanha-
da Secretaria Municipal de Educação e legislação em vigor. mento do processo, tomando ciência e emitindo suas possí-
veis considerações e autorizando casos excepcionais de re-
Artigo 95 - A escola poderá reclassificar alunos, inclusi- classificação.
ve quando se tratar de transferências entre estabelecimentos
situados no país e no exterior, observando para tanto a legis- § 2º - Todo o processo de classificação ou reclassificação
lação pertinente e, especialmente, a finalidade de diminuir os deverá ser arquivado no prontuário do aluno.
índices de defasagem idade/ano.
Seção I
Artigo 96 - A reclassificação ocorrerá conforme a norma- Da Transferência
tização expressa em deliberação do Conselho Municipal de
Educação para esse fim. Artigo 99 - A transferência do aluno para outro estabele-
cimento de ensino far-se-á a pedido do mesmo ou seu respon-
Artigo 97 - A classificação em qualquer etapa, exceto no sável legal, se menor.
primeiro ano do Ensino Fundamental, poderá ser feita:
I - por promoção, para alunos que cursaram com aprovei- Parágrafo Único: No caso da impossibilidade do respon-
tamento o ano ou fase anterior, na própria Escola; sável legal efetuar a transferência, a mesma poderá ser feita
II - por transferência, para candidatos procedentes de ou- nos termos da legislação em vigor, atendendo à solicitação
tras escolas; por Ofício do Conselho Tutelar.
III - independentemente de escolarização anterior, me-
diante avaliação feita pela escola, que verifique as com- Capítulo III
petências e habilidades do educando em diferentes áreas Da Frequência e Compensação de Ausências
currículares, considerando sua faixa etária, seu grau de de- Seção I
senvolvimento e experiência que permita seu acesso à etapa Da Educação Infantil
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Artigo 100 - Serão abonadas as faltas das crianças ma- c) não obtiver a condição descrita na alínea “a” em até 3
triculadas em creches mediante solicitação dos pais ou res- (três) componentes curriculares – caso em que deverá, obri-
ponsáveis que estejam em situação de gozo de férias, licença gatoriamente, ser encaminhado à decisão em nível de Conse-
gestante. lho de Classes, Ano e/ou Termos que definirá pela promoção
ou retenção do aluno.
Artigo 101 - O aluno deverá registrar frequência de no
mínimo 60% (sessenta por cento) do total de horas letivas, § 1º - A nota adotará critério qualitativo acima de qual-
quando se tratar do ensino pré-escolar. quer outro critério, não podendo ser inferior às notas ou con-
ceitos originais que lhe servem de base;
Seção II § 2º- Não obtendo aproveitamento mínimo em mais do
Do Ensino Fundamental que 3 (três) componentes curriculares, o aluno poderá ser
aprovado, em nível de Conselho de Classe, Ano e/ou Termo,
Artigo 102 - O aluno deverá registrar frequência de, no mí- desde que este colegiado disponha de documentação com-
nimo, 75 % (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas. provando a excepcionalidade do caso;
§ 3º- Os critérios acima descritos deverão ser observados
Artigo 103 - Caberá compensação de ausências e/ou de independentemente do desempenho ou comparecimento do
aprendizagem quando o levantamento trimestral de faltas aluno a períodos de recuperações finais.
acusar índices inferiores aos indicados no artigo anterior.
§ 1º - A compensação de ausências e/ou de aprendizagem Artigo 105 - A decisão sobre retenção ou promoção deve
poderá ser realizada utilizando um dos seguintes critérios: ocorrer ao término de período letivo pré-determinado e deve
I - estudos e atividades, paralelos ao período letivo, pro- levar em consideração o aproveitamento do aluno no decurso
gramados, orientados e registrados pelo professor da classe do período, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
ou da disciplina, com a finalidade de sanar as dificuldades de os quantitativos.
aprendizagem provocadas pela frequência irregular às aulas. Parágrafo Único – Os três primeiros anos do Ensino
II – participação em eventos educacionais e/ou culturais Fundamental de 9 (nove) anos possuem como foco alfabeti-
promovidos e/ou autorizados pela escola, com anuência dos zação, letramento e alfabetização matemática, em que no 1º
Conselhos de classe. (primeiro) e 2º (segundo) ano haverá a promoção do educan-
III – frequência no contraturno quando houver turma do, considerando o processo formativo processual e contínuo.
equivalente e respeitando o número máximo de alunos por
classe. Artigo 106 - A decisão pela retenção só pode ser tomada
§ 2º - A compensação de ausências não exime a Escola pelo Conselho de Classe, Ano e/ou Termo, composto por do-
de adotar as medidas previstas no Estatuto da Criança e do centes que participaram do processo educativo do aluno, por
Adolescente e nem a família e o próprio aluno de justificar maioria de votos, salvo nos casos de insuficiência de frequência.
suas faltas. § 1º. Admitir-se-á a retenção por competência no mesmo
§ 3º - Aos alunos com problemas de saúde que impossi- ano, uma única vez.
bilitem à frequência à Escola, será permitida a compensação § 2º – Ao aluno promovido pelo Conselho de Classe, Ano
de ausência às aulas por meio de exercícios domiciliares com e/ou Termo, será atribuída nota final 5,0 (cinco).
acompanhamento da escola, sempre compatibilizando o seu
estado de saúde e as possibilidades da Unidade Municipal de Artigo 107 - As atividades de recuperação da aprendiza-
Ensino, considerando a legislação vigente. gem serão parte constitutiva do processo de ensino e aprendi-
§ 4º - À aluna gestante, com comprovação por atestado zagem, devendo ser realizadas de forma contínua, cumulati-
médico, é garantida a possibilidade de assistência por meio de va e paralela, ao longo do período letivo, na ação permanente
exercícios domiciliares, a partir do oitavo mês de gestação e em sala de aula, por meio das atividades e instrumentos de
durante três meses, tendo assegurado o direito à prestação dos avaliação trabalhados durante o processo e, nos casos em que
eventuais exames finais, considerando a legislação vigente. se detectar necessidade de atendimento diferenciado, em ho-
rário diverso ao das aulas regulares.
Capítulo V
Da Promoção e da Recuperação Capítulo VI
Da Expedição de Documentos Escolares
Artigo 104 - Será considerado apto para a etapa subse-
quente ou promovido, no caso do Ensino Fundamental, o Artigo 108 - Caberá à Escola a responsabilidade pela ex-
aluno que preencher simultaneamente o requisito descrito no pedição de históricos escolares, declarações de conclusão de
inciso I e uma das situações previstas nas alíneas do inciso Anos ou Termos e certificados de conclusão de cursos, com
II, infracitados: especificações que assegurem a clareza, a regularidade e a
I – frequência de no mínimo 75% (setenta e cinco por cen- autenticidade da vida escolar dos alunos, em conformidade
to) do total de horas letivas ministradas no período; com a legislação vigente.
II – desempenho:
a) obtiver nota síntese final igual ou superior a 5,0 (cinco) TÍTULO VI
em todos os componentes curriculares; DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
b) não alcançar a condição descrita na alínea anterior em Capítulo I
apenas um componente curricular; Dos Princípios
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Artigo 109 – A avaliação caracteriza-se como processo Artigo 113 - A avaliação interna do processo de ensino e
contínuo, participativo, cumulativo e interativo, envolvendo de aprendizagem tem por objetivo:
o aluno e a escola, como um todo. E será desenvolvida con- a) diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas
forme segue: dificuldades;
I - avaliação interna. Processo a ser organizado pela b) possibilitar que os alunos autoavaliem sua aprendiza-
Escola e será subsidiada por procedimentos de observa- gem;
ções e registros contínuos. Terá por objetivo permitir o c) orientar o aluno quanto aos esforços necessários para
acompanhamento sistemático e contínuo do processo de superar as dificuldades;
ensino e aprendizagem, de acordo com os objetivos e me- d) fundamentar as decisões dos Conselhos de Classes,
tas propostos. anos e/ou Termos quanto à necessidade de procedimentos
II - avaliação externa. Processo a ser organizado pe- paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da aprendi-
los órgãos municipais da administração e será subsidiada zagem, de classificação e reclassificação de alunos;
por procedimentos de observações e registros. Terá por e) orientar as atividades de planejamento e replanejamen-
objetivo permitir o acompanhamento do desempenho dos to dos conteúdos curriculares.
gestores, dos professores, dos alunos e dos demais funcio-
nários, nos diferentes momentos do processo educacio- Seção I
nal. A avaliação externa será realizada por meio de proce- Da Verificação do Rendimento Escolar
dimentos a ser disciplinado pela Secretaria de Educação
objetivando a análise, orientação e correção, quando for o Artigo 114 – Os instrumentos de avaliação e de verifi-
caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos e cação da aprendizagem observarão os seguintes critérios e
financeiros da escola. A síntese da avaliação externa será princípios:
consubstanciada em relatório e norteará a elaboração de I - avaliação contínua e cumulativa, com prevalência dos
políticas públicas educacionais, bem como o projeto polí- aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
tico pedagógico de cada unidade de ensino. ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
II - mínimo de dois instrumentos diferentes;
Capítulo II III - equilíbrio entre as abordagens conceitual, procedi-
Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem mental e atitudinal;
IV - diversidade do ritmo de aprendizagem;
Artigo 110- O processo de avaliação do ensino e da V - possibilidade de avanço nas etapas, conforme regula-
aprendizagem será realizado por meio de procedimentos ex- mentação em vigor;
ternos e internos. VI - aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
VII - possibilidade de aceleração de estudos, para alunos
Artigo 111 - A avaliação externa do rendimento escolar com defasagem idade/ano, ao longo do ano letivo, conforme
tem por objetivo oferecer indicadores para análise diagnós- regulamentação em vigor.
tica da Unidade Escolar, visando à tomada de decisões no
âmbito da própria Escola e na Secretaria de Educação. Artigo 115 - Os instrumentos de que trata o artigo ante-
rior deverão ser elaborados pelo professor, sob a orientação
Artigo 112 - A avaliação interna do processo de ensino e do Coordenador Pedagógico.
de aprendizagem, responsabilidade da Escola, será realizada
de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo como um Parágrafo Único - Ao término de cada bimestre/trimes-
dos seus objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem tre e do período letivo semestral ou anual, o professor deverá
de cada aluno, que será considerado em relação à programa- registrar uma nota síntese de zero a dez, em número não fra-
ção curricular prevista e desenvolvida em cada nível e etapa e cionados, relativa ao período e ao componente curricular, na
modalidade escolar, possuindo assim caráter formativo. seguinte conformidade.

NOTAS DEFINIÇÃO OPERACIONAL


O aluno atingiu plenamente as metas relativas aos conhecimentos,
9 a 10
habilidades e atitudes definidas no Plano de Trabalho Docente.
O aluno apresenta bom nível de desempenho em relação aos conhecimentos, habilidades
7a8
e atitudes definidas no Plano de Trabalho Docente.
O aluno apresenta nível regular de desempenho em relação aos conhecimentos, habilida-
5a6
des e atitudes definidas no Plano de Trabalho Docente.
O aluno apresenta dificuldades em relação aos conhecimentos, habilidades e atitudes defi-
3a4
nidas no Plano de Trabalho Docente.
O aluno apresenta muitas dificuldades (não apresentou avanços) em relação aos conheci-
1a2
mentos, habilidades e atitudes definidas no Plano de Trabalho Docente.
0 Aluno não compareceu, encaminhado em busca ativa.
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Artigo 116. No anos finais do Ensino Fundamental e na §1º a Secretaria de Educação emitirá sua decisão sobre o
EJA, o aluno com frequência inferior a 75% do total da carga recurso interposto, no prazo máximo de 05 dias, contados a
horária prevista, é classificado no mesmo ano ou termo, ao partir de seu recebimento;
final do ano letivo ou do semestre da EJA, independente-
mente de seu desempenho global. §2º o Secretário de Educação encaminhará o requerimen-
Parágrafo Único. A Unidade Escolar deve realizar o pro- to à supervisão de ensino, devendo ser analisado por, no mí-
cesso de busca ativa e prever a compensação de ausências ao nimo, 02 (dois) Supervisores;
final de cada bimestre.
§3º Comissão de Supervisores emitirá um relatório de
Artigo 117 – A escola deverá informar os alunos e res- conclusão sobre recurso do aluno ou de seu responsável, bem
ponsáveis sobre o direito de impetrar recurso sobre a decisão como apontar eventuais recomendações à escola.
final do Conselho de Classes, Anos e/ou Termos, de acordo
com a legislação em vigor. III- Se houver discordância em relação à decisão da Se-
I - em primeira instância, à própria UME, em requeri- cretaria de Educação, o aluno e seu responsável, poderá re-
mento dirigido ao Diretor da Unidade, observados os seguin- correr em terceira e última instância ao Conselho Municipal
tes prazos: de Educação, em requerimento dirigido ao presidente deste
a) O aluno maior de idade ou seu representante legal, que órgão, em até cinco dias subsequente à divulgação da deci-
discordar do resultado final das avaliações, poderá apresentar são dos recursos protocolizados junto à Secretaria de Edu-
pedido de reconsideração junto à direção da escola. cação;
b) O pedido deverá ser protocolizado na escola em até 05
dias da divulgação dos resultados. § 1º – Informada sobre decisão favorável em segunda ou
c) A direção da escola deverá ouvir o Conselho de Classe/ terceira instância, a direção da escola deverá expedir a por-
Ano/Termo para decidir sobre a solicitação do aluno, obser- taria de classificação do aluno, arquivando-a no prontuário
vando as seguintes condições: e, deverá remanejar imediatamente para o ano/termo em que
1. a decisão do Conselho deverá ser registrada em Ata e foi classificado;
comunicada ao interessado no prazo máximo de 05 dias;
2. a não manifestação da direção no prazo estabelecido § 2º – Todos os segmentos escolares deverão empreender
possibilitará ao interessado impetrar recurso diretamente à esforços no sentido de viabilizar, ao beneficiado pelo instru-
Secretária de Educação; mento de direito de que trata este artigo, a plena adaptação à
3. o prazo a que se refere os itens anteriores ficará sus- etapa para a qual for remanejado.
penso nos períodos de férias escolares, devendo ocorrer uma
reunião extraordinária, no primeiro dia de retorno dos profes- Artigo 118 - o registro da avaliação na educação infantil
sores das férias escolares, para a decisão do recurso do aluno; será realizado em consonância com as diretrizes curriculares
4. da decisão da escola, caberá recurso à Secretaria de adotadas pelo município e deverá ser disponibilizado às fa-
Educação, adotando os mesmos procedimentos e com as de- mílias nas reuniões periódicas.
vidas fundamentações. Parágrafo único. O registro da avaliação deverá ser ex-
II - para recorrer em segunda instância, o recurso de que pedido quando da transferência do aluno e no período de
trata o caput, deverá ser protocolizado na escola em até 05 transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental.
dias, contados da ciência da decisão. A escola o encaminhará
à Secretaria de Educação em até 03 dias, computados a partir TÍTULO VII
de seu recebimento, obedecendo o que segue: DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
§1. O recurso deverá conter cópia do processo do pedido ENSINO
de reconsideração, contendo os fundamentos da decisão ado- Capítulo I
tada pela escola e a cópia dos seguintes documentos: Da Caracterização
I.Planos de Ensino da classe/ano e dos componentes cur-
riculares objeto da retenção; Artigo 119 - A organização e desenvolvimento do ensino
II.Instrumentos utilizados no processo de avaliação ao compreende o conjunto de medidas voltadas para consecu-
longo do ano letivo, com indicação dos critérios utilizados ção dos objetivos estabelecidos na Proposta Pedagógica da
na correção; Escola, abarcando:
III.Atividades de recuperação realizadas pelo aluno, com a) - níveis, cursos e modalidades de ensino;
a explicitação das estratégias adotadas e dos resultados al- b) -currículos;
cançados; c) – projetos especiais;
do Histórico Escolar do aluno;
do Diário de classe ou dos diários dos componentes cur- Capítulo II
riculares objeto da retenção; Dos Níveis, Cursos e Modalidades de Ensino.
da ata do Conselho de Classe, ano ou termo em que se
analisou o desempenho do aluno, ao longo e ao final do pe- Artigo 120 – A rede municipal adota o seguinte modelo
ríodo letivo; de organização:
documento de análise da escola constando os argumen-
tados sobre o pedido de reconsideração feito pelo aluno ou I- Educação Infantil:
responsável para a reversão da decisão da escola; a) Infantil 0 (Bebês 1) – de 4 meses a 11 meses;
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b) Infantil 1 (Bebês 2) - de 1 ano a 1 ano e 11 meses; §2º - A área para as salas de atividades das crianças de-
c) Infantil 2 (Crianças bem pequenas 1) – de 2 anos a 2 verá ser de no mínimo 1,50m² por criança, para as classes
anos e 11 meses; destinadas à Educação Infantil.
d) Infantil 3 (Crianças bem pequenas 2) – de 3 anos a 3
anos e 11 meses; Artigo 124 - O Currículo da Educação Infantil, sig-
e) Infantil 4 (Crianças pequenas 1) – de 4 anos a 4 anos e nificando toda a ação educativa das escolas municipais de
11 meses; Educação Infantil, que pressupõe todas as decisões e ações
f) Infantil 5 (Crianças pequenas 2) – de 5 anos a 5 anos e voltadas para a consecução dos objetivos educacionais, será
11 meses. organizado pela Secretaria Municipal de Educação, e abran-
gerá as seguintes áreas de desenvolvimento da criança de 4
Parágrafo único: As idades mínimas deverão considerar (quatro) meses a 5 (cinco) anos de idade:
a data-corte do mês de março do ano letivo corrente. I – aspecto cognitivo;
II – aspecto físico;
II - Ensino Fundamental, com duração de 9 anos, orga- III - aspecto social;
nizado em etapas anuais, sendo o primeiro, o segundo e o IV – aspecto afetivo.
terceiro ano organizados em ciclo.
Parágrafo Único: o currículo a que se refere o caput
III- Ensino Fundamental, quando na modalidade de Edu- deste artigo será desenvolvido considerando as respectivas
cação de Jovens e Adultos, nos termos da legislação vigente, faixas etárias e constará do Plano Anual de Gestão das uni-
organizado em 8 (oito) termos semestrais; dades escolares de educação infantil.

Artigo 121 – A escola poderá desenvolver projetos Subseção II


com a finalidade de atender aos interesses e peculiarida- Do Ensino Fundamental
des da comunidade local, dentro de suas possibilidades
físicas, humanas e financeiras ou em regime de parce- Artigo 125 - Os currículos do Ensino Fundamental, nos
ria podendo a direção, nos casos previstos em lei, firmar seus diversos níveis e modalidades de ensino estão estrutu-
convênio e propor termos de cooperação com entidades rados de forma a proporcionar uma base nacional comum
públicas e privadas, submetendo-os à apreciação do Con- curricular, complementada por uma parte diversificada em
selho de Escola e desde que não haja prejuízo do atendi- conformidade com o disposto na Lei Federal nº 9.394/1996,
mento à demanda escolar do ensino fundamental e edu- devendo, ainda, compreender a totalidade de situações de
cação infantil. aprendizagem, didaticamente organizadas, que levam o alu-
no à apreensão crítica do conhecimento.
Parágrafo Único: Os termos de cooperação ou acordos §1º - A Base Nacional Comum Curricular assegurará a
poderão ser firmados pela direção da escola, ou através de formação básica indispensável ao exercício da cidadania.
suas instituições jurídicas, ou ainda pelos órgãos próprios do §2º - A Parte Diversificada atenderá às características
sistema escolar, sendo que, em qualquer dos casos, deverão regionais e locais, observadas as necessidades da comuni-
ser submetidos à apreciação do conselho de escola e aprova- dade e as possibilidades do estabelecimento de ensino.
ção da Secretaria Municipal de Educação. §3º - Os conteúdos curriculares deverão ser oferecidos
observando-se diretrizes fixadas no artigo 27 da Lei Fe-
Subseção I deral 9.394/1996 e demais normas vigentes.
Da Educação Infantil §4º- As atividades de contraturno deverão estar de
acordo com as diretrizes da Secretaria de Educação.
Artigo 122 - As classes deverão respeitar a relação espa-
ço físico/criança, para que as mesmas possam ter o espaço Artigo 126 – A área para as salas de atividades dos alu-
adequado para o desenvolvimento de suas atividades. nos deverá ser de no mínimo 1,0m² por indivíduo das classes
do Ensino Fundamental.
Artigo 123 - Os parâmetros para a organização dos gru-
pos/classes decorrerão da capacidade física da Unidade Mu- Capítulo III
nicipal de Ensino e das especificidades da Proposta Pedagó- Da Educação Especial
gica, recomendando-se para cada adulto, de acordo com a
idade e o número de crianças: Artigo 127 - O município de Cubatão adota o sistema
a) Infantil 0 (Bebê 1) – 6 crianças; educacional inclusivo e entende por Educação Especial a
b) Infantil 1 (Bebê 2) – 8 crianças; modalidade transversal a todos níveis, etapas e demais mo-
c) Infantil 2 (Crianças bem pequenas 1) – 10 crianças; dalidades, responsável pela organização e oferta dos recursos
d) Infantil 3 (Crianças bem pequenas 2 –) 15 crianças; e serviços que promovam a acessibilidade, eliminando as
e) Infantil 4 (Crianças pequenas 1) – 25 crianças; barreiras que possam dificultar ou obstar o acesso, a partici-
f) Infantil 5 (Crianças pequenas 2) – 25 crianças. pação e a aprendizagem.

§1º - Em casos excepcionais a equipe de suporte pedagó- Artigo 128 - Para fins deste Regimento, considera-se pú-
gico da escola poderá reorganizar os quantitativos menciona- blico-alvo da educação especial:
dos para garantir o atendimento aos alunos. I- educandos com deficiência: aqueles que têm impedi-
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mentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual Artigo 131 – O aluno com deficiência ou TEA em classe regu-
ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, lar e que seja verificada a necessidade contará com o profissional de
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade apoio escolar inclusivo, de acordo com a legislação em vigor.
em igualdade de condições com as demais pessoas;
II - educandos com transtornos globais de desenvolvi- Artigo 132 - O aluno com múltiplas deficiências ou TEA,
mento, inclusive os que apresentam transtorno do espectro impossibilitado de frequentar o ensino fundamental regular e
autista (TEA); mediante relatório do professor do AEE, poderá ser encami-
III - educandos com altas habilidades ou superdotação. nhado para avaliação de elegibilidade para a escola exclusiva
pelo Departamento de Educação Inclusiva.
Artigo 129- A educação especial deve garantir os servi-
ços denominados de atendimento educacional especializado Capítulo IV
(AEE), compreendido como o conjunto de atividades, recur- Dos Currículos
sos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional
e continuamente, prestados das seguintes formas: Artigo 133 - O currículo das Unidades de Educação In-
I - complementar a formação dos estudantes com defi- fantil terá estrutura, metodologia e atividades específicas,
ciência, transtornos globais de desenvolvimento, incluindo adequadas às fases de desenvolvimento das crianças, de
TEA, como apoio permanente e limitado no tempo e na fre- acordo com a Base Nacional Comum Curricular e Lei de Di-
quência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; retrizes e Bases da Educação Nacional.
II - suplementar a formação de estudantes com altas habi-
lidades ou superdotação; Parágrafo Único - As atividades de estímulo e recreação
para as crianças de até 3 anos e 11 meses de idade, estarão
§1º - O atendimento educacional especializado deve in- sob a responsabilidade do Professor de Educação Infantil I e
tegrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participa- demais profissionais envolvidos nesse processo.
ção da família, para garantir pleno acesso e participação dos
estudantes, atender às necessidades específicas dos alunos Artigo 134 - O currículo do Ensino Fundamental regular
público-alvo da educação especial, e ser realizado em articu- e da modalidade de Educação de Jovens e Adultos seguirá a
lação com a sala regular de ensino e com as demais políticas Base Nacional Comum Curricular, a ser complementada por
públicas. uma parte diversificada, observada a legislação em vigor.

§2º - Para realizar o atendimento educacional especiali- Capítulo V


zado cabe ao professor de educação especial elaborar o plano Dos Projetos das escolas
de atendimento, documento que assegura a identificação das
necessidades educacionais específicas dos alunos, define os Artigo 135 - As escolas poderão desenvolver projetos,
recursos necessários e as atividades a serem desenvolvidas e abrangendo:
estabelece o cronograma de atendimento. I - atividades de reforço e recuperação da aprendizagem e
orientação de estudos;
Artigo 130- O apoio técnico dos professores de educa- II - programas especiais de aceleração de estudos, para
ção especial acontecerá: alunos com defasagem idade/ano, conforme projeto homolo-
I - nas salas de recursos multifuncionais, ambientes do- gado pela Secretaria de Educação;
tados de equipamentos e materiais didáticos e pedagógicos III – outros, de interesse da comunidade escolar.
para oferta do AEE, focadas no atendimento do contraturno;
II - na orientação e colaboração de professores, equipe Parágrafo Único - Os projetos das escolas deverão ser
gestora e demais funcionários, no turno e/ou contraturno; submetidos à apreciação da Secretaria de Educação.
III - na orientação de familiares de alunos público-alvo da
educação especial; TÍTULO VIII
IV- na sala de aula regular, acompanhando o aluno sur- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
do ou com perda auditiva que compreende e interage com o
mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua Artigo 136 - Este Regimento entrará em vigor no primei-
cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Si- ro dia do ano seguinte à sua aprovação.
nais – Libras.
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DECRETO Nº 11.389 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020.

PRORROGA A VIGÊNCIA DO ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, IN-


STITUÍDO PELO DECRETO Nº 11.199, DE 22 DE MARÇO DE 2020.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CUBATÃO, usando das atribuições que lhe são conferidas em Lei,

Art. 1º Fica prorrogada até 31 (trinta e um) de janeiro de 2021, a vigência do estado de calamidade pública no
município de Cubatão, instituído através do Decreto nº 11.199, de 22 de março de 2020.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor no dia 01 de janeiro de 2021.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CUBATÃO


EM 29 DE DEZEMBRO DE 2020

487º da Fundação do Povoado


71º da Emancipação

ADEMÁRIO DA SILVA OLIVEIRA


Prefeito Municipal

ADEL ALI MAHMOUD


Secretário Municipal de Assuntos Jurídicos

ELIANE APARECIDA TANIOLO


Secretária Municipal de Saúde

Processo nº 3.228/2020
SEJUR/2020

EXTRATO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Nº ADM-147/2020. Contratante: P.M.C - através da Secretaria Municipal de Manutenção Urbana e Serviços Públicos.
Representada pela Secretária Sra. FABIANA PEREIRA DOS SANTOS. P.A.: 3770/2015. Contratada: TERRACOM
CONSTRUÇÕES LTDA. Assinatura: 22/12/2020. Objeto: Aditamento ao Contrato Nº ADM – 143/2016, que constitui
especificamente o objeto do presente contrato a prorrogação do prazo contratual por 12 meses, contados a partir de
22/12/2020. O valor a ser despendido com o presente aditamento é da ordem de R$ 35.959.095,80.

Cubatão, 30 de Dezembro de 2020.

487º da Fundação do Povoado


71º da Emancipação

Márcia Maria dos Santos Silva


Divisão de Comunicações – Chefe

EXTRATO DE APOSTILA

REFERENTE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Nº ADM 143/2016.


Apostila nº ADM 012/2020. Contratante: P.M.C. através da Secretaria Municipal de Manutenção Urbana e Serviços
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Públicos. Representada pela Secretária Sra. FABIANA PEREIRA DOS SANTOS. Processo nº 3770/2015
Contratado: TERRACOM CONSTRUÇÕES LTDA

Objeto do Contrato: Prestação de serviço de coleta, transporte e destinação final de resíduos domiciliares, comerci-
ais e públicos, bem como a coleta e transporte de entulhos diversos e resíduos da construção civil, com destinação final.

Objeto Apostilado: O REAJUSTE DOS PREÇOS CONTRATUAIS, no percentual de 17,660% sobre o valor inicial
do contrato, de acordo com a fórmula discriminada no item 12 de Edital de Concorrência nº02/2016 e nos termos da
Clausula VI, item 6.2, do Contato.

Fundamento Legal: Art. 55, III, c/c Art.65, §8º, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, com suas alterações
posteriores.

Cubatão, 30 de Dezembro de 2020.

487º da Fundação do Povoado


71º da Emancipação

Márcia Maria dos Santos Silva


Divisão de Comunicações – Chefe
Diário Oficial Eletrônico
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Ano III - No. 617 Cubatão, quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 Poder Legislativo
Lei ordinária nº 3893, de 20 de abril de 2018 www.cubatao.sp.gov.br/diariooficial www.cubatao.sp.leg.br/diariooficial Responsável: Fábio Alves Moreira

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Jornalista responsável: Guilherme Amaral Belo Nogueira - Diretor de Imprensa - MTb 87.626 SP

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