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Alunos:
Isabella Miranda – 170145221
Hevilly Paula do Ouro – 180046454
Hoffman Miranda de Oliveira - 190042869
Lis Elaine Maia Barbosa - 190032723
Lorena de Sousa Aires – 170016218
Rhaíssa Rhaphaela Alves Silva – 170113736
Brasília
2021
INTRODUÇÃO
A comunicação é uma ferramenta fundamental dentro dos serviços de saúde,
seja entre os profissionais e sua equipe ou com os usuários. Essa comunicação é
composta não somente pela linguagem verbal, mas também pela escrita, gestos,
comportamentos e toques. Ao decorrer da rotina podem aparecer algumas barreiras
para que essa comunicação aconteça de forma clara e direta, isso ocorre devido as
diferentes vivências, jeitos e maneiras de se expressar dos interlocutores.
Existem algumas teorias quanto a construção dessas formas de
comunicação. De acordo com Fiedler (2006), as vivências comunicativas humanas
sofrem influência de 3 ópticas: o da ciência, o da moral e a das artes, que está
relacionado com a parte de sentimentos, emoções e percepções do mundo. Quando
os indivíduos se colocam em posições opostas que estão divergindo uma situação
de conflito é gerada.
Em alguns momentos, esses conflitos podem desencadear reflexões
positivas e incentivar mudanças, porém podem ser prejudiciais para as relações das
instituições se não forem bem conduzidos e interferir de forma negativa na rotina
dos trabalhadores.
Neste trabalho, temos a consciência que conflitos existem nas relações
humanas e expressam, de forma significativa, desequilíbrios, desconfortos,
dificuldades e assimetrias que precisam ser abordadas e que a comunicação se
constitui um instrumento de diálogo. A rotina de uma instituição de saúde é um
ambiente propenso para incitar conflitos tanto entre os profissionais, quanto entre a
equipe e os usuários do SUS. É de suma importância que os trabalhadores sejam
qualificados para realizar uma comunicação não violenta e empática com todos que
tenha contato naquele ambiente, para assim minimizar confrontos de qualquer tipo
ou conduzir para desfechos amigáveis caso ocorra.
Cena 1
Senhor: Não tenho acima de 75 mas sou médico, tenho 58. *entrega os
documentos*
Senhor: Ok, vocês sabem qual a vacina que estão aplicando hoje aqui?
Senhor: Aí! Que susto, Ei pera, eu não sabia o momento que você ia aplicar.
Enfermeira 2: Ué, o senhor não está aqui pra isso? Para aplicar a vacina?
Senhor: Sim, mas eu gostaria que avisasse antes e eu não sei se o conteúdo do
frasco foi esvaziado ou se já estava vazio...
*Um senhor chega de carro para tomar a vacina em um posto de drive thru*
de 75 anos?
Senhor: Eu sou médico, tenho 58 anos *Entrega os documentos*
*devolve os documentos*
Certo!
a vacina*
Enfermeira 2: Prontinho!
dia ao senhor!
Senhor: Igualmente!
Enfermeira veterana 2: Mentira!? Cara isso é muito sério, eu espero muito que o
paciente não tenha nenhuma reação ao medicamento aplicado dessa forma... E
você viu isso acontecendo na hora?
Enfermeira veterana 1: Vi, sim. Mas eu não falei nada, vou deixar ela se ferrar
sozinha, já vou avisar pra enfermeira chefe, isso dá demissão, sem dúvidas
Enfermeira Veterana 2: Dá mesmo viu, esses novatos estão cada vez piores, mal
chegou e já vai sair...
Enfermeira veterana 1: O Ácido Acetilsalicílico não deve ser aplicado por outra via
senão a via oral, quando o paciente está usando sonda nasoentérica o
medicamento deve ser macerado e diluído em água para assim ser aplicado
oralmente.
Enfermeira novata: Nossa, muito obrigado, eu já ia cometer um erro feio! Esse é
meu primeiro emprego e agradeço muito sua ajuda.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMESTOY, Simone Coelho et al . Gerenciamento de conflitos: desafios
vivenciados pelos enfermeiros-líderes no ambiente hospitalar. Rev. Gaúcha
Enferm., Porto Alegre , v. 35, n. 2, p. 79-85, June 2014 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
14472014000200079&lng=en&nrm=iso>. access on 18 Mar. 2021.
https://doi.org/10.1590/1983-1447.2014.02.40155.
Parisi, Luciana e Silva, Jandira Maciel da. Mediação de conflitos no SUS como ação
política transformadora. Saúde em Debate [online]. 2018, v. 42, n. spe4 [acessado
17 março 2021], pp. 30-42. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-
11042018S402>. ISSN 2358-2898. https://doi.org/10.1590/0103-11042018S402.