O documento descreve as muitas funções e desafios enfrentados por policiais militares no desempenho de suas atividades diárias, que vão além de apenas fazer cumprir a lei e incluem prestar socorro médico, consertar pneus, reconstruir casas destruídas e agir como mediadores em situações de conflito. Policiais militares arriscam suas vidas diariamente e enfrentam situações traumáticas, mas continuam seu trabalho voluntariamente por amor à profissão.
O documento descreve as muitas funções e desafios enfrentados por policiais militares no desempenho de suas atividades diárias, que vão além de apenas fazer cumprir a lei e incluem prestar socorro médico, consertar pneus, reconstruir casas destruídas e agir como mediadores em situações de conflito. Policiais militares arriscam suas vidas diariamente e enfrentam situações traumáticas, mas continuam seu trabalho voluntariamente por amor à profissão.
O documento descreve as muitas funções e desafios enfrentados por policiais militares no desempenho de suas atividades diárias, que vão além de apenas fazer cumprir a lei e incluem prestar socorro médico, consertar pneus, reconstruir casas destruídas e agir como mediadores em situações de conflito. Policiais militares arriscam suas vidas diariamente e enfrentam situações traumáticas, mas continuam seu trabalho voluntariamente por amor à profissão.
Ser POLICIAL MILITAR, é enfrentar CHOQUE CULTURAL DA VIDA, ao ter de
argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar
em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério.
É ser PARTEIRO, quando não dá tempo de levar as grávidas ao hospital, na
madrugada;
É ser PSICÓLOGO, quando um colega discute com a esposa, diante da
incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido;
É ser ASSISTENTE SOCIAL, quando tem que confortar A MÃE DE ALGUMA
VÍTIMA assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar;
É ser BORRACHEIRO e MECÂNICO, ao socorrer idosos e deficientes com
pneus furados;
É ser PEDREIRO, ao participar de mutirões para reconstruir casas
destruídas por enchentes;
É ser PARAMÉDICO fracassado, AO VER UM COLEGA IR A ÓBITO A BORDO
DA VIATURA;
É ser um PARAMÉDICO realizado, ao retirar uma espinha de peixe da
garganta de uma criança;
É ser APEDREJADO por estudantes da mesma escola na qual estudei, por
pessoas do mesmo grêmio do qual participei;
É ser obrigado tornar-se um GLADIADOR em arenas repletas de
terroristas, que são os membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço; É SOBREVIVER a acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado;
É ser JUIZ da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres
exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a POLÍCIA;
É estar preparado para ser atropelado numa BLITZ, por um desses
cidadãos QUE POR MEDO DA POLÍCIA, AFUNDÃO O PÉ NO ACELERADOR E PASSAM POR CIMA DE VÁRIOS COLEGAS;
É estar ciente que pode contrair vários tipos de doenças, ao banhar-se
com o sangue de vítimas às quais não conhecemos, mas que temos OBRIGAÇÃO de TENTAR salvar; Nós arriscamos contaminar toda nossa família com os mesmos tipos de doenças, pois ao chegar em casa, nossas mulheres ou mães são as primeiras a nos abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas dos uniformes para lavar;
É não ter FOLGA, quando alguns vizinhos nos procuram para resolver SEUS problemas;
É ser ADVOGADO, separando, na hora da prisão, os verdadeiros
delinquentes dos “LARANJAS”, quando poderia tê-los posto no mesmo barco
É ser um homem capaz de quase perder a razão, ao flagrar um pai
estuprando uma filha, ENQUANTO A MÃE O DEFENDE
É ser um GUARDIÃO DE MORTOS por horas, sob o sol, a chuva e a neblina,
à espera do RABECÃO, que, já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa;
É mudar TODOS os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25
horas/dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando- desconfiado.
Na hora do ônus, CONVOCADOS. Temos que tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tem meses para analisar e julgar
Todos os dias, mais calejados, nos deparamos com coisas que nos surpreendem, pois afinal somos humanos..
Não queremos passar por determinadas situações, mas somos
VOLUNTÁRIOS.
AMAMOS O QUE FAZEMOS E FAZEMOS PORQUE AMAMOS.
Sabemos que uma dia após o outro, podemos passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer lugar. E O FAREMOS, SEM RECLAMAR, NEM RECUAR.
Abraçamos uma das mais difíceis profissões do mundo, tendo em vista os
procedimentos de alto risco e as inesperadas situações emergenciais, que exigem um desempenho rápido, correto, preciso, fundamentado na lei e em absoluto bom senso.