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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA – PÓLO ILHÉUS

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MÚSICA POPULAR BRASILEIRA


DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
ACADÊMICOS
PROFESSORA: ÉRICA BASTOS DA SILVA
TURMA 2020.2 1º SEMESTRE
DISCENTE: HARLAN ANDRADE DOS SANTOS NERY

ATIVIDADE: Fichamento

FAVARETTO, Celso. Ainda o tropicalismo. Jornal da Usp, São Paulo, 4 de julho de


2016. Disponível em < http://jornal.usp.br/artigos/ainda-o-tropicalismo/>. Acessado
em: 25 de jul. de 2021

 A partir de 1961 surgem muitas reivindicações por reformas no Brasil, porém o


golpe de 64 congela tais ações. É quando surge em 1967 muitos movimentos
artísticos como o movimento tropicalista, pois havia a necessidade de
transformação da realidade do Brasil, além da luta por necessidades básicas
do povo. Reformas econômicas, sociais, educacionais e culturais motivaram as
denúncias expressadas muitas vezes pela arte, objetivando informar, chamar
à atenção e mobilizar;

 Diante do AI-5 que suspende a liberdade política, cultural e artística, duas


direções prioritárias começaram a se revelar como uma nova atividade nas
artes e cultura: 1) a arte de protesto que buscava conscientizar e mobilizar o
público, e 2) as experimentações de vanguarda que buscavam renovar as
formas, linguagens, comportamentos etc. Por conta dessas duas direções
surge em crítica a elas o Tropicalismo, pois elas não conseguiam de fato
representar a realidade brasileira;
 A reunião de várias representações artísticas em 1967 faz compor o movimento
tropicalista. Tais manifestações buscavam a mudança na significação política
das ações, já que conseguiram evidenciar o inconformismo estético e social
que desde 1950 vinha sendo apresentado na arte brasileira. A música, cheia
de simbolismos, foi a que mais se destacou nas manifestações artistas;

 Relacionado à sua aceitação, mais uma crise passou a existir com o


tropicalismo. O novo era aceito por parte dos adeptos, mas os contrários
acreditavam numa desvirtuação da música brasileira, por conta das inovações
musicais, e pela incorporação do comportamento na própria canção. As
manifestações eram cheias de crítica à sociedade do consumo, à moral, aos
costumes, aos valores pequeno-burgueses, às posições políticas.

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