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Introdução

Dinâmica dos Modelos de Suspensão de Pontes


Referências bibliográficas

Um Modelo Matemático de Suspensão de Pontes

Rodiak Nicolai Figueroa López


Bolsista CAPES
Orientador: Prof. Dr. Germán Jesus Lozada Cruz

Departamento de Matemática
IBILCE/UNESP - São José do Rio Preto

Defesa de Mestrado
20 de Março de 2008

Figueroa López, R. N.; Lozada Cruz, G. J. Um Modelo Matemático de Suspensão de Pontes


Introdução
Dinâmica dos Modelos de Suspensão de Pontes Problemas de Evolução
Referências bibliográficas

Introdução

Falar do Tacoma Narrows.


O objetivo deste trabalho é o estudo das soluções fracas do modelo
de suspensão de pontes que é um sistema de equações diferenciais
parciais acopladas

(
mb ztt + αzxxxx − F (y − z) = f1 , x ∈ (0, l), t > 0,
mc ytt − β yxx + F (y − z) = f2 , x ∈ (0, l), t > 0.

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Introdução
Dinâmica dos Modelos de Suspensão de Pontes Problemas de Evolução
Referências bibliográficas

Problemas de Evolução de Primeira Ordem


Teorema (Hille-Yosida)

Seja A um operador maximal monótono em um espaço de Hilbert


H. Então para todo u0 ∈ D(A) existe uma única função

u ∈ C 1 ([0, ∞); H) ∩ C ([0, ∞); D(A))

tal que 
 du + Au = 0 em [0, ∞)
dt (1)
u(0) = u .
0

Além disso, verifica-se


du
ku(t)k 6 ku0 k e (t) = kAu(t)k 6 kAu0 k, ∀t > 0.

dt
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Referências bibliográficas

Seja A : D(A) ⊂ H → H um operador linear não limitado com


D(A) = H. Se fazemos a identificação H 0 = H podemos considerar
A∗ como um operador não limitado em H, isto é graças à definição
de Operador Adjunto.
Definição
Dizemos que
A é simétrico se hAu, v i = hu, Av i, ∀u, v ∈ D(A).
A é auto-adjunto se A∗ = A.

Proposição
Seja A um operador maximal monótono. A é simétrico se, e
somente se A é auto-adjunto.

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Introdução
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Referências bibliográficas

Teorema
Seja A um operador maximal monótono e autoadjunto então para
todo u0 ∈ H existe uma única função
u ∈ C ([0, ∞); H) ∩ C 1 ((0, ∞); H) ∩ C ((0, ∞); D(A))

tal que 
 du + Au = 0 em (0, ∞)
dt (2)
u(0) = u .
0

Além disso, verifica-se


du 1
ku(t)k 6 ku0 k e (t) = kAu(t)k 6 ku0 k, ∀t > 0;

dt t

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Introdução Modelo Linear
Dinâmica dos Modelos de Suspensão de Pontes Condições de Contorno e Iniciais
Referências bibliográficas Existência e Unicidade da Solução Fraca
Analise da Energia do Sistema Linear

Dinâmica dos Modelos de Suspensão de Pontes

Um modelo matemático simplificado de uma ponte em suspensão


é dado por um sistema acoplado de equações diferenciais parciais
da seguinte forma:
(
mb ztt + αzxxxx − F0 (y − z) = mb g + f1 , x ∈ (0, l), t > 0,
mc ytt − βyxx + F0 (y − z) = mc g + f2 , x ∈ (0, l), t > 0,
(3)
onde a primeira equação descreve as vibrações do leito da ponte no
plano vertical e a segunda equação descreve as vibrações do cabo
principal do qual o leito da ponte esta suspenso pelos cabos
amarrados.

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As constantes mb e mc são as massas por unidade de comprimento


do leito da ponte e o cabo, respectivamente; α, β são a rigidez da
flexão da estrutura e o coeficiente força de tensão do cabo,
respectivamente. A função F0 representa a força retida a qual é
executada pelo leito do caminho e pelos cabos suspensos a qual é
transmitida através dos cabos(suspensos), produzindo assim o
acoplamento entre os dois. As funções f1 e f2 representam forças
externas como também não conservativas, as quais geralmente
dependem do tempo.
Denotemos por zs e ys os deslocamentos estáticos (posições de
equilı́brio) os quais são as soluções do sistema de equações:

(
αzxxxx − F0 (y − z) = mb g , x ∈ (0, l)
(4)
−βyxx + F0 (y − z) = mc g , x ∈ (0, l).

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Subtraindo a equação (4) da equação (3), obtém-se o seguinte


sistema de equações:
(
mb e zxxxx − F (e
ztt + αe y −ez ) = f1 , x ∈ (0, l), t > 0,
(5)
mc yett − βe y −e
yxx + F (e z ) = f2 , x ∈ (0, l), t > 0.

z = z − zs , ye = y − ys e a função F é dada por:


onde e

F (ζ) = F0 (ζ + ys − zs ) − F0 (ys − zs ).

Podemos ver facilmente que F (0) = 0. Vamos assumir que os


deslocamentos, denotados por z, y ao invés de e z , ye são medidos
em relação às posições estáticas. Usaremos a equação (5) como o
modelo geral para a suspensão de pontes.
Para entendermos melhor o modelo geral de suspensão de pontos,
primeiro vamos estudar o modelo linear.
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Modelo Linear

Um modelo linear é obtido através da sustentação do leito da


ponte com os cabos(suspensos) conectados a dois cabos principais
colocados simétricamente (suspensos), um acima e outro abaixo do
leito da ponte. Na ausência de forças externas, a dinâmica linear
de uma ponte suspensa em torno da posição de equilı́brio pode ser
descrita pelo seguinte sistema de EDPs o qual é acoplado
linearmente
(
mb ztt + αzxxxx − k(y − z) = 0, x ∈ (0, l), t > 0,
(6)
mc ytt − βyxx + k(y − z) = 0, x ∈ (0, l), t > 0.

Neste caso F (ξ) = kξ, onde k denota o coeficiente de rigidez dos


cabos (suspensos) ligando o leito da ponte ao cabo suspensão.

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Condições de Contorno e Iniciais

Assumindo que a viga está pregada em ambas as extremidades, as


condições de fronteira são dadas por

z(0, t) = z(l, t) = 0,

y (0, t) = y (l, t) = 0, (7)

zx (0, t) = zx (l, t) = 0.

As condições iniciais são dadas


(
z(x, 0) = z1 (x), zt (x, 0) = z2 (x),
(8)
y (x, 0) = y1 (x), yt (x, 0) = y2 (x).

onde z1 , z2 , y1 , y2 são funções de valor real definidas sobre (0, l).

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Existência e Unicidade da Solução Fraca

O problema (6) com as condições de contorno (7) e as condições


inicias (8) pode ser escrito no seguinte sistema



 mb ztt + αzxxxx − k(y − z) = 0, x ∈ (0, l), t > 0,




 mc ytt − βyxx + k(y − z) = 0, x ∈ (0, l), t > 0

z(0, t) = z(l, t) = 0, z (0, t) = z (l, t) = 0
x x
(9)
y (0, t) = y (l, t) = 0,






 z(x, 0) = z1 (x), zt (x, 0) = z2 (x), x ∈ (0, l)

y (x, 0) = y (x), y (x, 0) = y (x), x ∈ (0, l).
1 t 2

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Fazendo u = (z, y ), o sistema (9) pode ser escrito da seguinte


forma



 utt + Cu = 0, (x, t) ∈ (0, l) × [0, ∞)

u(0, t) = u(l, t) = 0, t ∈ [0, ∞)
(10)
u(x, 0) = u0 (x), x ∈ (0, l)



u (x, 0) = v (x), x ∈ (0, l)
t 0

onde

Cu = (azxxxx − p(y − z), −byxx + q(y − z))


α β k k
a= , b= , p= , q= >0
mb mc mb mc
u0 (x) = (z1 (x), y1 (x)), v0 (x) = (z2 (x), y2 (x)).

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Consideremos os espaços de Hilbert:

H := L2 (0, l) × L2 (0, l),


V := H02 (0, l) × H01 (0, l),
W := (H 4 (0, l) ∩ H02 (0, l)) × (H 2 (0, l) ∩ H01 (0, l)),

munidos das normas


Z l
2
k(φ, ψ)kH := (mb |φ|2 + mc |ψ|2 )dx,
0
Z l
k(φ, ψ)k2V := (α|φxx |2 + β|ψx |2 + k|ψ − φ|2 )dx,
0
Z l
k(φ, ψ)k2W := (ζ|φxxxx |2 + θ|φxxx |2 + ξ|ψxx |2 )dx + k(φ, ψ)k2V ,
0

respectivamente.
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As imersões densas e compactas W ⊂ V ⊂ H pelo Teorema de


Rellich (ver [3]). Identificando H com seu dual H 0 , obtemos o
diagrama
W ⊂ V ⊂ H = H0 ⊂ V 0 ⊂ W 0
com imersões densas e compactas.
Podemos olhar a equação (10) como uma EDO de segunda ordem
no espaço H 
utt + Cu = 0, t ∈ [0, ∞),

u(0) = u0 , (11)

ut (0) = v0 ,

onde o operador C é definido da seguinte forma



C
 : D(C ) ⊂ H → H
D(C ) = {u ∈ H : zxxxx , yxx ∈ L2 (0, l), z = zx = y = 0 em {0, l}}

Cu = (azxxxx − p(y − z), −byxx + q(y − z))

(12)
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Proposição
O domı́nio do operador C definido em (12) é dado por

D(C ) = [H 4 (0, l) ∩ H02 (0, l)] × [H 2 (0, l) ∩ H01 (0, l)] = W .

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Proposição

O operador C é maximal monótono e simetrico.

Demonstração. Primeiro mostraremos que C é monótono. Seja


u = (z, y ) ∈ D(C ) então temos
hCu, uiH = hazxxxx − p(y − z), −byxx + q(y − z), (z, y )i
Z l
= (mb (azxxxx − p(y − z))z + mc (−byxx + q(y − z))y ) dx
0
Z l
= (αzxxxx z − k(y − z)z − βyxx y + k(y − z)y ) dx
0
Z l
αzxxxx z − βyxx y + k(y − z)2 dx

=
0
Z l
α|zxx |2 + β|yx |2 + k|y − z|2 dx = kuk2V > 0.

=
0
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Por outro lado,temos que C é um operador simétrico. De fato, se


u = (z, y ), v = (z, y ) ∈ D(C ) então
hCu, v iH = hazxxxx − p(y − z), −byxx + q(y − z), (z, y )i
Z l
= (mb (azxxxx − p(y − z))z + mc (−byxx + q(y − z))y ) dx
0
Z l
= (αzxxxx z − k(y − z)z − βyxx y + k(y − z)y ) dx
0
Z l
= (αzxxxx z − βyxx y + k(y − z)(y − z)) dx
0
Z l
= (α(zxx )(z xx ) + β(yx )(y x ) + k(y − z)(y − z)) dx
0
Z l
= (αzz xxxx − βy y xx + k(y − z)(y − z)) dx
0
= hu, Cv iH .
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Mostremos agora que C é maximal, isto é R(I + C ) = H. Em


outras palavras dado h ∈ H queremos achar u ∈ D(C ) tal que
(I + C )u = h. Na verdade vamos provar que I + C : V → H é
sobrejetor. Seja h ∈ H fixo arbitrariamente, resolver a equação
u + Cu = h é equivalente a resolver o seguinte problema
variacional, isto é, encontrar u ∈ V tal que

hu + Cu, v iH = hh, v iH , ∀ v ∈ V , (13)


hu, v iH + hCu, v iH = hh, v iH , ∀ v ∈ V .

Consideremos a forma bilinear a(·, ·) : V × V → R definida por

a(u, v ) := hu + Cu, v iH , u, v ∈ V .

A forma bilinear a(·, ·) é induzida pelo operador I + C e é simétrica.


É fácil de ver que operador I + C é operador monótono e simétrico.
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Consideremos agora o funcional F : V → R definido por


1
F (v ) := a(v , v ) − hh, v iH
2 (14)
1 1
= kv k2H + kv k2V − hh, v iH , v ∈ V.
2 2
Resolver o problema variacional (13) é equivalente à resolver o
problema de minimização

F (u) = min F (v ).
v ∈V

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• F é G -diferenciável. De fato,
1n1
F 0 (u)w = lim+ h(u + tw ) + C (u + tw ), u + tw iH − hh, u + tw iH
t→0 t 2
1 o
− hu + Cu, v iH + hh, v iH
2
n1 1 t 1
= lim+ hu, w iH + hw , uiH + hw , w iH + hCu, w iH
t→0 2 2 2 2
1 t o
+ hCw , uiH + hCw , w iH − hh, w iH
2 2
1 1 1 1
= hu, w iH + hw , uiH + hCu, w iH + hCw , uiH − hh, w iH
2 2 2 2
= hu, w iH + hCu, w iH − hh, w iH
= (u + Cu − h)w , ∀u, w ∈ V .
Desta última igualdade concluı́mos que F 0 (u) = u + Cu − h e com
isto provamos que F é G -diferenciável.
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Vamos mostrar agora que é F é convexo. Com efeito, dados


u, v ∈ V então
(F 0 (u) − F 0 (v ))(u − v ) = h(u + Cu − h) − (v + Cv − h), u − v iH
= ||u − v ||2H + hC (u − v ), u − v iH > 0,
(Pelo Teorema 2.3., [4])
Então pelo Corolario 2.4, [4], temos que F é fraco semi-continuo
inferiormente em V .
Usando a desigualdade de Cauchy-Schwarz na equação (14) temos
1
F (u) > ||u||2V − ||h||H ||u||V . (15)
2
De (15) segue que F (u) → +∞ se ||u||H → +∞, isto é, F cresce
em cada ponto de V . Do Teorema 2.2 ([4]) temos que F atinge
um mı́nimo em V , disto segue que (I + C )v = h. Portanto C é
maximal.
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Observação
Segue da Proposição 2.2 que o operador C é auto-adjunto.

Observemos que na equação (11) estamos olhando para u como


sendo uma função u : [0, ∞) → H que a cada t ∈ [0, ∞) faz
corresponder u(t) ∈ H.
O problema (11) pode-se escrito num sistema de primeira ordem
da forma (
ut − v = 0
(16)
vt + Cu = 0.
Observemos que a graças à condição de contorno temos que

v = ut = (zt , yt ) = 0 sobre {0, l} × (0, ∞). (17)

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Fazendo U = (u, v ) temos que o sistema (16) é equivalente ao


seguinte problema de Cauchy abstrato no espaço H := V × H

 dU + AU = 0, t ∈ [0, ∞)
dt (18)
U(0) = U
0

onde U0 = (u0 , v0 ) e A : D(A) ⊂ H → H é definido por


AU = (−v , Cu).
O espaço H é um espaço de Hilbert munido do produto escalar

h(φ1 , ψ1 ), (φ2 , ψ2 )iH = hφ1 , φ2 iV + hψ1 , ψ2 iH .

O domı́nio do operador A é dado por

D(A) = {U ∈ H; AU ∈ H}
= {U = (u, v ) ∈ V × V ; Cu ∈ H} .

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Lemma
O operador A é Maximal Monótono em H.

Demonstração. i) A é Monótono. De fato, se U ∈ D(A), temos


hAU, UiH = h(−v , Cu), (u, v )iH = h−v , uiV + hCu, v iH
= h(−zt , −yt ), (z, y )iV
+ h(azxxxx − p(y − z), −byxx + q(y − z)), (zt , yt )iH
Z l
= (−αztxx zxx − βytx yx + k(−yt + zt )(y − z)
0
+ mb (azxxxx − p(y − z))zt + mc (−byxx + q(y − z))yt )dx
Z l
= (−αzxxxx zt + αzxxxx zt )dx = 0,
0
onde temos usado integraçao por partes e as condições de
contorno (17).
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ii) A é Maximal. De fato, vamos mostrar que R(I + A) = H, isto


é, dado F = (f , g ) ∈ H temos que mostrar que existe
U = (u, v ) ∈ D(A) tal que (I + A)U = F . Esta última igualdade é
equivalente a encontrar
u, v ∈ V : u − v = f , v + Cu = g .
Em outras palavras queremos encontrar
u ∈ V : (I + C )u = f + g ,
v =u−f.
Assim é suficiente mostrar que a imagem de I + C é todo H, pois
se existe um v ∈ V satisfazendo (I + C )v = g − Cf .
Como u = v + f , segue que U = (u, v ) ∈ V × V , Cu = g − v ∈ H
(daqui U ∈ D(A)) e, (I + A)U = F .
A sobrejetividade de I + C : V → H segue da Proposição 2.2.
Portanto o operador A é maximal.
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Lemma
Para o operador A temos que D(A) = W × V e portanto D(A) é
denso em H.
Demonstração. Dado U = (u, v ) ∈ D(A) temos que u, v ∈ V e
Cu ∈ H. Definindo f := Cu, temos que

hf , w iH = hCu, w iH , ∀w ∈ V
Z l Z l
(mb f1 w1 + mc f2 w2 )dx = ((αzxxxx − k(y − z))w1
0 0
+ (−βyxx + k(y − z))w2 )dx,

onde temos usado que f = (f1 , f2 ), u = (z, y ) e w = (w1 , w2 ).

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Da última igualdade segue que u = (z, y ) é uma solução fraca do


problema elı́ptico
 k mb
z − (y − z) = f1 em (0, l),
 xxxx α


 α
k mc (19)
−yxx + (y − z) = f2 em (0, l),


 β β
z = y = zx = 0 em {0, l}.

Como f = (f1 , f2 ) ∈ H então ϕ1 , ϕ2 ∈ L2 (0, l), onde

k mb k mc
ϕ1 = y+ f1 e ϕ2 = z+ f2 .
α α β β

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Logo aplicando a teoria de regularidade para os seguintes


problemas elı́ptico

k
zxxxx + α z = ϕ1 em (0, l),

z = zx = 0 em {0, l}, (20)

ϕ1 ∈ L2 (0, l), z ∈ H02 (0, l)

e  k
−yxx + β y = ϕ2 em (0, l),

y = 0 em {0, l}, (21)

ϕ2 ∈ L2 (0, l), y ∈ H01 (0, l).

temos que z ∈ H 4 (0, l) (ver [5]) e y ∈ H 2 (0, l). Portanto


u = (z, y ) ∈ W .

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Introdução Modelo Linear
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Referências bibliográficas Existência e Unicidade da Solução Fraca
Analise da Energia do Sistema Linear

Por outro lado, dado U = (u, v ) ∈ W × V temos que u ∈ W e


v ∈ V . Vamos mostrar que Cu ∈ H. Com efeito, pela definição do
operador C temos que se u ∈ W = D(C ) ⊂ V então Cu ∈ H.
Disto segue que U = (u, v ) ∈ D(A) e por tanto D(A) = W × V .
Como as inclusões W ,→ V ,→ H são densas, segue que a inclusão
D(A) ,→ H é densa.

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Teorema (Existência e unicidade de solução fraca)


Dado (z1 , y1 , z2 , y2 ) ∈ V × H, o problema (9) tem uma única
solução fraca

(z, y ) ∈ C ([0, ∞), V ) ∩ C 1 ([0, ∞), H). (22)

Além disso, se (z1 , y1 , z2 , y2 ) ∈ W × V , então

(z, y ) ∈ C ([0, ∞), W ) ∩ C 1 ([0, ∞), V ) ∩ C 2 ([0, ∞), H). (23)

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Demonstração. Sabemos que A é um operador maximal


monótono e auto-adjunto. Para U0 = (z1 , y1 , z2 , y2 ) ∈ H,
aplicamos o Teorema 1.4 para o problema de Cauchy (18) com
t ∈ (0, ∞), então existe uma única solução U ∈ C ([0, ∞), H), isto

(u, v ) ∈ C ([0, ∞), V × H)
u ∈ C ([0, ∞), V ) e v ∈ C ([0, ∞), H)
u ∈ C ([0, ∞), V ) e ut ∈ C ([0, ∞), H)
u ∈ C ([0, ∞), V ) ∩ C 1 ([0, ∞), H)
(z, y ) ∈ C ([0, ∞), V ) ∩ C 1 ([0, ∞), H),

e isto é a primeira parte do teorema.

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Por outro lado, se U0 ∈ D(A) e o operador A é maximal


monótono, segue do Teorema 1.1 que existe uma única solução

U ∈ C ([0, ∞), D(A)) ∩ C 1 ([0, ∞), H),

isto é
(u, v ) ∈ C ([0, ∞),W × V ) ∩ C 1 ([0, ∞), V × H)
(u, v ) ∈ C ([0, ∞),W × V ) e (u, v ) ∈ C 1 ([0, ∞), V × H)
u ∈ C ([0, ∞), W ) e v ∈ C ([0, ∞), V ) e
u ∈ C 1 ([0, ∞), V ) e v ∈ C 1 ([0, ∞), H)
u ∈ C ([0, ∞), W ) ∩ C 1 ([0, ∞), V ) ∩ C 2 ([0, ∞), H)
(z, y ) ∈ C ([0, ∞), W ) ∩ C 1 ([0, ∞), V ) ∩ C 2 ([0, ∞), H)

e isto prova a segunda parte do teorema.


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A função de energia total do sistema (9) é dada por
Z ln o
E (t) = (1/2) mb |zt |2 +mc |yt |2 +α|zxx |2 +β|yx |2 +k|y −z|2 dx.
0
(24)
Para encontrar a funçã de energia multiplicamos a primeira e
segunda equação do sistema (6) por zt e yt , respectivamente e
integrando de 0 a l, temos
Z ln o
mb (zt )(ztt ) + α(zt )(zxxxx ) − k(zt )(y − z) dx = 0
0
Z ln o
mc (yt )(ytt ) − β(yt )(yx ) + k(yt )(y − z) dx = 0,
0

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disto segue
Z l Z l Z l
α(zt )(zxxxx )dx −
mb (zt )(ztt )dx + k(zt )(y − z)dx = 0
0 0 0
Z l Z l Z l
mc (yt )(ytt )dx − β(yt )(yx )dx + k(yt )(y − z)dx = 0.
0 0 0

As últimas igualdades podem ser escritas da forma


Z l
mb hzt , ztt iL2 (0,l) + αhzt , zxxxx iL2 (0,l) − k (zt )(y − z)dx = 0
0
Z l
mc hyt , ytt iL2 (0,l) − βhyt , yx iL2 (0,l) + k (yt )(y − z)dx = 0
0

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somando estas duas equações obtemos


mb hzt , ztt iL2 (0,l) + αhzt , zxxxx iL2 (0,l) + mc hyt , ytt iL2 (0,l) − βhyt , yx iL2 (0,l)
Z l
+k (yt − zt )(y − z)dx = 0.
0
(25)
Por outro lado usando o produto escalar de L2 (0, l) temos
1d 1d
kzt k2L2 (0,l) = hzt , zt iL2 (0,l) = hzt , ztt iL2 (0,l) ,
2 dt 2 dt
1d 1d
kzx k2L2 (0,l) = hzx , zx iL2 (0,l) = −hzt , zx iL2 (0,l) ,
2 dt 2 dt
1d 1d
kzxx k2L2 (0,l) = hzxx , zxx iL2 (0,l) = hzt , zxxxx iL2 (0,l) ,
2 dt 2 dt
Z l
1d
ky − zk2L2 (0,l) = hy − z, yt − zt iL2 (0,l) = (y − z)(yt − zt )dx.
2 dt 0

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Substituindo as expressões de acima em (25) temos

d n1
(mb kzt k2L2 (0,l) + mc kyt k2L2 (0,l) + αkzxx k2L2 (0,l) + βkyx k2L2 (0,l)
dt 2 o
+kky − zk2L2 (0,l) ) = 0.

Definindo E (t) como em (24), temos

d
{E (t)} = 0 =⇒ E (t) = E (0), ∀t > 0.
dt
Isto mostra que o sistema é conservativo e, conseqüentemente,
estável no sentido de Liapunov.

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Referências bibliográficas

Referências bibliográficas

Ahmed, N. U., e Harbi, H.: “Mathematical Analysis of


Dynamic Models of Suspension Bridges”, SIAM J. Appl.
Math. 58, 1998, 853 - 874.
Aassila, M.: “Stability of Dynamic Models of Suspension
Bridges”, Math. Nachr. 235, 5 - 15, 2002.
Brézis, H.: “Analisis Funcional. Teoria y Aplicaciones”, Alianza
Universidad Textos, 1984.
Brézis, H.: “Opérateurs Maximaux Monotones et
Semi-Groupes de Contractions dans les Espaces de Hilbert”,
North Holland, Amsterdam, 1973.
Cholewa, J. W. e Dlotko, T.: “Global Attractors in Abstract
Parabolic Problems”, Cambridge University Press, 2000.
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Referências bibliográficas

Referências bibliográficas

Folland, G. B.: “Real Analysis, Modern Techniques and Their


Applications”, John Willey and Sons, New York, 1999.
Guesmia, A.: “Energy Decay for a Damped Nonlinear Coupled
System”, J. Math. Anal. Appl., 1998.
Kelley J.L. e Namioka I.: “Linear Topological Spaces”,
Springer-Verlag, 1963.
Showalter, R. E.: “Monotone Operators in Banach Space and
Nonlinear Partial Differential Equations”, American
Mathematical Society, 1997.
Yinbin Deng e Yi Li: “Regularity of the solutions for nonlinear
biharmonic equations in RN ”,
http://arxiv.org/abs/math/0703815v1, 2007.
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