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Processo executivo:

Completar a primeira fiada com tijolos inteiros.

Iniciar a segunda fiada com meio tijolo.

Assentar a segunda fiada deixando um


intervalo na parte central do painel.

Estender a linha pela aresta superior dos


tijolos já assentados, do lado da futura face da
parede, prendendo as pontas por baixo dos
mesmos.
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Repetir sucessivamente a primeira e a
segunda fiada, levando prumadas, e
aumentando sucessivamente o intervalo central
(iniciado na segunda fiada).

Prosseguir até doze fiadas nas extremidades,


deixando na parte central assentada somente a
primeira fiada.

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Executadas as prumadas, voltar e completar a
segunda fiada, obedecendo as amarrações, e
distorcendo os tijolos, tanto no comprimento
como no alto, a fim de se obter um pano de
parede perfeitamente plano, vertical, e com fiada
em nível.

Prosseguir repetindo as fiadas até o respaldo.

Raspar as rebordas e fazer a limpeza.

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Processo de assentamento:

1º.coloca-se a argamassa
2º.assenta-se o tijolo
3º.retira-se excesso de argamassa
1

3
2

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Argamassa
aplicada no tijolo
com a colher

Argamassa rebatida
com a colher
Argamassa
abundante

1º método 2º método

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Cuidados a ser tomados:
o Os blocos devem ser umedecidos para não
retirar água da argamassa de assentamento;
oA argamassa excedente das juntas deve ser
cuidadosamente raspada para não retirar os
blocos da posição,
oEm nenhuma hipótese os encunhamentos
serão executados imediatamente após o
assentamento da última fiada dos blocos.

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Alvenaria do último pavimento:

Estas alvenarias estão sujeitas à


movimentação térmica da cobertura em função
da variação de temperatura, devendo ser
tomadas algumas medidas preventivas como:

Beirais;

Juntas de movimentação entre a laje e as


paredes;

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Nas paredes internas o uso de argamassas
de encunhamento deformáveis;
Uso de portas com bandeiras para seccionar
os painéis de alvenaria;
Nas paredes externas adoção de juntas de
movimentação entre as paredes e lajes/vigas,
com uso de mastique;
Reforço de tela na junção de painéis de
vedação com a estrutura e platibanda.

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Fissuras causadas por movimentação térmica da laje de cobertura

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ALVENARIA ESTRUTURAL

A alvenaria estrutural pode ser


classificada quanto ao processo construtivo
empregado, quanto ao tipo de unidades ou
ao material utilizado, da seguinte forma:
Alvenaria Armada
Alvenaria não armada
Alvenaria parcialmente armada
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Alvenaria Estrutural Armada: é o processo
construtivo em que, por necessidade
estrutural, os elementos resistentes
(estruturais) possuem uma armadura passiva
de aço. Essas armaduras são dispostas nas
cavidades dos blocos (pilaretes nos furos
dos blocos) que são posteriormente
preenchidas com micro-concreto (Graute).

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Alvenaria Estrutural Não Armada: é o
processo construtivo em que nos elementos
estruturais existem somente armaduras com
finalidades construtivas, de modo a prevenir
problemas patológicos (fissuras,
concentração de tensões, etc.).

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Alvenaria Estrutural Parcialmente Armada: é o
processo construtivo em que alguns elementos
resistentes são projetados como armados e
outros como não armados. Os pilaretes são
executados apenas nas paredes mais
carregadas.
A introdução de uma taxa mínima (0,2%) não
aumenta, significamente, a resistência à
compressão, porém melhora o comportamento
quanto à fissuração.

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As vantagens no seu uso são:

Redução de custos: a redução de custos que


se obtém está intimamente relacionada à
adequada aplicação das técnicas de projeto e
execução, podendo chegar, segundo a
literatura, até a 30%, sendo proveniente
basicamente da:
Simplificação das técnicas de execução;
Economia de formas e escoramentos.
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Menor diversidade de materiais empregados: reduz
o número de subempreiteiras na obra, a
complexidade da etapa executiva e o risco de atraso
no cronograma de execução em função de eventuais
faltas de materiais, equipamentos ou mão de obra.
Redução da diversidade de mão-de-obra
especializada: necessita-se de mão-de-obra
especializada somente para a execução da alvenaria,
diferentemente do que ocorre nas estruturas de
concreto armado e aço.

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Maior rapidez de execução: essa vantagem é
notória nesse tipo de construção, decorrente
principalmente da simplificação das técnicas
construtivas, que permite maior rapidez no retorno
do capital empregado.

Robustez estrutural: decorrente da própria


característica estrutural, resultando em maior
resistência à danos patológicos decorrentes de
movimentações, além de apresentar maior reserva
de segurança frente a ruínas parciais.
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Tem-se como principal inconveniente, a
limitação do projeto arquitetônico pela
concepção estrutural, que não permite a
construção de obras arrojadas. Outra
desvantagem é a impossibilidade de
adaptação da arquitetura para um novo uso.

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Normas:

NBR 10837: Cálculo de Alvenaria Estrutural de Blocos


Vazados de Concreto. 1989. Trata do cálculo da
alvenaria estrutural, armada e não armada, de blocos
vazados de concreto.
NBR 8798: Execução e controle de obras em
alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto.
1985. Fixa as condições exigíveis que devem ser
obedecidas na execução e no controle de obras.

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Blocos disponíveis no mercado:

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Argamassas:
A argamassa deve ter capacidade de retenção de
água suficiente para que quando em contato com
unidades de elevada absorção inicial, não tenha
suas funções primárias prejudicadas pela
excessiva perda de água para a unidade. É
importante também que seja capaz de desenvolver
resistência suficiente para absorver os esforços
que possam atuar na parede logo após o
assentamento.

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Os detalhes construtivos mencionados para a
alvenaria de vedação também são validos para a
alvenaria estrutural.

Alem destes, tem-se os que segue:

1. Coordenação de projetos

2. Coordenação modular

3. Embutimento das instalações

4. Fixação de caixilhos

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