Você está na página 1de 1

ENTREVISTA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL

ENTREVISTADOR – Estou na entrevista de hoje com [NOME DA PESSOA], para


falar sobre indústria cultural e os produtos dela consumidos nas décadas passadas,
em especial quando NOME DA PESSOA era adolescente. NOME DA PESSOA,
você viveu sua adolescência em que época?

NOME DA PESSOA – Por volta dos anos 70 eu vivia os meados da adolescente.


Por essa época eu estava chegando aos 15, 16 anos.

ENTREVISTADOR – Me fale um pouco sobre o lugar que você cresceu, quais meios
de comunicação você tinha acesso, como você cresceu...

NOME DA PESSOA – Eu nasci no interior de Minas Gerais, e lá quando tinha um


rádio, era muito. Isso por volta do final dos anos 60, início dos anos 70. Ainda era
criança. Quando estava mais crescida, minha família me mandou para o Rio de
Janeiro. Trabalhei e morei na casa e algumas senhoras com mais dinheiro, e na
casa delas tinha televisão e rádio. Mais ou menos no final dos anos 70 eu morava já
com minha irmã mais velha, e na casa dela só tinha rádio.

ENTREVISTADOR – Você gostava de assistir à televisão e ouvir ao rádio? Se sim,


fale um pouco sobre os programas que existiam e quais você mais acompanhava.

NOME DA PESSOA – Gostava, sim. Na época as novelas já passavam na televisão,


e era o que eu mais assistia, já que era o que as patroas gostavam. No rádio, eu
ouvia muita música, a maioria brasileira. Também tinham as radionovelas, que eu
ouvia muito enquanto. De cabeça, lembro da “Irmão Coragem”.

ENTREVISTADOR – Você acha que ter crescido no Rio de Janeiro impactou de


alguma forma seu contato com essas mídias? Como você diria que os programas
televisivos e do rádio mudaram ao longo do tempo?

NOME DA PESSOA – Mudou, sim, bastante. Hoje tem bastante música em inglês,
né. E acho que as novelas mostram mais da vida do pobre, coisa que na minha
época era difícil de ver.

ENTREVISTADOR – Muito obrigada, [NOME DA PESSOA]! Encerramos aqui nossa


entrevista.

Você também pode gostar