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1) A descentralização da produção nas indústrias pode ser demonstrada a partir do

exemplo da Adidas: a empresa possui sede na cidade de Herzogenaurach,


Alemanha e suas fábricas encontram-se espalhadas pelo globo. A maior parte das
fábricas fica na Ásia e na América do Sul, o que não é surpreendente. Manter
unidades administrativas em países mais ricos e com mão de obra mais qualificada
é um movimento estratégico para garantir a boa administração e integridade da
empresa; enquanto manter fábricas em países menos desenvolvidos e com menos
direitos trabalhistas é mais barato: a maior parte do contingente de trabalhadores
são aqueles que operam fabricando os produtos, logo, é possível economizar ao
aumentar as jornadas de trabalho sem precisar pagar mais por isso.

FONTE: https://www.ehow.com.br/quais-paises-fabricam-produtos-adidas-
info_19102/

2) O advento da globalização também sugere o alto desenvolvimento das


tecnologias de comunicação. Através delas, foi possível “encurtar as distâncias”,
gerando uma noção de que o planeta diminuiu. A redução virtual das distâncias
permitiu que um fenômeno surgisse entre a sociedade contemporânea, derivado da
dominação cultural exercida pelos países ricos: a fabricação de uma subjetividade
global. Sem surpresas, a cultura dominante é aquela Ocidental, que se utiliza de
todas as ferramentas de comunicação para disseminar seus ideais e modificar os
valores de outras sociedades. A situação da Coreia do Sul é um ótimo exemplo:
apesar de ser um país asiático, a forte influência capitalista dos Estados Unidos ao
longo da Guerra Fria, que se estende até hoje, transformou a indústria cultural do
país, gerando um gênero musical (k-pop) que, apesar de falar coreano, é
esteticamente ocidental.

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