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ENTREVISTA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL

ENTREVISTADOR – Hoje vou conversar um pouco com NOME DA PESSOA sobre


indústria cultural. Uma breve conversa sobre os programas que ele/ela viram quando
jovens e o que acha sobre os programas atuais, como eles mudaram, e etc. Então,
NOME DA PESSOA. Como vai? Vamos começar falando um pouco sobre como
você cresceu. Em que época foi, que tipos de meios de comunicação você teve
acesso? Como era sua condição econômica na época?

NOME DA PESSOA – Eu fui adolescente lá pelos anos 70, finalzinho da década,


aqui no Rio de Janeiro. Tinha meus 14, 15 anos nessa época. Cresci bem pobre,
viu? Na minha casa só fomos ter rádio por essa época mesmo, e televisão ainda
demorarmos muitos anos depois para termos.

ENTREVISTADOR – E como era o rádio nesse tempo? Acredito que bem diferente
de como usamos atualmente.

NOME DA PESSOA – Sim, era muito diferente. Na época, lembro da minha mãe
gostar muito das músicas e dos noticiários, também. Eu ia na casa de alguns
amigos, e lá tinha televisão. Lembro dos pais deles gostarem muito de assistir as
novelas. Não lembro o nome de todas, mas me vem agora a memória “Sinhá Moça”,
dos anos 80.

ENTREVISTADOR – Como você acha que era a vida das pessoas mais do interior,
em relação ao consumo de novelas, radionovelas, notícias...?

NOME DA PESSOA – Se pra mim, que era pobre mas tinha rádio, que morei em
cidade grande desde sempre, já era difícil, acho que em cidades menores era pior
ainda. Penso que eu, se estivesse nessa situação, não poderia sequer pedir para
ver a novela na casa de minhas amigas. Acredito que nem rádio deveria vender em
algumas cidades.

ENTREVISTADOR – E como você acha que as novelas e as rádios evoluíram com o


tempo?

NOME DA PESSOA – Acho que mudou para melhor. As novelas hoje mostram a
realidade em diferentes “núcleos”, sempre tem o pobre e o rico, para fazer um
paralelo. E o uso das rádios também mudou bastante, hoje, apesar de manter o
formato bem parecido, as pessoas não usam tão intensamente.
ENTREVISTADOR – Certo, agradeço muito pelo tempo, NOME DA PESSOA!
Agora, encerramos aqui.

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