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CABO FRIO – RJ
2015
FRANK WILLIAM GODOY DE MELO
CABO FRIO – RJ
2015
FRANK WILLIAM GODOY DE MELO
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Agradeço à Deus, que através da força do teu espírito, me fez superar as dificuldades
encontradas no caminho e conseguir mais uma conquista pessoal.
À minha família e amigos que me deram motivação constante durante a trajetória até
aqui.
Agradeço ainda às inúmeras pessoas que foram incentivadoras neste processo, pois
seus ensinamentos serão a partir de agora essenciais em minha caminhada pessoal e
profissional.
Muito obrigado!
Você aprende...
Na vida você aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu
jardim, decore sua alma e não espere que alguém lhe traga flores. E aprende que, realmente a vida
tem valor e você tem valor diante da vida!
William Shakespeare
RESUMO
The training is an indispensable tool for development in organizations, since it aims to prepare
employees to develop their tasks. This work was carried out in the company Pharmanita
Drugstore and Perfumery Ltd, aimed to assess the need for continued training in a drugstore
located in Araruama / RJ, in order to improve its operating performance as service and sales.
The survey of employees was carried out by applying a semi-structured questionnaire, seeking
to meet the needs diagnosed. Also the description of the sales area of the positions in the
company was held. It found measures to solve this improvement in the company in order to
improve its internal customer.
1.
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................11
1.1 OBJETIVOS......................................................................................................................12
1.2 Justificativa........................................................................................................................12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................13
2.3 TREINAMENTO..............................................................................................................16
3 METODOLOGIA................................................................................................................29
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................44
ANEXOS..................................................................................................................................48
11
1. INTRODUÇÃO
O treinamento tem como objetivo geral de fazer seus funcionários acompanhar os avanços
tecnológicos para preparar a pessoa, no que se diz em conhecimento, habilidades atitudes,
aumentando sua produtividade no cargo, influenciando seus comportamentos.
A empresa possui pouco emprego de treinamento, sendo assim tem uma idéia para propor
ao setor administrativo uma idéia de um programa para se diferenciar no mercado, criando
novas medidas para melhor prestação de serviços, tornando um diferencial da empresa, a
preocupação com a qualificação do funcionário, à medida que através do mesmo tornando ela
capacitada para exercer tal função dada e tendo o foco na fidelização e satisfação do cliente
proporcionando um aumento de vendas, mostrando que hoje uma equipe sem qualidade para
essas funções torna-se despreparadas.
Com uma equipe despreparada acaba-se perdendo clientes, haverá falta a fidelização,
atendimento sem especialidade na venda, demora na execução no serviço com isso, nota-se a
importância que tem-se em uma equipe sem especialização no que precisa ser feito.
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
A empresa objeto deste estudo realiza pouco de ensino treinamento, logo ela não está
acompanhando o mercado de forma correta, e, portanto, necessitando de um padrão para que
tenho otimização ao atender um cliente ou ao funcionário em um cargo de maior
responsabilidade a para comandar uma equipe de forma correta da empresa atrás de seus
objetivos. Com uma equipe qualificada com um curso de vendas e conquista de cliente fazer a
empresa terá novos resultados como qualidade de atendimento e melhorando gestão da equipe.
13
Por último, com a pesquisa feita será demonstrada a necessidade que a empresa precisa
fazer treinamento junto aos clientes internos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A gestão de pessoas tem como foco organizar conduzir às atividades referentes às pessoas
da organização, e está diretamente ligada às demais áreas. A contribuição e comprometimento
das pessoas constituem fatores fundamentais para que ocorra uma harmonia entre os interesses
dos empregados e da organização. O desenvolvimento e a maturidade dos profissionais facilita
ações integradas que permitem bons resultados no desenvolvimento de suas atividades
(CHIAVENATO, 2004).
A gestão de pessoas na organização tenderá a relacionar-se por valores, e não por regras e
papéis, enfatizando-se o aperfeiçoamento contínuo. A organização precisará assimilar conceitos
como sistemas flexíveis e procedimentos adaptativos, ampla delegação no processo de tomada
de decisões, múltiplos fluxos de comunicação em todas as direções com base nas tecnologias
da informação, recursos humanos, cumprindo tarefas variáveis autodefinidas e quase sempre
autocontroladas. (TACHIZAWA, FERREIRA, FORTUNA, 2001).
Convém salientar, que a gestão de pessoas deve criar um clima organizacional,
favorecendo uma educação continuada e programas de incentivo para manter o acervo de
intelectuais. A saída de uma pessoa da organização provoca a perda de conhecimento e,
portanto, de valor e de resultado econômico em potencial para a organização. (TACHIZAWA,
FERREIRA, FORTUNA, 2001).
A gestão de pessoas nas organizações é uma função que permite a colaboração das
pessoas, empregados, funcionários, recursos humanos ou qualquer denominação utilizada, para
alcançar os objetivos organizacionais e individuais. (CHIAVENATO, 2004).
Observa-se que um dos aspectos importante é demonstrar a interação e a influência de
todas as áreas da gestão de pessoas. Quando o responsável age sobre determinado grupo de
atividades, deve ter consciência que está criando um impacto nas demais áreas. Esse resultado
deve ser levado em consideração previamente antes da execução das ações, que forem tomadas.
(PALMEIRA, 1999).
As organizações vêm buscando profissionais que estejam preparados para os desafios da
inovação e da concorrência, as empresas necessitam de pessoas ágeis, competentes,
empreendedoras e dispostas a assumir riscos. Requerem-se pessoas capazes de conduzir o
negócio da empresa, de produzir bens e de prestar serviços altamente competitivo. (GIL, 2006).
Para Chiavenato (2004), as pessoas constituem o principal ativo da organização, daí, a
necessidade de tornar as organizações mais conscientes e atentas a seus funcionários.
Para Gil (2006), percebe-se que em algumas organizações a tendência e de reconhecer o
empregado como parceiro, tornando-se então necessário valoriza-lo já que ele é o parceiro mais
íntimo da organização.
16
2.3 Treinamento
Assim, o treinamento é um processo constituído por essas três etapas distintas: avaliação de
necessidades de treinamento, planejamento e execução e avaliação do treinamento. O estudo
desses subsistemas de treinamento é justificado pelas informações que cada um destes pode
oferecer como feedback à organização e, principalmente, ao próprio sistema.
A etapa de levantamento de necessidades de treinamento é a principal fornecedora de
informações para o planejamento. Esse subsistema tem o objetivo de identificar, de acordo
com Abbad, Freitas e Pilati (2006), discrepâncias ou lacunas de competência nos desempenhos
dos indivíduos, mudanças provocadas por fatores externos à organização e ocorrência de
mudanças internas como situações que compreendem necessidades atuais ou futuras da
organização e, por fim, avaliar se essas lacunas podem ser solucionadas por meio de
treinamento. Meneses e Zerbini (2005) argumentam que a ação para levantar essas
necessidades compreende três tipos de análise: a análise organizacional, que objetiva
estabelecer condições ambientais adequadas para que a transferência de treinamento ocorra; a
análise das tarefas, cujo objetivo é identificar as exigências do cargo, do trabalho, posto ou
ocupação, bem como, os conhecimentos, habilidades e atitudes associadas aos desempenhos
nas tarefas; e a análise individual, que busca identificar os indivíduos que apresentam as
discrepâncias de desempenhos e, ainda, o tipo de treinamento necessário.
De acordo com Marras (2001), o processo praticado pelas organizações nos programas de
treinamento segue basicamente o fluxo apontado na Figura 2 dividindo em quatro etapas a
21
seguir:
Para Gil (2001), o diagnóstico de necessidades de treinamento – DNT- pode ser definido
como um processo de identificação de carências de indivíduos e grupos para execução de
tarefas necessárias para alcançar os objetivos organizacionais. Concordando com Gil (2001),
Milioni (2006) diz que o levantamento de necessidades pode estar integrado com a avaliação e
validação do treinamento, pois avaliar é um processo de análise e validar é reconhecer o valor
esperado do objeto de análise.
Marras (2001) afirma que o levantamento de necessidades engloba pesquisa e análise pela
qual se detecta o conjunto de carências cognitivas e inexperiências cognitivas relativas ao
trabalho. Segundo Chiavenato (1994), o levantamento de necessidades envolve um diagnóstico
de problemas a serem sanados em três níveis: de pessoas, operações e tarefas. O levantamento
de necessidades é então o primeiro passo que deve ser dado para implantação do programa de
integração, sendo assim segue as análises a serem feitas, podendo demonstrar em quais setores
existem maior necessidade de treinamento.
De acordo com Gil (2001), os três níveis de pesquisa para levantamento de necessidades
são: análise organizacional, análise de tarefas e análise de recursos humanos. Para Carvalho e
Nascimento (1997), o levantamento de necessidades não é uma tarefa fácil e se tratando de
treinamento deve-se saber quem deve ser treinado, onde há maior urgência e qual espécie de
treinamento deve ser executado. O autor explica que, a análise organizacional deve envolver
todos os setores da empresa para se entender onde há maior necessidade de treinamento,
22
podendo ser através de questionários que os próprios funcionários respondam para levantar os
dados necessários para a pesquisa.
Para Gil (2001), a análise organizacional envolve toda a empresa e objetiva, a identificação
em que setores ou de que forma se deve fazer o treinamento na organização. Ainda acrescenta
que o treinamento visa capacitar as pessoas para o desempenho de seus cargos, para tanto é
necessário fazer o levantamento de necessidades de análise de tarefas, bem como, habilidade e
conhecimentos necessários para desenvolvimento das atividades.
De acordo com Chiavenato (2004), as necessidades de treinamento se referem à carência
no desempenho atual e passado e à possibilidade de alcançar o novo patamar de desempenho
futuro que se pretende alcançar.
Para Marras (2001), o levantamento das necessidades de treinamento engloba a análise
pela qual se detecta o conjunto de carências cognitivas e inexperientes relativas ao trabalho
existentes entre o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes e as exigências do perfil
do cargo.
O treinamento das pessoas nas organizações deve ser uma atividade contínua, mesmo
quando as pessoas apresentam excelente desempenho, uma orientação e melhoria das
habilidades sempre devem ser introduzidas ou incentivadas. (CHIAVENATO, 2004).
A seguir será mostrado como deve ser programado esse tipo de treinamento.
“Programar o treinamento significa definir seis ingredientes básicos: quem deve ser
treinado, como deve ser treinado, em que, por quem, onde e quando, a fim de atingir
os objetivos do treinamento.
O programa de treinamento deve estar associado às necessidades estratégicas da
organização. Comprar pacotes de treinamento, isto é, programas já prontos enlatados e
fechados nem sempre soluciona as necessidades da organização e das pessoas e
estabelecer critérios precisos para estabelecer o nível de desempenho almejado. Além
disso, a organização precisa estar disposta a dar espaço e oferecer oportunidades para
que as pessoas possam aplicar as novas competências e conhecimentos adquiridos no
treinamento. Para evitar desperdícios e garantir o retorno desejado do investimento, o
pragmatismo é imprescindível na programação do treinamento. A maneira de conciliar
o investimento com o retorno é o chamado treinamento voltado para resultados, por
mais difícil que seja defini-los e aferi-los. Estabelecer resultados para o treinamento e
compará-los posteriormente é indispensável.”
Para Gil (2006), a avaliação constitui um dos aspectos mais críticos do treinamento por ser
atividade delicada e complexa, costuma ser relegado à segundo plano. Entretanto, só a partir da
avaliação é que pode se saber se o treinamento atingiu seus objetivos.
Os autores Milkovich e Boudreau (2000), ressaltam que a avaliação é a parte vital do
processo de treinamento, exatamente como é essencial para qualquer atividade de recursos
humanos. Ainda destacam que a avaliação é valiosa quando aperfeiçoa futuras decisões
importantes.
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perfeição todos os resultados do treinamento, não é possível avaliar o treinamento como todo.
Estes autores ainda enfatizam que um sistema eficaz e constante de planejamento e avaliação
do treinamento é essencial para assegurar o retorno adequado do investimento milionário.
De acordo com Tachizawa, Ferreira, Fortuna (2001), tal avaliação tem como por finalidade
verificar como foi executado treinamento e qual o desempenho obtido. Trata-se de comparar o
objetivo pretendido com os resultados efetivamente alcançados.
Tachizawa (2001) afirma que são elas:
A) Avaliação do aprendizado;
B) Avaliação de reação;
C) Avaliação dos resultados do treinamento.
ao ponto de vista de quem passou pelo treinamento e ao ponto de vista da empresa, para
confrontar os resultados.
Após, a avaliação do programa de treinamento, comenta-se as vantagens do treinamento,
abordando o diferencial que levará a empresa.
3 METODOLOGIA
29
Esse estudo analisado foi em uma drogaria que conta com 8 (oito) funcionários e será feito
uma pesquisa de campo do setor de vendas em uma drogaria.
As técnicas de amostragem são utilizadas com o intuito de viabilizar a coleta de dados
necessários a um determinado estudo, sem a necessidade de conhecer todo o universo
pesquisado. Stevenson (1986) menciona que o objetivo da amostragem é fazer generalizações
sobre todo um grupo sem precisar examinar cada um de seus elementos. Na auditoria, o uso da
amostragem é importante à medida que o auditor necessita realizar, de forma objetiva e prática,
no menor espaço de tempo e de custo, inferências para convergir com as necessidades de
informações e respostas rápidas solicitadas.
Assim, a escolha da composição da amostragem foi feita no setor de vendas, visando
atender aos objetivos do estudo. Foi definido que a pesquisa de campo será realizado com os
funcionários desse setor.
A escolha dos participantes da amostra teve por critério o fato de serem pessoas atuantes
na área de venda de medicamentos e perfumarias em geral na empresa pesquisa.
30
O questionário aplicado foi feito por uma autorização da empresa para fazer a coleta dos
dados para a realização do estudo. A opção por este instrumento foi pelas seguintes razões:
custo mais baixo, padronização das perguntas, maior facilidade de acesso aos participantes e
manutenção do anonimato dos participantes da amostragem.
É importante observar que os dados coletados para o processo de análise são fruto de
respostas de uma parte da organização estudada, ou seja, de uma amostra. Dessa forma, para
apresentar qualquer estimativa acerca dos parâmetros dessa organização, faz-se necessária a
utilização dos conceitos da inferência estatística. A inferência estatística representa o processo
de utilização de resultados de amostras, visando tirar as conclusões sobre as características da
organização Levine et al, (2005).
Assim, serão demonstradas as características da empresa no próximo tópico, sobre o estudo
de caso, caracterização da organização, descrição dos cargos e estratégias de treinamento para
desenvolver na empresa.
31
4 ESTUDO DO CASO
Neste tópico será descrito as principais características da empresa para melhor entender sua
necessidade de implantação de treinamento em uma drogaria para melhor entendimento será
voltado para suas características.
O grupo Pharmanita está 9 (nove) no mercado, composto atualmente por 3 (três) lojas no
seu total de comércio farmacêutico. A loja Matriz do grupo, Pharmanita e Perfumaria Ltda
estão localizadas na Avenida Getúlio Vargas, na cidade de Araruama, no estado de Rio de
Janeiro.
Em meados de 2009, a sua segunda loja foi inaugurada na mesma cidade e logo um ano
seguinte, abriu-se outra filial em Iguaba Grande ao lado de Araruama tendo assim uma segunda
filial e se tornando uma das principais redes dessa região, está sobre a forte concorrência,
Pacheco, Tamoio, Cityfarma e Drogarias Alexandre.
Hoje, a rede de drogarias Pharmanita conta com 24 funcionários, distribuídos nas diversas
atividades desenvolvidas pela empresa. Atualmente, preocupa-se em proporcionar qualidade de
vida para seus funcionários e tem como filosofia lealdade e a ética profissional.
Sua visão estratégica é ser competitiva no setor farmacêutico com bons preços e
atendimento e na prestação de serviços com excelência em qualidade. “Definida pelos
integrantes Pharmanita sua missão é ‘‘ Se tornar a referência de farmácias na região de
Araruama e Iguaba Grande no atendimento, sendo o principal diferencial da empresa”.
E a principal meta para empresa é se reestruturar para acompanhar o mercado que está
passando por uma intensa crise e problemas financeiros. E através de alternativas de
desenvolvimento como o treinamento é essencial para essa melhoria nas vendas, satisfação do
cliente e pesquisar por outros serviços de diferencial que seu concorrente usa para não ficar
atrasado no mercado.
Gerente
Gerente
Farmacêutico
Balconista Perfumista/Caixa
A) Nome: Balconista
Setor: Vendas
Análise do Cargo:
Análise do Cargo:
• Dispersar medicamentos;
• Garantir a qualidade de produtos e serviços farmacêuticos;
• Orientar o usuário no uso de produtos;
• Aplicar injetáveis; realizar pequenos curativos; medir pressão arterial; prestar serviços
de inaloterapia;
• Utilizar recursos da informática.
Análise do Cargo:
Análise do Cargo:
Com base nos estudos feitos dentro da empresa foram destacado 4 (quatro) medidas para se
utilizar no modo de treinamento para que ele funcione de acordo com esperado e analisado com
os administradores dela:
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Para ter o controle de despesas e gastos com o investimento em treinamento é ideal fazer
um planejamento de um cronograma anual da empresa para melhor forma que aplicar esses
treinamentos com seus funcionários.
Logo, a empresa terá o tempo que precisa para implantar essas medidas sem prejudicar seu
negócio, sem precisar alterar rotinas de funcionários causando um transtornos locais.
B) Desenvolver um número maior de programas orientados para futuras necessidades no
mercado:
Acompanhar o mercado de acordo com suas mudanças e fazer novas alterações na sua
equipe de acordo com essas mudanças do mercado, pois uma nova arma para se usar a seu
favor é sempre de ótima qualidade para empresa, visto que, torna-se um diferencial de uma
equipe preparada e bem treinada.
E demonstrar para os treinados a necessidade de aplicar essas novas medidas, que irá
atualizar o conhecimento do seu cliente interno.
C) Demonstrar os resultados dos programas de treinamento:
Propor medidas para melhorar o conhecimento dos funcionários seu aprendizado deve
estar sendo utilizado da melhor forma em visto quando está realizando seu trabalho na empresa.
Na medida que houver seu aprimoramento na área designada para proporcionar uma excelência
no atendimento ao cliente ou em um serviço proposto a se fazer.
Analisar as deficiências maiores de cada cargo na empresa para desenvolver a necessidade
de cada um e fazer com que a estratégia de treinamento funcione de maneira excelente e rápida
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5 Analise de discussões
O questionário (ANEXO I) que subsidiou o estudo foi aplicado para todos os funcionários
da farmácia que realizam atendimentos junto ao cliente, em um total de 8 (oito) pessoas de
diferentes cargos como: gerente, perfumista/caixa, balconista e farmacêutico e o intuito da
aplicação era de medir/analisar a percepção dos respondentes em relação a
presença/importância de treinamentos na empresa e identificar a sua falta ou necessidade de
melhorar os treinamentos já existentes para gerar ganhos de desempenho operacional para a
empresa.
Em relação ao perfil sociocultural dos respondentes, ressalta-se que a maioria foi do sexo
feminino, com média de 36 (trinta e seis) anos e em sua maioria com o ensino médio completo.
Os respondentes do questionário estão distribuídos nos seguintes cargos: 3 (três)
perfumista, 2 (dois) balconista, 2 (dois) gerentes e 1 (um) farmacêutico. Ressalta-se que quem
possui a função de perfumista também exerce a função de operador de caixa. Quanto ao tempo
de empresa, o que apresenta maior tempo é o farmacêutico com 7 (sete) anos e, em média, a
maioria tem em torno de um ano e meio de empresa.
No que diz respeito aos treinamentos já realizados apenas 37,5% dos respondentes
afirmaram já ter feito algum na empresa. Sendo que destes 67% acreditam, conforme mostra o
gráfico 1, que treinamento auxilia ou auxiliou no desenvolvimento de suas atividades na
empresa.
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Portanto, pode-se considerar esse resultado como um indicativo negativo do setor e, por
exemplo, pode ser uma das causas de alto turnover presente e, ainda, do baixo desempenho e
insatisfação daqueles que trabalham em drogarias.
Ressalta-se que daqueles que já haviam realizado algum treinamento antes de trabalhar na
drogaria, ou seja, em suas empresas anteriores, no mínimo 100% deles acreditam que o
treinamento melhora a qualidade do seu serviço realizado, o Gráfico abaixo detalha a
informação.
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Acredito Acredito Não acredito Desacredito Desacredito
totalmente e nem totalmente
desacredito
Diante disso, mais uma vez, percebe-se o quanto os funcionários acreditam que a presença
de treinamentos melhoram o seu desempenho e, consequentemente, os deixam mais satisfeitos
com seu trabalho.
Corroborando com a percepção exposta, Castro Neves (2006) afirma que o processo de
vendas é uma sequencia de passos ou etapas através dos quais os vendedores realizam a venda.
Sendo a pré-venda, venda e pós-venda, importantes etapas para o sucesso do processo.
E, ainda, Forte e Ramirez (2002) indicam que vender é influenciar a decisão do cliente, é
persuadir, é convencer, mas antes de tudo, é fazer com que o cliente tenha absoluta certeza de
ter tomado a decisão certa, por livre e espontânea vontade.
Ainda nesse tema, Las Casas (1989) sugere que as empresas sempre precisarão de
profissionais de vendas com maior ou menor intensidade não importando a situação econômica,
épocas de crises ou de desenvolvimento. Portanto, desenvolver a capacidade de venda dos
profissionais significa ampliar a própria habilidade da empresa para lidar com qualquer
situação e, consequentemente, aumentar suas oportunidades de obtenção de melhores
resultados.
Diante das observações e da característica das drogarias, baseada na ida do cliente até a
farmácia, muitas vezes para comprar outros produtos e não apenas remédios, percebe-se que o
investimento em treinamentos voltados a técnicas de vendas junto aos seus empregados poderá
gerar ganhos financeiros e operacionais para drogaria.
E por fim, o Gráfico 4, consolida as técnicas apontadas pelos respondentes quanto as
formas que poderiam ser utilizadas pela empresa no intuito de desenvolvê-los.
Gráfico 4 – Sugestões dos funcionários para que a empresa possa desenvolver pessoas.
Fonte: Dados primários 2015.
Com base no gráfico, percebe-se que 63% dos respondentes acham que a drogaria
deveria realizar mais reuniões e, consequentemente, brainstormings com o objetivo de
aproximar a equipe, torná-las agentes ativos de transformação e melhorar seu desempenho.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
44
CASTRO, L.T.; NEVES, M.F. O Processo de Vendas, in: Administração de vendas:.São Paulo:
Atlas, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Fernandes, R., & Narita, R. D. T. (2001). Instrução superior e mercado de trabalho no Brasil.
FORTE,C.D; RAMIREZ, P. Gestão Empresarial.São Paulo: Copidart, 2002. KIRMAYR, E. A
Importância da pós-venda, p. 158-160, in: Gigantes da Venda. São Paulo: Landscape, 2006.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,
2006.
KAPLAN, Robert S; NORTON, David P., A Estratégia em Ação: Balanced Scorecard. Rio
de Janeiro, Campus, 1997.
KATZENBACH, J. R.; SMITH, D. K. A Força e o Poder das Equipes. São Paulo: Makron,
1994.
KNAPIK, Janete. Gestão de Pessoas e Talentos. Curitiba: Ibpex, 2006.
LAS CASAS, A. L. A Profissão de Vendas, in: Técnicas de Vendas. São Paulo: Atlas, 1989.
LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L.; STEPHAN, David. Estatística: teoria e aplicações:
usando o microsoft excel em português. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
MACHADO, Magali dos S. Equipes de trabalho: sua efetividade e seus preditores. 1998.
Dissertação (Mestrado em Psicologia). Unidade acadêmica do Instituto de Psicologia,
Universidade de Brasília, Brasília, 1998.
SOUSA M.Q. B. Trabalho em Equipa: A Base da Qualidade nas Organizações. Copenge, 1997.
Acesso em 12/08/2009. Disponível em: www.pp.ufu.br/Cobenge2001/ trabalhos/EQC003.pdf.
ANEXOS
ANEXO I : QUESTIONÁRIO
CARACTERIZAÇÃO DO RESPONDENTE
( ) feminino
QUANTO AO TREINAMENTO
5. Você já participou de algum treinamento na empresa? (se “não” pular para a pergunta 13)
( ) Auxilia/Auxiliou
( ) Auxilia/Auxiliou Pouco
( ) Não Auxilia/Auxiliou
50
( ) Fiquei satisfeito
9. Numa escala de 1 a 10, como você avalia o treinamento oferecido pela empresa?
1 2 3 4 5 6 7 8 10
10. Numa escala de 1 a 10, Você acredita que após o treinamento o seu desempenho nas
atividades que realiza melhorou?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11. Em sua opinião, após o treinamento desenvolvido, o seu gestor reconhece as melhorias nas
atividades que você desenvolve diariamente?
( ) Reconhece Totalmente
( ) Reconhece
( ) Não reconhece
12. Numa escala de 1 a 10, qual a nota que você daria para a empresa quanto a realização de
treinamentos?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13. Na empresa que trabalhava anteriormente você realizava treinamentos? (se a resposta for
“não” agradecer pela participação e não continuar o questionário)
14. Numa escala de 1 a 10, o quanto você acredita que o treinamento que realizava na(s)
empresa(s) anterior melhorava o seu desempenho no trabalho?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
51
( ) Acredito Totalmente
( ) Acredito
( ) Desacredito
( ) Desacredito Totalmente
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________________________________________________
17. Dê sua sugestão para que a empresa consiga desenvolver as pessoas que trabalham nesta
empresa.
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A empresa Pharmanita Drogaria e Perfumaria Ltda declara, para os devidos fins, que o (a)
estagiário (a) Frank William Godoy de Melo aluno (a) do Curso de Engenharia de Produção, da
Universidade Veiga de Almeida - UVA cumpriu a carga horária de estágio prevista para o período de
01/03/2015 a 01/09/2015, seguiu o cronograma de trabalho estipulado no Projeto de Estágio e respeitou
nossas normas internas.
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