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Relatório da Comissão para elaboração de proposta de

implementação de modalidades de ensino e calendário


acadêmico para o segundo período de 2021 e
subsequentes

1. Introdução
Este documento tem por objetivo relatar os trabalhos da “Comissão para elaboração
de proposta de implementação de modalidades de ensino e calendário acadêmico para o
segundo período de 2021 e subsequentes” (doravante denominada de “Comissão”),
instituída pela Portaria 1498/2021, do Reitor da Universidade Tecnológica Federal do
Paraná (UTFPR).

A Seção 2 apresenta o histórico de trabalhos da Comissão. Em seguida, a Seção 3


apresenta as considerações elaboradas pela Comissão no que diz respeito à
implementação de modalidades de ensino, as quais motivam as propostas apresentadas na
Seção 4. Finalmente, a Seção 5 apresenta as considerações da Comissão no que diz
respeito ao calendário acadêmico de 2021, culminando nas propostas de encaminhamento
sobre este tema apresentadas na Seção 6.

2. Histórico e procedimentos
Os trabalhos da Comissão se iniciaram efetivamente em reunião no dia 22/07/2021,
durante a qual os membros discutiram qual seria o método de trabalho a ser aplicado.
Propôs-se uma sequência de ações a serem tomadas, conforme listado a seguir:
1) formatar uma proposta inicial de como abordar os problemas relativos a
modalidades de ensino e calendário, com base nas motivações e contexto a serem
devidamente explicados nas Seções 3 e 5 deste documento;
2) agendar reuniões com alguns grupos, representativos de setores da comunidade da
UTFPR envolvidos com as atividades de graduação e ensino técnico, de maneira a
expor as propostas iniciais e colher impressões que ajudassem a aprimorá-las;
3) revisar, gerar novas versões destas propostas e circulá-las novamente para
consulta, desta vez focando no nível de gestão de cursos (Colegiados e
Coordenações);
4) Com base na devolutiva desta consulta, efetuar uma última revisão, a qual seria
circulada novamente com o intuito de distribuir e iniciar a última rodada de
apreciação e sugestões, esta já visando orientar a discussão a ocorrer no COGEP
por conta da apreciação deste conteúdo.

A proposta inicial, elaborada em reunião no dia 23/07/2021, se constituiu em um


esboço de conceitos e de procedimentos a serem adotados para definição e
operacionalização de uma modalidade de ensino para um período letivo da UTFPR, a partir
de uma lista de possibilidades de modalidades também esboçadas neste documento. Ainda,
elaborou-se considerações iniciais sobre alterações no calendário acadêmico.

Em seguida foram agendadas reuniões com: representantes dos Departamentos de


Educação (DEPED) dos campi, no dia 26/07/2021 às 10:00 e às 14:00; representantes das
Câmaras Técnicas da UTFPR, no dia 27/07/2021 às 10:00 e às 14:00; e com
representantes estudantis, também no dia 27/07/2021 às 18:00. A partir destas reuniões
foram coletadas diversas sugestões e considerações sobre a proposta inicial, que foram
aplicadas ao esboço inicial de maneira a convertê-lo em uma proposta de Plano de Gestão
para Modalidades de Ensino, o que ocorreu em duas reuniões no dia 29/07/2021. Esta
proposta está contida no Apêndice C deste documento.

A proposta de Plano de Gestão mencionada foi apresentada no dia 30/07/2021 em


reunião com as DIRGRADs. O objetivo desta apresentação foi esclarecer o teor da proposta
e iniciar uma nova rodada de apreciação e considerações sobre o documento, desta vez
envolvendo Colegiados e Coordenações dos cursos. Esta atividade ocorreu entre os dias
30/07/2021 e 04/08/2021, quando as DIRGRADs repassaram à Comissão as devolutivas
sobre a consulta.

Com base nas devolutivas, a Comissão se reuniu novamente, nos dias 05 e


06/08/2021, de tal maneira a avaliar, acatar e aplicar as sugestões que se julgasse
procedentes. Como resultado, estruturou-se este relatório e o seu conteúdo.

Finalmente, os resultados foram apresentados novamente às DIRGRADs,


solicitando-se que fossem circulados novamente nos campi, entre os dias 10/08 e
12/08/2021, com o objetivo de fomentar a discussão já no âmbito da reunião ordinária do
COGEP, agendada para o dia 13/08/2021.

3. Considerações sobre modalidades de ensino

O Ministério da Educação tem se pronunciado favorável ao planejamento e


implementação de medidas que visem ao retorno gradual às atividades presenciais nas
instituições de ensino em seus diversos níveis, em função da evolução dos resultados
obtidos pelas ações de enfrentamento à pandemia de COVID-19.

Particularmente o Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP), em


sua Resolução CNE/CP 2/2021 de 05 de agosto de 2021, com destaques em negrito da
Comissão, estabelece que:

“Art. 1º O retorno à presencialidade das atividades de ensino e aprendizagem, em


todos os níveis, etapas, anos/séries e modalidades da educação nacional, é ação
educacional prioritária, urgente e, portanto, imediata, consideradas as disposições dos
Pareceres CNE/CP nº 5/2020, CNE/CP nº 9/2021, CNE/CP nº 11/2020, e CNE/CP nº
19/2020, e da Resolução CNE/CP nº 2/2020, devendo observar os seguintes aspectos, em
consonância com o princípio constitucional do pacto federativo e com as diretrizes
estaduais, distrital e municipais estabelecidas para o enfrentamento da pandemia:
I - os referenciais e protocolos sanitários estabelecidos pelos organismos de saúde
federais, estaduais, distrital e municipais, sob a responsabilidade das redes e instituições
escolares de todos os níveis, estabelecendo o resguardo das condições de aprendizado de
estudantes, professores, gestores escolares e demais profissionais da educação e
funcionários;
II - as determinações dos setores responsáveis pela saúde pública sobre as
condições adequadas e procedimentos de biossegurança sanitária a serem adotados pelas
redes de ensino e instituições escolares públicas, privadas, comunitárias e confessionais;
III - o bem-estar físico, mental e social dos profissionais da educação;
IV - a realização de procedimento avaliativo diagnóstico sobre o padrão de
aprendizagem abrangendo estudantes por ano/série, de modo a organizar programas de
recuperação, na forma remota e/ou presencial, com base nos resultados de avaliação
diagnóstica; e
V - a participação das famílias dos estudantes no processo de retorno presencial,
esclarecendo as medidas adotadas e compartilhando com elas os cuidados e controles
necessários decorrentes da pandemia da COVID-19.”

Isto posto, mostra-se de fundamental importância que a UTFPR, por meio de suas
instâncias competentes e seguindo os trâmites regimentais, inicie um planejamento para o
retorno às atividades presenciais, particularmente no âmbito da Graduação e Educação
Profissional, cujas atividades englobam a maior parcela de seu corpo docente e discente.

Com base nestas motivações, a Comissão iniciou um trabalho de detalhamento de


como seria o retorno às atividades presenciais de ensino na graduação e cursos técnicos,
tanto em termos de definições sobre quais seriam e as características de cada modalidade
de ensino, quanto em termos de critérios para adoção/transição entre as modalidades e
aspectos operacionais a serem considerados.

Dada a abrangência da discussão, que envolveria a definição de decisões a serem


tomadas por diversos níveis da cadeia decisória, desde conselhos especializados, reitoria e
pró-reitorias até diretorias de campi e colegiados, coordenações de curso e chefias de
departamentos, a Comissão adaptou os conceitos até então desenvolvidos no que se
denominou uma proposta de “Plano de Gestão de Modalidades de Ensino da UTFPR para
os Períodos Letivos 2021/2/ e Posteriores”. Esta proposta de plano, apresentada em sua
íntegra no Apêndice C, baseou-se resumidamente nos seguintes princípios:
● Seriam previstos meios para viabilizar, sempre que possível, que disciplinas que
não puderam ser ofertadas como Atividade Didática Não Presencial (ADNP) ou
Atividade Pedagógica Não Presencial (APNP), nos termos da Resolução
48/2020-COGEP, por impossibilidade de ensino remoto em função da
necessidade de atividades práticas presenciais, fossem ofertadas nas
modalidades de ensino propostas no Plano.
● Enquanto não houvesse o retorno para a modalidade de ensino 100%
presencial, não seria implementado controle de frequência.
● Em todas as atividades presenciais, a capacidade do ambiente seria reduzida
conforme diretrizes sanitárias, garantindo distanciamento mínimo entre os
estudantes.
● Seriam definidas modalidades de ensino transitórias entre o ensino remoto
(modalidade implementada em 2020/2 e 2021/1, nos termos da Resolução
48/2020 - COGEP) e o ensino 100% presencial. Tais modalidades transitórias
estabeleceriam regras para enquadramento de cada turma a ser ofertada em
um tipo específico, dentre um conjunto de possibilidades que envolveriam
atividades híbridas, 100% presenciais com limitação de capacidade ou ainda
100% remotas.
● As modalidades transitórias estabeleceriam percentuais mínimo e máximo de
ofertas de turmas por campus nos tipos que envolvessem atividades parcial ou
totalmente presenciais, com um aumento gradativo destes percentuais à medida
que a melhora nas condições sanitárias permitisse um aumento na circulação de
pessoas nos campi. Para o primeiro nível, denominado de “Híbrido - Fase 1”, os
percentuais mínimo e máximo inicialmente estabelecidos seriam de 5 e 20%
respectivamente, e para o segundo nível, denominado de “Híbrido - Fase 2”,
seriam de 20 e 50%, respectivamente.
● Seriam definidos regras e procedimentos para retorno imediato a atividades
100% remotas em caso de piora nas condições sanitárias, minimizando os
riscos à saúde dos servidores e corpo discente.
● A decisão sobre a modalidade a ser adotada ocorreria antes de cada período
letivo e seria válida durante toda a sua duração.
● Caberia à reitoria definir a modalidade referencial para a UTFPR de máxima
flexibilização, em função de critérios sanitários em nível estadual. A cada
campus, por sua vez, caberia avaliar a sua situação em função de critérios em
nível municipal/local e decidir adotar a modalidade referencial sugerida pela
reitoria ou alguma modalidade mais restritiva.

Conforme já apresentado, tal proposta de Plano de Gestão foi distribuída e


discutida em diversas instâncias da UTFPR. Após a análise das devolutivas, a
Comissão identificou que um ponto importante de crítica à proposta foi o fato de ela
estabelecer percentuais mínimos de abertura de turmas com algum tipo de atividade
presencial, caso adotada alguma das modalidades de ensino transitórias. Entre os
argumentos apresentados contra o estabelecimento de um percentual mínimo pode-se
citar: existência de cursos que não tem a necessidade imediata de atividades
presenciais por não possuírem em suas matrizes curriculares disciplinas com
laboratórios que requeiram infraestrutura do campus; problemas de infraestrutura locais
surgidos durante a pandemia, tais como indisponibilidade de restaurante universitário e
de serviços específicos de transporte coletivo, os quais dificultariam a operação das
atividades presenciais em alguns campi; dentre outros. Ainda, em que se pese a
proposta prever que um campus poderia optar pela modalidade de ensino 100% remota
mediante justificativas relacionadas a questões sanitárias locais, independente da
modalidade referencial definida pela reitoria, argumentou-se que percentuais menores
do que 5% de turmas com alguma atividade presencial poderiam ser efetivamente
aplicáveis por alguns campi, sendo no entanto incompatíveis com os parâmetros
constantes da proposta.

Em função deste ponto de crítica, a Comissão avaliou e deliberou por uma


abordagem distinta em relação às suas considerações finais, gerando os seguintes
resultados:
1) Uma proposta de modificações na regulamentação vigente sobre APNP, na
forma de alterações no texto da Resolução 48/2020 - COGEP, apresentadas no
Apêndice A, criando os meios para oferta de turmas com carga horária total ou
parcialmente presencial, porém sem percentual mínimo. Desta forma, cada
campus ficaria autorizado a inclusive continuar operando em modo totalmente
remoto, dependendo do contexto sanitário na sua localidade, das características
do conjunto de cursos que nele operam e de condições tais como a
infraestrutura disponível para operação.
2) Uma simplificação da proposta de Plano de Gestão inicial, convertendo-a em um
conjunto de diretrizes focadas em aspectos operacionais da abertura e operação
de turmas neste novo cenário, as quais são apresentadas no Apêndice B. O
intuito destas diretrizes é orientar a PROGRAD na elaboração de uma Instrução
Normativa.

A Seção a seguir apresenta a proposta de encaminhamento da Comissão


submetida ao COGEP sobre o assunto modalidades de ensino.

4. Proposta sobre modalidades de ensino


Com base no que foi exposto, a Comissão propõe ao COGEP a análise e
deliberação sobre as seguintes propostas:

1) Revisão da Resolução 48/2020 - COGEP conforme texto do Apêndice A, para


implementação no segundo período letivo de 2021 ou;
2) Emissão de nova resolução do COGEP, conforme texto do Apêndice A, para
implementação no segundo período letivo de 2021, a critério da plenária do
COGEP/relator;
3) Encaminhamento à PROGRAD das diretrizes operacionais apresentadas neste
relatório em seu Apêndice B, para suporte à elaboração de uma Instrução
Normativa sobre o tema;
4) inclusão em pauta, durante o segundo período letivo de 2021, de uma
reavaliação da Resolução 48/2020 - COGEP, com vistas a atualizar o percentual
máximo de abertura de turmas com atividade presencial em função da
evolução do cenário da pandemia de COVID-19.

5. Considerações sobre calendário acadêmico


O COGEP apreciou, em sua 9ª Reunião Extraordinária realizada no dia 24/05/2021,
o conteúdo do Ofício 14/2021 - DIREGEA/DIREGRAD, incluído no processo SEI
23064.022088/2021-12. Este Ofício tratava de considerações e recomendações sobre
alterações no calendário acadêmico de 2021 da UTFPR.

Importante ressaltar que tal iniciativa gerou, desde o seu início, uma variedade de
questionamentos, principalmente sobre a necessidade de se efetuar alterações naquele
momento, em que o período letivo de 2020/2 estava prestes a terminar e com em torno de
20 dias de antecedência para o início do período letivo de 2021/1, o qual inclusive estava
sujeito a alterações dependendo de como o assunto fosse apreciado pelo COGEP. Tal
reação reforçou a necessidade de se analisar com muita cautela as motivações para tal
proposta e quais seriam as consequências de serem levadas em consideração ou não.
Dentre estas motivações, uma das principais era a questão legal da obrigatoriedade
de cumprimento de 200 dias letivos no calendário acadêmico de 2021, conforme o que
estabelece a Lei Nº 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional:

"Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem,
no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver.
§ 1o As instituições informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os
programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a
cumprir as respectivas condições, e a publicação deve ser feita, sendo as 3 (três) primeiras
formas concomitantemente:"

Tal obrigatoriedade havia sido flexibilizada para o calendário acadêmico de 2020,


conforme estabelecido pela Resolução CNE/CP 2/2020, em função do estado de
calamidade pública reconhecido pelo Artigo 1º do Decreto Legislativo 6/2020 e das normas
educacionais excepcionais a serem adotadas durante este estado, estabelecidas pelos
Artigos 1º e 3º da Lei 14.040. No entanto, não havia até então regulamentação aprovada,
abrangendo o ano letivo de 2021.

Esta incerteza em relação ao cenário, do ponto de vista de obrigações legais sobre a


duração do calendário acadêmico, suscitou a recomendação, por parte do relator do
processo, da reavaliação e proposta de alteração do calendário para vigorar a partir de
2021/2 no que couber e se couber. Esta proposta deveria ser apresentada ao COGEP antes
do final do período 2021/2.

Uma vez definido este encaminhamento, a Comissão iniciou estudos sobre


alternativas de alteração de calendário acadêmico que viabilizassem o cumprimento de 200
dias letivos para o ano de 2021, caso se mantivesse necessário. Duas propostas foram a
princípio apontadas como viáveis e apresentadas e discutidas nas reuniões realizadas com
representantes da comunidade:
1) alteração do período letivo 2021/2 para contemplar aproximadamente 130 dias
letivos, estendendo a sua duração até meados de abril de 2022 e mantendo as
férias docentes durante janeiro de 2022;
2) criação do período letivo 2021/3, com aproximadamente 70 dias letivos, a ser
implementado entre fevereiro e maio de 2022. Este período letivo seria similar a um
período convencional, com a diferença de que não ocorreria o processo para
ingresso de novos estudantes na UTFPR.

É importante ressaltar, neste ponto, que a proposta de uma extensão de 2021/2 para
aproximadamente 130 dias letivos foi amplamente rejeitada pela comunidade. A proposta
de um terceiro período letivo para 2021, por outro lado, foi melhor recebida e se apresentou,
portanto, como a alternativa mais viável em uma eventual proposição de alteração de
calendário a ser discutida no COGEP.

Finalmente, durante o período em que ocorreu este trabalho, o Conselho Nacional


de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP) publicou a Resolução CNE/CP 2/2021 de 05 de
agosto de 2021, em que estabelece:
Art. 7º Em caráter excepcional vinculado à duração das medidas de contenção
referentes à persistência de contágio da COVID-19, as Instituições de Educação Superior
(IES) ficam dispensadas da obrigatoriedade de observância do mínimo de dias de efetivo
trabalho acadêmico, de acordo com os Pareceres CNE/CP nº 5/2020 e CNE/CP nº 11/2020,
e a Resolução CNE/CP nº 2/2020 desde que observadas as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs) e, quando for o caso, as normas a serem editadas pelos respectivos
sistemas de ensino, e desde que seja mantida a carga horária prevista na organização
curricular de cada curso, e que não haja prejuízo aos conhecimentos e práticas essenciais
para o exercício da profissão.

Face aos andamentos e principalmente às atualizações no cenário, a Comissão


apresenta sua proposta em relação à alteração de calendário acadêmico conforme segue.

6. Proposta sobre calendário acadêmico

Considerando o que foi exposto e particularmente ressaltando que a Resolução


CNE/CP 2/2021 autoriza a flexibilização dos 200 dias letivos para ano de 2021, a Comissão
propõe ao COGEP a análise e deliberação sobre manter o calendário acadêmico do
período letivo de 2021/2 sem alterações.

Curitiba, 9 de agosto de 2021

Membros da Comissão para elaboração de proposta de implementação de modalidades de


ensino e calendário acadêmico para o segundo período de 2021 e subsequentes:

ALESSANDRO JAQUIEL WACLAWOVSKY

EDUARDO EYNG

ISABEL CRISTINA MORETTI

JULIANA OLIVEIRA COUTO ESPÍNDOLA VAZ DE LIMA

MARCELO LAMBACH

MURILO OLIVEIRA LEME

PAULO SERGIO WALENIA

ROBSON RIBEIRO LINHARES (presidente)


Apêndice A - Proposta de Resolução

RESOLUÇÃO Nº XX, DE XX DE XX DE XXXX

Trata da normatização das


Atividades Pedagógicas e das
modalidades de ensino para o
período de Pandemia de
COVID-19.

O CONSELHO DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DA


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, no uso das atribuições
que lhe conferem,

CONSIDERANDO:

A declaração, em 11 de março de 2020, da Organização Mundial da


Saúde (OMS), reconhecendo a situação de pandemia de COVID – 19 (coronavírus);
As recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do
Ministério da Saúde de adoção de medidas de distanciamento e isolamento social
como forma de diminuir a propagação da COVID – 19 (coronavírus);
A Deliberação nº 05/2020 – COUNI, de 16 de março de 2020, que
suspende as atividades presenciais devido a pandemia de COVID-19 (coronavírus).
A Portaria no 491, de 19 de março de 2020, do Ministério da
Educação/Secretaria Executiva, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao
contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19) no âmbito do Ministério da Educação;
A Deliberação nº 07/2020 - COUNI, Ad referendum de 27 de março de
2020, que delibera sobre a suspensão do calendário letivo da UTFPR, por tempo
indeterminado;
A Deliberação nº 10/2020 - COUNI, de 16 de maio de 2020, que
homologa os Ad referendum supracitados.
O Parecer CNE/CP nº 5/2020 publicado no Diário Oficial da União de
01/06/2020 Seção 1, p. 392 sobre Reorganização do Calendário Escolar e da
possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da
carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19;
A Resolução nº 19/2020 - COGEP, retificada em 01 de junho de 2020,
que trata da operacionalização do desenvolvimento de ADNP nos cursos de graduação
e CALEM da UTFPR, em período especial;
A Deliberação nº 12/2020 - COUNI, o Conselho de Graduação e
Educação Profissional, que aprovou a Resolução nº 19/2020 - COGEP, publicada em
BSE no dia 01 de junho de 2020, que operacionaliza o desenvolvimento de ADNP nos
cursos de graduação, cursos técnicos e do programa de línguas CALEM da UTFPR
durante a vigência do período especial;
A Portaria no 544 de 16 de junho de 2020 do Ministério da
Educação/Gabinete do Ministro; O Parecer CNE/CP no 15/2020 publicado no Diário
Oficial da União de 15/10/2020 Seção 1, p. 93 sobre Diretrizes Nacionais para a
implementação dos dispositivos da Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que
estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o estado de
calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de
2020; - Resolução 49/2020 - COGEP que trata do calendário acadêmico para os
períodos letivos de 2020/2, 2021/1 e 2021/2.
A Resolução CNE/CP Nº 2, de 5 de agosto de 2021; que Institui
Diretrizes Nacionais orientadoras para a implementação de medidas no retorno à
presencialidade das atividades de ensino e aprendizagem e para a regularização do
calendário escolar, homologado por Despacho do Ministro de Estado da Educação de
4 de agosto de 2021, publicado no DOU de 5 de agosto de 2021, Seção 1, pág. 34,.
Com destaque ao CAPÍTULO III - NA EDUCAÇÃO SUPERIOR.
O que consta no processo SEI nº 23064.035203/2021-19.

RESOLVE:

Art. 1º Regulamentar a operacionalização das atividades pedagógicas e


respectivas modalidades de ensino dos cursos de graduação, cursos técnicos e do
Centro Acadêmico de Línguas Estrangeiras Modernas (CALEM) da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) durante a pandemia de COVID-19.
Parágrafo único: O período de operacionalização e oferecimento das
unidades curriculares deverá obedecer ao calendário acadêmico.
Art. 2º Entende-se por atividades pedagógicas:
I - Aquelas que são realizadas em unidades curriculares com conteúdos
teóricos e outras práticas específicas que se relacionam com os conteúdos das
unidades curriculares;
II - Orientação e avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e;
III - Orientação e avaliação de Estágio Curricular, respeitando as
características específicas dos diferentes cursos.
Art. 3º As atividades pedagógicas das unidades curriculares poderão ser
organizadas nas seguintes modalidades de ensino:
I - Remota: atividades pedagógicas desenvolvidas por mediação
tecnológica, de forma síncrona ou assíncrona, utilizando tecnologias de informação e
comunicação (TICs);
II - Presencial: atividades pedagógicas desenvolvidas presencialmente,
síncronas por definição ou;
III - Híbrido: atividades pedagógicas desenvolvidas de forma mista entre
remota e presencial.
§ 1º A realização das atividades pedagógicas em todas as modalidades,
deve possibilitar o desenvolvimento de competências e suas habilidades, previstos no
PPC, passíveis de serem alcançados mediante estas práticas, considerando o
replanejamento curricular adotado pelos cursos.
§ 2º Cabe à Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional
(PROGRAD) emitir Instrução Normativa que oriente a operacionalização das
modalidades de ensino, seguindo o disposto nesta resolução e as orientações
encaminhadas no Processo SEI nº 23064.xxxx.

Art. 4º Todas as unidades curriculares previstas para o período letivo


deverão ser ofertadas em uma das modalidades de ensino, delimitadas conforme Art.
3º.
§ 1º Para o período letivo 2021/2, deverão ser ofertadas no máximo 20%
(vinte por cento) de unidades curriculares na modalidade de ensino híbrida, por
campus, sendo as demais na modalidade de ensino remota.
§ 2º Em função da situação epidemiológica, as unidades curriculares
operadas nas modalidades de ensino híbrida poderão sofrer alteração para a
modalidade de ensino remota após o início do período letivo, em regras a serem
previstas conforme suas especificidades, em Instrução Normativa emitida pela
PROGRAD de acordo com o estabelecido no Artigo 3º, § 2º.
§ 3º Cabe ao colegiado de curso ou ao conselho departamental (para
disciplinas que atendem a vários cursos) analisar e emitir justificativa caso a unidade
curricular não possa ser ofertada, por motivo de força maior, em qualquer uma das
modalidades previstas.
§ 4º Entende-se por força maior uma razão de ordem superior, que
justifica o descumprimento da obrigação ou da responsabilidade, existindo quando uma
determinada ação gera consequências ou efeitos imprevisíveis, impossíveis de evitar
ou impedir.
Art. 5º A carga horária total das unidades curriculares deverá ser
distribuída ao longo de todo o período letivo, obedecendo a proposta de carga-horária
semanal disponibilizada no período de matrículas e conforme calendário acadêmico.
Parágrafo Único: Para fins de integralização de carga horária os
docentes deverão propor e executar atividades assíncronas de complementação de
carga horária (CCH) ao longo do período letivo.
Art. 6º As unidades curriculares ofertadas nas modalidades de ensino
remota ou híbrida, devem possuir um mínimo de 20% de sua carga horária total
prevista no PPC em encontros síncronos distribuídos ao longo do período letivo.
§ 1º As atividades síncronas deverão ocorrer no mesmo horário da
unidade curricular, conforme previsto no horário dos estudantes, prevendo interação
entre docente e estudantes.
§ 2º Para as unidades curriculares sem presença obrigatória, conforme
previsto no artigo 22 do Regulamento da Organização Didático Pedagógica (RODP)
(Resolução COGEP nº 81/2019 - COGEP), não existirá a obrigação de encontros
síncronos.
Art. 7º As unidades curriculares ofertadas nas modalidades de ensino
remota ou híbrida não possuem registro de frequência.
Art. 8º As avaliações das unidades curriculares ofertadas nas
modalidades de ensino remota ou híbrida devem ser realizadas de forma não
presencial, respeitando as especificidades desta oferta.
§ 1º Caso as avaliações sejam realizadas por meio de atividades
síncronas, estas deverão ocorrer no mesmo horário da disciplina, previsto no horário
do estudante.
§ 2º No caso de unidades curriculares na modalidade híbrida em que
todas as atividades síncronas forem realizadas presencialmente, é facultada a
realização de avaliações presenciais.
Art. 9º As unidades curriculares deverão ofertar no período de matrícula
vagas suficientes para atender o número de matrículas regulares acrescidas de vagas
para os estudantes que requereram manutenção de vínculo no período letivo anterior.
Parágrafo Único - Cabe ao colegiado de curso ou ao conselho
departamental (para disciplinas que atendem a vários cursos) analisar e emitir
justificativa caso a unidade curricular não consiga suprir a quantidade total de vagas
previstas no caput do artigo em função da especificidade das atividades previstas ou
por motivo de força maior.
Art. 10 Durante o período de vigência desta resolução fica:
I - Suspenso o cômputo do tempo de integralização do curso e dos
processos de jubilamento conforme previsto no Artigo 51 do RODP (Resolução nº
81/2019 – COGEP);
II - Suspenso o cômputo do tempo de trancamento do curso conforme
previsto no Artigo 49 do RODP (Resolução nº 81/2019 – COGEP);
III - Suspenso o desligamento do estudante em função das situações
previstas nos incisos X (3 reprovações consecutivas), XI (reprovação em todas
unidades curriculares por 2 semestres consecutivos) e XII (coeficiente absoluto igual
ou inferior a 0,3000) do Artigo 57 do RODP (Resolução nº 81/2019 – COGEP);
IV - Permitido o adiantamento de unidades curriculares previstas para os
quatro períodos posteriores ao que o estudante se encontra na sua matriz curricular
desde que observados os pré-requisitos e a existência de vagas, alterando o artigo 23
do RODP (Resolução nº 81/2019 – COGEP);
V - Permitido o cancelamento de disciplina por parte de todos os
estudantes, inclusive os ingressantes, sendo o período para solicitação definido em
calendário acadêmico, alterando o artigo 50 do RODP (Resolução nº 81/2019 –
COGEP) e;
VI - Permitido que o estudante seja automaticamente rematriculado por
no máximo mais dois semestres caso o aluno não tenha concluído com êxito o TCC 2,
alterando o § 1º do artigo 23 do regulamento de TCC (Resolução nº 18/2018 –
COGEP).
Art. 11 Dos direitos e deveres dos estudantes:
I - Os estudantes deverão realizar matrícula durante a vigência desta
resolução, obedecendo as orientações constantes de instrução de matrícula publicada
pela PROGRAD/Diretoria de Gestão Acadêmica (DIREGEA);
II - Os estudantes que optarem por não cursar nenhuma unidade
curricular durante a vigência desta resolução, deverão solicitar, por meio de
requerimento, a manutenção de vínculo com a instituição, sendo o período para
solicitação definido em calendário acadêmico;
III - No caso de o estudante perder alguma avaliação , o mesmo poderá
requerer segunda chamada como preconizado no Artigo 37 do RODP (Resolução
nº81/2019 – COGEP);
IV - É garantido o acesso e revisão das suas avaliações conforme
preconizado, respectivamente, nos Artigos 36 e 38 do RODP (Resolução nº81/2019 –
COGEP) e;
V - Solicitar apoio pedagógico, psicológico e social junto ao
Departamento de Educação (DEPED)/Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e
Assistência Estudantil (NUAPE), observadas as especificidades dos Campus.
Art. 12 Compete ao docente:
I - Ofertar todas as unidades curriculares sob sua responsabilidade
respeitando as modalidades permitidas pelo Artigo 4º, § 1º;
II - Elaborar e finalizar no sistema acadêmico o planejamento de aula
para as unidades curriculares;
III - Definir se as atividades síncronas serão gravadas e disponibilizadas
aos estudantes;
IV - Informar os mecanismos de comunicação com os estudantes para
os horários de Paluno;
V - Encaminhar justificativa ao colegiado de curso ou Conselho
Departamental, caso a unidade curricular não possa ser ofertada em uma das
modalidades de ensino conforme previsto no Artigo 4º, § 3º e;
VI - Encaminhar justificativa, ao colegiado de curso ou Conselho
Departamental, caso a unidade curricular não possa ser ofertada com o número de
vagas conforme previsto no Artigo 9, parágrafo único.
Parágrafo único: No caso de o professor decidir pela não gravação das
aulas síncronas este deverá disponibilizar aos estudantes material didático referente ao
conteúdo desenvolvido nesta aula.
Art. 13 Compete ao Colegiado de Curso ou aos Conselhos
Departamentais no caso de disciplinas que atendem vários cursos:
I - Definir em qual modalidade de ensino cada turma de cada unidade
curricular do curso será ofertada, favorecendo a oferta de turmas na modalidade
remota que permitam atender aos estudantes que não desejem participar de atividades
presenciais;
II - Apresentar as justificativas para não oferta das unidades curriculares,
ouvido(s) o(s) docente(s) responsável(is) pelas unidades curriculares, as quais deverão
ser encaminhadas para a Diretoria de Graduação e Educação Profissional (DIRGRAD)
do Campus para homologação;
III - Apresentar as justificativas para não oferta da quantidade total de
vagas prevista no Artigo 9, ouvido(s) o(s) docente(s) responsáveis pelas unidades
curriculares, as quais deverão ser encaminhadas para a DIRGRAD do Campus para
homologação e;
IV - Implementar ações que favoreçam a integralização dos cursos,
priorizando-se os estudantes concluintes.
Art. 14 Compete à DIRGRAD de cada Campus:
I - Apoiar coordenações ou chefias de departamento na elaboração da
grade horária das disciplinas comuns aos diferentes cursos do Campus;
II - Apoiar colegiados e coordenações a definir quantidade de vagas por
disciplinas a serem ofertadas por período para mitigar a retenção discente;
III - Apoiar coordenações e chefias de departamento a efetuar o
mapeamento dos ambientes de ensino, visando delimitar a capacidade máxima de
cada ambiente;
IV - Apoiar colegiados e coordenações a dirimir questões específicas de
cursos de nível médio, cursos anuais e em transição;
V - Homologar as justificativas para não oferta das unidades curriculares
previstas no § 3º do artigo 4º encaminhadas pelos Colegiados de Curso ou Conselhos
Departamentais e;
VI - Homologar as justificativas para não oferta das unidades
curriculares com o número de vagas previstas no caput do Artigo 9, Parágrafo único,
encaminhadas pelos Colegiados de Curso ou Conselhos Departamentais.
Art. 15 Compete à PROGRAD:
I - Fomentar políticas de capacitação para os docentes para o período
de vigência desta Resolução, bem como, estruturar um guia orientativo apresentando
as principais ferramentas e metodologias utilizadas no processo ensino-aprendizagem
para o formato proposto;
II - Propor ao COGEP quando necessário alterações nesta resolução
para a execução das atividades pedagógicas;
III - Fomentar políticas de inclusão digital voltadas aos estudantes em
situação de vulnerabilidade socioeconômica, com apoio da Assessoria para Assuntos
Estudantis (ASSAE), Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência
Estudantil (NUAPE) e Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), observadas as
demandas e especificidades dos Campus e;
IV - Instruir os docentes sobre as políticas de direitos autorais.
Art. 16 A instituição, por meio do NAI, deverá prover recurso(s),
suporte(s) e acompanhamento, por meio de um plano de atendimento aos estudantes
público- alvo da Educação Especial (PAEE), considerando os quesitos de
acessibilidade (comunicacional, metodológica, atitudinal e outras).
§ 1º Público-alvo da Educação Especial são estudantes com deficiência,
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades/Superdotação.
§ 2º No que se refere ao Ensino, caberá ao docente desempenhar o
plano de atendimento, que será elaborado por equipe multiprofissional e
interdisciplinar, com participação do NAI, do estudante, da coordenação de curso e dos
docentes do acadêmico, para uma melhor permanência e rendimento do estudante
PAEE.
§ 3º A identificação de tais estudantes PAEE e suas necessidades serão
mapeadas pelo NAI que orientará aos coordenadores e docentes nas adaptações
necessárias às atividades levando em conta as especificidades das modalidades de
ensino, em processo delineado pelas Diretorias de Graduação de cada Campus.
Art. 17 Trabalho de Conclusão de Curso 2, Atividades Complementares
e Estágio Curricular Obrigatório obedecerão ao calendário acadêmico.
Art. 18 Bancas de estágios, de TCC e de exames de suficiência devem
ser realizadas na forma não presencial, sendo autorizada a sua realização presencial
apenas caso permitido em instrução Normativa do Reitoria e ouvida a comissão de
biossegurança do campus.
Art. 19 Os casos omissos nesta resolução serão resolvidos pela
DIRGRAD em conjunto com a PROGRAD ou ao COGEP, no que lhe couber.
Art. 20 Esta resolução entrará em vigor após o término do período letivo
de 2021/1.
Apêndice B - Diretrizes para operacionalização da resolução

Premissas básicas

● As atividades de forma remota na UTFPR, administrativas e acadêmicas,


deverão ser priorizadas em todas as fases de execução deste plano sempre que
as condições sanitárias se agravarem, minimizando os riscos à saúde dos
servidores e corpo discente.
● São previstos meios para viabilizar, sempre que possível, que disciplinas que
não puderam ser ofertadas como ADNP ou APNP, por impossibilidade de ensino
remoto em função da necessidade de atividades práticas presenciais, sejam
ofertadas nas modalidades de ensino propostas.
● No caso das demais turmas oferecidas em modo presencial, deve haver meios
para possibilitar que os estudantes que não podem se matricular nas turmas
com alguma atividade presencial possam cursar as mesmas disciplinas em
modo remoto.
● Enquanto não houver o retorno para a modalidade de ensino 100% presencial,
não será implementado controle de frequência.
● Em todas as atividades presenciais, a capacidade do ambiente será reduzida
conforme diretrizes sanitárias, garantindo distanciamento mínimo entre os
estudantes (carteiras, bancadas, etc.) seguindo os critérios da IN 17/2020 -
GABIR e suas atualizações.

Enquadramento de turmas para operação com atividades presenciais


parciais ou totais

Todas as turmas a serem ofertadas devem ser enquadradas em um dos 4 tipos


a seguir:
● TIPO A:
○ Número de vagas totais para turma conforme padrão de atendimento
em modalidade presencial .
○ Nos dias de aula presencial, parte da turma participa presencialmente
e parte cumpre atividades remotamente, as quais não são
necessariamente simultâneas à aula presencial.
○ Caso não sejam simultâneas à aula presencial, as aulas remotas
correspondentes devem ser síncronas (i. e. com a participação do
docente em tempo real), garantindo que a parcela dos estudantes que
participa remotamente tenha um percentual mínimo de interação
síncrona com o docente.
○ Caso sejam simultâneas à aula presencial, as aulas remotas são
síncronas por definição.
○ O professor deve escalonar a participação presencial dos estudantes,
em função da capacidade reduzida do ambiente, permitindo que
todos os estudantes que assim o desejarem participem de pelo
menos parte das atividades presenciais.
○ O estudante pode optar por participar somente de atividades remotas,
informando o professor que não quer participar do escalonamento.
○ Continua valendo o percentual mínimo de 20% de aulas síncronas.
○ Não havendo adesão presencial, o docente pode optar por conduzir a
aula remotamente, desde que respeitado o percentual mínimo
síncrono.
○ Sem controle de frequência.

● TIPO B1 - disciplinas sem oferta anterior:


○ Turma com número de vagas definido pela capacidade reduzida do
ambiente.
○ Nos dias de aula síncrona, todos os estudantes matriculados
participam presencialmente.
○ Continua valendo o percentual mínimo de 20% de aulas síncronas.
○ Não necessitam possuir turmas paralelas em regime remoto, ou ainda
atividades remotas, para os estudantes que não possam cursar a
disciplina.
○ As turmas do tipo B1 deverão ser indicadas na matrícula
ostensivamente, de modo que o aluno que escolha a participação
nesta turma esteja ciente das consequências desta escolha.
○ Para estas turmas, em caso da condição sanitária obrigar uma
paralisação das aulas, os estudantes estarão sujeitos ao
cancelamento de matrícula.
○ Sem controle de frequência.
● TIPO B2 - disciplinas já oferecidas na ADNP e/ou APNP:
○ Turma com número de vagas definido pela capacidade reduzida do
ambiente.
○ Nos dias de aula síncrona, todos os estudantes matriculados
participam presencialmente.
○ Continua valendo o percentual mínimo de 20% de aulas síncronas, as
quais serão presenciais por definição.
○ Para as disciplinas com turmas ofertadas neste tipo deverá ser
ofertada pelo menos uma turma do Tipo C.
○ As turmas do tipo B2 deverão ser indicadas na matrícula
ostensivamente, de modo que o aluno que escolha a participação
nesta turma esteja ciente das consequências desta escolha.
○ Para estas turmas, em caso da condição sanitária obrigar uma
paralisação das aulas, estas serão transformadas em turmas do Tipo
C.
○ Sem controle de frequência.
● TIPO C:
○ segue as regras correntemente em vigor para as APNP.
○ Sem controle de frequência.

Procedimentos

1. Cabe à DIRGRAD, com o apoio dos Departamentos Acadêmicos e/ou


Coordenações, mapear os ambientes e salas de aula disponíveis para
atividades acadêmicas no câmpus. classificando-os em:
a. Não aptos a receber estudantes e servidores face a problemas de
ventilação;
b. Aptos a receber estudantes e servidores;
c. Para os ambientes aptos a receber estudantes e servidores:
i. Definir a ocupação máxima do ambiente para operação sob
capacidade reduzida, garantindo distanciamento mínimo entre
estudantes (carteiras) seguindo os critérios da IN 17/2020 -
GABIR e suas atualizações.
ii. Definir a ocupação máxima do ambiente em situação normal
(PRESENCIAL sem restrições);

2. Cabe às Coordenações, com apoio dos Colegiados de Curso, classificarem as


disciplinas prioritárias para oferta nos tipos que prevejam atividades presenciais:

i. Disciplinas que não foram ofertadas em regime ADNP e/ou APNP


por possuírem atividades práticas de laboratório ou de campo (a
serem enquadradas no Tipo B1);
ii. Disciplinas com atividades práticas (de laboratório ou de campo)
que atendam os formandos;
iii. Outras disciplinas práticas com atividades de laboratório ou de
campo;
iv. outras disciplinas a critério do colegiado.

3. Com base nas ações tomadas anteriormente, cada campus deverá definir, em
conjunto com as Coordenações e colegiados de curso:
a. Disciplinas e turmas a serem ofertadas, bem como seus tipos;
b. Professores que serão alocados para todas as turmas, respeitando-se
restrições relacionadas a grupos de risco para os Tipos A e B1/B2
conforme estabelecido na IN 17/2020 - GABIR e suas atualizações;
c. Alocação de ambientes para as turmas de Tipos A e B1/B2;
d. Horários e número de vagas para cada turma, de acordo com seu tipo e
ambiente alocado.

4. Caso opte por operar turmas nos Tipos A ou B1/B2, cabe à DIRGRAD e à
DIRGE avaliar a situação geral dos cursos do seu campus, em termos de oferta
de turmas destes tipos, de maneira a viabilizar os serviços básicos de apoio ao
estudante, p.ex. RU, transporte próprio da UTFPR etc., informando aos
estudantes sobre as eventuais limitações.

5. Caso a situação de alerta epidemiológico na região do campus passe para alto ou


médio, respeitando as definições e critérios das autoridades sanitárias locais, após o
início do período letivo, o ensino deverá imediatamente regredir para remoto
enquanto durar esta nova situação. Para tanto, o funcionamento das turmas seria
adaptado em função do seguinte critério:
a. As turmas do Tipo A passariam a ser operadas no Tipo C.
b. As turmas do Tipo B1, a critério da coordenação/professor em função
inclusive do percentual de horas-aula/conteúdos já ministrados, poderiam
passar a ser operadas no Tipo C, ser temporariamente suspensas ou
canceladas.
c. As turmas do Tipo B2 passariam a ser operadas no Tipo C.
6. Sugestão, redação a ser elaborada pela PROGRAD: prever um mecanismo para
suspensão ou cancelamento das atividades de uma turma do Tipo B1/B2, ou ainda
mudança temporária para Tipo C, caso haja suspeita ou confirmação de infecção
entre os estudantes ou docente (adequar ao Art. 10 da IN 17/2020 - GABIR).

7. Deverão ser devidamente publicados e publicizados aos estudantes durante a


matrícula todos os dados sobre cada turma, incluindo o seu tipo.

8. Cabe aos professores adaptarem seus Planejamentos de Aula ao tipo da turma


correspondente.
Apêndice C - Proposta inicial de Plano de Gestão

Observação: este apêndice foi incluído para fins de documentação do andamento do


trabalho da Comissão. Este conteúdo NÃO se constitui nas propostas da Comissão, as
quais estão devidamente detalhadas nas Seções 4 e 6.

Premissas básicas

● As atividades de forma remota na UTFPR, administrativas e acadêmicas,


deverão ser priorizadas em todas as fases de execução deste plano sempre que
as condições sanitárias se agravarem, minimizando os riscos à saúde dos
servidores e corpo discente.
● São previstos meios para viabilizar, sempre que possível, que disciplinas que
não puderam ser ofertadas como ADNP ou APNP, por impossibilidade de ensino
remoto em função da necessidade de atividades práticas presenciais, sejam
ofertadas nas modalidades de ensino propostas.
● Enquanto não houver o retorno para a modalidade de ensino 100% presencial,
não será implementado controle de frequência.
● Em todas as atividades presenciais, a capacidade do ambiente será reduzida
conforme diretrizes sanitárias, garantindo distanciamento mínimo entre os
estudantes (carteiras, bancadas etc.) de 1,5m em qualquer direção.
.
Definição das modalidades de ensino

São definidas as seguintes modalidades de ensino:

REMOTA: desenvolvida por meio de atividades assíncronas e síncronas, 100%


remotas e mediadas por TICs, seguindo as regras atualmente em vigor para as
APNPs.

PRESENCIAL: desenvolvida preferencialmente por meio de atividades 100%


síncronas e presenciais, com ocupação máxima dos ambientes sem restrições de
distanciamento.

HÍBRIDA - FASE 1: desenvolvida segundo os seguintes critérios:

a) Todas as turmas a serem ofertadas devem ser enquadradas em um dos


4 tipos a seguir:
○ TIPO A - HÍBRIDO:
■ Número de vagas totais para turma conforme padrão de atendimento
em modalidade presencial .
■ Nos dias de aula síncrona, parte da turma participa presencialmente e
parte cumpre atividades remotamente, não necessariamente
simultâneas.
■ O professor deve escalonar a participação presencial dos estudantes,
em função da capacidade reduzida do ambiente, permitindo que
todos os estudantes que assim o desejarem participem de pelo
menos parte das atividades presenciais.
■ O estudante pode optar por participar somente de atividades remotas,
informando o professor que não quer participar do escalonamento.
■ Continua valendo o percentual mínimo de 20% de aulas síncronas.
■ Sem controle de frequência.

○ TIPO B1 - PRESENCIAL LIMITADO - sem oferta anterior:


■ Turma com número de vagas definido pela capacidade reduzida do
ambiente.
■ Nos dias de aula síncrona, todos os estudantes matriculados
participam presencialmente.
■ Continua valendo o percentual mínimo de 20% de aulas síncronas, as
quais serão presenciais por definição.
■ Não necessitam possuir turmas paralelas em regime remoto, ou ainda
atividades remotas, para os estudantes que não possam cursar a
disciplina.
■ As turmas do tipo B1 deverão ser indicadas na matrícula
ostensivamente, de modo que o aluno que escolha a participação
nesta turma esteja ciente das consequências desta escolha.
■ Para estas turmas, em caso da condição sanitária obrigar uma
paralisação das aulas, os estudantes estarão sujeitos ao
cancelamento de matrícula.
■ Sem controle de frequência.
● TIPO B2 - PRESENCIAL LIMITADO - disciplinas já oferecidas na ADNP e/ou
APNP:
○ Turma com número de vagas definido pela capacidade reduzida do
ambiente.
○ Nos dias de aula síncrona, todos os estudantes matriculados
participam presencialmente.
○ Continua valendo o percentual mínimo de 20% de aulas síncronas, as
quais serão presenciais por definição.
○ Para as disciplinas com turmas ofertadas neste tipo deverá ser
ofertada pelo menos uma turma do Tipo C.
○ As turmas do tipo B2 deverão ser indicadas na matrícula
ostensivamente, de modo que o aluno que escolha a participação
nesta turma esteja ciente das consequências desta escolha.
○ Para estas turmas, em caso da condição sanitária obrigar uma
paralisação das aulas, estas serão transformadas em turmas do Tipo
C.
○ Sem controle de frequência.

● TIPO C - REMOTO:
○ segue as regras correntemente em vigor para as APNP.
○ Sem controle de frequência.

b) de 5% a 20% das turmas do campus devem ser oferecidas nos Tipos A


(Híbrido) ou B1/B2 (Presencial limitado), sendo a definição do
enquadramento das turmas responsabilidade de cada colegiado de curso.
c) Turmas dos tipos B1/B2 (presencial limitado) e C (remoto) podem ser
oferecidas no mesmo horário, respeitando-se percentual mínimo síncrono, a
critério dos colegiados.
HÍBRIDA - FASE 2: semelhante à modalidade HÍBRIDA - FASE 1, com a diferença
de que de 20% a 50% das turmas devem ser oferecidas nos Tipos A (Híbrido) ou
B1/B2 (Presencial limitado).

A Tabela 1 sumariza as modalidades de ensino propostas.

Tabela 1- Resumo das modalidades de ensino

Modalidade de Tipos de turma Restrições de Restrições de


ensino quantidade de distanciamento
turmas com social (para
atividades definição do
presenciais por número de vagas)
curso

Remota 100% remotas 0% Não se aplica

Híbrida - Fase 1 100% remotas, 5% a 20% Conforme


híbridas e 100% determinações
presenciais sanitárias (1,5 m)

Híbrida - Fase 2 100% remotas, 20% a 50% Conforme


híbridas e 100% determinações
presenciais sanitárias (1,5 m)

Presencial Somente turmas até 100% Sem restrições


presenciais
(eventualmente
turmas híbridas?)
Critérios de seleção para as modalidades de ensino

A Tabela 2 apresenta critérios referenciais sugeridos para a adoção de cada uma


das modalidades de ensino.

Tabela 2 - Sugestão de Critérios Referenciais para Modalidades de


Ensino
MODALIDADE ALERTA TAXA DE TAXA DE
DE ENSINO EPIDEMIOLÓGICO VACINAÇÃO VACINAÇÃO
PROFESSORES POPULAÇÃO EM
(2 doses ou dose GERAL
única)

REMOTA ALTO / MÉDIO INFERIOR A 50% INFERIOR A 50%

HÍBRIDO - FASE BAIXO SUPERIOR A 50% SUPERIOR A


1 50% - pelo menos
1 dose

HÍBRIDO - FASE BAIXO SUPERIOR A 90% SUPERIOR A


2 50% - 2 doses ou
dose única

PRESENCIAL INEXISTENTE SUPERIOR A 90% SUPERIOR A


70% - 2 doses ou
dose única

Dados de vacinação do Paraná: http://www.coronavirus.pr.gov.br/vacinacao-ranking

Procedimentos

1. Cabe à PROGRAD (em conjunto com a REITORIA) definir, para cada período
letivo, a máxima flexibilização (i. e. modalidade de ensino menos restritiva)
possível a ser aplicada pelos Campi. Para aplicação dos critérios da Tabela 2, a
reitoria fará uso de indicadores em nível estadual, se aplicáveis, respeitando
determinações legais que porventura sejam firmadas pelas autoridades.

2. Respeitando a máxima flexibilização indicada pela PROGRAD, cabe à


DIRGRAD (em conjunto com a DIRGE) do Campus escolher a modalidade de
ensino a ser aplicada para o seu campus durante todo o período letivo em
questão, observando os critérios constantes da Tabela 2. Para aplicação dos
critérios, cada campus fará uso de indicadores em nível municipal / local, se
aplicáveis, respeitando determinações legais que porventura sejam firmadas
pelas autoridades.

3. Caso opte por operar em modalidade híbrida, cabe à DIRGRAD e à DIRGE


avaliar a situação geral dos cursos do seu campus, em termos de oferta de Tipo
A e TIpo B, de maneira a viabilizar os serviços básicos de apoio ao estudante,
p.ex. RU, transporte próprio da UTFPR etc. , informando aos estudantes sobre
as eventuais limitações.
4. Caso a situação de alerta epidemiológico na região do campus passe para alto ou
médio, após o início do período letivo, a modalidade de ensino deverá
imediatamente regredir para a modalidade remota enquanto durar esta nova
situação. Neste caso, deverão ser propiciadas condições para todos os estudantes
continuarem no modo remoto, nos casos aplicáveis. Para tanto, o funcionamento
das turmas seria adaptado em função do seguinte critério:
a. As turmas do Tipo A (Híbrido) passariam a ser operadas no Tipo C
(Remoto).
b. As turmas do Tipo B1 (Presencial limitado) seriam temporariamente
suspensas, aguardando a retomada da modalidade híbrida em função da
melhora das condições sanitárias. Se isto não viesse a ocorrer em N dias, a
turma seria cancelada. Caso viesse a ocorrer antes de N dias, o professor
organizaria atividades de reposição da carga horária não ministrada durante
o período de suspensão.
c. As turmas do Tipo B2 (Presencial limitado) passariam a ser operadas no Tipo
C (Remoto).
d. Para fins de aplicação deste critério, caso o campus já esteja operando na
modalidade presencial deve-se avaliar se cada turma pode ou não ser
operada em modo remoto e, dependendo desta avaliação, passar a operá-la
no Tipo C ou efetuar seu cancelamento.
5. Cabe à DIRGRAD, em conjunto com a COGERH, aplicar questionário de
autodeclaração aos docentes para verificar a situação de risco a formas graves
de COVID que estes estão sujeitos.

6. Cabe à DIRGRAD, com o apoio dos Departamentos Acadêmicos e/ou


Coordenações, mapear os ambientes e salas de aula disponíveis para
atividades acadêmicas disponíveis no câmpus. classificando-os em:
a. Não aptos a receber estudantes e servidores face a problemas de
ventilação;
b. Aptos a receber estudantes e servidores;
c. Para os ambientes aptos a receber estudantes e servidores:
i. Definir a ocupação máxima do ambiente para retorno HÍBRIDO
(FASE 1 e FASE 2) garantindo distanciamento mínimo entre
estudantes (carteiras) de 1,5m em qualquer direção.
ii. Definir a ocupação máxima do ambiente em situação normal
(PRESENCIAL sem restrições);

7. Cabe à DIRGRAD, com o apoio dos Departamentos Acadêmicos e/ou


Coordenações e com base nas respostas ao questionário de autodeclaração,
classificar os docentes disponíveis para cada tipo de turma.

8. Cabe às Coordenações, com apoio dos Colegiados de Curso, classificarem as


disciplinas prioritárias para oferta nos tipos que prevejam atividades presenciais:
a. HÍBRIDO - FASE 1:

i. Disciplinas que não foram ofertadas em regime ADNP e/ou APNP


por possuírem atividades práticas de laboratório ou de campo (a
serem enquadradas no Tipo B1);
ii. Disciplinas com atividades práticas (de laboratório ou de campo)
que atendam os seguintes grupos de estudantes: formandos e
ingressantes.
b. HÍBRIDO - FASE 2:
i. As disciplinas ofertadas no HÍBRIDO - FASE 1 deverão manter a
oferta para o HÍBRIDO - FASE 2;
ii. Outras disciplinas práticas com atividades de laboratório ou de
campo;
c. PRESENCIAL: as atividades presenciais retornarão a ser ofertadas em
regime normal.

9. Cabe às Coordenações, com apoio dos Colegiados de Curso, levantarem as


disciplinas que são puramente teóricas, para as quais fica estabelecido, por
definição, que as turmas abertas serão do Tipo C (Remoto) caso a modalidade
de ensino implementada seja Remota, Híbrido - Fase 1 ou Híbrido - Fase 2.

10. Com base nas ações tomadas anteriormente, cada campus deverá definir, em
conjunto com as Coordenações e colegiados de curso:
a. Disciplinas e turmas a serem ofertadas, bem como seus tipos;
b. Professores que serão alocados para todas as turmas, respeitando-se
restrições para os Tipos A e B1/B2;
c. Alocação de ambientes para as turmas de Tipos A, B1/B2 ou presencial;
d. Horários e número de vagas para cada turma, de acordo com seu tipo e
ambiente alocado.

11. Deverão ser devidamente publicados e publicizados aos estudantes durante a


matrícula todos os dados sobre cada turma, incluindo o seu tipo.

12. Cabe aos professores adaptarem seus Planejamentos de Aula ao tipo da turma
correspondente.

Cronograma de execução

Considera-se como DR (Data de referência) a data de início de cada período letivo.

Ação Data ou período


limite

Aplicação do questionário de autodeclaração sobre comorbidades e/ou DR - 40 até DR - 35


vacinação aos docentes (para 2021/2: 14/08
a 19/08)

Mapeamento dos ambientes do câmpus e ocupação máxima DR - 40 até DR - 35


(para 2021/2: 14/08
a 19/08)

Levantamento de prioridades para oferta híbrida ou presencial limitada DR - 40 até DR - 35


pelos colegiados (para 2021/2: 14/08
a 19/08)
Data limite para anúncio da máxima flexibilização da modalidade de DR - 40 (para
ensino pela PROGRAD 2021/2: 14/08)
verificar para alguns
dias depois

Data limite para anúncio da modalidade de ensino pela DIRGRAD do DR - 35 (para


campus 2021/2: 19/08)
verificar para alguns
dias depois

Definição de disciplinas/turmas, professores, ambientes, horários e tipos DR -35 até DR - 30


por parte das Coordenações (para 2021/2: 19/08
a 24/08)

Publicação dos horários do período letivo DR - 30 (para


2021/2: 24/08)

Matrícula do período letivo DR - 10

Início do período letivo data de referência


(DR) (2021/2:
23/09)

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