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1. Introdução
Este documento tem por objetivo relatar os trabalhos da “Comissão para elaboração
de proposta de implementação de modalidades de ensino e calendário acadêmico para o
segundo período de 2021 e subsequentes” (doravante denominada de “Comissão”),
instituída pela Portaria 1498/2021, do Reitor da Universidade Tecnológica Federal do
Paraná (UTFPR).
2. Histórico e procedimentos
Os trabalhos da Comissão se iniciaram efetivamente em reunião no dia 22/07/2021,
durante a qual os membros discutiram qual seria o método de trabalho a ser aplicado.
Propôs-se uma sequência de ações a serem tomadas, conforme listado a seguir:
1) formatar uma proposta inicial de como abordar os problemas relativos a
modalidades de ensino e calendário, com base nas motivações e contexto a serem
devidamente explicados nas Seções 3 e 5 deste documento;
2) agendar reuniões com alguns grupos, representativos de setores da comunidade da
UTFPR envolvidos com as atividades de graduação e ensino técnico, de maneira a
expor as propostas iniciais e colher impressões que ajudassem a aprimorá-las;
3) revisar, gerar novas versões destas propostas e circulá-las novamente para
consulta, desta vez focando no nível de gestão de cursos (Colegiados e
Coordenações);
4) Com base na devolutiva desta consulta, efetuar uma última revisão, a qual seria
circulada novamente com o intuito de distribuir e iniciar a última rodada de
apreciação e sugestões, esta já visando orientar a discussão a ocorrer no COGEP
por conta da apreciação deste conteúdo.
Isto posto, mostra-se de fundamental importância que a UTFPR, por meio de suas
instâncias competentes e seguindo os trâmites regimentais, inicie um planejamento para o
retorno às atividades presenciais, particularmente no âmbito da Graduação e Educação
Profissional, cujas atividades englobam a maior parcela de seu corpo docente e discente.
Importante ressaltar que tal iniciativa gerou, desde o seu início, uma variedade de
questionamentos, principalmente sobre a necessidade de se efetuar alterações naquele
momento, em que o período letivo de 2020/2 estava prestes a terminar e com em torno de
20 dias de antecedência para o início do período letivo de 2021/1, o qual inclusive estava
sujeito a alterações dependendo de como o assunto fosse apreciado pelo COGEP. Tal
reação reforçou a necessidade de se analisar com muita cautela as motivações para tal
proposta e quais seriam as consequências de serem levadas em consideração ou não.
Dentre estas motivações, uma das principais era a questão legal da obrigatoriedade
de cumprimento de 200 dias letivos no calendário acadêmico de 2021, conforme o que
estabelece a Lei Nº 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional:
"Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem,
no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver.
§ 1o As instituições informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os
programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a
cumprir as respectivas condições, e a publicação deve ser feita, sendo as 3 (três) primeiras
formas concomitantemente:"
É importante ressaltar, neste ponto, que a proposta de uma extensão de 2021/2 para
aproximadamente 130 dias letivos foi amplamente rejeitada pela comunidade. A proposta
de um terceiro período letivo para 2021, por outro lado, foi melhor recebida e se apresentou,
portanto, como a alternativa mais viável em uma eventual proposição de alteração de
calendário a ser discutida no COGEP.
EDUARDO EYNG
MARCELO LAMBACH
CONSIDERANDO:
RESOLVE:
Premissas básicas
Procedimentos
3. Com base nas ações tomadas anteriormente, cada campus deverá definir, em
conjunto com as Coordenações e colegiados de curso:
a. Disciplinas e turmas a serem ofertadas, bem como seus tipos;
b. Professores que serão alocados para todas as turmas, respeitando-se
restrições relacionadas a grupos de risco para os Tipos A e B1/B2
conforme estabelecido na IN 17/2020 - GABIR e suas atualizações;
c. Alocação de ambientes para as turmas de Tipos A e B1/B2;
d. Horários e número de vagas para cada turma, de acordo com seu tipo e
ambiente alocado.
4. Caso opte por operar turmas nos Tipos A ou B1/B2, cabe à DIRGRAD e à
DIRGE avaliar a situação geral dos cursos do seu campus, em termos de oferta
de turmas destes tipos, de maneira a viabilizar os serviços básicos de apoio ao
estudante, p.ex. RU, transporte próprio da UTFPR etc., informando aos
estudantes sobre as eventuais limitações.
Premissas básicas
● TIPO C - REMOTO:
○ segue as regras correntemente em vigor para as APNP.
○ Sem controle de frequência.
Procedimentos
1. Cabe à PROGRAD (em conjunto com a REITORIA) definir, para cada período
letivo, a máxima flexibilização (i. e. modalidade de ensino menos restritiva)
possível a ser aplicada pelos Campi. Para aplicação dos critérios da Tabela 2, a
reitoria fará uso de indicadores em nível estadual, se aplicáveis, respeitando
determinações legais que porventura sejam firmadas pelas autoridades.
10. Com base nas ações tomadas anteriormente, cada campus deverá definir, em
conjunto com as Coordenações e colegiados de curso:
a. Disciplinas e turmas a serem ofertadas, bem como seus tipos;
b. Professores que serão alocados para todas as turmas, respeitando-se
restrições para os Tipos A e B1/B2;
c. Alocação de ambientes para as turmas de Tipos A, B1/B2 ou presencial;
d. Horários e número de vagas para cada turma, de acordo com seu tipo e
ambiente alocado.
12. Cabe aos professores adaptarem seus Planejamentos de Aula ao tipo da turma
correspondente.
Cronograma de execução