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FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

Av. Vitória, 950 – Forte São João - 29017-950 - Vitória - ES


Tel.: 3331-8500 – Fax: (27) 3222-3829
www.catolica-es.edu.br

Diretor Geral: Pe. Oscar de Faria


Diretor Executivo: Jolmar Luis Hawerroth
Diretor Administrativo e Financeiro: José Pereira de Oliveira

Equipe Técnica
Janine Silva Figueira
Profa. Cláudia Câmara de Jesus Weindler
Profa. Lílian Cristiane Moreira

Bibliotecária
Janine Silva Figueira – CRB 6-429

Diagramação/Arte/Produção Gráfica
Daniel Halim Sahb

Capa
Márcio José de Paula Sodré
Daniel Halim Sahb

Ficha catalográfica elaborada pela


Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
Bibliotecária Responsável Janine Silva Figueira CRB 6 ES - 429

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo.

Guia de elaboração e normalização de trabalhos acadêmicos e de pesquisa. 4. ed.


Vitória: FCSES, 2013.

99 p. il.

Título anterior: Guia de normalização de trabalhos acadêmicos: trabalhos acadêmicos


e de pesquisa: apresentação de trabalhos acadêmicos, referências, citações e notas
de rodapé e pôster
Bibliografia: p 76-77.

1. Trabalho científico - Normalização. 2. Normas Técnicas – Publicações. 3. Redação


técnica. 4. Trabalho de Conclusão de Curso – Elaboração. I. Título.

CDU 001.8 (035)


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 7

PARTE 1
NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E DE PESQUISA

1 TRABALHOS ACADÊMICOS E PESQUISA ........................................ 10

1.1 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................... 10


1.2 GRADUAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS ......................... 10

2 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS .......................... 12


2.1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 12
2.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ...................................... 12
2.2.1 Papel, formato, margem e espaçamento ........................... 12
2.2.2 Títulos, indicativos de seção e numeração progressiva .... 13
2.2.3 Paginação ............................................................................. 14
2.2.4 Citações e notas de rodapé ................................................ 15
2.2.5 Siglas, equações e fórmulas .............................................. 15
2.2.6 Ilustrações ............................................................................ 15
2.2.7 Tabelas .................................................................................. 16
2.3 ESTRUTURA .................................................................................. 17
2.4 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ....................................................... 18
2.4.1 Capa ...................................................................................... 18
2.4.2 Lombada ............................................................................... 18
2.4.3 Folha de rosto ...................................................................... 19
2.4.4 Errata .................................................................................... 19
2.4.5 Folha de aprovação ............................................................. 19
2.4.6 Dedicatória, agradecimento, epígrafe ................................ 20
2.4.7 Resumo ................................................................................. 20
2.4.8 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e sím-
bolos .............................................................................................. 21
2.4.9 Sumário ................................................................................ 22
2.5 ELEMENTOS TEXTUAIS ............................................................... 22
2.5.1 Introdução ............................................................................ 22
2.5.2 Desenvolvimento ................................................................. 23
2.5.3 Conclusão ............................................................................ 23
2.6 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ...................................................... 23
2.6.1 Referências, glossário e índice .......................................... 23
2.6.2 Apêndice e anexo ................................................................ 24
3 CITAÇÕES E NOTAS ............................................................................ 25
3.1 CITAÇÃO ........................................................................................ 25
3.1.1 Citação direta ........................................................................ 25
3.1.2 Citação indireta ..................................................................... 27
3.1.3 Citação de citação ................................................................ 27
3.2 SISTEMA DE CHAMADA ................................................................ 28
3.2.1 Sistema alfabético ou autor-data ....................................... 28
3.2.2 Sistema numérico de citações ........................................... 31
3.3 NOTAS DE RODAPÉ: EXPLICATIVAS E DE REFERÊNCIA ......... 31
3.3.1 Notas explicativas ............................................................... 31
3.3.2 Notas de referências ........................................................... 32

4 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 35
4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 35
4.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS .............................................. 35
4.2.1 Autoria .................................................................................. 35
4.2.1.1 Autor pessoal ............................................................. 36
4.2.1.2 Entidades ................................................................... 39
4.2.2 Título ..................................................................................... 40
4.2.3 Edição ................................................................................... 41
4.2.4 Local ..................................................................................... 41
4.2.5 Editora .................................................................................. 42
4.2.6 Data de publicação .............................................................. 42
4.2.7 Descrição física ................................................................... 44
4.2.8 Séries ou coleções .............................................................. 45
4.2.9 Notas gerais ......................................................................... 45
4.3 ORDEM DOS ELEMENTOS NA REFERÊNCIA ............................. 46
4.4 MODELOS DE REFERÊNCIA ........................................................ 47
4.4.1 Livro, trabalho acadêmico, monografia, dissertação, tese
(no todo) ........................................................................................ 47
4.4.2 Parte de livro, monografia, dissertação, tese ................... 48
4.4.3 Publicações periódicas (revistas, jornais, boletins) ........ 49
4.4.4 Artigo e/ou matéria de jornal .............................................. 50
4.4.5 Eventos (congressos, simpósios, seminários, encontros) ... 51
4.4.6 Legislação ............................................................................ 53
4.4.7 Jurisprudência (súmulas, enunciados, acórdãos, senten-
ças e demais decisões judiciais) ................................................ 53
4.4.8 Imagem em movimento (filme, videocassete, DVD, entre
outros) ........................................................................................... 54
4.4.9 Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração,
fotografia, desenho técnico etc.) ................................................ 55
4.4.10 Documentos cartográficos (Mapa, atlas, globo, fotografia
aérea, imagem de satélite etc.) .................................................... 55
4.4.11 Documento sonoro (disco, CD, cassete, rolo, entre ou-
tros) ................................................................................................ 56
4.4.12 Entrevista ........................................................................... 57
4.4.13 Obras inéditas (trabalhos e documentos não publica-
dos) ............................................................................................. 58
4.4.14 Bíblia ................................................................................... 58
4.4.15 Verbetes de dicionários e enciclopédias ......................... 58
4.4.16 Programas de computador ............................................... 59
4.4.17 Home page e site institucional ......................................... 59
4.4.18 Documentos eletrônicos com acesso exclusivo on-line .... 60
4.4.19 Folders, folhetos e catálogos ........................................... 60
4.4.20 Resumos e resenhas ......................................................... 60
4.4.21 Relatórios e pareceres técnicos ....................................... 61
4.4.22 Patentes .............................................................................. 61
4.4.23 Bulas de medicamentos .................................................... 61
4.4.24 Partituras ............................................................................ 62
4.5 ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS ............................................... 62

5 CONSIDERAÇÕES SOBRE DOCUMENTOS DE ACESSO ON-LINE ... 63


5.1 ORIENTAÇÕES PARA O USO DOS DOCUMENTOS VIRTUAIS ...... 64
5.1.1 Autor ..................................................................................... 64
5.1.2 Título ..................................................................................... 64
5.1.3 Data de publicação ou de atualização e data de acesso .... 64
5.1.4 Endereço .............................................................................. 66

6 FORMATAÇÃO E COMPOSIÇÃO DE PÔSTER/BANNER .................. 67

PARTE 2
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC):
ELABORAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .............................. 69


7.1 PROJETO DO TCC ........................................................................ 69
7.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ........................ 70
7.2.1 Partes que compõem o TCC .............................................. 71
7.2.1.1 Elementos pré-textuais .............................................. 71
7.2.1.2 Elementos textuais ..................................................... 71
7.2.1.3 Elementos pós-textuais .............................................. 73
7.3 PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS TRABA-
LHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................. 73
7.3.1 Acompanhamento da elaboração dos trabalhos .............. 73
7.3.2 Avaliação dos trabalhos ...................................................... 74

REFERÊNCIAS ........................................................................................ 76

APÊNDICES ............................................................................................. 78
APÊNDICE A – Exemplo de espaçamento ............................................... 79
APÊNDICE B – Exemplo de tabela com mais de uma página ................. 80
APÊNDICE C – Exemplo de capa ............................................................ 81
APÊNDICE D – Exemplo de lombada ...................................................... 82
APÊNDICE E – Exemplo de folha de rosto .............................................. 83
APÊNDICE F – Exemplos de nota explicativa da folha de rosto .............. 84
APÊNDICE G – Exemplo de ficha catalográfica ....................................... 85
APÊNDICE H – Exemplo de errata ........................................................... 86
APÊNDICE I – Exemplo de folha de aprovação ..................................... 87
APÊNDICE J – Exemplo de dedicatória ................................................... 88
APÊNDICE K – Exemplo de agradecimentos ........................................... 89
APÊNDICE L – Exemplo de epígrafe ....................................................... 90
APÊNDICE M – Exemplo de resumo ........................................................ 91
APÊNDICE N – Exemplo de lista de ilustrações ...................................... 92
APÊNDICE O – Exemplo de lista de tabelas ............................................ 93
APÊNDICE P – Exemplo de lista de siglas ............................................... 94
APÊNDICE Q – Exemplo de sumário ....................................................... 95
APÊNDICE R – Exemplo de referências relacionadas em ordem alfabética/
autor-data .................................................................................................. 96
APÊNDICE S – Exemplo de referências relacionadas em ordem numéri-
ca .............................................................................................................. 97
APÊNDICE T – Exemplo de glossário ...................................................... 98
APÊNDICE U – Exemplo de índice ........................................................... 99
7

APRESENTAÇÃO

A pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos são elementos


de vital importância em um ambiente universitário. O desenvolvimento das
habilidades de argumentação, sistematização e elaboração de textos é fun-
damental para qualquer pessoa, em um ambiente de estudo ou trabalho, e
decisivo nos processos de contratação. Portanto, a eficiência ao elaborar
trabalhos acadêmicos é um importante requisito para o sucesso profissional.

Entretanto, para elaborar um trabalho desse não basta saber argumentar e


escrever corretamente. É preciso conhecer e aplicar as normas de elabora-
ção de documentos, regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), órgão responsável pela normalização técnica no país.

Com o objetivo de orientar o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, em


busca de seu aperfeiçoamento e da qualificação profissional, a Faculdade
Católica Salesiana do Espírito Santo apresenta este guia: documento que
deve ser um manual inseparável do estudante, desde seu ingresso na insti-
tuição, apresentando as normas de forma clara e objetiva.

Esta edição foi revisada e atualizada com as últimas modificações apresen-


tadas pela ABNT. Além disso, é acrescida de algumas orientações sobre
como referenciar documentos em versão on-line. Tem-se vivenciado o uso
cada vez mais constante de materiais consultados virtualmente, e a ABNT
não apresenta, ainda, orientações suficientes para grande parte desses ca-
sos. Assim, a forma de normalizar esses documentos tem sido motivo de
estudos e controvérsias. Tendo como base outros guias de normalização e
artigos sobre o assunto, apresentam-se, aqui, orientações que devem ser
seguidas até que as normas nacionais sejam estabelecidas.

A Católica tem plena consciência de que um guia como este não conse-
gue responder a todas as dúvidas de normalização, principalmente às mais
atuais, referentes aos documentos eletrônicos. Há, entretanto, por parte da
instituição, um comprometimento constante com a atualização de dados a
esse respeito, o que acarretará novas atualizações à medida que forem se
fazendo necessárias.

Foi acrescentada também nesta nova edição uma parte referente aos Tra-
balhos de Conclusão de Curso (TCCs), trazendo informações sobre seu
processo de elaboração, acompanhamento e os critérios de avaliação ado-
tados pela Faculdade a partir de 2012. São critérios estabelecidos com o
8

objetivo de melhor qualificar os trabalhos desenvolvidos na instituição, em


busca de uma excelência no processo de formação discente e nos produtos
dele resultantes.

Profa. Dra. Lílian Moreira


Orientadora Metodológica
9
10

1 TRABALHOS ACADÊMICOS E DE PESQUISA

1.1 METODOLOGIA DA PESQUISA

No Ensino Superior, a pesquisa é indissociável do ensino. Essa integração é


exercida, normalmente, na pós-graduação. Na graduação, existe a possibili-
dade de se utilizarem métodos de ensino por meio dos quais os estudantes
adquirem conhecimentos já existentes, como se os estivessem redescobrin-
do. Assim, vão se familiarizando com os métodos de pesquisa.

As pesquisas na graduação têm uma finalidade pedagógica: a de não serem


um fim em si, mas um instrumento de aprendizagem por meio da pesquisa
científica. Isso deve ocorrer de forma gradual, iniciando com trabalhos mais
simples, evoluindo até os complexos. Todo esse processo deve ser plane-
jado, sistematizado e acompanhado pelo professor, para evitar a realização
de trabalhos por obrigação, ou seja, situações em que os alunos terão que
conseguir apenas uma nota para “passar” na disciplina. Portanto, cabe ao
professor a missão de motivar e acompanhar o aluno na realização de pes-
quisas em busca do conhecimento e não por uma obrigação estudantil.

A questão fundamental não está somente na metodologia da pesquisa, mas,


principalmente, no modo de apresentação da própria ciência como processo
ou como produto. No Ensino Superior, dever-se-ia dar ênfase na ciência
como processo, isto é, mostrar o modo e o método como os autores chega-
ram às invenções, às descobertas, à comprovação de hipóteses e de seus
pontos de vista.
O aluno de graduação deve aprender a aprender, ou seja, adquirir a capa-
cidade e o hábito de ler e estudar por si, acompanhando a bibliografia es-
pecializada, mantendo-se atualizado, também, após a conclusão do curso.

1.2 GRADUAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS

No Ensino Superior, costuma-se classificar os trabalhos acadêmicos confor-


me o grau de exigência ou tipo de curso.

Trabalho acadêmico é um processo de construção de conhecimento que


busca o aprofundamento de estudos em uma área ou objeto específico.
Deve ser baseado nas normas técnicas de apresentação de trabalhos
científicos. Além disso, deve, de preferência, seguir as orientações e o
acompanhamento de um professor.

Os principais tipos de trabalhos acadêmicos são:

a) Projeto de pesquisa: apresenta a idealização da pesquisa a ser


11

realizada, seus objetivos, justificativa, metodologia, recursos,


cronograma, orçamento etc.;

b) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): é um tipo de trabalho


exigido como requisito obrigatório para a conclusão de cursos
de graduação. O grau de profundidade do TCC pode ser menor
que o da monografia dos cursos de pós-graduação lato sensu.
O TCC é um importante instrumento acadêmico para auxiliar
o desenvolvimento da capacidade de raciocínio, escrita, argu-
mentação, sistematização e de aplicação dos conhecimentos
adquiridos durante o curso. A elaboração deste tipo de trabalho
exige o conhecimento e a aplicação das normas técnicas de
elaboração de trabalhos científicos.

c) Monografia: é um tipo de trabalho acadêmico que busca o


aprofundamento e a unicidade em um tema específico. O grau
de profundidade e a delimitação do tema são características
fundamentais de uma monografia. A palavra monografia surgiu
da junção das palavras mónos (único) e graphein (texto ou es-
crita), ou seja, um trabalho que foca um assunto específico. A
monografia é exigida como requisito obrigatório para a conclu-
são de cursos de pós-graduação lato sensu. Alguns cursos de
graduação também exigem a monografia para sua conclusão.

d) Dissertação: é o tipo de trabalho individual exigido para a obten-


ção do grau acadêmico de mestre. O autor deve demonstrar um
grande domínio do tema e boa capacidade de sistematização,
de análise, de interpretação e de síntese. O grau de profundi-
dade é maior do que o de uma monografia dos cursos de pós-
-graduação lato sensu.

e) Tese: é o tipo de trabalho individual exigido para a obtenção do


grau acadêmico de doutor e dos títulos universitários de livre-
-docente e professor titular. O autor deve demonstrar um gran-
de domínio do tema e excelente capacidade de sistematização
e síntese. O grau de profundidade e originalidade é maior do
que o de uma dissertação.

Embora a nomenclatura acima não seja uniforme em todas as instituições, o im-


portante é que o aluno perceba que existe uma graduação nessas etapas. A ha-
bilidade de escrever e o domínio da metodologia da pesquisa científica exigem
tempo e persistência no estudo e na sua prática. Os alunos de graduação que
deixam a aprendizagem para a pós-graduação acabam, às vezes, não conse-
guindo fazer o trabalho exigido para a obtenção do grau acadêmico desejado.
12

2 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

2.1 INTRODUÇÃO

As normas técnicas visam criar certos padrões de qualidade nos produtos


e serviços. Os escritos acadêmicos e científicos seguem também normas
padronizadas para facilitar a comunicação científica. No Brasil, o órgão res-
ponsável por essa e outras normalizações é a Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas (ABNT), que agrupa as normas de acordo com o assunto em
suas diferentes NBRs. Assim, tem-se, entre outras:

NBR 6023 – elaboração de referências;


NBR 6024 – numeração progressiva das seções de um documento;
NBR 6027 – sumário;
NBR 6028 – resumos;
NBR 6034 – índices;
NBR 10520 – citações;
NBR 12225 – lombada;
NBR 14724 – apresentação de trabalhos acadêmicos;
NBR 15287 – projeto de pesquisa.
Obs.: Sobre a elaboração e formatação de tabelas, a ABNT recomenda a
consulta às “Normas de apresentação tabular” (IBGE/1993).

2.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

2.2.1 Papel, formato, margem, parágrafo e espaçamento

Conforme a NBR 14724:2011, os textos devem ser apresentados em papel


branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), impressos em cor preta,
podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações.

Os elementos pré-textuais devem usar o anverso (frente) da folha, com exce-


ção dos dados internacionais de catalogação, que devem vir no verso da folha
de rosto. Os elementos textuais e pós-textuais devem ser impressos no
anverso e verso das folhas (exceção para quando se começar capítulo
novo ou mudar de elemento – referências, apêndices, anexos – em que a
primeira página deve ser impressa no anverso de uma folha nova).

As margens devem ser: para o anverso (frente), esquerda e superior de 3


cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e
esquerda e inferior de 2 cm.

As fontes utilizadas devem ser Times New Roman ou Arial, tamanho 12 para
quase todo o trabalho, inclusive capa, entrelinhas 1,5.
13

Excetuam-se os seguintes elementos, que são apresentados em fonte ta-


manho 10, entrelinhas simples:

a) as citações de mais de três linhas, com recuo de 4 cm da margem


esquerda;
b) legendas e fontes das ilustrações e das tabelas;
c) o texto das tabelas;
d) notas de rodapé;
e) paginação;
f) na folha de rosto: a nota explicativa (natureza do trabalho, objeti-
vo, nome da instituição a que é submetido), área de concentração e
orientação (coorientação se houver). Esses itens devem ser alinha-
dos do meio da folha para a margem direita;
g) ficha catalográfica.

O parágrafo utilizado em todo o texto deve ser feito sem recuo na primeira
linha, espaçamento entre parágrafos de 6pt.

2.2.2 Títulos, indicativos de seção e numeração progressiva

De acordo com a NBR 6024:2012, o indicativo numérico de uma seção, em


algarismo arábico, precede seu título, alinhado à esquerda, dele separado
por apenas um espaço em branco (não usar travessão, hífen, parêntese,
ponto ou qualquer outro sinal).

Exemplo:

1 INTRODUÇÃO

Os títulos das seções primárias (novo capítulo, por exemplo) devem ser
separados do texto que os sucede por um espaço 1,5. Da mesma forma, os
títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que
os segue por um espaço de 1,5 (APÊNDICE A).

Observar que há:

a) títulos sem indicativo numérico: errata, agradecimentos, lista de


ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, re-
sumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e
índice(s) – devem ser centralizados com a mesma formatação
das seções primárias.

b) elementos sem título e sem indicativo numérico: folha de apro-


vação, dedicatória e epígrafe.
14

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar


a numeração progressiva para as seções do texto. Deve-se limitar essa
numeração à seção quinária.

Exemplos:

Seção Seção Seção Seção Seção


primária secundária terciária quaternária quinária
1 TÍTULO 1.1 TÍTULO 1.1.1 Título 1.1.1.1 Título 1.1.1.1.1 Título

Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um


texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os
títulos das seções, utilizando-se dos recursos de negrito, itálico, caixa
alta, sublinhado e outros. Os destaques para os títulos precisam ser
uniformes e apresentados com a mesma formatação no sumário do
trabalho.

Como a ABNT não estabelece um padrão de formatação dos títulos, este


guia apresenta uma padronização a ser utilizada nos trabalhos acadêmicos
apresentados na Católica:

1 TAMANHO 12, NEGRITO, MAIÚSCULAS


1.1 TAMANHO 12, NORMAL, MAIÚSCULAS
1.1.1 Tamanho 12, negrito, minúsculas
1.1.1.1 Tamanho 12, normal, minúsculas
1.1.1.1.1 Tamanho 12, itálico, minúsculas

Obs.: Exceto para os casos em que o título é todo escrito em caixa alta,
apenas a primeira palavra do título (e nomes próprios) é grafada em letra
maiúscula.

2.2.3 Paginação

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da
primeira folha da parte textual (ou seja, a partir da introdução), em algaris-
mos arábicos. No anverso da folha, no canto superior direito, e no verso, no
canto superior esquerdo.

No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser man-


tida uma única sequência de numeração das páginas, do primeiro ao último
volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas
de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto prin-
cipal.
15

2.2.4 Citações e notas de rodapé

As citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520:2002.

As notas de rodapé são inseridas automaticamente pelo Word e devem


ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira
letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço
entre elas.

Exemplos:
____________
¹ KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência
e iniciação à pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes, 2003, p. 67.

² ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar,


1976.

O capítulo 3 deste guia trata das normas gerais de apresentação referentes


a esses dois elementos.

2.2.5 Siglas, equações e fórmulas

Quando as siglas aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do


nome a precede e a sigla é colocada entre parênteses.

Exemplo:

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Para facilitar a leitura, equações e fórmulas devem ser destacadas no texto


e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses,
alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de
uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices
e outros).

Exemplo:
X2 + Z2 = y2 (1)

2.2.6 Ilustrações

Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na par-


te superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, flu-
xograma, fotografia, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura,
imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência
no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após
16

a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obri-


gatório, mesmo que seja produção do próprio autor). A ilustração deve
ser centralizada e inserida o mais próximo possível do trecho a que se
refere.

Exemplo:

Figura 1 – Título (fonte 12)

Fonte: Xxxx (fonte 10)

Obs.: Não há uma norma que estabeleça o tamanho das ilustrações. Re-
comenda-se bom senso em sua formatação e que elas tenham, quando
possível, um tamanho padronizado. Quando houver necessidade de uma
ilustração ser colocada em tamanho diferenciado, explicar em nota de roda-
pé o motivo de isso acontecer.

2.2.7 Tabelas

As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme as


“Normas de apresentação tabular”, estabelecidas pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE/1993).

Se o trabalho apresentar duas ou mais tabelas, elas devem ser numeradas


com algarismos arábicos, precedidos da palavra “Tabela” e acompanhados
do título para indicar a natureza e as abrangências geográfica e temporal
dos dados apresentados. A identificação numérica da tabela e o título são
separados entre si por um travessão.

Exemplo:

Tabela 1 – Coeficiente de mortalidade infantil (CMI) e proporção de redução


por períodos, Brasil, 1940-1980

Uma tabela deve apresentar, no mínimo, 03 (três) traços horizontais


paralelos: a linha superior, a inferior e uma que separe o cabeçalho
do restante da tabela. A moldura da tabela não apresenta delimitação
visível à esquerda e à direita, isto é, não é fechada. O texto da tabela
17

é digitado em fonte 10.

Toda tabela deve apresentar um cabeçalho que especifique o conteúdo


das colunas. Recomenda-se que a tabela ocupe as dimensões de uma só
página. Se isso não for possível, aquela que ocupar mais de uma página
deve:

a) apresentar em cada página ocupada o conteúdo do topo


(identificação da tabela: número e título) e o cabeçalho da
tabela;
b) cada página deve apresentar uma das seguintes indicações:
“continua”, na primeira; “conclusão”, na última; e “continuação”,
nas demais. Essas indicações são escritas em letras minúscu-
las, entre parênteses, acima do cabeçalho, alinhadas à margem
direita (APÊNDICE B);

No rodapé da tabela, são colocados elementos complementares:

a) fonte: entidade responsável pelo fornecimento e elaboração


dos dados;
b) notas (se houver necessidade): esclarecimentos gerais sobre o
conteúdo da tabela.
Ex.: Dados parciais; os que não foram incluídos etc.
c) chamadas: são as indicadas no corpo da tabela (se houver ne-
cessidade), com números entre parênteses à direita dos da-
dos. A enumeração das chamadas, na tabela, será sucessiva,
de cima para baixo e/ou da esquerda para a direita. As explica-
ções no rodapé obedecem à ordem numérica.

Exemplo de tabela:

2.3 ESTRUTURA

A estrutura de um trabalho acadêmico compreende elementos pré-textuais,


elementos textuais e elementos pós-textuais, na seguinte ordem:
18

Pré-textuais Textuais Pós-textuais


Capa Introdução Referências
Lombada Desenvolvimento Glossário
Folha de rosto Conclusão Apêndice(s)
Ficha catalográfica Anexos(s)
Errata Índice(s)
Folha de aprovação
Dedicatória(s)
Agradecimento(s)
Epígrafe
Resumo
Abstract
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos
Sumário

Nota - Os títulos obrigatórios estão em negrito; os demais são opcionais,


dependendo da necessidade e do tipo de trabalho acadêmico.

2.4 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

2.4.1 Capa (APÊNDICE C)

A capa é um elemento obrigatório, cujas informações devem ser apresen-


tadas em fonte 12, em maiúsculas, centralizadas e na seguinte ordem:
a) nome da instituição (opcional);
b) nome do autor;
c) título (se houver subtítulo, deve ser evidenciada a sua subordi-
ção ao título principal, precedido de dois pontos): em negrito;
d) número de volume, se houver mais de um;
e) local: cidade da instituição onde o trabalho deve ser apresentado
(se houver cidade homônima, recomenda-se o acréscimo da si-
gla do Estado);
f) ano da entrega.

2.4.2 Lombada (APÊNDICE D)

A lombada é um elemento obrigatório apenas para dissertações e teses (e


no caso de trabalhos encadernados com capa dura). As informações deste
elemento devem ser impressas conforme a NBR 12225:
19

a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto


para o pé da lombada. (essa forma possibilita a leitura quando
o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para
cima);
b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;
c) elementos alfanuméricos de identificação de volume (por exem-
plo: v. 2), fascículo e data, se houver.

2.4.3 Folha de rosto (APÊNDICE E)

É um elemento obrigatório. As informações que se repetem da capa seguem


a mesma formatação apresentada em 2.4.1:

a) nome do autor;
b) título e subtítulo (se houver);
c) número de volume, se houver mais de um;
d) a nota explicativa1 deverá conter a natureza do trabalho (tese,
dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); o objeti-
vo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); o nome
da instituição a que é submetido; a área de concentração. A
nota é recuada à direita, começando no centro da página, fonte
tamanho 10; entrelinhas simples;
e) nome do professor ou orientador e, se houver, do coorientador – re-
cuado à direita, logo abaixo da nota explicativa, fonte tamanho 10;
f) local;
g) ano da entrega.

Como elemento opcional, o verso da folha de rosto pode conter a ficha ca-
talográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.
(APÊNDICE G)

2.4.4 Errata (APÊNDICE H)

Elemento opcional. Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída
pela referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel
avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso.

2.4.5 Folha de aprovação (APÊNDICE I)

Colocada logo após a folha de rosto, é um elemento obrigatório apenas


para trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações e teses. É
constituída por:
¹ A nota explicativa sofre pequenas variações dependendo do tipo de trabalho. Ver
modelos no APÊNDICE F deste guia.
20

a) nome do autor;
b) título do trabalho e subtítulo (se houver);
c) nota explicativa, como na capa e na folha de rosto;
d) data de aprovação, antecedida da expressão Aprovado em;
e) nome, titulação e assinatura dos componentes da banca exami-
nadora e instituições a que pertencem.

2.4.6 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe (elementos opcionais)

A dedicatória é colocada sozinha em uma folha, figurada à direita, na parte


inferior da página. Contém o(s) nome(s) de pessoas queridas às quais o au-
tor dedica seu trabalho. A palavra “dedicatória” não aparece (APÊNDICE J).

Os agradecimentos são colocados em outra folha, sendo que a palavra


“agradecimentos” deve ser centralizada no alto da página, formatada do
mesmo modo que os títulos das seções (no caso do padrão estabelecido
pela Católica, em negrito, maiúsculas – AGRADECIMENTOS), e seguida
do texto em que o autor reconhece aqueles que contribuíram de maneira
relevante para a elaboração do trabalho (APÊNDICE K).

A epígrafe é colocada em outra folha, figurada à direita, na parte inferior


da página, contendo um pensamento significativo e relacionado ao tema.
Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primá-
rias. As epígrafes seguem as normas de formatação das citações. A palavra
“epígrafe” não aparece (APÊNDICE L).

2.4.7 Resumo (APÊNDICE M)

A NBR 6028:2003 trata da elaboração de resumo, que consiste na apresen-


tação concisa dos pontos relevantes de um documento. Os resumos podem
ser classificados em:

a) resumo crítico ou resenha: análise crítica de um documento.


Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias,
denomina-se recensão.
b) resumo indicativo: destaca apenas os pontos principais do do-
cumento, não apresentando dados qualitativos ou quantitativos.
De modo geral, não dispensa a consulta ao original.
c) resumo informativo: apresenta ao leitor finalidades, metodolo-
gia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que se
possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

O resumo inserido em trabalhos acadêmicos, como TCC, monografia, dis-


sertação e tese, deve conter as seguintes características:
21

a) digitado em fonte 12, espaçamento entrelinhas 1,5;


b) ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do
documento, em texto “corrido,” ou seja, sem divisões.
c) ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas
e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de pa-
rágrafo único;
d) ter a primeira frase significativa, explicando o tema principal
do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a
categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da
situação etc.);
e) usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
f) as palavras-chave vêm logo abaixo do resumo, antecedidas
pela expressão Palavras-chave, em negrito, seguida de
dois pontos. As palavras-chave são separadas entre si e
finalizadas por ponto.

É preciso evitar:

a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;


b) fórmulas, equações, diagramas que não sejam absolutamente
necessários. Quando seu emprego for imprescindível, defini-los
na primeira vez que aparecerem.

Quanto à sua extensão, os resumos devem ter:

a) de 150 a 500 palavras: os de trabalhos acadêmicos (TCC, mo-


nografia, dissertação, tese) e relatórios técnico-científicos;
b) de 100 a 250 palavras: os de artigos de periódicos;
c) de 50 a 100 palavras: os destinados a indicações breves.

A palavra “resumo” deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte


utilizada para as seções primárias. No caso do estabelecido pela Católica,
negrito, maiúsculas – RESUMO.

O resumo em língua estrangeira tem as mesmas características do redigi-


do em língua vernácula, digitado em folha separada. A Católica adota o
ABSTRACT como elemento obrigatório. Em inglês, as Palavras-chave
tornam-se Keywords.

2.4.8 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos


(APÊNDICES N, O, P)

Elementos opcionais, mas é recomendado listar os elementos acima quan-


do o número de itens por tipologia for superior a cinco. Cada tipo de lista
22

deve estar em nova folha e elaborado de acordo com a ordem apresentada


no texto (exceto para as listas de abreviaturas e siglas, que seguem a or-
dem alfabética). Cada item deve ser designado por seu nome específico,
travessão, título (ou explicação) e respectivo número de página. Quando
necessário, recomenda-se a lista própria para cada tipo de ilustração (dese-
nhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros) (NBR 14724).

2.4.9 Sumário (APÊNDICE Q)

Elemento obrigatório, cujos itens são acompanhados do(s) respectivo(s)


número(s) da(s) página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve
constar o sumário completo do trabalho. Conforme a ABNT NBR 6027:2003:
a) a palavra “sumário” deve ser centralizada e com a mesma tipo-
logia da fonte utilizada para as seções primárias. No caso do
estabelecido pela Católica, negrito, maiúsculas - SUMÁRIO;
b) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apre-
sentação tipográfica apresentada no texto, alinhados à esquerda;
c) os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.

2.5 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais são constituídos de três partes fundamentais: intro-


dução, desenvolvimento e conclusão.

2.5.1 Introdução

É uma parte importante e estratégica, pois será o primeiro contato dos leito-
res com o trabalho, preparando-o para a compreensão do desenvolvimento.
Caso a introdução fique confusa, o leitor terá dificuldade de entender e, pro-
vavelmente, ficará desmotivado para a leitura do restante do trabalho. Na in-
trodução, deve-se contextualizar e caracterizar o tema proposto, apresentar
toda fundamentação teórica referente ao assunto abordado, os objetivos, as
hipóteses e as razões da elaboração do trabalho.

Não deve, entretanto, repetir ou parafrasear o resumo, nem fornecer o mé-


todo, os resultados e nem mesmo antecipar as conclusões.

É recomendado que a introdução seja a última parte do trabalho a ser de-


senvolvida, pois, durante a elaboração do desenvolvimento e da conclusão,
é comum ocorrerem mudanças e ajustes. Evita-se, assim, a mudança ou a
elaboração de textos desnecessários na introdução. Além disso, contextua-
lizar e apresentar o trabalho proposto após a elaboração do desenvolvimen-
to e da conclusão é bem mais fácil e rápido.
23

2.5.2 Desenvolvimento

É a parte principal do texto, contendo a exposição ordenada e detalhada do


assunto proposto. As descrições apresentadas devem ser suficientes para
permitir a compreensão das etapas do trabalho, portanto, a argumentação e
a sistematização devem ser elaboradas de forma clara e objetiva.

O desenvolvimento divide-se em seções e subseções que variam conforme


a abordagem do tema e do método. Como exemplo de divisão pode-se citar:
descrição dos métodos, resultados e discussão.

2.5.3 Conclusão

Deve ser breve e objetiva, buscando recapitular e apresentar, de forma sin-


tética, o ponto de vista do autor sobre o trabalho e os resultados obtidos du-
rante o desenvolvimento. Devem ser confrontadas as hipóteses levantadas
na introdução com os resultados alcançados no desenvolvimento. Dessa
forma, será possível constatar se as hipóteses foram confirmadas ou ne-
gadas. Além disso, recomenda-se apresentar questões ou pontos que não
foram resolvidos no trabalho. Por fim, indicar uma ou mais opções de traba-
lhos que possam dar continuidade ao que foi realizado.

2.6 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

2.6.1 Referências, glossário e índice

As referências são consideradas um elemento obrigatório, que consiste na


listagem de todas as obras que foram efetivamente citadas no decorrer do
trabalho. O capítulo 4 deste guia tratará especificamente da elaboração das
referências. As obras devem ser relacionadas em ordem alfabética/autor-
-data (APÊNDICE R) ou numérica (APÊNDICE S). A NBR 14724:2005 su-
gere não numerar essa seção e centralizar seu título. A palavra “referências”
deve ser formatada com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções
primárias. No caso do estabelecido pela Católica, negrito, maiúsculas – RE-
FERÊNCIAS.

O glossário é um elemento opcional que consiste em uma lista, apresentada


em ordem alfabética, de palavras ou expressões: técnicas, de uso restri-
to, de sentido obscuro ou de duplo sentido, que foram utilizadas no texto,
acompanhadas das respectivas definições (APÊNDICE T).

Os índices são listas de palavras ou frases ordenadas segundo determinado


critério, remetendo às informações contidas no texto, localizando-as. São
elementos opcionais, elaborados conforme a NBR 6034 (APÊNDICE U).
24

2.6.2 Apêndice e anexo

O apêndice é um texto ou material elaborado pelo autor do trabalho, a fim


de tratar um ponto complementar à sua argumentação, ou esclarecer uma
questão específica surgida ao desenvolver o assunto.

Já o anexo é um documento de outro autor, que serve de fundamentação,


comprovação e ilustração que, se colocado no texto, prejudica a leitura e a se-
quência do trabalho por sua extensão, dimensão ou forma de apresentação.

O apêndice e o anexo são elementos opcionais, identificados por letras mai-


úsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcional-
mente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndi-
ces, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto (NBR 14724).

Exemplos:
APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias
ANEXO A – Pirâmide alimentar
25

3 CITAÇÕES E NOTAS

3.1 CITAÇÃO

A citação é a menção de um texto extraído de uma determinada fonte, com


o fim de esclarecer, ilustrar ou sustentar o argumento apresentado na re-
dação. A NBR 10520:2002 apresenta três tipos de citações: direta (formal),
indireta (conceitual) e citação de citação (mista).

As fontes das quais foram extraídas as citações são indicadas no texto pelo
sistema de chamada autor-data (alfabético) ou numérico, sendo que qual-
quer que seja o método adotado deve ser seguido consistentemente ao lon-
go de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou
em notas de rodapé. A fonte de todas as citações precisa constar na lista de
referências, assim como todos os itens dessa lista precisam ter sido citados
direta ou indiretamente no trabalho.

Os exemplos demonstrados neste item utilizam o sistema de chamada au-


tor-data (alfabético).

3.1.1 Citação direta

Citação direta é a transcrição textual de parte da obra do autor consultado


(citação formal). Há dois tipos: a citação direta curta e a longa.

Uma citação direta curta (até 03 linhas) é transcrita entre aspas, com o
mesmo estilo tipográfico do parágrafo no qual ela será inserida. Se o come-
ço da citação não for o início da frase citada, deve ser antecedido pelas re-
ticências dentro de colchetes [...]. Assim como deve ser finalizada, também
com esses símbolos, a citação que não for até o ponto final do trecho citado.
No caso de se omitir trechos no meio da citação, as reticências dentro dos
colchetes também são usadas.

Exemplo 1:

Existe, sem dúvidas, uma distinção básica na análise dos crimes de pisto-
lagem: “[...] o que diferencia o crime de pistolagem dos outros crimes é a
presença de dois personagens: o executor de uma ação nomeada de ‘ser-
viço’ ou ‘trabalho’, e um segundo, o mandante” (BARREIRA, 1998, p. 149).

Exemplo 2:

Segundo Carvalho (2003, p. 12), “[...] as políticas públicas têm sido criadas
como resposta do Estado às demandas que emergem da sociedade e do
seu próprio interior [...]”.
26

Exemplo 3:

“A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro [...] sem a


necessidade de deixar seu local de origem” (NICHOLS, 1993, p.181).

Uma citação direta longa (mais de 03 linhas) deverá ser digitada em um


parágrafo à parte, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra me-
nor que a utilizada no texto (tamanho 10), entrelinhas simples e sem aspas.
O uso das reticências dentro dos colchetes indicando supressão de um tre-
cho do original também se aplica às citações longas.

Exemplo 1:

Gadotti (2000, p. 39) explica assim o papel de mediador entre alfabetizador


e apropriação do conhecimento:
Na verdade, ninguém alfabetiza ninguém. O alfabeti-
zador não alfabetiza o aluno. Ele é mediador entre o
aprendiz e escrita, entre sujeito e o objeto deste proces-
so de apropriação do conhecimento. Para exercer essa
mediação, o professor precisa conhecer o sujeito e o
objeto da alfabetização.

Exemplo 2:
A consideração do menor infrator apenas como deter-
minado pela miséria ou pelo desvio deixa de lado as
determinações psicológicas familiares, da história do
grupo a que se vincula, e principalmente a articulação
das diferentes determinações em vários ângulos possí-
veis (FALEIROS, 1997, p. 108).

Exemplo 3:

De acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 226 e art. 230 (BRASIL,
1988, p. 147-149):
Art. 226. A família, base da sociedade tem especial pro-
teção do Estado.
[...]
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever
de amparar as pessoas idosas, assegurando sua parti-
cipação na comunidade, defendendo sua dignidade e
bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
27

Quando é feito algum acréscimo dentro das citações diretas (um comentá-
rio, uma explicação, por exemplo), deve ser colocado dentro de colchetes.

Exemplo:

“A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do


Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1866” (HUGO, 1930, p. 25).

Se o autor do trabalho quiser destacar alguma palavra ou expressão na cita-


ção, pode fazê-lo em negrito ou itálico, colocando a expressão “grifo nosso”
no final da indicação da referência, dentro dos parênteses.

Exemplo:

“[...] as políticas públicas têm sido criadas como resposta do Estado às de-
mandas que emergem da sociedade e do seu próprio interior [...]” (CAR-
VALHO, 2003, p. 12, grifo nosso).

Caso haja um destaque feito pelo autor do trecho citado, deve ser indicado pela ex-
pressão “grifo do autor”, no final da indicação da referência, dentro dos parênteses.

Exemplo:

“[...] as políticas públicas têm sido criadas como resposta do Estado às


demandas que emergem da sociedade e do seu próprio interior [...]” (CAR-
VALHO, 2003, p.12, grifo do autor).

3.1.2 Citação indireta

Citação indireta é uma paráfrase da ideia do autor consultado (citação con-


ceitual), ou seja, é uma reescrita, com as palavras do autor do trabalho,
daquilo que o autor consultado apresentou.

Exemplo:

A prevenção da violência entre adolescentes se dá em três níveis: preven-


ção primária, secundária e terciária. A prevenção primária é dirigida a toda
população juvenil de um modo geral; a prevenção secundária tende a fo-
calizar os grupos de riscos; a prevenção terciária corre atrás dos prejuízos
causados pela estruturação de comportamentos e personalidades com ten-
dências delinquentes (LEWIS; VOLKMAR, 1993).

3.1.3 Citação de citação

É a citação direta ou indireta de um texto a que não se teve acesso ao ori-


ginal. No texto (ver Exemplo 1, abaixo), deve-se citar o sobrenome do autor
28

do documento original, seguido de expressões como: “citado por”, “confor-


me” ou “segundo”, o sobrenome do autor do documento efetivamente con-
sultado e os dados de sua obra. Se a indicação vier dentro dos parênteses,
conforme demonstram os exemplos 2 e 3, utiliza-se o termo latino “apud”.
Na lista de referências, aparece a indicação completa da obra consultada.

Exemplo 1:

Ariés, citado por Freitas (2002, p. 45), caracteriza a “família medieval por
uma certa ausência de afetividade entre as crianças e seus pais”.

Exemplo 2:

Segundo Robert (apud WEBER, 2000, p. 64), a adoção é a “criação jurídica


de um laço de filiação entre duas pessoas”.

Exemplo 3:

Podemos afirmar que a adoção é a “criação jurídica de um laço de filiação


entre duas pessoas” (ROBERT apud WEBER, 2000, p. 64).

ATENÇÃO: em todos os casos de citações, quando a indicação de autoria


aparece no texto, somente sua inicial é maiúscula. Quando aparece dentro
dos parênteses, todas as letras são grafadas em maiúsculas. Nas citações
diretas, tanto nas curtas como nas longas, a indicação da página de onde foi
retirado o trecho é obrigatória. Nas citações indiretas é opcional.

3.2 SISTEMA DE CHAMADA

É a forma como se indicou, no texto, a fonte da qual se retirou a citação.


Existem duas formas (tipos) de sistema: o sistema alfabético (autor-data) e
o numérico.

3.2.1 Sistema alfabético ou autor-data

No sistema autor-data, a citação da fonte da qual foi extraída a informação


aparece no próprio corpo do texto. A referência completa do documento ci-
tado deve constar na lista de referências, predisposta em ordem alfabética,
no final do trabalho (APÊNDICE R).

Neste sistema, a indicação da fonte é feita:

a) pelo sobrenome do autor ou pelo nome da entidade responsá-


vel (até o primeiro sinal de pontuação), seguido(s) da data de
publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso
29

de citação direta. Esses elementos são separados por vírgula e


entre parênteses.

Exemplos:

“Apesar das aparências, desconstrução do logocentrismo não é


uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).

Quando houver indicação de volume: (ASSIS, 1994, v. 3, p.


583).

Quando o texto/obra apresentar até 03 (três) autores, todos


são mencionados. Se forem mais de 03 (três), menciona-se
apenas o primeiro, acrescido da expressão “e outros”, se a in-
dicação for feita no texto. Se for feita nos parênteses, usa-se a
expressão “et al.”, conforme exemplos a seguir

Exemplo 1:

No texto: Segundo Swokowski, Flores e Moreno (1994, p. 54)

Nos parênteses: (SWOKOWSKI; FLORES; MORENO, 1994, p.


54)

Exemplo 2:

No texto: De acordo com Malagrino e outros (1985, p. 33)

Nos parênteses: (MALAGRINO et al., 1985, p. 33)

b) pela primeira palavra do título, em maiúsculas, seguida de re-


ticências, no caso das obras sem indicação de autoria ou
responsabilidade, depois a data de publicação do documento
e a(s) página(s) da citação, no caso de citação direta. Todos os
elementos são separados por vírgula e entre parênteses.

Exemplos:

(A FLOR..., 1995, p. 4) (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55)

c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido) ou monos-


sílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte. Como no
exemplo anterior.

d) quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões)


responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se
a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a cita-
30

ção for direta. No texto, usam-se letras maiúsculas somente no


início dos nomes próprios.

Exemplo:

Morais (1955, p. 32) assinala “[...] a presença de concreções de


bauxita no Rio Cricon”.

e) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acres-


centam-se as iniciais de seus prenomes. Se mesmo assim exis-
tir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplos:

(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)

f) as citações de diversos documentos de um mesmo autor, pu-


blicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de
letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data, e sem es-
pacejamento, conforme a lista de referências.

Exemplos:

De acordo com Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b)

g) as citações indiretas de diversos documentos da mesma auto-


ria, publicados em anos diferentes e mencionados simultanea-
mente, têm as suas datas separadas por vírgula.

Exemplos:

(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)

(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

h) as citações indiretas de diversos documentos de vários auto-


res, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por
ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Exemplo:

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as ne-


cessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

i) quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (pa-


31

lestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses,


a expressão “informação verbal”, mencionando-se os dados
disponíveis, somente em nota de rodapé, sem constar na lista
de referências.

Exemplo:

O novo medicamento estará disponível até o final deste semes-


tre (informação verbal).

j) na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser men-


cionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, somente
em nota de rodapé, sem constar na lista de referências.

Exemplo:

Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da


poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de
elaboração).

k) quando a citação apresentar texto traduzido pelo autor do tra-


balho, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão
“tradução nossa”, entre parênteses.

Exemplo:

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de


si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu
pecado” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

3.2.2 Sistema numérico de citações

No sistema numérico, a indicação da fonte da qual a citação foi extraída ou


utilizada é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos
arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho ou do capí-
tulo, na mesma ordem em que aparecem no texto (APÊNDICE S). Não se
inicia a numeração das citações a cada página.

A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao tex-


to, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha, após a
pontuação que fecha a citação.

Exemplos:
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” (1)
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.”1
32

Obs.: O sistema numérico de citações não deve ser utilizado se o trabalho


apresentar notas de rodapé, para que não se confunda a numeração.

3.3 NOTAS DE RODAPÉ: EXPLICATIVAS E DE REFERÊNCIA

3.3.1 Notas explicativas

São indicações, observações ou explicações feitas pelo autor, tradutor


ou editor. Deve-se utilizar o sistema numérico. A numeração das notas
é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para
cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. Deverá
ser incluída na mesma página onde for colocada a chamada numérica.
Utiliza-se o mesmo tipo de letra do texto, com fonte tamanho 10 e espaço
simples.

Funções das notas explicativas:

a) inserir informações complementares que, se fossem escritas no


corpo do texto, poderiam “pesar” na redação;
b) inserir informações que se revelem úteis para que o leitor possa
aprofundar sua reflexão acerca da temática.

3.3.2 Notas de referência

Indicam a fonte de onde é retirada uma citação, de maneira que o leitor


possa, imediatamente, ter conhecimento da mesma. São usadas no siste-
ma numérico de citações. A indicação da referência em nota de rodapé não
dispensa sua inclusão na lista de referências no final do trabalho.

Quando houver mais de uma nota do mesmo documento, a primeira men-


ção a uma fonte deve ter sua referência completa.

Exemplo:
____________________
¹ KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência
e iniciação à pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes, 2003, p. 67.
² KÖCHE, 2003, p. 34.

As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de for-


ma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o
caso:

• Idem: usada em substituição ao nome do autor, quando se tratar de


citação de diferentes obras de um mesmo autor. Abreviatura utilizada: Id.
33

Exemplos:
_________
¹ SARMENTO, 1978.
² Id., 1987.
³ Id., 1988.

• Ibidem: usada em substituição aos dados da citação anterior,


pois o único dado que varia é a página. Abreviatura utilizada:
Ibid.

Exemplos:
__________
¹ ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de
pós-graduação. São Paulo: Atlas, 1999.
² Ibid., p. 89.
³ Ibid., p. 150.

• Opus citatum: usada no caso de obra citada anteriormente, na


mesma página, quando houver outras notas. Abreviatura utili-
zada: op. cit.

Exemplos:
__________
¹ SALGUEIRO, 1998, p. 19.
² SMITH, 2000, p. 213.
³ SALGUEIRO, op. cit., p. 40-43.
4
SMITH, op. cit., p. 376.

• Passim: usada em informação retirada de diversas passagens


do documento referenciado. Palavra utilizada: passim.

Exemplo:
__________
1
QUEIROZ, 1999, passim.

• Loco citato: usada para designar a mesma página de uma obra


já citada anteriormente, mas com intercalação de notas. Abre-
viatura utilizada: loc. cit.

Exemplos:
__________
1
FIGUEIREDO, 1999, p.19.
2
SANCHEZ; CARAZAS, 2000, p. 2-3.
3
FIGUEIREDO, 1999, loc. cit.
4
SANCHEZ; CARAZAS, 2000, loc. cit.
34

• Confira, confronte: usada como abreviatura para recomendar


consulta a um trabalho ou notas. Abreviatura utilizada: Cf.

Exemplos:
__________
1
Cf. GOMES, 1999, p. 76-99.
2
Cf. nota 1 deste capítulo.

• Sequentia: usada quando não se quer citar todas as páginas da


obra referenciada. Abreviatura utilizada: et seq.

Exemplos:
__________
1
GOMES, 1999, p. 76 et seq.
2
FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.

• A expressão apud: que significa citado por, conforme, pode ser


usada também no sistema autor-data.

Exemplo:
_________
1
Atanasiu (1951 apud REIS; NÓBREGA, 1956, p. 55).

As expressões constantes acima só podem ser usadas na mesma página


da citação a que se referem. Apesar de apresentadas pela ABNT, o uso des-
sas expressões latinas não é muito aconselhado. Se forem utilizadas, suas
abreviaturas não recebem a formatação de itálico.
35

4 REFERÊNCIAS

4.1 INTRODUÇÃO

Este capítulo é um apanhado das principais normas da NBR 6023:2002,


que trata da elaboração das referências bibliográficas. Os elementos da re-
ferência são retirados do próprio documento, principalmente da folha de ros-
to. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação,
indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes.

O alinhamento das referências é feito apenas na margem esquerda,


com espaçamento entrelinhas simples e, entre as referências, espaça-
mento simples duplo.

Deve-se distinguir referência de documento no todo e em parte. Pode-se refe-


renciar um livro ou uma parte dele, como, por exemplo, um capítulo específi-
co. Os artigos de periódicos são partes de fascículo, de revistas ou de jornais.

A referência é constituída de elementos essenciais, que são indispensáveis


para a identificação do documento; e de elementos complementares: infor-
mações que, acrescentadas aos essenciais, permitem melhor caracterizar
os documentos e, em casos específicos, podem se tornar indispensáveis.
Os elementos da referência estão vinculados ao suporte documental, como
papel, CD, DVD, internet etc. A pontuação segue padrões internacionais e
deve ser uniforme para todas as referências.

4.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

As normas seguintes se aplicam a todos os documentos.

4.2.1 Autoria

Autoria é normalmente a primeira entrada numa referência, exceto para


imagens em movimento e quando não há autoria definida. Nesses casos, a
entrada é pelo título.

Devem-se distinguir os seguintes tipos de autoria: autor pessoal e entidades.

Quando houver mais de uma referência do mesmo autor (sem a participa-


ção de outra autoria), o nome do autor é substituído por um traço equivalen-
te a seis toques da tecla underline, seguidos de um ponto. Se houver mais
de uma edição referenciada da mesma obra, pode-se, também, substituir o
nome da obra por esse traço.
36

Exemplos:

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na


era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.
______. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.
______. ______. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2000.

4.2.1.1 Autor pessoal

Há normas brasileiras e internacionais referentes a nomes.

a) Como regra geral, indica-se a entrada dos nomes de pessoas


pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido dos pre-
nomes e outros sobrenomes, abreviados ou não. Recomenda-
-se o mesmo padrão para a abreviação de nomes e sobreno-
mes, usados na lista de referência.

Exemplos:

Roque de Brito Alves entra por ALVES, Roque de Brito ou ALVES, R. B.


José Antônio da Silva entra por SILVA, José Antônio da ou SILVA, J. A. da

b) Os nomes espanhóis entram pelo penúltimo sobrenome, caso o tenha.

Exemplo:

Pascual Chávez Villanueva entra por CHÁVEZ VILLA-


NUEVA, Pascual

c) Em algumas línguas, os artigos, preposições e contrações pre-


cedem o sobrenome.

Exemplos:

Inglês: D‘, De, Du, Von - Francês: Le, La, Du, Des
Italiano: A, De, Della, Lo - Alemão: Am, Aus´m, Vom,Zum, Zur

Jean de la Fontain (francês) entra por LA FONTAIN, Jean de


Niccoló lo Savio (italiano) entra por LO SAVIO, Niccoló

d) As palavras que indicam parentesco (Júnior, Filho, Sobrinho,


Neto) são mantidas em letras maiúsculas depois do sobrenome.

Exemplo:

José da Silva Neto entra por SILVA NETO, José da


37

e) Quando um sobrenome tiver um adjetivo ou contiver elementos


tais como Santo e São, fazer a entrada por eles.

Exemplos:

Virgílio do Espírito Santo entra por ESPÍRITO SANTO, Vir-


gílio do
Estevão do Santo Ângelo entra por SANTO ÂNGELO, Es-
tevão do
José Castelo Branco entra por CASTELO BRANCO,
José

f) Omitir os títulos de nobreza, qualificações e cargos, como Dr.,


Dom, frei, irmã, professor, cônego, padre etc., exceto se a omis-
são deixar somente um nome ou sobrenome.

g) Os nomes anteriores ao século XIV, santos católicos, papas e


pessoas da realeza entram com a forma consagrada em portu-
guês, podendo acrescentar a data de nascimento e morte.

Exemplos:

HOMERO (séc. IX a.C.)


PLATÃO (427-347 a.C.)
AGOSTINHO, Santo, Bispo de Hipona (354-430)
JOÃO BOSCO, Santo (1815-1888)
FRANCISCO DE SALES, Santo (1567-1622)
LUIZ XV, Rei da França (1710-1774)

h) Pseudônimos: no caso de obra publicada sob pseudônimo, este


deve ser adotado na referência, desde que seja a forma adota-
da pelo autor.

Exemplo:

PELÉ em lugar de NASCIMENTO, Edson Arantes

i) Até três autores, todos são mencionados, obedecendo a ordem


em que aparecem na publicação, separados entre si por ponto
e vírgula. Quando há mais de três autores, indica-se apenas
o primeiro, acrescentando-se a expressão “et al.”. Lembrando
que, como já foi apresentado no capítulo anterior, se a indica-
ção da autoria for feita no texto, a expressão “et al.” é substituí-
da por sua tradução “e outros”.


38

Exemplos:

MIRANDA, E. E. de; MIRANDA, J. R.


SOUZA, José de Castro et al.

j) Quando houver indicação explícita de responsabilidade intelec-


tual destacada pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários
autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, se-
guida da abreviação, no singular, da participação: organizador
(Org.), compilador (Comp.), editor (Ed.), coordenador (Coord.).

Exemplos:

SILVA, João (Coord.). NEVES, José (Ed.).

k) Créditos: outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor,


ilustrador entre outros) podem ser acrescentados após o títu-
lo, conforme aparecem no documento. Quando existirem mais
de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade,
indica-se o primeiro, acrescentando a expressão “et al.”.

Exemplo:

HAWKING, Stephen. O universo numa casca de noz. Trad.


Ivo Korytowski; Revisão técnica: Augusto Damieli. São Paulo:
Mandarim, 2001.

l) Nas obras adaptadas, deve-se colocar o adaptador como autor,


se houver alteração substancial da obra original. Os comenta-
ristas são os autores das obras comentadas, se seus comentá-
rios são mais importantes que o texto da obra.

Exemplo:

LACERDA, Roberto (Adapt.).

m) Nas entrevistas, o entrevistado é considerado o autor e o en-


trevistador é colocado no item créditos, após o título. Havendo
mais de um entrevistado, o entrevistador passa a ser o autor e
os entrevistados podem ser colocados no item créditos.

Exemplo:

YOURCENAR, Marguerite. De olhos abertos. Entrevista con-


cedida a Matthiew Galey.
39

n) Chefes de Estado, soberanos e chefes de governo têm entra-


das diferentes, conforme o documento seja oficial ou pessoal.

Exemplos:

BRASIL. Presidente (1956 -1961: Juscelino Kubitscheck) - es-


critos oficiais
KUBITCHECK, Juscelino (1902-1976) - como pessoa
IGREJA CATÓLICA. Papa (1978-2005: João Paulo II) - para
escritos oficiais
JOÃO PAULO II, Papa (1978-2005) – como pessoa, e também
WOITILA, Karol

4.2.1.2 Entidades

Os documentos de responsabilidade de uma entidade têm entrada pelo seu


próprio nome. A este grupo pertencem os documentos legais ou administra-
tivos, os que retratam o pensamento coletivo da entidade ou de suas ativida-
des. Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é pre-
cedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica
à qual pertence.

Exemplos:

BRASIL. Assembleia Nacional Constituinte (1887-1888). Comissão de Sis-


tematização.
BRASIL. Senado Federal.
BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Secretaria de Assuntos Estu-
dantis.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Educação.
SÃO PAULO (SP). Secretaria do Planejamento. Coordenação de Ação So-
cial.
VITÓRIA (ES). Secretaria de Planejamento.
NAÇÕES UNIDAS. Secretaria Geral.

Obras legais:

BRASIL. Constituição (1988).


BRASIL. Código Civil (1916).
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente (1990).
ESPIRITO SANTO (Estado). Constituição (1990).
40

As demais entidades entram diretamente com o próprio nome. Em caso de


duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica.

Exemplos:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil).


BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal).
COLÉGIO DOM BOSCO (Brasília).
COLÉGIO DOM BOSCO (Manaus).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Medicina.
IGREJA CATÓLICA. Código de Direito Canônico (1983).

Só usar siglas com mais de três letras (exceto FAO) nos casos em que so-
mente a sigla é usada.

Exemplos:

PETROBRAS UNESCO IBGE

4.2.2 Título

O título e o subtítulo (se houver) devem ser reproduzidos tal como figuram
no documento, separados entre si por dois pontos e seguidos pelo ponto
final. Apenas o título deve ser destacado (negrito, itálico ou grifado – é
preciso escolher uma forma de destaque e manter a uniformidade). A Cató-
lica estabelece o recurso negrito como padrão para os trabalhos nela
elaborados. Lembrando que a letra maiúscula é usada apenas na primeira
palavra do título e em nomes próprios.

Quando a obra não tiver indicação de autoria (ou não entrar por autor, como
nos títulos de imagens em movimento), a entrada da referência é feita pela
primeira palavra do título, além do artigo ou monossílabo (se houver), em
letras maiúsculas.

Exemplos:

ENCICLOPÉDIA Universal Ilustrada


O OLHAR e o ficar no paraíso

Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últi-


mas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser
indicada por reticências. O título do periódico pode ser abreviado conforme
NBR 6032:1989, havendo necessidade, deve ser consultada.
Se o autor fizer parte do título, suprimi-lo, deixando-o somente no campo
específico de autoria.
41

Exemplo:

Obras completas de Machado de Assis, colocar no título somente Obras


completas.

Em documentos que não apresentarem título, coloca-se, entre colchetes,


uma palavra ou expressão que caracterize seu conteúdo.

Exemplo:

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA,1., 1978, Recife. [Trabalhos


apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980.

4.2.3 Edição

Quando houver uma indicação de edição, que só é colocada a partir da


segunda, esta deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais
ordinais e da palavra edição, ambas adotadas na língua do documento.
Indicam-se também emendas e acréscimos à edição de forma abreviada.

Exemplo:

2. ed. 4. ed. rev. e amp. 5th ed.


3. ed. rev. e atual. ed. fac-sim. Version 1.0A.

4.2.4 Local

O nome do local (cidade) deve ser transcrito como aparece no documento.


Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro
ou o mais destacado. No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o
nome do Estado, país etc.

Exemplos:

São Paulo Viçosa, AL Viçosa, MG


Rio de Janeiro Santiago, Chile Formosa, Argentina

Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada,


indica-se entre colchetes. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se
a expressão latina sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.].

Exemplos:

[Vitória] [Vitória?] (Interrogação para local provável)


Rio [de Janeiro] [Santiago, Chile]
[S.l.]
42

4.2.5 Editora

O nome da editora deve ser indicado tal como figura na página do docu-
mento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que desig-
nam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para
identificação. Podem ser eliminados os nomes meramente comerciais como:
editora, editor, livraria, tipografia, gráfica, gráfico, companhia, filhos, limita-
da, incorporação, oficina, quando isso não comprometer sua identificação.

Exemplos:

Ed. Nacional e não Nacional


Freitas Bastos e não Livraria Editora Freitas Bastos
F. Vallardi e não Dottor Francesco Vallardi Tipografo-Editore
L&PM e não Lima e Pinheiro Machado

Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos


locais (cidades). Se as editoras são três ou mais, indica-se a primeira ou
aquela que estiver em destaque.

Exemplo:

Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.

Quando a editora não puder ser identificada, deve-se usar a expressão lati-
na sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Quando o local e o editor
não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expres-
sões, abreviadas entre colchetes [S.l.: s.n.]. Quando a editora é a mesma
instituição ou pessoa responsável pela autoria, e já tiver sido mencionada,
não é indicada.

Exemplos:

Vitória: [s.n.], 2006. [S.l.: s.n.], 2006.


FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO. Guia de ela-
boração e normalização de trabalhos acadêmicos e de pesquisa. 4. Ed.
Vitória, 2013.

4.2.6 Data de publicação

A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se


tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada
uma data, seja de publicação, distribuição, de copyright, da impressão, da
apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou registra-se a data
aproximada.
43

Exemplos:

[1995] data certa, não indicada no documento


[1995?] data provável
[ca. 1960] data aproximada (ca. = cerda de)
[2000 ou 2001] um ano ou outro
[197-] década certa
[197-?] data provável
[18--] século certo
[18--?] século provável
[entre 1940 e 1952] use intervalos menores de 20 anos

Nas referências de vários volumes de um documento, produzido em um


período, indicam-se as datas mais antiga e a mais recente do documento,
separadas por hífen.

Exemplo:

2001-2005.

Havendo acúmulo de falta de dados: local, editora, ano, informar com as


abreviações latinas: [S.l.: s.n., 18--].

Os meses devem ser indicados na forma abreviada, no idioma original da


publicação. Em português, abreviam-se os meses com as três primeiras
letras, exceto maio.

Português Espanhol Italiano


janeiro jan. enero enero gennaio genn.
fevereiro fev. febrero feb. febbraio febbr.
março mar. marzo marzo marzo mar.
abril abr. abril abr. aprile apr.
maio maio mayo mayo maggio magg.
junho jun. junio jun. giugno giugno
julho jul. julio jul. luglio luglio
agosto ago. agosto agosto agosto ag.
setembro set. septiembre sept. settembre sett.
outubro out. octubre oct. ottobre ott.
novembro nov. noviembre nov. novembre nov.
dezembro dez. diciembre dic. dicembre dic.
44

Francês Inglês Alemão


janvier janv. january jan. januar jan.
février févr. february feb. februar feb.
mars mars march mar. märz märz
avril avril april apr. april apr.
mai mai may may mai mai
juin juin june june juni juni
juillet juil. july july juli juli
août août august aug. august aug.
septembre sept. september sept. september sept.
octobre oct. october oct. oktober okt.
novembre nov. november nov. november nov.
décembre déc. december dec. dezember dez.

Se, em lugar dos meses, o documento indicar as estações do ano ou as


divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros
como figuram no documento e abreviam-se os últimos: bim., trim., quad.,
sem.

Exemplos:

v. 24, n. 2, primavera 1998.


n.1, p. 127-136, 2. sem. 1996.
v.11, n. 5, maio 2005.
v. 15, p. 60-65, jun. 2005.
São Paulo, 19 out. 2005.

4.2.7 Descrição física

Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, ou seja,


um volume, indica-se o total de páginas ou folhas, seguido de p. ou f. É um
elemento opcional na maioria dos casos. Quando for publicado em mais de
uma unidade física, ou seja, um volume, indica-se a quantidade de volu-
mes, seguida da abreviatura v. Se o número de volumes bibliográficos dife-
rir do número de volumes físicos, indica-se primeiro o número de volumes
bibliográficos, seguido da abreviatura v.

Exemplos:

350 p. 213 f. xxi, 110 p. 80 xv p.iii, 30 f.


5 v. 3 v. em 6. p. 125-137 f. 21-28

Informações sobre o tipo do suporte material e sua descrição, que possuem


45

características diferentes da paginação, tais como: ilustrações (il.), dimen-


sões, peso, tempo de duração, tamanho, escalas etc., podem ser informa-
ções úteis e até necessárias para identificação do documento.

Exemplos:

Paginação irregular
Paginação com várias numerações
1 v. (várias paginações)
1 folder
126 p., il., 16 cm x 23 cm
1 taça, 10,7 cm de diâmetro x 24,5 cm de altura
5 CD-ROM
1 fita de vídeo (30 min), VHS, son., color.
1 filme (116 min), son., color., 35 mm
1 DVD (117 min), widescreen, color.
1 fot., color., 16 cm x 56 cm
31 diapositivos: color. + 1 fita cassete sonoro (15 min) mono
1 grav., serigraf., color., 46 cm x 63 cm
1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm
1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000
Fx 28, n. 15. Escala 1:35.000
Imagem de satélite: 1999071318.GIF: 557 Kb
1 CD (50 min)
1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estereo, 12 pol
2 fitas cassete (120 min), 3 ¾ pps, estereo
1 partitura (73 p.)

4.2.8 Séries ou coleções

Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídasas


notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se entre parênteses os títu-
los das séries e coleções, separados por vírgula da numeração, em algaris-
mos arábicos, se houver.

Exemplos:

(Princípios, v. 20)
(Texto para discussão, n. 15)
(Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira)

4.2.9 Notas gerais

Sempre que necessário para a identificação da obra, devem ser incluídas


46

notas com informações complementares, no final da referência, sem desta-


que tipográfico. Nas teses, dissertações, ou outros trabalhos acadêmicos,
devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação, traba-
lho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a
data da defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver).

Exemplos:

75 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Faculdade de Me-


dicina, Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2004.
120 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Fundação Escola de
Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1990.
130 f. Trabalho apresentado como requisito parcial para a aprovação na Dis-
ciplina Metodologia Científica II, Escola de Biblioteconomia, Universidade
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.

Exemplos de outros tipos de notas:

Título original: Separata de: Continuação de...


Recensão de: Encadernado com: Resenha de:
Mimeografado No prelo Prêmio Jabuti 1997

4.3 ORDEM DOS ELEMENTOS NA REFERÊNCIA

A norma técnica NBR 6023:2002 estabelece os elementos a serem incluídos


em referências e fixa a ordem desses elementos. Como já foi apresentado,
a referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário,
acrescida de elementos complementares.

Os elementos essenciais são informações indispensáveis à identificação do


documento, tais como: autor, título, edição, local, editora e data de publi-
cação. Os elementos complementares são as informações que, acrescen-
tadas aos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. São
elementos complementares: subtítulo, indicação de tradutor, paginação,
ilustrações, séries, notas explicativas, ISBN etc.

Exemplo de referência com elementos essenciais:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EduFF, 1998.

Exemplo de referência acrescida com elementos complementares:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EduFF, 1998.


137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p.
131-132. ISBN 85-228-0268-8.
47

4.4 MODELOS DE REFERÊNCIAS

4.4.1 Livro, trabalho acadêmico, monografia, dissertação, tese (no todo)

a) Fórmula para livros no todo:

SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Edi-


ção. Local: Editora, ano.

Exemplos:

MONDIN, Batista. Curso de Filosofia. Trad. Benoni Lemos; ver. João Bos-
co de Lavor Medeiros. 4. ed. São Paulo: Paulinas, 1986. 3 v.

INDÚSTRIA de construção: Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1982. 388 p. (Cen-


sos econômicos 1975. Inquéritos especiais).

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário di-


gital 98. Direção geral de André Koogan Brei-kmam. São Paulo: Delta: Es-
tadão, 1998. 5 CD-ROM.

CUNHA, Euclides da. Os sertões. São Paulo: Três, 1984. (Biblioteca do


Estudante). Disponível em: <http://bibvirt.futuro.usp.br/textos/>. Acesso em:
6 ago. 2006.

b) Fórmula para trabalho acadêmico, monografia, dissertação ou


tese no todo:

SOBRENOME, Prenome do autor. Título do trabalho: subtítulo (se


houver). Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Tipo de
trabalho (trabalho acadêmico, monografia, dissertação ou tese) (grau e
área de concentração) - Unidade de ensino, Instituição onde o trabalho
foi apresentado, local e ano.

Exemplos:

BRUXEL, J. L. Definição de um interpretador para a linguagem Por-


tugol, utilizando gramática de atributos. 1996. 77 f. Trabalho de Con-
clusão de Curso (Bacharelado em Ciências da Computação) – Centro de
Ciências Exatas e Naturais, Universidade Regional de Blumenau, Blume-
nau, 1996.

ABAD, César Cavinato Cal. Pode os limiares da variabilidade da frequên-


cia cardíaca identificar os limiares metabólicos? 2006. 270f. Dissertação
(Mestrado em Biodinâmica do Movimento Humano) – Escola de Educação
Física e Esporte, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
48

ABDALLA, Maria Cristina Batoni. Leis de conservação não-locais, ano-


malias e matrizes-s exatas de modelos bidimensionais. 1981. 330 f.
Tese (Doutorado em Física Nuclear) – Instituto de Física, Universidade de
São Paulo, São Paulo, 1981.

AIELLO, Vera Demarchi. Remodelamento miocárdio nas cardiopatias


congênitas. 2008. Tese (Livre Docência em Patologia Cardiovascular) –
Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Dis-
ponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/5/tde-
06052009-163159/ >. Acesso em: 16 ago. 2008.

4.4.2 Parte de livro, monografia, dissertação, tese (capítulo, fragmento


e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou títulos próprios)

a) Fórmula para quando o autor da parte e da obra são os mesmos:

SOBRENOME, Prenome (do autor da parte). Título (da parte referen-


ciada): subtítulo (se houver). In: _____. Título da obra: subtítulo (se
houver). Edição. Local: Editora, ano. página inicial-final da parte.

Exemplos:

GARMÊNDIA, José A. Método científico. In: _____. Dicionário de ciências


sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1987. p. 752.

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In: _____. História


do Amapá. 2. ed. Macapá. Calcan, 1994. p. 15-24.

LAKATOS, E. M. Cultura e poder organizacional e novas formas de gestão


empresarial. In: _____. Sociologia da administração. São Paulo: Atlas,
1997. p.122-143.

HAWKING, Stephen. Uma breve história da relatividade. In: ____. O uni-


verso numa casca de noz. Trad. Ivo Korytowski; Revisão técnica: Augusto
Damieli. São Paulo: Mandarim, 2001. p. 25-57.

b) Fórmula para quando o autor da parte e da obra são diferentes:

SOBRENOME, Prenome (do autor da parte). Título (da parte referen-


ciada): subtítulo (se houver). In: SOBRENOME, Prenome (do autor
da obra). Título da obra: subtítulo (se houver). Edição. Local de pu-
blicação: Editora, ano. página inicial-final da parte.

Exemplos:

AMADO, G. Coesão organizacional e ilusão coletiva. In: MOTTA, F. C. P.;


49

FREITAS, M. E. (Org.). Vida psíquica e organização. Rio de Janeiro: FGV,


2000. p. 103-115.

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.;


SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

COUTINHO, A. C. Monitoramento orbital de impactos locais e regionais so-


bre a vegetação. In: ROMEIRO, A. R. (Org.). Avaliação e contabilização
de impactos ambientais. Campinas: Unicamp, 2004. p. 32-39.

MIRANDA, E. E. de; MIRANDA, J. R. Ocorrência de mangue no Território


Federal de Fernando de Noronha. In: HERZ, R. Manguezais do Brasil. São
PAULO: USP, 1991. p. 228-233.

4.4.3 Publicações periódicas (revistas, jornais, boletins)

a) Fórmula para periódicos (no todo):

TÍTULO DO PERIÓDICO, Local, volume, número, página inicial-pági-


na final, mês e ano de publicação.

Exemplos:

REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM, Brasília, v. 65, n. 1, p. 7-185,


jan./fev. 2012. ISSN: 0034-7167.

PSICOLOGIA, SAÚDE & DOENÇA, Lisboa, v. 12, n. 2, p. 161-328, out. 2011.

JORNAL DE PEDIATRIA, Porto Alegre, v. 88, n. 3, maio/jun. 2012. Dispo-


nível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0021-
-755720120003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 17 ago. 2012.

b) Fórmula para fascículos ou números especiais

TÍTULO da parte com a primeira palavra toda em maiúsculas. Título


do periódico, local, número do ano e/ou volume, número do fascícu-
lo, data. Nota indicativa do tipo da parte.

Exemplo:

ESPÍRITO Santo em Exame. Exame. São Paulo, ano 31, n. 25, 3 dez. 1997.
Parte integrante da edição 650.

c) Fórmula para artigos de publicações periódicas com indicação


de autoria:
50

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título do artigo: subtítulo


(se houver). Título do Periódico, Local de publicação, número do vo-
lume e/ou ano, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data.

Exemplos:

MARQUES JÚNIOR, Antônio O.; SILVA, Tania M. F.; BATISTA, Rosemaire


A. Hemograma de cabras leiteiras nos períodos pré e pós-parto mantidas
em confinamento. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária, Belo Hori-
zonte, v. 42, n. 3, p. 187-195, jun. 1990.

NUNES, C. História da educação brasileira: novas abordagens de velhos


objetos. Teoria & Educação, Porto Alegre, n. 6, p. 151-182, 1992.

DESCHAMPS, C. et al. Produção de biomassa, teor e composição do óleo


essencial de Mentha x piperita L. em resposta a fontes e doses de nitrogênio.
Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v. 14, n. 1, 2012 . Dis-
ponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
-05722012000100003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 22 ago. 2012.

d) Fórmula para artigos de publicações periódicas sem indicação


de autoria:

TÍTULO do artigo, com a primeira palavra toda em maiúsculas. Título


do periódico, local de publicação, volume e/ou número do fascículo,
página inicial-final do artigo, data.

Exemplos:

METODOLOGIA do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC. Re-


vista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro, v. 41, n. 162, p. 323-330,
abr./jun. 2009.

AS 500 melhores empresas do Brasil. Conjuntura econômica, Rio de Ja-


neiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição Especial.

MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa nacional por amostra de domi-


cílios, Rio de Janeiro, v. 7, 1983. Suplemento.

4.4.4 Artigo e/ou matéria de jornal

a) Fórmula para artigo e/ou matéria de jornal com indicação de autoria:

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo/matéria). Título do arti-


go. Título do Jornal, Local de publicação, página inicial-final do artigo,
data (dia, mês, ano).
51

Exemplos:

BRIDI, Rita. Grande Vitória já soma um milhão de subnutridos. A Gazeta,


Vitória, p.5, 20 fev. 1994.

b) Fórmula para artigo e/ou matéria de jornal sem indicação de autoria:

TÍTULO do artigo, com a primeira palavra toda em maiúsculas. Títu-


lo do Jornal, Local de publicação, página inicial-final do artigo, data
(dia, mês, ano).

Exemplos:

BIBLIOTECA climatiza seu acervo. O Globo, Rio de Janeiro, p.11, 4 mar. 1985.

VARGAS Llosa: literatura preenche vazio entre sonho e realidade. Jornal


do Brasil, Rio de janeiro, 5 jul. 2006. Disponível em: <http://jbonline.terra.
com.br/>. Acesso em: 6 de ago. 2006.

c) Fórmula para artigos/matérias em cadernos ou similares de jor-


nais:

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo/matéria). Título do artigo.


Título do Jornal, Local de publicação, data (dia, mês, ano). Título do
suplemento, página inicial-final do artigo.

Exemplo:

COUTINHO, Wilson. O paço da cidade retorna ao seu brilho barroco. Jornal


do Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar. 1985. Caderno B, p. 6.

4.4.5 Eventos (congressos, simpósios, seminários, encontros)

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio


evento: atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações,
dos congressos, seminários, simpósios, conferências, reuniões, encontros,
exposições etc. O título, como Anais, Atos, Atas, Conclusões, Regulamento,
Resumos, Programa, Relatório, Recomendações e Proceedings é usado
conforme está escrito na publicação, substituindo-se o nome do evento por
três pontos, uma vez que já será usado como autor. Se o evento possuir
tema, além do título, colocá-lo como subtítulo.

a) Fórmula para evento como um todo:

TÍTULO DO EVENTO, número, ano, local de realização do evento.


Título da publicação... Local: Editora, ano.
52

Exemplos:

ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO, 7., 1987, Ni-


terói. Anais... Niterói: UFF, 1987..

WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo.


Anais... São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.

CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL,


11., 1986, Belém. Anais... [S. l.]: OAB, [1986?]. 924p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA, 12., 1993,


Brasília. Anais... Brasília: ABCM, 1993. 3 v. Disponível em: <http://www.
cobem.com.br>. Acesso em: 21 jan. 2004.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife.


Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.pro-
pesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

b) Fórmula para trabalho apresentado em evento:

SOBRENOME, Prenome do autor do artigo. Título do trabalho apre-


sentado: subtítulo do artigo (se houver). In: TÍTULO DO EVENTO,
número, ano, local de realização do evento. Título da publicação.
Local: Editora, ano. Página inicial-final.

Exemplos:

FERNANDES, Flávio Cezar F.; LIMA, Marcelo A. Avaliação da produção do-


cente: discussão e proposta. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA
DA PRODUÇÃO, 7., 1987. Niterói. Anais... Niterói: UFF, 1987. p. 417-429.

SILVA, J. R. V. et al. Execução controlada de programas. In: SIMPÓSIO


BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE, 1., 1987, Petrópolis.
Anais... Petrópolis: UFRJ, 1987. p. 12-19.

CASTRO, R. E. F.; MELO, M. H. S.; SILVARES, E. F. M. Avaliação da per-


cepção dos pares de crianças com dificuldades de interação em uma su-
cursal da clínica-escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo. In: CONGRESSO INTERNO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 5., 2001, São Paulo. Resumos... São
Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2001. p. 49.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade


total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4.,
1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://
53

www.propesq.ufpe.br/ anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

4.4.6 Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais in-


fraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em
todas as suas formas, resolução) e normas emanadas das entidades públicas
e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução nor-
mativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outras).

Fórmula para legislação:

LOCAL DE JURISDIÇÃO. Título, número e data do ato legislativo


(dia, mês e ano). Ementa (se houver). Referência completa da publi-
cação consultada (livro ou periódico).

Exemplos:

ESPÍRITO SANTO (Estado). Constituição (1989). Constituição [do] Esta-


do do Espírito Santo, 1989: texto constitucionais, 5 de outubro de 1989,
atualizado até a Emenda Constitucional n° 48/2004. Vitória: Assembleia Le-
gislativa, 2006. 188 p.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novem-


bro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alteran-
do e inserindo parágrafos. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo,
v. 59, p. 1966, out./dez.1995.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: cole-


tânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Medida provisória n° 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Esta-


belece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

4.4.7 Jurisprudência (súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e de-


mais decisões judiciais)

Fórmula para jurisprudência:

LOCAL DE JURISDIÇÃO. Título (nome da corte). Ementa ou acór-


dão. Tipo e número do recurso. Partes envolvidas. Relator: nome. Lo-
cal, data (dia, mês e ano). Dados completos da publicação consultada
(livro ou periódico).
54

Exemplos:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas.


São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª


Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF,
6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais
Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível nº 42.441-


PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Ape-
lada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos.
Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regio-
nais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

4.4.8 Imagem em movimento (filme, videocassete, DVD, entre outros)

Fórmula para imagem em movimento:

TÍTULO do filme. Créditos. Local: Produtora, data. Quantidade e tipo


de suporte.

Outros elementos complementares podem ser indicados: duração em


minuto, sistema de reprodução, indicação de som (legenda ou dubla-
gem), indicação de cor, largura em milímetros.

Exemplos:

BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intér-


pretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e
outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Música: Vangelis. Los
Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Pro-
duzido por Warner Video Home. Baseado na novela “Do androids dream of
electric sheep?” de Philip K. Dick.

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade.


Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 video-
cassete (30 min), VHS, son., color.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de


Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Ma-
rilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachter-
gaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter
Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1
55

bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.

4.4.9 Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração, fotografia,


desenho técnico etc.)

Fórmula para documento iconográfico:

SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Ano.


Quantidade e tipo de suporte.

Outros elementos complementares podem ser indicados: indicação


de cor, dimensões em centímetros e outras informações considera-
das importantes.

Obs.: Se o documento iconográfico não tiver título deve ser usada a expres-
são “sem título”, entre colchetes.

Exemplos:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x


56 cm.

MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo


sobre tela, 40 cm x 50 cm. Coleção particular.

LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à


Rua da paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio: n. 1930-33.
1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo: ar con-


dicionado e ventilação mecânica: fluxograma hidráulico, central de água gelada.
15 jul. 1996. Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10.

4.4.10 Documentos cartográficos (Mapa, atlas, globo, fotografia aérea,


imagem de satélite etc.)

a) Fórmula para documentos cartográficos com indicação de auto-


ria:

SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Lo-


cal: Editora, ano, designação específica e escala.

Exemplos:

MARTIN, L. et al. Mapa geológico do quaternário costeiro do Estado da


Bahia. Salvador: SME, 1980. 1 mapa, color., 100 cm x 90 cm. Escala 1:250.000.
56

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Projeto


Lins Tupã: foto aérea. São Paulo, 1986. 1 fotografia aérea. Escala 1:35.000.
Fx 28, n. 15.

b) Fórmula para documentos cartográficos sem indicação de auto-


ria:

TÍTULO com a primeira palavra em maiúsculas: subtítulo. Local: Edi-


tora, ano, designação específica e escala.

Exemplos:

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Bra-


sil, 1981. 1 atlas. Escalas variam.

BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turís-


tico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm.
Escala 1:600.000.

4.4.11 Documento sonoro (disco, CD, cassete, rolo, entre outros)

a) Fórmula para documento sonoro (no todo):

SOBRENOME, Prenome (do compositor e/ou intérprete). Título: sub-


título (se houver). Local: Gravadora, data. Número de discos.

Outros elementos complementares podem ser indicados: (tempo


de gravação em minutos), velocidade de execução, números de
canais sonoros, dimensão em polegadas, número do disco na gra-
vadora.

Exemplos:

ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi: São Paulo:


RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol.

SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr.
1991]. Entrevistadores: V.Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991.
2 cassetes sonoros. Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP.

FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1988. 1 cassete sonoro (60


min), 3 ¾ pps, estéreo.

SIMONE. Face a face. [S. l.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD (ca. 40 min).
Remasterizado em digital.
57

b) Fórmula para documento sonoro em parte:

SOBRENOME, Prenome (do compositor e/ou intérprete da parte).


Título (da parte): subtítulo (se houver) In: SOBRENOME, Prenome
(do compositor e/ou intérprete da obra). Título da obra: subtítulo (se
houver). Local: Gravadora, data. Número de discos.

Outros elementos complementares podem ser indicados: (tempo de


gravação em minutos), velocidade de execução, números de canais
sonoros, dimensão em polegadas, número do disco na gravadora.

Exemplos:

COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a
face. [S.l.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD. Faixa 7.

GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre.


Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco
sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estereo., 12 pol. Lado A, faixa 1 (4 min 3 s).

BOSCO, João; BLANC, Aldir. Jardins de infância. In: BOSCO, João. Caça à
raposa. São Paulo: RCA Victor, 1975. 1 CD, faixa 4.

4.4.12 Entrevistas

a) Fórmula para entrevistas não publicadas:

SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Título da entrevista. Ano.


Outras considerações consideradas relevantes.

Exemplo:

DEBECKER, Paul. Gestão ambiental. 1996. Entrevista concedida a Maria-


na Loures Rocha Perota, Vitória, 5 jul. 1996.

b) Fórmula para entrevistas publicadas:

SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Título da entrevista. Refe-


rência completa da publicação consultada (livro ou periódico). Nota
da entrevista.

Exemplo:

SARDENBERG, R. Não largo o osso. Veja, São Paulo, ano 34, n.36, p.11-
15, 12 set. 2001. Entrevista concedida pelo Ministro de Estado da Ciência
e Tecnologia.
58

4.4.13 Obras inéditas (trabalhos e documentos não publicados)

Fórmula para documentos inéditos:

SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Ano.


Nota sobre o trabalho.

Exemplo:

CARVALHO, I. C. L. A socialização do conhecimento no espaço das


bibliotecas universitárias. Niterói: Intertexto, [2004?]. (Em fase de pu-
blicação).

4.4.14 Bíblia

a) Fórmula para a bíblia (no todo):

BÍBLIA. Língua. Título. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, ano.

Exemplo:

BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada.Tradução do Centro Bíblico Católico. 34.


ed. rev. São Paulo: Ed. Ave Maria, 1982.

b) Fórmula para a Bíblia em partes:

BÍBLIA. Título da parte. Língua. Título. Tradução ou versão. Edição.


Local: Editora, ano. Localização da parte.

Exemplo:

BÍBLIA. N. T. João. Bíblia sagrada. Reed. Versão de Antônio Pereira de


Figueiredo. São Paulo: Ed. das Américas, 1950. v. 12, p. 367-466.

4.4.15 Verbetes de dicionários e enciclopédias

a) Fórmula com indicação de autoria:

SOBRENOME, Nome do autor do verbete. Título do verbete. In: Títu-


lo da obra. Edição. Local: Editora, ano. Volume e/ou página inicial e
final do verbete.

Exemplo:

KENTES, Sérgio. Informática. In: Almanaque Abril 1994. 20. ed. São Pau-
lo: Ed. Abril, 1994,p. 701-704.
59

b) Fórmula sem indicação de autoria:

TÍTULO do verbete. In: SOBRENOME, Prenome do autor da obra. Tí-


tulo da obra. Edição. Local: Editora, ano. Volume e/ou página inicial
e final do verbete.

Exemplo:

POLUIÇÃO ambiental. In: SAMLL, J.; WITHERIC, M. Dicionário de geo-


grafia. Lisboa: Dom Quixote, 1992, p. 205.

4.4.16 Programas de computador

Fórmula para programas de computador:

SOBRENOME, Prenome do autor do programa. Título (nome do pro-


grama, extensão): subtítulo (se houver). Versão. Local: Editora, ano.
Quantidade e descrição do meio de disponibilidade. Linguagem.

Outros elementos complementares podem ser indicados: Configura-


ção mínima do equipamento necessário para a leitura do aplicativo,
plataforma.

Exemplos:

GUIMARÃES, Rachel Cristina Mello. ISA.EXE: sistema de gerenciamento


para seleção e aquisição de material bibliográfico. Vitória: UFES, Biblioteca
Central, 1995. 2 disquetes, 5 1/4pol. Delphi 3.0. PC 486 ou mais avançado,
Windows 95 e Windows NT 4.0.

4.4.17 Home page e site institucional2

Os elementos essenciais para a referenciação desses tipos de documentos


são: autor(es), denominação ou título, data, endereço eletrônico e data de
acesso. Nem sempre todos os elementos serão encontrados, autor(es) e
data, por exemplo. Alguns elementos complementares, como indicação de
responsabilidade, informações sobre o conteúdo da home page ou site e
outras informações consideradas relevantes, podem ser apresentados.

Exemplo:

ÁLCOOL e drogas sem distorção. c2000. Disponível em: <http://apps.eins-


tein.br/alcooledrogas/novosite/index.htm>. Acesso em: 24 jan. 2012.

2
Mais informações a respeito da citação e referenciação de documentos de aces-
so on-line, ver capítulo 5 deste guia.
60

4.4.18 Documentos eletrônicos com acesso exclusivo on-line

É necessário apresentar os elementos essenciais possíveis de serem iden-


tificados, como: autor, título, data; editora, local e ano (quando for um livro
disponibilizado virtualmente), dados da revista (quando for o caso de um
artigo publicado em revista on-line) etc. Esses elementos são apresentados
conforme as normas convencionais e acrescidos do endereço eletrônico, an-
tecedido da expressão “Disponível em:”, e da data de acesso (dia, mês e
ano), antecedida da expressão “Acesso em:”. Informações mais específicas
sobre documentos virtuais são apresentadas no próximo capítulo desta obra.

Exemplos:

OLIVEIRA, Luciel Henrique de. Referências bibliográficas de docu-


mentos eletrônicos: orientações básicas e modelos para pa-
dronização. Revista da Universidade de Alfenas. Alfenas, n. 5, p.
105-116, 1999. Disponível em: <http://www.unifenas.br/pesquisa/do-
wnload/ArtigosRev1_99/pag105-116.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2012.

ABNT. Normalização. 2006. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/


m3.asp?cod_pagina=931>. Acesso em: 23 jan. 2012.

4.4.19 Folders, folhetos e catálogos

Apresentar os elementos que forem possíveis (autor, título, local, ano) e


acrescentar a identificação do material no final.

Exemplos:

INSTITUTO MOREIRA SALLES. São Paulo de Vincenzo Pastore: foto-


grafias: de 26 de abril a 3 de agosto de 1997, Casa de Cultura de Poços de
Caldas, Poços de Caldas, 1997. 1 folder.

TRADIÇÕES em São Mateus. Rio de Janeiro: Funarte, 200. 28 p. Catálogo


de exposição.

4.4.20 Resumos e resenhas

Apresentar de modo convencional os elementos essenciais do texto (autor e


título) e do veículo de publicação (revista, jornal, site etc.) e acrescentar se
se trata de um resumo ou de uma resenha.

Exemplos:

RODRIGUES, Sérgio. ‘O espírito da prosa’: para apaixonados por litera-


61

tura. 25/07/2012. Resenha. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/


todoprosa/resenha/o-espirito-da-prosa-para-apaixonados-por-literatura/>.
Acesso em: 24 jan. 2012.

MACHADO, Naara Lima. Avaliação dos valores espirométricos em Indivídu-


os tabagistas. X SEPEX- Revista eletrônica. Vitória, ano 1, n.1, p. 8, ago.
2012. Resumo. Disponível em: <http://www.catolica-es.edu.br/publicacao/
revista_eletronica_sepex>. Acesso em: 24 jan. 2012.

4.4.21 Relatórios e pareceres técnicos

Apresentar de modo convencional os elementos essenciais do texto (autor,


título, local, editora, data) e acrescentar se se trata de um relatório ou de um
parecer técnico.

Exemplos:

GUBITOSO, M. D. Máquina worm: simulador de máquinas paralelas. São


Paulo: IME-USP, 1989. 29 p. Relatório técnico, Rt-Mac-8908.

POGGIANI, F. et al. Parecer sobre o Projeto de revegetação nas áreas


do gasoduto de Merluza. Piracicaba: IPEF: ESALQ, Depto. Ciências
Florestais, 1992. 5 p. Parecer técnico apresentado à Petrobrás, Cubatão.

4.4.22 Patentes

Fórmula para patentes:

ENTIDADE RESPONSÁVEL. Nome do Autor/inventor na ordem dire-


ta. Título. Número da patente, datas (período de registro).

Exemplos:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumenta-


ção Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital
de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Escola Politécnica. Waldir Pó. Conver-


sor eletrônico de lâmpadas. BR n. PI 6500856, 19 maio 1985.

4.4.23 Bulas de medicamentos

Fórmula para bulas:


TÍTULO da medicação. Responsável técnico (se houver). Local: La-
boratório, ano de fabricação. Bula de remédio.
62

Exemplos:

NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [199-?]. Bula de remé-


dio.

RESPRIN: comprimidos. Responsável técnico Delosmar R. Bastos. São


José dos Campos: Johnson & Johnson, 1997. Bula de remédio.

4.4.24 Partituras

Fórmula para partituras:

SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo. Local: Editora,


ano. Designação do material (unidades físicas: número de partituras
ou de partes, páginas e/ou folhas). Instrumento a que se destina.

Exemplo:

VILLA-LOBOS, H. Coleções de quartetos modernos: cordas. Rio de Ja-


neiro: [s.n.], 1916. 1 partitura [23 p.]. Violoncelo.

4.5 ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordena-


das de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme NBR
10520. Há dois sistemas, conforme já foi apresentado no capítulo anterior:
o alfabético (autor-data) e o numérico (ordem de citação no texto). Se for
utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final do
trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética (APÊN-
DICE R).
63

5 CONSIDERAÇÕES SOBRE DOCUMENTOS DE ACESSO ON-LINE

Não se pode negar que, hoje em dia, a internet tem sido uma ferramenta de
pesquisa muito utilizada para a aquisição de conhecimento e de documen-
tos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. Restringir seu uso é, com
certeza, fechar os olhos para nossa contemporaneidade. Entretanto, é pre-
ciso cuidado e atenção ao utilizar tais documentos, pois nem tudo o que se
publica virtualmente pode ser considerado material adequado para um tra-
balho acadêmico. Deve-se dar preferência a artigos publicados em revistas
indexadas3 e sites reconhecidos na área de pesquisa. Além do mais, com
a facilidade de alteração dos documentos e mesmo a possibilidade da reti-
rada de circulação, aconselha-se que o material importante a ser utilizado
na pesquisa seja salvo ou impresso para garantir a informação encontrada.
Outra preocupação quanto a esse tipo de material diz respeito à elaboração
de suas referências.

Como o uso de materiais on-line está se tornando mais frequente recen-


temente, ainda não há uma normalização brasileira que dê conta de suas
particularidades. A ABNT, que é o ponto de referência no Brasil no que diz
respeito às normas de elaboração e apresentação de trabalhos acadêmi-
cos, não apresentou, até então, uma atualização que abarque as pesquisas
virtuais de um modo mais generalizado.

Contudo, estudos demonstram que há uma tentativa, por parte de vários


pesquisadores preocupados com esta questão, de se estabelecer um cri-
tério para ser seguido até que as normas brasileiras sejam revistas. As
orientações aqui apresentadas foram baseadas na análise de diferentes
documentos, como: os guias Normalização e apresentação de trabalhos
científicos e acadêmicos (2006) e Normalização de referências: NBR
6023:2002 (2006), produzidos pela Universidade Federal do Espírito Santo
(UFES); e as Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da
USP: documento eletrônico e impresso – Parte 1 (ABNT) (2009).
3
Revistas indexadas são aquelas reconhecidas por requisitos de qualidade como:
regularidade, composição do corpo editorial, severidade do processo de revisão,
qualidade gráfica, participação internacional, abrangência de distribuição e aquisi-
ção e citações. São revistas incluídas em bancos de dados de grande visibilidade,
facilitando seu acesso. A maioria delas possui caráter científico. Uma das bases de
dados de revistas indexadas mais usadas no Brasil é a SciELO (Scientific Electronic
Library On-line): <http://www.scielo.br/>. Outras bases de dados para pesquisas
científicas são: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em
Ciências da Saúde): < http://lilacs.bvsalud.org/>; CAPES (Coordenação de Aperfei-
çoamento de Pessoal de Nível Superior): < http://www.periodicos.capes.gov.br/>;
SCIRUS – Scientific Information: < http://www.scirus.com>.
64

Tendo em vista esse quadro, a Faculdade Católica Salesiana do Espírito San-


to, atenta à situação e com ela preocupada, apresenta alguns critérios que
devem ser seguidos até que a ABNT se manifeste a respeito. A fim de que
se tenha uma uniformização na elaboração dos trabalhos produzidos na
instituição, eles serão avaliados tendo em vista tais critérios estabeleci-
dos. A Católica se compromete em estar atenta às atualizações a respeito da
normalização de pesquisas feitas pela internet, produzindo adendos e erratas
para este guia de acordo com o surgimento de novas normas. E, posterior-
mente, quando houver necessidade, uma nova edição será elaborada.

5.1 ORIENTAÇÕES PARA O USO DOS DOCUMENTOS VIRTUAIS

De início, orienta-se que, sempre que for possível, a referência seja feita
conforme as dos demais tipos de documentos, localizando os elementos
essenciais: autor, título, local de publicação, data etc. Sabe-se, porém, que
nem sempre esses elementos serão encontrados nos documentos virtuais.
Estabelece-se, pois, como elementos essenciais dos documentos vir-
tuais: autor, título, data de publicação ou da última atualização, endere-
ço em que o documento está disponibilizado, data de acesso.

5.1.1 Autor

Assim como documentos impressos, a autoria pode ser assumida por pes-
soa física ou uma instituição. Não havendo essa informação, a entrada da
referência se faz pelo título do artigo. Quanto ao número de autores, segue
a mesma norma dos documentos impressos: até 3 (três) autores, citar to-
dos eles; mais de 3 (três) autores, citar o primeiro, seguido da expressão “et
al.” (verificar exemplos no tópico 3.2.1 desta obra).

5.1.2 Título

O título (e subtítulo, se houver) deve ser apresentado conforme é (são) indicado(s)


no documento. Se a entrada da referência for feita pelo título, a primeira palavra é
grafada em caixa alta (verificar exemplos no tópico 3.2.1 deste guia).

5.1.3 Data de publicação ou de atualização e data de acesso

Normalmente, há no documento a indicação da data de publicação ou da


última atualização, que podem ser usadas conforme aparecem escritas. A
data de acesso, que deve ser composta por dia, mês (indicado pelas três
primeiras letras do nome, seguidas de ponto final - ver a lista de abreviatura
dos meses no item 4.2.6 deste guia) e ano, é extremamente importante
devido à possibilidade de o documento ser alterado ou mesmo retirado de
65

circulação. Caso isso ocorra, o pesquisador tem na data de acesso um res-


paldo que o protege de eventuais problemas.

Quando houver a data de publicação/atualização, tanto ela quanto a de


acesso são indicadas na referência:

Exemplo:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organiza-


ções ambientais em matéria de meio ambiente. In: ______. Entendendo o
meio ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www/bdf.org.
br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 9 mar. 2006.

Se não houver a data de publicação ou de atualização, recomenda-se o


seguinte:

a) Nas citações: após a indicação da autoria, coloca-se a data de


acesso precedida da expressão “acesso em”.

Exemplos:

Segundo Kopits, Jiménez e Manoel (acesso em 10 jun. 2006),


a responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre os
governos da Argentina e do Brasil.

A responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre os


governos da Argentina e do Brasil (KOPITS; JIMÉNEZ; MANO-
EL, acesso em 10 jun. 2006).

b) Nas referências: usar a expressão “s.d.” (sem data) no lugar


da data de publicação/atualização, entre colchetes; ou omitir o
dado referente à data.

Exemplos:

KOPITS, G.; JIMÉNEZ, J. O.; MANOEL, A. Responsabili-


dade fiscal a nível subnacional: Argentina y Brasil. [s.d.].
Disponível em: <http://federativo.bndes.gov.br/destaques/
docs_Pagina_LRF/Fmicepal.doc>. Acesso em: 10 jun.
2006.

• KOPITS, G.; JIMÉNEZ, J. O.; MANOEL, A. Responsabilida-


de fiscal a nível subnacional: Argentina y Brasil. Disponível
em: <http://federativo.bndes.gov.br/destaques/docs_Pagi-
na_LRF/Fmicepal.doc>. Acesso em: 10 jun. 2006.
66

5.1.4 Endereço

O local em que o documento está disponibilizado deve ser indicado com


precisão. Cola-se o link da página, antecedido da expressão “Disponível
em:” e dentro dos símbolos < >. Conforme exemplo acima.
67

6 FORMATAÇÃO E COMPOSIÇÃO DE PÔSTER/BANNER

a) Tamanho do pôster: largura de 60 cm a 90 cm; altura de 90 cm


até 1,20 m;
b) usar fonte Times New Roman ou Arial, com tamanho que possi-
bilite a leitura rápida e a uma distância de pelo menos um metro;
c) no pôster devem constar:
• logomarca da instituição;
• título;
• nome do(s) autor(es);
• nome do orientador;
• curso;
• o trabalho em si (sintetizar ao máximo: introdução, jus-
tificativa, objetivos, metodologia, relato da experiência,
resultados, conclusão e referências) .
d) é obrigatório que o título no pôster seja idêntico ao título do
trabalho escrito;
e) utilizar o mínimo de texto e o máximo de figuras, fotos, tabelas,
gráficos e esquemas possíveis;
f) organizar as informações de modo que as ideias centrais do
trabalho sejam facilmente apreendidas e utilizar todos os re-
cursos disponíveis para o pôster despertar o interesse do pú-
blico.
68
69

7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma modalidade de pesquisa


desenvolvida por alunos de graduação em diversas áreas do conhecimento.
É requisito obrigatório para obtenção de título nos Cursos de Graduação e
consiste em uma pesquisa orientada e desenvolvida individualmente, rela-
tada sob a forma de monografia e artigo científico, com apresentação oral,
nas áreas de conhecimento específico.

Em geral, os estudantes que se dedicam a esta atividade possuem pouca


ou nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa científica e repre-
senta o seu primeiro contato com tal prática. Os alunos desenvolvem a ati-
vidade acompanhados por um professor orientador. Nesta etapa da prática
universitária, o estudante exerce os primeiros momentos da pesquisa aca-
dêmica, como a escrita científica, a apresentação de resultados em eventos,
a sistematização de ideias e referenciais teóricos, a síntese de observações
ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo
o ofício de pesquisador.

O TCC será desenvolvido em duas etapas, correspondentes a dois semes-


tres letivos, no contexto das disciplinas: Trabalho de Conclusão de Curso I
(TCC I) e Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II), oferecidas nos dois
últimos semestres de cada curso. Durante a primeira etapa, o aluno elabo-
rará um projeto de pesquisa que resultará, na etapa seguinte, no trabalho
final.

ATENÇÃO: Tanto o projeto quanto o TCC devem ser escritos conforme


os critérios abaixo apresentados, estabelecidos pelo Conselho Supe-
rior (Consup), e as normas de apresentação e formatação de trabalhos
presentes nos capítulos anteriores deste guia.

7.1 PROJETO DO TCC

O projeto de TCC é constituído das seguintes partes:

a) Capa;
b) Folha de rosto;
c) Sumário;
d) Introdução (apresentar a descrição geral do tema de estudo,
a contextualização da pesquisa, a justificativa, o problema e as
hipóteses);
e) Objetivos: geral e específicos (apresentar em forma de tópicos
e com os verbos no infinitivo);
70

f) Revisão da literatura e/ou referencial teórico (apresentar o


embasamento teórico da pesquisa, constando trabalhos cientí-
ficos aplicados sobre o tema em estudo);
g) Metodologia:
- Tipo de estudo;
- Local;
- Participantes (amostra);
- Procedimentos (intervenção);
- Desfechos clínicos (instrumentos de avaliação);
- Método estatístico;
- Cronograma (explicitar as atividades que serão desenvolvidas
e seu cronograma de execução para que os objetivos possam
ser alcançados, especificando período de início e término);
- Relação de materiais necessários;
h) Referências: O projeto de TCC deverá indicar, no mínimo, 20
referências (seguir as normas de elaboração de referências
apresentadas neste guia);
i) Anexo(s) (opcional).

Obs.: Os modelos a serem seguidos encontram-se nos apêndices desta


obra.

7.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Segundo as diretrizes institucionais estabelecidas pelo Consup, os TCCs


devem obedecer às seguintes determinações:

a) possuir no mínimo 60 (sessenta) páginas de conteúdo, conside-


rando-se os elementos textuais (introdução, desenvolvimento e
conclusão);
b) referenciar 50 (cinquenta) textos.

Obs.: Caso o aluno apresente algum material que não seja um artigo científi-
co indexado, cabe ao professor orientador avaliar o documento para aprovar
ou não a viabilidade de seu uso.

ATENÇÃO: Tendo em vista os dois critérios acima estabelecidos, aluno


e professor devem estar atentos, desde o momento de elaboração do
Projeto de Pesquisa, ao fato de que o tema escolhido ofereça discus-
são considerável e possua embasamento teórico suficiente para aten-
der à exigência institucional. Em casos muito específicos, de temas
restritos, devido a ineditismo, por exemplo, o professor de TCC I (após
discussão com o professor que orientará o trabalho) deve encaminhar
71

um recurso escrito ao Colegiado de Curso, na fase de elaboração do


Projeto, para que o caso seja analisado e aprovado ou não.

7.2.1 Partes que compõem o TCC (as obrigatórias estão em negrito)

7.2.1.1 Elementos pré-textuais:

a) capa;
b) folha de rosto;
c) folha de aprovação;
d) dedicatória,
e) epígrafe;
f) agradecimentos;
g) resumo;
h) abstract;
i) lista de tabelas;
j) lista de quadros;
k) lista de figuras;
l) lista de siglas;
m) sumário.

Obs.: Os modelos a serem seguidos encontram-se nos apêndices desta


obra.

7.2.1.2 Elementos textuais:

a) Introdução
Na introdução o temo proposto é caracterizado e contextuali-
zado. Os objetivos, as hipóteses e as razões propostas devem
ser bem explicados para preparar o leitor para a compreensão
do desenvolvimento do trabalho.

b) Revisão de literatura e/ou referencial teórico


Nesta parte do trabalho deve-se:
• levantar conceitos teóricos, métodos e instrumentos de
análise;
• rever trabalhos ou aplicações semelhantes em outros
contextos;
• descrever, comparar e criticar a literatura sobre o tema
em estudo.

c) Metodologia
Relata o método que foi de fato utilizado para a coleta e análise
72

de dados, devendo abordar os seguintes pontos:


• plano ou delineamento da pesquisa, de acordo com o
propósito ou ob-jetivo geral estabelecido;
• classificação da pesquisa quanto aos fins e quanto aos
meios;
• definição da área ou população-alvo do estudo;
• plano de amostragem (quando for aplicável);
• planos e instrumentos de coleta de dados e informa-
ções;
• plano de análise dos dados e informações.

d) Resultado e discussão da pesquisa


Trata da apresentação e análise dos resultados, devendo abor-
dar os seguintes pontos:
• descrição dos dados coletados;
• análise (identificação de problemática existente, a partir
da análise dos dados coletados). A análise pode en-
volver: comparação dos resultados com outros proje-
tos ou situações; o uso de tabelas e gráficos ou, ainda,
de estatísticas. Os resultados são analisados à luz de
modelos teóricos antes apresentados na revisão de li-
teratura.

e) Considerações finais
Para a apresentação apropriada do conteúdo deste capítulo,
deve-se atentar para os seguintes pontos:
• as considerações finais devem ser realizadas, única e
exclusivamente, com base naquilo que foi discutido an-
teriormente, não devendo ser inseridos novos elemen-
tos;
• para iniciar as considerações, resgatar a pergunta que
desencadeou o estudo e fazer um brevíssimo resumo
sobre o que foi discutido nos capítulos anteriores;
• citações devem ser evitadas, a menos que sejam para
dar uma finalização de impacto. Por quê? Porque as
considerações finais são o resultado de uma reflexão
do aluno, não de outra pessoa. É a contribuição dele ao
acervo existente;
• ao final, inserir um parágrafo apresentando as limita-
ções do trabalho, sugestões e recomendações para
futuras pesquisas.
73

7.2.1.3 Elementos pós-textuais

a) Referências (seguindo as normas de elaboração de referên-


cias apresentadas neste guia);
b) Glossário;
c) Apêndice(s);
d) Anexo(s);
e) Índice.

7.3 PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS TRABA-


LHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

Em 2012, a Católica, demonstrando preocupação com a qualidade de seus


trabalhos e com a formação de seus discentes, implantou procedimentos
para melhorar a qualidade dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs).
Por envolverem os conhecimentos adquiridos pelos discentes ao longo do
curso, os TCCs são balizadores da formação recebida pelos alunos e tam-
bém se apresentam como um dos indicadores de desempenho dos cursos.

Nesse contexto, o Colegiado Ampliado deliberou e estabeleceu novas re-


gras e parâmetros para direcionar o desenvolvimento dos TCCs em âmbito
institucional.

7.3.1 Acompanhamento da elaboração dos trabalhos

Um dos procedimentos novos adotados pela Católica consiste na implanta-


ção da Orientação Metodológica, mais um serviço de atendimento ao aluno.
Através dele, um professor, que assume a posição de Orientador Metodo-
lógico, prestará atendimentos coletivos e individuais aos alunos que estão
desenvolvendo seus Trabalhos de Conclusão de Curso.

O serviço de Orientação Metodológica distribui-se em:

a) dois atendimentos coletivos semanais (um pela manhã, outro à


tarde), em sala de aula, em que serão discutidos tópicos rela-
cionados à elaboração e à formatação de trabalhos;
b) atendimentos particulares, previamente agendados, oferecidos
durante a semana (pela manhã e à tarde), e em dois sábados
por mês. Nesses atendimentos, dúvidas metodológicas surgi-
das durante a escrita podem ser sanadas imediatamente, evi-
tando o acúmulo de questionamentos e inadequações de for-
matação.

Obs.: O cronograma de atendimentos será divulgado semestralmente pelo


74

site da Católica.

7.3.2 Avaliação dos trabalhos

a) o aluno entregará/encaminhará ao professor orientador uma


cópia impressa do TCC e uma em versão Word. A cópia impres-
sa será encaminhada ao professor responsável pelo processo
de Orientação Metodológica, e a versão em Word será enviada
ao Laboratório de Informática pelo Coordenador de Curso;
b) o Laboratório de Informática é responsável por sujeitar os tra-
balhos à análise do programa farejador de plágio adotado pela
Faculdade;
c) o relatório gerado pelo programa é encaminhado ao orientador
metodológico para a verificação de possíveis cópias/plágios e
inadequações metodológicas referentes às citações4. Cabe ao
orientador metodológico, ainda, verificar o número mínimo de
páginas e de referências instituídos;
d) estando o trabalho adequado quanto aos requisitos acima, ele
é considerado apto para apresentação em banca, por uma de-
claração emitida pelo NDA;
e) caso o trabalho não se enquadre nos requisitos instituídos e/ou
apresente problemas apontados pelo farejador e confirmados
pela verificação do orientador metodológico, serão adotadas as
seguintes ações:

• havendo até 10 (dez) inadequações metodológicas re-


ferentes às citações, o professor orientador receberá
o arquivo, via e-mail, com os trechos marcados, para
que o aluno os conserte. Feitos os reparos, o professor
orientador reenvia o trabalho, também por e-mail, para
nova verificação por parte do orientador metodológico;
• na verificação dessa revisão, não será mais aceita ne-
nhuma inadequação. Se ainda restar alguma, o traba-
lho será reprovado;
• havendo mais de 10 (dez) inadequações metodológi-
cas referentes às citações, o trabalho será reprovado,
sem direito a qualquer revisão;
4
Por inadequação metodológica referente às citações entende-se: a não utilização
de aspas (para indicar citações diretas curtas) ou de recuo de 4 cm da margem
esquerda, entre outras características (para citações diretas longas). As citações
indiretas, que são as que predominam nos trabalhos, devem ser parafraseadas,
ou seja, explicadas com as palavras do próprio aluno. O fato de indicar a fonte de
onde o trecho se encontra não justifica sua cópia se não for feita a citação direta.
Definições e características das citações encontram-se no capítulo 3 deste Guia.
75

• em caso de constatação de plágio (integral, parcial ou


conceitual), o trabalho é reprovado, sem direito a qual-
quer revisão. Plágio integral é a cópia de um trabalho
inteiro, palavra por palavra. Plágio parcial é a cópia de
trechos/frases de diferentes textos/trabalhos, sem citar
a fonte, formando uma espécie de “colcha de retalhos”
ou “mosaico”. Plágio conceitual é a cópia da ideia de
um autor, mesmo com outras palavras, sem citar a fon-
te original. Os direitos autorais estão protegidos por lei
(Código Civil, artigo. 524; Código Penal, artigos 7, 22,
24, 33, 101 a 110, 184 a 186). As penalidades variam
de multas até a reclusão, que pode chegar a 5 anos.
• se o trabalho não apresentar o número mínimo de pá-
ginas de elementos textuais (60 páginas) e de referên-
cias (50 textos) instituídos pela Católica, ele será repro-
vado, sem direito a qualquer revisão (exceção apenas
para os casos especiais, explicados no tópico 7.2, cuja
autorização para não alcançar esses valores mínimos
já deverá ter sido dada em TCC I);
• havendo qualquer inadequação de formatação refe-
rente às normas apresentadas neste guia, o professor
orientador receberá o arquivo, via e-mail, para que o
aluno faça as adequações ao padrão instituído pela Ca-
tólica. Feitos os reparos, o professor orientador reenvia
o trabalho para nova verificação por parte do orientador
metodológico.

A supervisão da adequada aplicação dessas regras e parâmetros está a


cargo do Núcleo de Desenvolvimento Acadêmico (NDA). Qualquer recurso
contra a declaração emitida deve ser encaminhado, por escrito, pelo profes-
sor orientador, ao NDA.
76

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informa-


ção e documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

______. NBR 6024: Informação e documentação: numeração progressiva


das seções de um documento: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

______. NBR 6027: informação e documentação: sumário - apresentação.


Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo - apresentação.


Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

______. NBR 6029: informação e documentação: livros, folhetos – apresen-


tação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

______. NBR 6032: abreviação de títulos de periódicos e publicações seria-


das. ABNT, 1989.

______. NBR 6034: informação e documentação: índice - apresentação.


Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documen-


tos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

______. NBR 10522: abreviação na descrição bibliográfica. Rio de Janeiro:


ABNT, 1988.

______. NBR 10719: apresentação dos relatórios técnico-científicos. Rio de


Janeiro: ABNT, 1989.

______. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos –


apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

CRUZ, Anamaria da Costa; PEROTA, Maria Luiza Lourdes Rocha; MEN-


DES, Maria Tereza Reis. Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses:
estrutura e apresentação. (NBR 14724/2002). Niterói: Intertexto, 2003.

FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-


-científicas. 4. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000. (Coleção APRENDER).

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.


Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
RIBEIRO, Antônia de Castro Memória. Catalogação de recursos biblio-
gráficos pelo AACR2 2002. 2. ed. rev. e acrescida de índice. Brasília: Ed.
do Autor, 2004. 1 v. (várias paginações) il., 21 cm + CD-ROM.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo:


Cortez, 2002.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas da


USP. Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: do-
cumento eletrônico e impresso Parte I (ABNT). Vânia Martins Bueno de Oli-
veira Funaro (Coord.) et al. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Sistema Integrado
de Bibliotecas da USP, 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca Central. Nor-


malização de referências: NBR 6023:2002. Vitória (ES): Biblioteca Central,
2006.

______. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e aca-


dêmicos. Vitória (ES): Biblioteca Central, 2006

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Instituto de Arte e Comunicação


Social. Departamento de Comunicação Social. Comissão de Avaliação de
Casos de Autoria. Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio. Niterói:
UFF, [2009?].
78
79

APÊNDICE A - Exemplos de espaçamento

1 PROJETOS DE PESQUISA

(1 entrelinha com espaçamento 1,5)


Para o desenvolvimento de Projetos de Pesquisa na Faculdade Católica Sa-
lesiana do Espírito Santo, os pesquisadores devem, inicialmente, submeter
o Projeto de Pesquisa à apreciação da Coordenação de Curso à qual ele
está diretamente vinculado. Após aprovação da Coordenação de Curso, o
Projeto de Pesquisa deverá ser encaminhado à Coordenação de Pesquisa
para apreciação pelo Grupo Gestor. Ao parecer favorável do Grupo Gestor,
o Projeto de Pesquisa é encaminhado à Direção Executiva para parecer
final, sendo, finalmente, cadastrado na Coordenação de Pesquisa.
(1 entrelinha com espaçamento 1,5)

1.1 Projetos de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e de monografia


(1 entrelinha com espaçamento 1,5)
Os Projetos de Trabalho de Conclusão de Curso, desenvolvidos pelos cur-
sos de graduação, e os Projetos de Monografia, desenvolvidos pelos cursos
de pós-graduação da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, tam-
bém poderão ser cadastrados na Coordenação de Pesquisa.
80

APÊNDICE B – Exemplo de tabela com mais de uma página

Tabela 1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx Tabela 1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx


(continua) (continuação)

Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx


Tabela 1 – Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
(continua)

Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx

Fonte: Xxxxxx
81

APÊNDICE C – Exemplo de capa

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

ANDREY LIMA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 7 A


10 ANOS DE IDADE DAS ESCOLAS
PARTICULARES E PÚBLICAS DE VITÓRIA:
ESTUDO DESCRITIVO TRANSVERSAL

VITÓRIA
2007
82

APÊNDICE D – Exemplo de lombada

Modelo:
83

APÊNDICE E – Exemplo de folha de rosto

ANDREY LIMA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 7 A


10 ANOS DE IDADE DAS ESCOLAS
PARTICULARES E PÚBLICAS DE VITÓRIA:
ESTUDO DESCRITIVO TRANSVERSAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo,
como requisito obrigatório para obtenção do título
de Bacharel em Nutrição.

Orientador: Profº XXXXX

VITÓRIA
2007
84

APÊNDICE F – Exemplos de nota explicativa da folha de rosto

Trabalho Acadêmico apresentado ao Prof.


XXXX da Disciplina de Metodologia da Pes-
Trabalho Acadêmico quisa, do curso de Tecnologia em Desenvol-
vimento de Software da Faculdade Católica
Salesiana do Espírito Santo

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina


de Metodologia da Pesquisa, do curso de Fi-
sioterapia da Faculdade Católica Salesiana
do Espírito Santo.
Projeto de Pesquisa
Orientador: Prof. XXX

Coorientador: Prof. XXX

Trabalho de Conclusão de Curso apresen-


tado à Faculdade Católica Salesiana do Es-
pírito Santo, como requisito obrigatório para
Trabalho de Conclusão de Curso obtenção do título de Bacharel em Nutrição.

Orientador: Prof. XXX

Monografia apresentada ao Programa de


Pós-graduação da Faculdade Católica Sale-
siana do Espírito Santo, como requisito para
Monografia obtenção do grau de Especialista em Educa-
ção Física Escolar.

Orientador: Prof. XXX

Dissertação apresentada ao Programa de


Pós-graduação em Psicologia da Universida-
de Federal do Espírito Santo, como requisito
Dissertação parcial para obtenção do grau de Mestre em
Psicologia.

Orientador: Prof. XXX

Tese apresentada ao Programa de Pós-


-graduação em Ciências Fisiológicas da Uni-
versidade Federal do Espírito Santo, como
Tese requisito parcial para obtenção do grau de
Doutor em Fisiologia.

Orientador: Prof. XXX


85

APÊNDICE G – Exemplos de ficha catalográfica

Ficha catalográfica elaborada pela


Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo - FCSES.

Guia de elaboração e normalização de trabalhos acadêmicos: trabalhos acadêmicos


e de pesquisa, referências, citações e notas de rodapé.

3. ed. Vitória: FCSES, 2007.

Título anterior: Guia de normalização: trabalhos científicos e acadêmicos, referên-


cias, citações e notas de rodapé.

1. Trabalho científico - Normalização. I. Título.

CDU 001.8 (035)


86

APÊNDICE H - Exemplo de errata

ERRATA

BRUXEL, J. L. Definição de um interpretador para a linguagem Portugol, utili-


zando gramática de atributos. 1996. 77 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Ba-
charelado em Ciências da Computação) – Centro de Ciências Exatas e Naturais,
Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 1996.

Página Linha Onde se lê Leia-se

30 10 viveu viveram
81 15 conserto concerto
87

APÊNDICE I – Exemplo de folha de aprovação

ANDREY LIMA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS


DE IDADE DAS ESCOLASPARTICULARES E PÚBLICAS
DE VITÓRIA: ESTUDO DESCRITIVO TRANSVERSAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Salesiana de Vitória, como requisi-


to obrigatório para obtenção do título de Bacharel em Nutrição.

Aprovado em 25 de julho de 2007, por:

_______________________________
Prof. Dr. XXXXX, FCSES - Orientador

_______________________________
Profª Drª YYYYY, FCSES

_______________________________
Profª Dr. ZZZZZ, UFES

_______________________________
Profª Dr. VVVVVV, UVV
88

APÊNDICE J – Exemplo de dedicatória

Para meu pai, que não pude ver envelhecer;


minha mãe; meu marido e minha filha.
89

APÊNDICE K – Exemplo de agradecimentos

AGRADECIMENTOS

À minha orientadora, professora Helerina, que compartilhou das minhas reflexões


e da elaboração deste trabalho.
À Capes, pela concessão da bolsa de estudos.
Aos professores do Mestrado, pelo que pude aprender e apreender de cada um.
Às professoras Zeide (UFES) e Maria de Fátima (UFPE), que participaram de mi-
nha qualificação. Seus conselhos foram valiosos!
À Lúcia, pela eficiência no setor administrativo do Mestrado.
Aos meus irmãos e irmãs.
Aos amigos Lídia, Osvaldo, Ana Clara.
À Regina, uma grande pesquisadora, uma grande amiga, uma grande interlocu-
tora. Por todos os seus valiosos conselhos, pelo seu suporte afetivo, pelo seu
equilíbrio em minhas crises de insegurança e reclamações. Este é um momento de
celebração. Nós conseguimos!
Ao meu querido e muito mais que marido, João, grande e paciente companheiro
que, mesmo nos momentos em que me tornei quase insuportável e ausente, soube
respeitar este meu rito de passagem. Muito obrigada por ter acreditado em mim,
principalmente nos momentos em que eu mais duvidava.
E à minha filha que vem vindo por aí... uma agradável surpresa!
Este é um momento de celebração!
90

APÊNDICE L – Exemplo de epígrafe

A modernidade é um projeto inacabado.


Habermas (1996)
.
91

APÊNDICE M – Exemplo de resumo

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo estudar a participação de fatores nutricionais na


prevalência de hipertensão arterial na população adulta do município de Vitória-
-ES. Para realizá-lo, foi selecionada uma amostra randômica de 2268 residentes
de Vitória (25-64 anos). Os indivíduos foram escolhidos através de amostragem
domiciliar realizada em 1999/00. Os dados socioeconômicos e de saúde, de ape-
nas um morador por domicílio sorteado, foram coletados através de questionários
e de exames clínicos e laboratoriais realizados na UFES. Todos os dados foram
coletados em 1663 indivíduos da amostra (73,3%). O consumo de Na+ e K+ foi
determinado através da coleta de urina de 12 h no período noturno. Na visita à
Clínica foram obtidos dados de pressão arterial, bioquímicos e antropométricos.
Análises de regressão simples e multivariada foram realizadas para se determinar
a contribuição absoluta e relativa das variáveis nutricionais na variabilidade pres-
sórica populacional. A média da pressão arterial foi de 128(22)/84(14) mm Hg. A
prevalência de hipertensão foi 37,6% (43,2% nos homens e 32,81% nas mulheres)
e de sobrepeso 55,4%. As mulheres apresentaram maior proporção de sobrepeso
2 e 3 (P<0,001) e razão cintura/quadril (RCQ) desfavorável (P<0,001). A razão das
dobras cutâneas subescapular/triciptal (RST) foi maior entre os homens (P<0,001).
O Na+ urinário de 12 h foi 99(58) mmol. A análise multivariada indicou que a idade,
o índice de massa corporal, a razão cintura/quadril, a razão subescapular/triciptal,
o Na+ 12 h e a relação sódio/potássio contribuem para explicar a variação da
PAS (r2=0,23, P<0,01) e da PAD (r2=0,22, P<0,05). Esses dados indicam uma
prevalência bastante elevada de hipertensão arterial na população investigada e
confirmam que as variáveis nutricionais, que estão intimamente ligadas à alimen-
tação e a hábitos de vida, são fortes preditores de elevação da pressão arterial.
Palavras-chave: Hipertensão arterial. Obesidade. Consumo de sal. Risco cardio-
vascular.
92

APÊNDICE N – Exemplo de lista de ilustrações

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 - Capa do livro ....................................................................................10


Ilustração 2 - Apresentação do título .....................................................................13
Ilustração 3 - .............................................................................................................
Ilustração 4 - .............................................................................................................
Ilustração 5 - .............................................................................................................
Ilustração 6 - .............................................................................................................
Ilustração 7 - .............................................................................................................
Ilustração 8 - .............................................................................................................
Ilustração 9 - .............................................................................................................
93

APÊNDICE O – Exemplo de lista de tabelas

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Percentual de mulheres chefe de família em 2002 ................................24


Tabela 2 - Comparação entre a renda per capita de países Latinos ..................... 29
Tabela 3 - ..................................................................................................................
Tabela 4 - ..................................................................................................................
Tabela 5 - ..................................................................................................................
Tabela 6 - ..................................................................................................................
Tabela 7 - ..................................................................................................................
Tabela 8 - ..................................................................................................................
Tabela 9 - ..................................................................................................................
Tabela 10 - ................................................................................................................
94

APÊNDICE P – Exemplo de lista de siglas

LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


ISO - International Organization for Standardization
PUC - Pontifícia Universidade Católica
CAPES - Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior
95

APÊNDICE Q – Exemplo de sumário

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 13

2 TRABALHOS ACADÊMICOS E PESQUISA ................................................................... 14


2.1 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................................... 15
2.2 GRADUAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS ......................................................... 17

3 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ..................................................... 20


3.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ..................................................................... 21
3.1.1 Papel, formato, margem e espaçamento ................................................................ 22
3.1.2 Títulos, indicativos de seção e numeração progressiva ....................................... 27

4 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 34

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 38

APÊNDICE A ....................................................................................................................... 40
APÊNDICE B ...................................................................................................................... 41
96

APÊNDICE R - Exemplo de referências relacionadas em ordem alfabé-


tica/autor-data

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, N. Musculação: uma abordagem metodológica. 2. ed. Rio de Ja-


neiro: Sprint, 1986.

DUARTE, M. F. S. Maturação Física: uma revisão da literatura, com especial aten-


ção à criança brasileira. Caderno de saúde pública, Rio de Janeiro, v. 9, suple-
mento 1, p. 71-84, 1993.

FAIGENBAUM, A. D.; MILLIKEN, L. A.; WESTCOTT, W. Maximal strength testing


in healthy children. Journal of strength and conditioning research, v. 17, n. 1,
p. 162-166, 2003.

FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscu-


lar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

FONTOURA A. S.; SCHNEIDER P.; MEYER F. O efeito do destreinamento de força


muscular em meninos pré-púberes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte,
São Paulo, v. 10, n. 4, p. 281-284, jul./ago., 2004.

RICHMOND, S. R.; MICHAEL, P. G. The effects of varied rest periods between sets
to failure using the bench press in recreationally trained men. Journal of strength
and conditioning research, v. 18, n. 4, p. 846-849, 2004.
97

APÊNDICE S - Exemplo de referências relacionadas em ordem numé-


rica

REFERÊNCIAS

1 FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força mus-


cular. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

2 FONTOURA A. S.; SCHNEIDER P.; MEYER F. O efeito do destreinamento de


força muscular em meninos pré-púberes. Revista Brasileira de Medicina do Es-
porte, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 281-284, jul./ago., 2004.

3 SILVA C. C. et al. O exercício físico potencializa ou compromete o crescimento


longitudinal de crianças e adolescentes? Mitos ou verdade? Revista Brasileira de
Medicina do Esporte, São Paulo, v. 10, n. 6, p. 520-524, nov./dez., 2004.

4 WILLARDSON, J. M.; BURKETT, L. N. A comparison of 3 different rest intervals


on the exercise volume completed during a workout. Journal of strength and con-
ditioning research, v. 19, n. 1, p. 23-26, 2005.

5 RICHMOND, S. R.; MICHAEL, P. G. The effects of varied rest periods betwe-


en sets to failure using the bench press in recreationally trained men. Journal of
strength and conditioning research, v. 18, n. 4, p. 846-849, 2004.

6 DUARTE, M. F. S. Maturação Física: uma revisão da literatura, com especial


atenção à criança brasileira. Caderno de saúde pública, Rio de Janeiro, v. 9,
suplemento 1, p. 71-84, 1993.

7 WEINECK, J. Treinamento ideal. 9. ed. São Paulo: Manole, 1999.

8 BITTENCOURT, N. Musculação: uma abordagem metodológica. 2. ed. Rio de


Janeiro: Sprint, 1986.
98

APÊNDICE T - Exemplo de glossário

GLOSSÁRIO

Acetilcolina: um neurotransmissor.
Afeto embotado: ausência de resposta emocional, possivelmente uma indicação
de esquizofrenia ou doença de Parkinson.
Afrouxamento dos nexos associativos: associações não ligadas pela lógica ou
a racionalidade.
Alucinações: falsas percepções sensoriais sem base na realidade; geralmente
visuais ou auditivas, as alucinações também podem ser olfativas (odor), gustativas
(paladar) ou táteis (tato).
Alucinógenos: drogas que produzem alterações no comportamento que são, com
frequência, múltiplas e dramáticas; nenhum uso médico conhecido, mas alguns
bloqueiam a sensação de dor e o uso pode acarretar lesões autoinfligidas; um
exemplo é a dietilamida do ácido lisérgico, que tem nomes como aGid, green dra-
gon ou red dragon, microdot, sugar e big D; mescalina, peiote, psilocibina, fencicli-
dina; drogas sintéticas (Ecstasy-PCE) são produzidas para imitar algumas drogas
ilegais e são muitas vezes mais potentes que as drogas por elas imitadas.
Ambivalência: sentimentos positivos e negativos fortes em coexistência, ocasio-
nando um conflito emocional.
Anedonia: uma capacidade diminuída de vivenciar o prazer; pode se refletir numa
falta de interesse pelas atividades, com um tempo considerável gasto em ativida-
des não intencionais
99

APÊNDICE U - Exemplo de índice

ÍNDICE

Abstinência
- critérios diagnósticos, 370
- de álcool, 368-370
- - controle da, 370
- - sintomas de, 368, 369
Acatisia, 143, 366
Acetilcolina, definição, 497
Acupuntura, 250
Administração de droga(s), 35, 109-112
- avaliação toxicológica, 112
- discinesia tardia, 108-111.
- - escala condensada para usuários, 110, 111
- - sistema de identificação da, 108,110, 111
- psicotrópicas, 109-112
Admissão involuntária, 47
Adolescente(s)
- avaliação, 54, 55
- comunicação com, 53, 54
- depressão em, 69-77
- distúrbios de, 50-91
- estado mental, 55
Adulto idoso (v. Ih. Idoso)
- depressão em, perda, 100-102
- - de amigos e entes queridos, 100-102
- - de capacidades físicas, 100
- - do status social e da autoestima, 100
- sono em
- - concepções errôneas sobre, 435
- - necessidades de, 435
Aerossol, e abuso de inalante, 400
Afeto, 157, 158
- anormalidades do
- - afeto restrito, 158
- - aplainamento afetivo, 158
- - embotamento afetivo, 158
- - incongruência afetiva, 158
- - labilidade afetiva, 158
- definição, 497
- em avaliação, 25

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