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Rio de Janeiro
2012
II
UFRJ
Rio de Janeiro
2012
III
UFRJ
_______________________________________________
Presidente, Josimar Ribeiro de Almeida, D. Sc, UFRJ
_______________________________________________
Assed Haddad, D. Sc., UFRJ
_______________________________________________
Fernando Altino Medeiros Rodrigues, D. Sc., UERJ
_______________________________________________
Manoel Gonçalves Rodrigues, D. Sc., UGF
Rio de Janeiro
2012
V
Aos meus tios Antonio, Elcy, Leda e Rita que sempre contribuíram com meus pais
nos recursos necessários para minha formação e da minha irmã.
VI
AGRADECIMENTOS
À amiga Priscila Reis que sempre esteve disponível para me auxiliar nas discussões
técnicas e pela revisão do trabalho;
Aos meus amigos pessoais pela compreensão pela minha ausência em diversos
momentos para elaboração da dissertação.
RESUMO
ABSTRACT
The Campo Grande Industrial site at Rio de Janeiro - RJ, is established since 1980
with the production of tires for trucks and buses. The tire production is entirely made
at this industrial site and divides into two main phases: preparation of mixed rubber
and confection and tire final inspection. Due to various risks of EP (Environment and
Prevention) the Industrial site has an Environmental and Security Risk Management
controlled locally by the EP Manager, Leader Team and the Environmental
Responsible and the Security Responsible. The risk management in the site is
divided into the stages of evaluation (identification, evaluation, hierarchy, control) and
management. The methodologies of risk assessment in the different domains are
distinct and not integrated, but they have similarity in analysis parameters, both of
them consider severity, frequency of occurrence and control. The Fire Security
Domain assesses the risks of fires and accidents to persons, property and the
production interruption. The environmental domain, considers the environmental
impacts that industrial activities in internal community, neighborhood beyond the
ecosystem. Risks identified in both domains coincide and show that despite
differences in the way of evaluation, same risks are considered in both areas. The
similarity in the results of the assessment and integrated management of risks by the
EP Manager and leadership team, show that there is an effective integration
management between environmental and safety risks in the organization.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 11
2 SÍNTESE DA BIBLIOGRAFIA 16
2.1 SISTEMAS DE GESTÃO 16
2.2 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA 18
2.3 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 21
2.3.1 Técnicas de Identificação de Perigos e Riscos 25
2.3.1.1 Lista de Verificação – Checklist 25
2.3.1.2 Análise Preliminar de Risco – APR 25
2.3.1.3 Estudo de Operabilidade e Riscos – HazOp 27
2.3.1.4 Análise de Modos de Falhas e Efeitos 28
2.3.1.5 Análise Histórica de Eventos 31
2.3.1.6 Análise de Árvore de Eventos – AAE 33
2.3.1.7 Análise de Árvore de Falhas – AAF 34
2.4 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 36
2.5 AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE SEGURANÇA INCÊNDIO 39
2.6 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA OBJETO DA ANÁLISE 42
2.6.1 Descrição dos Processos de Produção de Misturas Negras e Pneus 43
3 OBJETIVOS 46
3.1 OBJETIVO GERAL 46
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS 46
4 JUSTIFICATIVA 47
5 METODOLOGIA 49
6 RESULTADO E DISCUSSÃO 53
6.1 IDENTIFICAÇÃO DAS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO E
GERENCIAMENTO DOS RISCOS NA ORGANIZAÇÃO 53
6.1.1 Estrutura organizacional da Empresa 53
6.1.2 Sistema Grupo de Gestão dos Riscos EP (SGEP) 54
10
7 CONCLUSÃO 97
1. INTRODUÇÃO
Neste cenário, uma ferramenta que pode ser útil para o direcionamento e
solução de diversos tipos de problemas é a implementação dos denominados
sistemas de gestão. O cuidado ambiental não só impõe a intenção de padrões de
qualidade, mas também o resgate de padrões anteriores à intervenção no meio e o
seu aprimoramento. É importante que a visão gerencial de uma organização
contemple a perspectiva da busca da qualidade ambiental sempre em um patamar
superior e que, para tal, o desempenho ambiental seja avaliado periodicamente,
identificando-se eventuais necessidades de reformulações no sentido da melhoria
contínua (FORNASARI FILHO E COELHO, 2002).
2. SINTESE BIBLIOGRÁFICA
Figura 1: Fluxo de produção e suas interfaces com o meio ambiente. Adaptado de Chiavenato (2000).
17
. Descrição do sistema;
. Identificação dos perigos;
. Análise das Probabilidades e causas dos problemas;
. Caracterização dos riscos
A técnica da Análise de Árvores de Eventos (AAE) pode ser usada para obter
a frequência de ocorrência do cenário acidental em estudo, através do conhecimento
das frequências ou probabilidades de ocorrência de cada um dos eventos possíveis
na sequência do acidente (SENNE JR., 2003).
É possível aplicar esta técnica para se fazer avaliações rápidas dos perigos e
direcionar a aplicação de outras técnicas de identificação de perigos mais
26
resolução da árvore. A análise parte do evento topo e desce até as causas básicas
responsáveis por ela, denominadas de causas primárias. São avaliações tipicamente
top-down (de cima para baixo).
Qualquer sistema de gestão tem como alicerce a avaliação dos riscos, porque
o grande objetivo dos sistemas de gestão é controlar os riscos dos processos. A
avaliação de riscos ambientais em organizações que possuem sistema de gestão
ambiental é denominada de avaliação de aspectos e impactos ambientais.
Numa organização pode haver diversos tipos de riscos como os físicos (ruído,
radiações, vibrações, temperatura...), os químicos (vapores orgânicos, poeiras,
líquidos,...), os biológicos (bactérias, vírus,...) e os ergonômicos.
Figura 4: Fluxo esquemático do processo de fabricação de borrachas (misturas negras) e pneus (ZOGBI, 2007).
44
CABOS
TÊXTEIS
Borracha fina
Lona carcaça
CONFECÇÃO
Borrachas Conformação
perfiladas
de flancos 2 lonas de cinta
de aço Banda de
rodagem
CONFORMAÇÃO COZIMENTO
3. OBJETIVOS
4. JUSTIFICATIVA
5. METODOLOGIA
Além disto, o estudo de caso pode ser adotado quando existe a necessidade
de explorar uma situação que não está bem definida. O estudo de caso pode ser
utilizado para descrever uma situação no seu contexto gerar hipóteses ou para
testar teorias (SILVA, 2001).
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O REF 205 alinha as noções que devem ser compreendidas pela organização
sobre riscos maiores. Para a empresa, a noção de risco pode ser definida pela
relação R (riscos) = P x G, onde P é a probabilidade de acontecimento de uma ou
de várias ocorrências que podem levar à manifestação dos riscos e G é a gravidade
resultante do sinistro potencial ou gravidade suscetível de estar associada à
manifestação do risco. Essa gravidade considera os prejuízos às pessoas e aos
1
DIR é a abreviatura de Diretiva.
2
REF é a abreviatura de Referencial, um tipo de documento orientativo definido pela organização.
3
GUI é a abreviatura de Guia, um tipo de instrução definida pela organização para executar alguma tarefa.
4
Os riscos maiores, segundo a Diretiva Européia 96/82/EG, são incêndios, explosões, sinistros com
desenvolvimento descontrolado e causa sérios perigos para o homem e para o meio ambiente.
56
Onde:
Cr: capacidade de resistência;
Ca: capacidade de ação;
ou
Onde:
R: risco residual;
P: probabilidade de ocorrência;
G: Gravidade Residual;
Go: Gravidade Bruta;
Cr: capacidade de resistência;
Ca: capacidade de ação;
D: Coeficiente de detectabilidade;
E: Coeficiente de não expansividade.
58
Análise da situação
5. Descrição do risco
8. Avaliação da probabilidade de
ocorrência do sinistro
Cartografia dos
Cartografia dos riscos
riscos
9. Cotação dos riscos residuais
residuais
residduais
Não
Todos os sistemas no
perímetro do estudo foram
analisados ?
Sim
Fim da primeira fase do desenvolvimento
de prevenção dos riscos I/S DIR 207 SGEP
Figura 8: Cabeçalho de identificação da planilha de registro dos riscos IS, definida pelo GUI205.
5
FOR é a abreviação de formulário. Documento em papel ou uma planilha eletrônica utilizados para registrar a
avaliação dos ricos IS.
61
Figura 10: Quadro com a Ponderação do Coeficiente de Não - Detectabilidade, definida pelo GUI205. (a) casos de
incêndio e (b) casos de explosão.
Figura 11: Ponderação do Coeficiente de Expansão, definido pelo GUI205. (a) casos de incêndio e (b) casos de
explosão.
G calculado 0< G ≤1.33 1.33< G ≤2.33 2.33< G ≤3.33 3.33< G ≤4.33 4.33 <G≤ 5
G retido 1 2 3 4 5
Figura 13: Esquema de avaliação das influências do site, atividades (atividades, produtos e serviços) no meio ambiente,
definido pelo documento I100EA01.
Resultados da Os riscos
aplicação do ambientais e/ou
controle controles operacionais
Nível de operacional Tipo de e/ou
nota controle (% de casos Tecnologia Manutenção planos de
satisfatórios) emergência são
conhecidos,
praticados e/ou testados
A B C D E
1 Contínuo com Aplica ou Adaptada e Preditiva Para 100 % do pessoal
alerta 95 % < X funciona bem associado ao Aspecto
permanentemente Ambiental
3 Periódico 90 % < X ≤ 95 % Adaptada sem Preventiva 75 %
com alerta anomalia
5 Periódico 75 % < X ≤ 90 % Algumas Corretiva 50 %
sem alerta anomalias de
funcionamento
8 Ocasional 50 % < X ≤ 75 % Pouco Corretiva 25 %
Adaptada
10 Nenhum Não aplica ou Inexistente ou não Nenhuma 0%
X ≤ 50 % adaptada
SEVERIDADE
1 3 5 8 10
IMPORTANCIA
CONTROLE
8 64 192 320 512 640 8
5 25 75 125 200 250 5
3 9 27 45 72 90 3
1 1 3 5 8 10 1
Figura 15: Matriz de classificação dos aspectos e impactos ambientais, definido pelo
documento I100EA01.
Além dos aspectos ambientais que possuem significância maior que 400
serem significativos, os aspectos ambientais que infringem uma legislação aplicável
também são considerados como significativos, pois precisam de um
controle/Investimento buscando atender ao requisito legal. Considerar atendimento à
legislação no processo de avaliação dos riscos é, de certa forma, contra-verificação
ao atendimento legal. O que demonstra uma preocupação da organização em
atender as legislações aplicáveis aos riscos de sua atividade. Slater e Jones (1999)
consideram que organizações que consideram as pressões públicas e legislativas
nos seus controles de riscos, mostram uma pro - atividade ao atendimento legal
perante o órgão de fiscalização e maior robustez de seus processos a futuros
requisitos legais.
6
Equipe de Direção é composta pelo Diretor da Unidade, o Gerente EP e todos os Gerentes de
Produção de cada área fabril da Unidade.
71
Figura 16: Fluxo de avaliação dos aspectos e impactos ambientais, definido pelo documento I100EA01, onde APS
(atividade, produto e serviço), CO (controle operacional), PE (Plano de Emergência), PGA (Programa de Gestão
Ambiental), AA (aspecto ambiental), AAS (aspecto ambiental significativo).
72
Incêndio e
Meio Ambiente
Sinistros
ATIVIDADE X X
ESCOPO PRODUTO X X
SERVIÇO X X
ANORMAL X X
SITUAÇÃO NORMAL X X
X X
PARAMETRO DE ANÁLISE
RISCOS
DIFERENÇA NA TEMPORALIDADE X
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL X X
GRAVIDADE X X
PROBABILIDADE X X
CONTROLE X X
PLANO DE AÇÃO X X
RESPONSÁVEL PELO CONTROLE DE RISCO X X
ambiente, a avaliação é realizada pelos atores mais diretamente ligados aos riscos
(técnico da máquina, técnico de processo, responsável de manutenção, etc.) e
posteriormente um grupo maior e com a participação dos responsáveis de domínio
consolida a hierarquização dos riscos.
7
E significa Environment (meio ambiente na língua francesa).
76
A avaliação dos riscos IS está focada na identificação dos riscos que podem
trazer perdas às pessoas, ao patrimônio e a continuidade das atividades, gerou uma
lista de riscos de incêndio e sinistros que estão divididos em altos (situação não
conforme), médios (situação intermediária) e baixos (situação aceitável).
Extrusoras e Fabricação de produtos Fogo em Fogo em líquido; Princípio de incêndio provocado por curto Interrupção das atividades de
Calandras de Goma perfilados e planos instalação Fogo em material circuito ou superaquecimento de máquinas. fabricação de produtos planos e
elétrica sólido; perfilados, com consequente
9 2 3
Fogo em prédio; interrupção das atividades dos
Fogo em máquina / setores OPL e OPK e redução
veículo. das atividades do setor D.
Fabricação de Fabricação e Fogo em Fogo em instalação Principio de incêndio provocado por curto Perda do prédio e seus
BDRs armazenagem de BDRs máquina / elétrica; circuito em instalação elétrica ou em maquinários, matéria prima e
cruas e cozidas, incluindo veículo Fogo em material máquinas de produção; equipamentos, danos ao meio
a estocagem dos sólido; Princípio de incêndio provocado por ambiente e às pessoas.
materiais auxiliares Fogo em prédio superaquecimento ou atrito em máquinas; Paralisação do fornecimento de
10 2 3
(etiquetas, paletes, Princípio de incêndio provocado por raios. BDRs ao cliente, dependendo do
poliéster, etc); estoque existente no armazém
Instalações elétricas e final.
estruturas metálicas são
aterradas
Confecção de Confecção de carcaça e Fogo em Fogo em líquido; Princípio de incêndio provocado por curto Em caso de incêndio, pára
bandagem bandagem instalação Fogo em material circuito ou eletricidade estática, em armário somente a máquina atingida.
elétrica sólido; elétrico e/ou na própria máquina
11 Fogo em prédio; 4 2
Fogo em máquina /
veículo;
Fogo em resíduos
Sala de carga de Carga de baterias e Fogo em Fogo em material Princípio de incêndio provocado por curto Possibilidade de parada total da
baterias e manutenção de baterias instalação sólido; circuito podendo destruir as baterias e os produção em toda a Unidade por
12 1 4
manutenção de elétrica Fogo em prédio; carregadores. falta de movimentação.
empilhadeiras Fogo em gases
Distribuir energia Distribuição de energia Fogo em Fogo em instalação Incêndio em equipamentos elétricos e Em caso de incêndio na referida
elétrica para todos elétrica material elétrica; eletrônicos como placas, processadores, sala terá a possibilidade de
os equipamentos e sólido Fogo em máquina; transformadores de energia, chaves de queima de todos os
13 1 4
máquinas Fogo em prédio. alimentação, etc., devido a faíscas geradas equipamentos nela contidos, com
por um curto circuito ou ainda por parada total da produção.
fenômenos naturais.
Montagem de Fabricação de Fogo em Fogo em líquido; Incêndio causado por possível curto- Interrupção do fornecimento
equipamentos equipamentos para instalação Fogo em material circuito em materiais elétricos, explosão de máquinas de recapagem para
recapagem elétrica sólido; vasos de pressão ou superaquecimento de novos projetos/ licenciados
Fogo em prédio; máquinas
14 Fogo em máquina / 2 3
veículo;
Explosão de
equipamento sob
pressão.
Área de Oficina Manutenção de Fogo em Fogo em material Principio de incêndio causado por curto Interrupção temporária dos
máquinas, peças e instalação sólido; circuito em equipamento elétrico/eletrônico serviços de manutenção do site.
15 equipamentos da elétrica Fogo em prédio; ou na própria instalação elétrica do prédio 2 3
produção; Fogo em líquido; ou ainda por fagulhas provenientes dos
Áreas de oficina de Explosão de equipamentos de serviços à quente.
79
Descarga de Álcool Fabricação de badigeon Fogo em Fogo em material Princípio de incêndio provocado durante a Em caso de incêndio, pode ser
instalação sólido; descarga de álcool, oriundo de causada uma explosão, tendo
elétrica Fogo em prédio; centelhamento de eletricidade estática ou como consequências fatais e a
16 1 4
Fogo em máquina / atrito dos equipamentos, podendo causar propagação para os prédios
veículo explosão dos demais tambores existentes vizinhos.
no caminhão.
Área de Produção e Fabricação e Estocagem Fogo em Fogo em prédio; Durante o processo de fabricação, pode Perda do prédio e seus
Escritórios - Grupos de Gomas Plastificadas e material Fogo em resíduos; haver a caída de uma mistura maquinários e equipamentos,
de fabricação de Misturas Cruas (blocos e sólido Fogo em máquinas superaquecida que, em contato com o ar com consequente paralisação
borracha misturas negras) pode inflamar-se. Sendo esta, uma das atividades de produção de
área de produção, sujeita aos riscos de pneus do site.
17 curto circuito, podendo o fogo propagar-se Danos ao meio ambiente e às 3 3
nas instalações elétricas, materiais sólidos pessoas.
e pelo próprio prédio.
Quando de serviços com pontos quentes,
risco de princípio de incêndio ou explosão
dos cilindros.
Área de Produção e Fabricação de Mistura Fogo em Fogo em prédio; Durante o processo de fabricação, pode Perda do prédio e seus
Escritórios crua material Fogo em resíduos; haver a caída de uma mistura maquinários e equipamentos,
sólido Fogo em máquinas superaquecida que, em contato com o ar com consequente paralisação
pode inflamar-se. Sendo esta, uma área das atividades de produção de
de produção, sujeita aos riscos de curto pneus do site.
18 4 3
circuito, podendo o fogo propagar-se nas Danos ao meio ambiente e às
instalações elétricas, materiais sólidos e pessoas,
pelo próprio prédio. Quando de serviços
com pontos quentes, risco de princípio de
incêndio ou explosão dos cilindros.
1. Sala de 1. Automatismo do Grupo Fogo em Fogo em prédio Princípio de incêndio causado por curto Perda do prédio e seus
Automatismo III instalação circuito na rede elétrica maquinários e equipamentos,
2. Local Potência 2. Potência do Grupo III elétrica com consequente paralisação
19 3. Sala de No-break 3. No-break dos grupos das atividades de produção de 4 2
II, III, IV e V pneus do site.
Danos ao meio ambiente e às
pessoas,
79
Tabela 10: Resultado da avaliação dos aspectos e impactos ambientais. Aspectos/impactos significativos e aspectos/impactos relacionados às
situações de riscos.
Aspecto Ambiental
P/A/
Impacto Ambiental
Normal / Anormal /
Referência do F
Referência do
Significância
Importância
Severidade
Tipo de
Número do
Índice de
Controle
impacto
Temporalidade
Coluna
coluna
coluna
ação
Risco
Detalhamento do Aspecto Detalhamento do Legislação
Atividade (AC / AP / Controle
Ambiental impacto aplicável
MO / MN /
NA)
possibilidade de envio
a partir da estocagem e/ou uso de óleo
Emergências dentro do do efluente para
29 RIS01 hidráulico, lubrificante ou combustível no RL A R - 8 B 10 B 3 C 240 AC Q200EA07
site tratamento (ETES ou
site
ETDI)
a partir da estocagem e/ou do uso de
produtos inflamáveis (solvente,
possibilidade de
dissolução, tintas em geral (PVA,
47 Produtos inflamáveis RIS02 SO alteração na qualidade A A - 8 B 8 B 3 C 192 AC Q200EA07
esmalte sintético, epox, ...), óleos,
do solo (vazamento)
graxas, ...), produtos químicos e
produtos auxiliares no site
possibilidade de
Processo de fabricação
171 RIS01 possibilidade de incêndio no produto Y AR alteração da qualidade A R - 5 A 3 B 10 A 150 AC Q200EA07
de borrachas
do ar (fumaça)
possibilidade de
Processo de fabricação
172 RIS01 possibilidade de incêndio no produto Y AG alteração na qualidade A R - 5 A 3 B 10 A 150 AC Q200EA07
de borrachas
da água (rede pluvial)
Embalagem, possibilidade de
178 Armazenagem e RIS01 possibilidade de incêndio AG alteração na qualidade A A - 5 A 3 B 10 A 150 AC Q200EA07
Paletização da água (rede pluvial)
a partir da estocagem e/ou do uso de
produtos inflamáveis (solvente,
possibilidade de
dissolução, tintas em geral (PVA,
245 Produtos inflamáveis RIS02 AG alteração na qualidade A A - 8 B 10 B 1 E 80 AC Q200EA07
esmalte sintético, epox, ...), óleos,
da água (rede pluvial)
graxas, ...), produtos químicos e
produtos auxiliares no site
possibilidade de
Carga e troca de a partir da concentração de compostos
283 RIS01 AR alteração da qualidade A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
baterias de Hidrogênio
do ar (fumaça)
Manutenção de possibilidade de
284 carregadores e de RIS01 a partir da concentração de Hidrogênio AR alteração da qualidade A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
baterias do ar (fumaça)
possibilidade de
Uso de veículos a partir da possibilidade de vazamento
285 RIS01 AR alteração da qualidade A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
industriais de GLP durante a troca
do ar (fumaça)
possibilidade de
Emergências dentro do possibilidade de incêndio e/ou explosão
287 RIS01 AR alteração da qualidade A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
site de vasos de pressão ou caldeira
do ar (fumaça)
possibilidade de
Carga e troca de a partir da concentração de compostos
298 RIS01 AG alteração na qualidade A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
baterias de Hidrogênio
da água (rede pluvial)
Manutenção de possibilidade de
299 carregadores e de RIS01 a partir da concentração de Hidrogênio AG alteração na qualidade A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
baterias da água (rede pluvial)
possibilidade de
Emergências dentro do possibilidade de incêndio e/ou explosão
300 RIS01 AG alteração na qualidade A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
site de vasos de pressão ou caldeira
da água (rede pluvial)
possibilidade de
Uso de veículos a partir da possibilidade de vazamento
302 RIS01 AG alteração na qualidade A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
industriais de GLP durante a troca
da água (rede pluvial)
possibilidade de Resolução
314 Testes ERU teste de sirenes IC incômodo à A N CONAMA 1 C 8 A 10 A 80 NA Q200EA07
comunidade vizinha 01/90
Carregamento / possibilidade de
Risco de vazamento, incêndio e/ou
327 descarregamento de RIS01 PP aumento da perda- A R - 8 B 1 B 10 A 80 AC Q200EA07
explosão
veiculo no cais matéria e/ou produtos
87
possibilidade de
Transporte e estocagem
657 RIS01 no armazém de bandagens AG alteração da qualidade A A - 5 A 1 B 10 A 50 AC Q200EA07
de bandagens
da água (rede pluvial)
possibilidade de Resolução
715 Treinamento de Brigada ERU durante o acionamento da sirene IC incômodo à A R CONAMA 1 C 5 B 10 A 50 NA Q200EA07
comunidade vizinha 01/90
possibilidade de
possibilidade de incêndio e /ou explosão
717 Aspiração RIS01 AG alteração na qualidade A A - 5 A 1 B 10 A 50 AC Q200EA07
durante a operação do filtro de aspiração
da água (rede pluvial)
Carregamento / possibilidade de
Risco de vazamento, incêndio e/ou
718 descarregamento de RIS01 RS geração de resíduos A R - 5 A 1 B 10 A 50 AC Q200EA07
explosão
veiculo no cais sólidos
Carregamento / possibilidade de
Risco de vazamento, incêndio e/ou
719 descarregamento de RIS01 SO alteração da qualidade A R - 5 A 1 B 10 A 50 AC Q200EA07
explosão
veiculo no cais do solo
Carregamento / possibilidade de uso
738 descarregamento de RIS01 Risco de incêndio e/ou explosão RN de recurso natural não A R - 5 A 3 B 3 A 45 AC Q200EA07
veiculo no cais renovável
possibilidade de
Processo de fabricação
740 RIS01 possibilidade de incêndio no produto Y PP aumento da perda- A R - 5 A 3 B 3 A 45 AC Q200EA07
de borrachas
matéria e/ou produtos
possibilidade de envio
Processo de fabricação do efluente para
741 RIS01 possibilidade de incêndio no produto Y RL A R - 5 A 3 B 3 C 45 AC Q200EA07
de borrachas tratamento (ETES ou
ETDI)
Veículos e Grupos
possibilidade de
diesel / Veículos
760 RIS01 possibilidade de incêndio no veículo AG alteração da qualidade A R - 5 A 1 B 8 A 40 AC Q200EA07
automotores /
da água (rede pluvial)
Geradores
88
possibilidade de
761 Estacionamentos RIS01 possibilidade de incêndio no veículo AG alteração da qualidade A R - 5 A 1 B 8 A 40 AC Q200EA07
da água (rede pluvial)
possibilidade de
Vazamentos / risco de incêndio ou explosão durante
763 RIS01 AG alteração da qualidade A R - 5 A 1 B 8 A 40 AC Q200EA07
Transbordamentos um vazamento de inflamáveis
da água (rede pluvial)
possibilidade de
possibilidade de vazamento do óleo do
779 Vazamentos de óleo RIS05 AG alteração na qualidade A A - 8 B 5 B 1 C 40 AC Q200EA07
veículo dentro da fábrica
da água (rede pluvial)
possibilidade de
possibilidade de vazamento do óleo do
780 Vazamentos de óleo RIS05 SO alteração na qualidade A A - 8 B 5 B 1 C 40 AC Q200EA07
veículo dentro da fábrica
do solo
possibilidade de
possibilidade de vazamento do óleo do
781 Vazamentos de óleo RIS05 RS aumento na geração A A - 8 B 5 B 1 C 40 AC Q200EA07
veículo dentro da fábrica
de resíduos sólidos
possibilidade de
aumento de envio de
a partir da estocagem de produtos finais,
efluente para
798 Estocagem RIS01 semi-finais, matérias-primas e produtos RL A R - 5 A 8 B 1 A 40 AC Q200EA07
tratamento nas
auxiliares no site
estações (ETES e
ETDI)
possibilidade de
possibilidade de incêndio e/ou explosão
890 Locais elétricos RIS01 AR alteração da qualidade A R - 5 A 5 B 1 A 25 AC Q200EA07
nos locais elétricos do site
do ar (fumaça)
possibilidade de
possibilidade de incêndio e/ou explosão
891 Locais elétricos RIS01 RS aumento na geração A R - 5 A 5 B 1 A 25 AC Q200EA07
nos locais elétricos do site
dos resíduos
possibilidade de
possibilidade de incêndio e/ou explosão
892 Locais elétricos RIS01 SO alteração da qualidade A R - 5 A 5 B 1 A 25 AC Q200EA07
nos locais elétricos do site
do solo
possibilidade de
aumento de envio de
possibilidade de incêndio e/ou explosão efluente para
893 Locais elétricos RIS01 RL A R - 5 A 5 B 1 A 25 AC Q200EA07
nos locais elétricos do site tratamento nas
estações (ETES e
ETDI)
possibilidade de
Estocagem de cortes de possibilidade de incêndio no local de
925 RIS01 AG alteração da qualidade A A - 5 A 5 B 1 C 25 AC Q200EA07
pneus estocagem
da água (rede pluvial)
possibilidade de envio
Estocagem de cortes de possibilidade de incêndio no local de de água contaminada
926 RIS01 RL A A - 5 A 5 B 1 C 25 AC Q200EA07
pneus estocagem para as estações de
tratamento
possibilidade de envio
Manutenção de
do efluente para
955 carregadores e de RIS01 a partir da concentração de Hidrogênio RL A R - 8 B 1 B 3 C 24 AC Q200EA07
tratamento (ETES ou
baterias
ETDI)
possibilidade de
Uso de veículos a partir da possibilidade de vazamento
956 RIS01 SO alteração na qualidade A R - 8 B 1 B 3 C 24 AC Q200EA07
industriais de GLP durante a troca
do solo
possibilidade de envio
Uso de veículos a partir da possibilidade de vazamento do efluente para
957 RIS01 RL A R - 8 B 1 B 3 C 24 AC Q200EA07
industriais de GLP durante a troca tratamento (ETES ou
ETDI)
possibilidade de
Emergências dentro do possibilidade de incêndio e/ou explosão
958 RIS01 SO alteração na qualidade A R - 8 B 1 B 3 C 24 AC Q200EA07
site de vasos de pressão ou caldeira
do solo
possibilidade de envio
Emergências dentro do possibilidade de incêndio e/ou explosão do efluente para
959 RIS01 RL A R - 8 B 1 B 3 C 24 AC Q200EA07
site de vasos de pressão ou caldeira tratamento (ETES ou
ETDI)
possibilidade de
risco para a segurança e higiene da
1048 Incêndio / Explosão RIS03 IC incômodo à A R - 1 C 1 B 10 A 10 AC Q200EA07
vizinhança
comunidade vizinha
possibilidade de
Vazamentos / risco para segurança e higiene para a
1050 RIS03 IC incômodo à A R - 1 C 1 B 10 A 10 AC Q200EA07
Transbordamentos vizinhança
comunidade vizinha
91
7. CONCLUSÃO
9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, G.H.S.; ALMEIDA, R.; LONGO, B.M.; ALENCAR, L.A.; TRINDADE R.B.
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